À medida que o grupo se aproximava de Citera, a expectativa de uma aliança transformou-se rapidamente em urgência de batalha. As grandiosas torres de Citera, cada uma coroada por canhões de energia pulsante graças às pedras de Logia, lutavam para repelir o avassalador cerco de Prontera. O exército invasor, de tamanho colossal, cercava a cidade numa demonstração de força bruta e determinação.

Julius, sem hesitar ao ver o conflito, revelou por que era conhecido como o mais forte Comandante do Rei Darius. Com uma agilidade sobrenatural, alçou voo, brandindo o espírito de seu arco ancestral. Do céu, tornou-se a tormenta que Prontera não esperava, cada flecha sua ceifando vidas inimigas aos centenas. A eficiência de sua fúria transformou o campo de batalha, marcando-o com o terror de sua passagem.

Anderson, acompanhando Julius no embate aéreo, desencadeou o poder transcendente que residia em seu ser. Juntos, no ar, tornaram-se a definição de um vendaval indomável, fazendo com que a esperança brotasse novamente entre os defensores de Citera.

Gafian, ciente de sua incapacidade de se juntar aos companheiros nos céus, optou por uma estratégia mais furtiva e igualmente letal. Movendo-se com uma destreza que desmentia sua estatura robusta, ele atacou por trás das linhas inimigas. O gelo que emanava de suas mãos não apenas surpreendia os soldados de Prontera, mas também os aprisionava em uma morte congelada, criando uma trilha de destruição silenciosa que complementava o caos desencadeado por Julius e Anderson.

Enquanto Gafian avançava nas sombras, Lolis e Aerilyn teciam uma teia de proteção ao seu redor. Lolis, com sua magia etérea, criava barreiras invisíveis que desviavam flechas e lâminas, enquanto Aerilyn, invocando o poder glacial de sua linhagem, fortalecia a ofensiva de Gafian, transformando seu caminho em um túnel de gelo e morte. Juntas, suas forças combinadas formavam uma muralha mágica que não apenas salvaguardava Gafian em sua missão clandestina, mas também semeava o caos entre os invasores.

A estratégia improvisada e corajosa conseguiu estagnar o avanço de Prontera, mantendo a invasão do exército colossal à distância. A cidade, respirando aliviada, testemunhava um vislumbre de esperança, mesmo diante do caos.

Foi então que o campo de batalha se transformou em palco para um confronto de titãs. O comandante do exército de Prontera, conhecido pelo temível título de Child Dragon, revelou-se não apenas como o líder das forças invasoras, mas também como um guerreiro transcendente. Ele se elevou acima do conflito, desafiando Julius diretamente. "Isso termina aqui e agora, Julius. Vou matar você e seu garoto profetizado, e encerrar de vez essa guerra," proclamou, sua voz carregada de ódio e desafio.

Julius, diante da ameaça, manteve uma calma imperturbável. Com um sorriso sutil, ele respondeu, "Esse exército é pouco para tentar me matar. Tem mais quantos transcendentes aí?" Sua provocação era um reflexo não só de sua confiança, mas também de sua experiência em batalha.

Child Dragon, inflamado pela provocação, esbravejou, "Eu vou te matar sozinho. Não preciso de mais ninguém comigo. Seus dias de glória se foram, Julius. Duvido que mantenha a mesma força de antes. Já eu... haha, estou no meu auge."

Com essa declaração, Child Dragon avançou, determinado a dar fim ao lendário Comandante. No entanto, Julius, cuja força transcendia a compreensão do jovem guerreiro, desviou do ataque com uma elegância mortal, cravando uma adaga no coração de Child Dragon num movimento tão fluido quanto letal. O comandante de Prontera despencou das alturas, sua vida se esvaindo antes mesmo de atingir o solo.

Julius, observando a queda de seu oponente, comentou com um riso desdenhoso, "Como seu nome diz, você é ainda uma criança. Não deveria desafiar adultos." Sua vitória não era apenas o fim de Child Dragon, mas um golpe devastador na moral do exército invasor.

Ao testemunharem a derrota de seu comandante pelas mãos de Julius, o exército de Prontera foi consumido pela desordem e pelo medo. Reconhecendo a derrota, recuaram, fugindo do campo de batalha em uma retirada desesperada.

A vitória de Julius e a retirada de Prontera foram um sinal para todos em Citera e além: a lenda do Comandante mais forte do Rei Darius não apenas vivia, mas estava mais formidável do que nunca. E enquanto a poeira da batalha se assentava, Citera podia finalmente respirar aliviada, sabendo que, por enquanto, a cidade estava a salvo, graças à coragem e ao poder de seus defensores.

Após a dramática virada na batalha, os portões de Citera se abriram, revelando uma cidade que, contra todas as expectativas, havia resistido ao assédio graças à coragem e ao poder de seus defensores. Os soldados de Citera, exaustos mas invigorados pela vitória, irromperam em comemorações. Ao verem Julius retornar do campo de batalha, sua figura se tornou o centro de uma admiração generalizada, cada guerreiro e cidadão aplaudindo o feito incrível que ele havia realizado. O ar estava carregado de júbilo e alívio; Julius não era apenas saudado como herói, mas como o salvador de Citera naquele momento crucial.

Anderson, Gafian, Lolis e Aerilyn, acompanhando Julius, sentiram o peso do olhar grato dos cidadãos sobre eles. Eles não eram meros espectadores da vitória, mas peças fundamentais na defesa da cidade. A atmosfera era elétrica, cada rosto mostrando uma mistura de alívio e orgulho pelo que haviam alcançado juntos.

Foi nesse clima de celebração que os guerreiros foram escoltados ao palácio real. O rei de Citera, desejoso de honrar aqueles que haviam assegurado a segurança de seu reino, preparou um banquete opulento. O salão do palácio, iluminado por tochas e decorado com as cores vibrantes de Citera, esperava por eles, um espaço digno para a celebração daquela vitória surpreendente.