Matar Ou Morrer (jogos Vorazes) escrita por Lianina9, Hillary McKarter


Capítulo 4
Capítulo 4 -Jasmen


Notas iniciais do capítulo

Então esse capitulo ficou meio pequeno, mas espero que gostem kkkkk Obrigada pelas nossas leitoras que nos incentivam a continuar escrevendo. Vocês são muito demais



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Não quero parecer superior nem nada do tipo, mas a primeira impressão que tive de Jasmen foi: Estamos perdidos! A minha mentora aparentava ter uns 20 e poucos anos e usava uma leve sombra no canto dos olhos. Seus lábios eram carnudos e seus olhos eram acinzentados e frios. Sua pele não chegava a ser muito escura, mas ela era mais morena do que eu. Sua roupa foi o que mais me chamou atenção. Ela usava uma blusa branca curta que permitia sua barriga sarada ser vista assim como suas pernas que quase não eram cobertas com o tamanho do seu short. A única coisa que vi tampando seu corpo foi a jaqueta de couro moderna em seus ombros. Fico me perguntando se Angelina aprovaria isso. Acho que não. Se ela tivesse visto Jasmen daquele jeito, provavelmente teria uma parada cardíaca só hoje.

_Eu fiz uma pergunta para quem não ouviu. –disse ela se aproximando de mim e me olhando friamente.

Quando ouvi essa frase e vi o olhar de superioridade em sua face, eu quase que não me contive. Tudo bem que ela podia ser a nossa mentora e seria a responsável por nos deixar vivos, mas ninguém falaria daquele jeito comigo e ficaria limpo, mesmo se fosse meu amigo. Fuzilei-a com meus olhos também acinzentados e disse com uma voz fria enquanto tomava um gole do meu suco:

_Você é cega por acaso? Se ainda não percebeu temos comida pra mais de dez famílias só aqui, então não precisa fazer todo esse drama, não acha?

Quando ouviu isso, ela pareceu surpresa, mas logo voltou para sua cara orgulhosa e fria. Jasmen sentou-se perto de mim, pegou uma faca e enfiou com força na mesa tentando, talvez, me intimidar, mas para a tristeza dela eu não era tão mole assim e continuei firme com minha cara séria e fria na face.

_Hum... Você parece um jovem confiante. Muito diferente de outros que eu já treinei. –disse minha mentora com um sorriso sarcástico.

A idéia de ela estar me elogiando pareceu um pouco estranha e improvável para mim. Jasmen se aproximou do meu rosto e puxou a gola da minha camisa com força.

_Você pode ter confiança, garoto, mas só confiança não é o suficiente para vencer esses Jogos, se é que me entende. O que mais você tem... além desse rostinho bonito?

Sua voz soou como se ela estivesse me desafiando. Eu sorri sarcasticamente para ela. Se um desafio ela quer, então um desafio ela terá.

_Você logo vai descobrir. –disse friamente.

Ela retribuiu meu sorriso com outro e largou a minha gola se voltando para a comida.

_Espero mesmo.

Ela, então, olhou para Isami. Pensei que Jasmen faria o mesmo que fez comigo com a menina, mas me enganei. Jasmen abriu um sorriso delicado para Isami que retribuiu.

_Como anda a sua mãe, Isami?

_Muito bem. Obrigada.

Hã? Ok. Alguém mais além de mim achou isso estranho?

_Vocês se conhecem? –perguntei surpreso.

_Aham, Jasmen é minha prima de terceiro grau. –explicou Isami.

_Mais que uma prima. Sou quase uma irmã pra ela. –disse Jasmen bebendo o suco de laranja.

Foi nesse momento que eu senti um grande perigo por estar ali. Se aquelas duas eram tão próximas quanto aparentavam então era óbvio que Jasmen me deixaria para trás e tentaria salvar a vida da prima. Eu teria que me esforçar ao máximo para conseguir patrocinadores e impressionar Jasmen, para convencê-la de me ajudar. Não que eu estivesse desesperado ou algo do tipo, mas se eu fosse mordido ou estivesse doente na arena, um remédio não faria mal a ninguém. Existiam muitas possibilidades para se conseguir vencer esses Jogos e eu usaria todas ao meu alcance para isso.

Fiquei ouvindo as conversas delas a noite toda esperando que mais cedo ou mais tarde minha mentora soltasse alguma informação valiosa para a arena, mas pode-se concluir que foi uma total perda do meu tempo e da minha paciência.

Jasmen aparentava ser uma mulher madura e resistente apesar do jeito que se vestia, mas depois da terceira garrafa de cerveja que tomara enquanto conversava com Isami, pode-se dizer que sua mascara caiu de vez. Depois de algum tempo ela já começara a cantar músicas que eu desconhecia enquanto devorava seus pratos em instantes. Isami a olhava, preocupada, e às vezes tentava acalmá-la para que não fizesse alguma besteira. Eu tentava ignorar a barulheira que a sala tinha se transformado, mas teve um momento que minha mentora bêbada se voltou para mim ordenando para eu beber com ela. Passamos metade da noite tentando acalmar Jasmen. Quando finalmente um Pacificador entrou na sala e tirou Jasmen de lá, eu e Isami já estávamos esgotados.

Dirigimos-nos para o sofá em silêncio, pois o programa obrigatório iria começar e tanto eu e Isami não estávamos com animação para papo. Novamente houve um discurso sobre os Dias Escuros e mais um monte de baboseiras feitas pela Capital que pareciam convencer aqueles que moravam em seu território. Logo depois anunciaram a apresentação dos novos tributos do Primeiro Massacre Quaternário. Neste momento, mesmo cansado tive que me concentrar para tentar tirar o máximo de informações sobre os meus inimigos. Fui até a mesa e peguei um copo de água voltando rapidamente para o sofá. Da imagem dos apresentadores cortaram para uma tela escrita em uma letra grande: Os Tributos.

Mordi o lábio. Chegara a hora de ver meus futuros inimigos.


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Notas finais do capítulo

Kkkk o que acharam? Não deixem de comentar por favor. Nós postaremos mais cedo se tivermos mais comentários kkkk



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