A Família Olimpiano e suas nações - Parte 3 escrita por Anne Claksa


Capítulo 2
Inimizade entre primas


Notas iniciais do capítulo

Olá!
Demorou mas saiu! Nesse segundo capítulo, teremos a rivalidade entre Elisabeth e Delayoh.

Pequena aula de alemão:
Mein Freund significa namorado em alemão.
Freudin significa amiga em alemão.
Liebling é como se fosse igual a Darling em inglês, significa querido.
Boa leitura!!!



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— Estão reclamando de que, tia Hera e Delayoh? — Perguntou Elisabeth. — A Inglaterra e a França existem a mais tempo e tem o melhor preparo para colonizar a maior quantidade de territórios. A Alemanha foi fundada a pouco tempo, devo admitir que é uma grande potência industrial, mas não tem nenhum preparo para colonização, então, foi certo receberem a menor quantidade de colônias. E se deem muito por satisfeitas.

Hera não concordou pensou em retrucar a sobrinha, porém, Delayoh se adiantou. Ela tinha quinze anos na época, já havia sofrido um acidente que a colocou em inércia e por isso, seu comportamento mudou, estava mais agressiva e não aceitou bem as palavras da deusa inglesa. Delayoh, com um pulo, subiu em cima da mesa, o que deixou Elisabeth assustada.

— Então, o tempo de fundação de uma nação é critério para definir se uma nação pode ser colonizadora? — Perguntou Delayoh, olhando raivosamente para Elisabeth. — Esta é a maior estupidez que já ouvi, tu podes achar que isso é verdade, mas para mim, não é. Mesmo tendo sendo fundada a pouco tempo, a Alemanha tem tanto direito de receber uma maior quantidade de terras, quanto a Inglaterra.

— Não, não tem. Como eu disse, se contente com suas poucas colônias, pirralha.

— Não chame meine totcher de pirralha. — Reclamou Hera.

Delayoh se enfureceu com o comentário de Elisabeth e se aproximou dela. Percebendo que uma briga estava prestes a acontecer, Francine decidiu intervir.

— Por favor, Elisabeth e Delayoh, não briguem. Podemos resolver isso de forma pacifica, conversando. — Disse Francine.

— Não tem o que conversar, Francine. Já está decidido, eu não vou ceder nenhum território para ela. Imagina se eu dar um dos meus territórios para Delayoh e a nação dela não souber colonizar? Será um enorme prejuízo para a Europa. Quem sabe com menos territórios, não aprendem com administrar uma colônia?

— Você pode se surpreender, Elisabeth, pois, eu e meine mutter vamos mostrar do que somos capazes de fazer e um dia a minha Alemanha será mais importante do que a Inglaterra. Pode demorar, mas vai acontecer. — Disse Delayoh.

Foi assim, durante a partilha da África, que começou a rivalidade entre Elisabeth e Delayoh. Como filha de Poseidon, Elisabeth adorava navegar pelos oceanos e foi assim que conquistou muitas colônias para a Inglaterra, claro que perdeu uma, os Estados unidos, mas isso não fez diferença, a Inglaterra continuava como a maior potência da Europa e do mundo. Porém, os ingleses ganharam uma concorrência e uma bem forte. A Alemanha. A nação fundada por Hera, em pouco tempo de existência, se tornou uma enorme potência econômica e Delayoh continuará o projeto da mãe, até a sua nação ser a principal potência do mundo.

Os anos foram se passando e a inimizade entre as duas foi só aumentando. E piorou quando o amor entrou no jogo. Elisabeth sempre foi apaixonada por Stanley, deus dos Estados Unidos, mas não tem coragem de se declarar, tem muita vontade de fazer isso, mas o máximo que consegue é dar um sorriso tímido ou conversar, porém, ele só a trata como prima e amiga. Elisabeth pensa e sonha que Stanley está em seu destino. Só que esse mesmo destino levou o deus americano por outro caminho e ele se apaixonou por Delayoh, foi amor à primeira vista. E quando anunciaram o namoro, Elisabeth não queria acreditar e até disse que o namoro dos dois não iria durar, mas já se passaram anos e o namoro entre Stanley e Delayoh segue firme.

Era aniversário da irmã de Elisabeth, Stela. A família inteira se reuniu, Elisabeth logo perguntou para Zeus se Stanley viria, ele respondeu que o filho veio sim e que já estava entrando. Quando Stanley apareceu, Elisabeth abriu um largo sorriso e foi até ele.

— Oi, Stanley. Fico feliz em vê-lo. — Disse Elisabeth.

— Oi, Elisabeth. Também fico feliz em vê-la. — Stanley abraçou Elisabeth, a fazendo suspirar.

— Quer algo? Bebida? Salgado? Se sentar para conversar?

— Vou pegar uma bebida depois. Primeiro vou dar parabéns para Stela e depois vou esperar a Delayoh, ela deve estar quase chegando e então, beberemos juntos.

— Ah, entendo. — Elisabeth falou com certo desanimo. — Bom, vou o deixar à vontade, aproveite a festa.

Assim que Elisabeth saiu, Stanley abraçou e cumprimentou Stela pelo aniversário e entregou um presente. Alguns minutos depois, Delayoh chegou, seus cabelos longos e negros estavam meio presos por um laço de fita lilás e um vestido da mesma cor, com a saia rodada. Stanley foi correndo para receber a amada.

Mein Freund. — Disse Delayoh, depois de dar um beijo apaixonado em Stanley.

— Me beijaste em público, será que mudando seu jeito de ser? — Perguntou Stanley rindo.

— Não, apenas senti vontade de te beijar.

Delayoh queria mesmo beijar Stanley, mas, na verdade, o beijou para provocar Elisabeth, que viu a cena e disfarçadamente rangeu os dentes de raiva.

— Stela, meus parabéns pelo aniversário, freudin. — Disse Delayoh, abraçando Stela.

— Obrigada, Delayoh, minha amiga. — Stela agradeceu. — Também fico grata pelo presente, adorei.

— Fico feliz com isso. Devo dizer que eu e Stanley o escolhemos para você, não é, liebling?

— Sim, vocês são tão amigas e é nossa prima que ficou fácil de escolher o presente. — Disse Stanley.

— Devo dizer que acertaram, adorei o presente. — Disse Stela.

Outro motivo para a rivalidade, Stela e Elisabeth não se dão bem, pois, elas são filhas de Poseidon, mas têm mães diferentes, e  principalmente por causa de suas nações, Escócia e Inglaterra. Já Stela e Delayoh, sempre foram muito amigas.

A festa continuou, em um momento, Stela e Delayoh conversavam, cochichavam e riam o assunto era Elisabeth. A deusa inglesa se incomodou com os risos e olhares das duas e se aproximou delas, queria conversar com Delayoh, ou melhor, queria confrontá-la.

— Mil perdões por interromper a agradabilíssima conversa de vocês, mas eu queria conversar em particular com Delayoh. — Disse Elisabeth.

— Em particular? Hm, cuidado, Delayoh, tu deves levar uma bronca da Elisabeth. Ela só não faz isso aqui agora, porque o nosso pai pediu para não haver escândalos na minha festa de aniversário. — Disse Stela.

— É isso, Stela. Está de parabéns. Você é tão esperta. — Elisabeth falou ironicamente.

— Está bem, Elisabeth, eu vou conversar com você. Não se preocupe, Stela, eu sei me defender contra ela. — Disse Delayoh.

As duas foram para um escritório, era uma enorme sala com paredes bejes, janelas grandes com cortinas verdes; os móveis tinham um estilo clássico.

— O que queres falar comigo de tão importante, para me tirar da festa? — Perguntou Delayoh.

— Eu quero que você pare de se exibir e debochar de mim. — Respondeu Elisabeth.

— Ah, está admitindo que não consegue me ver feliz ao lado do Stanley.

— Não tem nada a ver com o Stanley. — Elisabeth ficou vermelha. — E não estou admitindo nada, apenas não suporto esse seu exibicionismo.

— Não é exibicionismo, é a realidade. Stanley é apaixonado por mim e você não suporta nos ver juntos, pois, ele só te trata como amiga, enquanto eu sou aquela que ele ama. Admita, você sente inveja de mim.

— Eu? Sentir inveja de você? Ora, Delayoh, e do que eu devia sentir inveja? Das poucas e improdutivas colônias que tens? No, thanks, eu dispenso, prefiro continuar com as minhas inúmeras colônias e o meu domínio mundial. Aliás, tenho pensado, é ótimo que o romance entre você e o Stanley está bem, assim vocês se casam, tu te tornas uma dona do lar e para de me atazanar.

— Eu não diria que são improdutivas. Em uma, os trabalhadores dão duro para que eu tenha matérias primas e a outra me faz acumular riquezas. — Disse Delayoh aceitando laço em seu cabelo e rindo. — Tu é que devias ficar atenta, Elisabeth. Claro, que me casar com Stanley, seria um sonho e quem sabe eu até de convido para ser madrinha. Mas isso, deixo para pensar depois, pois, o que eu quero agora é domínio na Europa e do mundo.

Delayoh mudou a expressão para uma mais séria ao dizer a última frase, o que causou estranheza em Elisabeth.

— O quê?

— Eu vou te destronar, Elisabeth e terei tudo que quero, o Stanley, a Europa e o mundo.

— Só podes estar a brincar.

— Duvida? — Disse Delayoh, com um sorriso malicioso.


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Notas finais do capítulo

No próximo capítulo, é explicado esse " Duvida ?" da Delayoh. Daqui para frente, as
coisas ficarão tensas!!!



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