'O Sole Mio escrita por Elizabeth Darcy


Capítulo 3
Quando andiamo a smettere di litigare?


Notas iniciais do capítulo

Eu sei que devia ter postado ontem, mas o capítulo ficou enorme e eu não teria dado conta ontem a noite, espero que gostem. Vi começou o desafio fazer você gostar do Raoul!
Capítulo revisado!



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"...Quando l’orchesta suonava l’ultima strofa

Capi che il sogno svaniva

Mentre la nave partiva

Anche il mio cuore sperava..."

"Quando a orquestra tocou o último verso

Percebeu que o sonho se desvaneceu

Enquanto o navio partiu

Meu coração também esperava"

– L'ultima Volta - Il Volo.

O verão em Florença era intenso e perfumado pelo cheiro do campo e das parreiras em flor e fruto. O sol aparecia cedo e demorava para se pôr e mesmo com as chuvas dos fim de tarde, aquele lugar permanecia com o mormaço durante a noite e madrugada. Foi com um filete de suor que Emma acordou no meio dos lençóis que grudavam em sua pele, no corredor já havia movimentação mesmo sendo seis e meia, paços iam e vinham na frente da porta de Emma nas proximidades da escada que conduzia ao térreo.

Ela se levantou sentindo que só um banho poderia ajudá-la a superar o calor que fazia naquele lugar, foi em busca da necesser quando encontrou uma bacia encima da cômoda e percebeu que se todos acordassem como ela, ela provavelmente não teria chance de conseguir usar o banheiro para uma ducha fria. Pegou a toalha em um dos cantos da bacia e então lavou o rosto com a água fresca, depois de secá-lo usou a toalha para tomar um típico banho de gato, aquilo era melhor do que precisar esperar duas horas por um banho e muito responsável - a Itália assim como muitos países europeus vinha tendo problemas com o abastecimento de água e a qualidade da mesma.

Colocou o mesmo vestido de ontem e penteou os cabelos na frente do espelho do quarto, bonito e com a moldura dourada muito bem trabalhada. Desceu as escadas e encontrou todos à mesa, aparentemente a família fazia as três refeições principais juntas, café da manhã, almoço e jantar, e Emma estava atrasada.

– Buongiorno– Ela disse e rapidamente assumiu o mesmo lugar do jantar, entre as irmãs.

– Buongiorno, não sabíamos se era para re acordar, seu curso só começa na segunda, não?

– Sim, só segunda, mas se estão todos de pé, não precisava me deixar dormindo, de qualquer jeito, esse lugar é quente de mais para se dormir!

– No final do mês você terá se acostumado. - Pietra respondeu com um sorriso gentil.

– E então vai poder congelar igual a um pinguim em Londres! - Completou Danilo, o último irmão, Emma só o conheceu depois do jantar porque este chegara atrasado por ter passado na casa da namorada.

– Prometo mandar uma foto com um sorriso de orelha a orelha mesmo que eu esteja com o queixo batendo de frio! Como vocês vivem aqui se faz todo esse calor no verão e um frio danado no inverno?

Benvenuti in Italia!– Bem vinda a Itália! - Comemoraram como se o lugar fosse a explicação para isso.

– Ótima explicação - Emma debochou e isso fez as risadas aumentarem, mesmo Dona Mantovani ria do lugar ao lado do fogão onde estava esquentando o leite, até mesmo Raoul que parecia completamente incomodado com a presença de Emma na casa ria da situação e em outro caso ela teria se sentido indignada, mas eram quase sete da manhã e ela ainda estava sobre o efeito do fuso-horário.

Quando ela ainda estava no final da primeira fatia de pão com manteiga tanto Raoul quanto Danilo se levantaram e ela logo ficou sabendo que iam até o centro de Florença onde ficava a cede administrativa do vinhedo, enquanto Gianluca ia para a adega do outro lado da propriedade da família permanecendo Ignazio que trabalhava em casa pelo computador . Sobravam as seis mulheres e os pequenos Joanna e Pietro- o primeiro filho de Gianluca e Suzzana - um menino de sete anos que passava a maior parte do tempo com o pai na adega. Com a segunda gravidez de Joanna as mulheres concordaram que devia ser posto uma nova mesa na cozinha para comportar a todos, Danilo também estava de casamento marcado e logo seriam catorze na mesa antes desse número aumentar algumas vezes com os próximos netos que Dona Mantovani pretendia ter.

Mas ao dizer que a mesa seria jogada fora, Emma teve um asfixia nervosa, não se podia jogar fora uma mesa que permanecia naquela função por tantas gerações, segundo Dona Marília, pelo menos quatro gerações, aquilo era um atentado contra a história da família.

– Emma, Florença já tem história de mais e isso é só uma mesa! - Falou Francesca.

– Não, história nós fazemos todos os dias, jogar uma mesa de madeira nobre e em perfeito estado devia ser pecado, se vocês fizerem isso, juro que vou amaldiçoá-las!

– Ma Emma! ... Nessuno si preoccupa di questa vecchia scrivania! - Ninguém se importa com essa mesa velha!

– Eu sei que não pertenço a família, mas acho que transformá-la em outro móvel ou dar outra função a ela seria importante, eu adoraria ter meus bisnetos aí e poder dizer que era a mesa onde meu tararavô comia com a família, não é Dona Marília? - Emma apelou e viu o resultado, não tinha passado pela cabeça de ninguém, jogar fora a mesa era privar as próximas crianças de verem naquela casa onde tudo remetia ao passado algo de significado sem contar, nobreza, ninguém nunca mais encontraria uma mesa como aquela.

– Você vive muito na história, Emma! - Repreendeu Stela.

– Mas só o presente não tem graça! O que eu posso fazer se eu sei o que é bom mesmo de viver.

– Vou me lembrar disso na próxima noitada e te levar junto para mostrar o que é bom na vida, você sai de vez em quando não é Emma? - Ela respondeu com um dar de ombros. - Deus, você não sai para as boas festas! Qual foi a última?

– Premiação da Academia Real de História, eu era a assistente do diretor do departamento da faculdade e consegui um convite.

– Definitivamente você precisa sair mais, nenhuma boate, nem com o namorado? - Perguntou Francesca indignada.

– Não que eu me lembre, nunca fui muito de festas, nem o Richard quando namorávamos e depois que terminamos ele começou a ficar "festeiro" - Emma fez aspas com as mãos e ficou feliz por elas estarem entendendo a nova língua que ela havia inventado um itaglês meu chulo. - Então eu não quis sair mesmo, encontrar ele bêbado ia querer me fazer bater a cabeça no muro por um dia ter namorado ele.

Ela se sentia como uma menina de quinze anos contando os casos para as amigas e não uma mulher de vinte e cinco no auge da vida e com uma trajetória com relacionamentos românticos falidos. Mas encontrar alguém no meio de um lugar cheio e com a música mais alta que seus próprios pensamentos fosse o certo para achar "o amor da sua vida", ficar em uma roupa colada e brilhante e com um copo de bebida na mão não era o que ela gostava de fazer o e nem algo que ela se orgulhar de fazer. Ela era mais que isso não? Todas riram pelo desastre romântico que Emma contava, entre Francesca e Pietra surgia um olhar suspeito, mas que Emma não achou que precisava saber.

– Você é muito apegada ao passado mesmo, ragazza, precisa mesmo de alguém que se importa mais com o presente para te ensinar.

Mamma, eu estou permitindo que você me encontre um fidanzato!

Lo farò. - Respondeu e logo depois reprendeu as filhas e as noras - Eu sei que minhas filhas estão de férias da faculdade e que minhas figlias são muito boas na conversa, mas vocês deviam mostrar o vinhedo para nossa convidada, ninguém vem a casa dos Mantovani sem conhecer o que nos faz ter orgulho do nosso nome.

–-

Depois de chegar de um passei pela propriedade e que consumiu a maior parte da manhã e da tarde, as mulheres voltaram a cozinha, as filhas ficaram para ajudar a mãe no jantar enquanto as demais iam tomar banho, era tudo o que precisavam depois da longa caminhada sobre o sol forte, fazer aquele passeio não tinha sido uma boa ideia como Dona Marília fez parecer. Emma sentia os pés implorando por ar fresco dentro dos tênis e mesmo com todo o protetor solar, ela parecia mais corada que o normal.

Entrou na banheira calmamente e esperou até que a sensação do calor excessivo passasse, as dores eram agora mera impressão e não lhe atrapalhariam pelo resto do dia, mas na manhã seguinte ela sentiria os efeitos de tudo aquilo. voltou para o quarto e tirou um cochilo até a hora do jantar, um analgésico e estaria como nova, ela já tinha passado por piores, as ressacas quando jogavam "verdade ou desafio" na adolescência e Emma perdia e acabava por virar várias doses era com certeza muito pior e era exatamente por isso que e,a se recusava a beber muito.

Foi até a cozinha com alguns papéis da faculdade, queria estudados melhor, chegando lá se esbaldou com o cheiro de qualquer coisa que Dona Mantovani estivesse preparando, não conhecia o prato de hoje, mas adoraria experimentar. Pegou um copo de água e se sentou em seu lugar costumeiro na mesa, primeiro chegou Danilo com a que deveria ser a noiva Bianca, uma bela loura dos olhos azuis e muito simpática. Então Gianluca adentrou na cozinha e praticamente voou em direção ao quarto em busca de algo que Emma não entendeu o que era. Por fim Raoul parecia chegar como se estivesse atrasado e depois de cumprimentar a mãe olhou pasmado para Francesca.

– Você se esqueceu do jantar dessa noite, preciso de você lá como meu pai, Francesca! É um jantar muito importante para a empresa, eu não posso aparecer lá sozinho, você sabe bem!

– Você devia arranjar uma namorada para essas horas, Raoul e não ficar me pedindo favores. Eu não vou nessa festa chata, já me chaga a do ano passado, peça a Pietra. - Ela respondeu séria e qualquer um com alguns neurônios sabia que se insistisse poderia acabar com um hematoma na cabeça por causa da colher de pau que ela mantinha na mão.

– Pietra, por favor? - Implorou Raoul.

– Também não quero ir, é uma festa totalmente sem graça. - Ela suspirou teatralmente. - Já sei, leve a Emma, ela gosta dessas festas, a última que ela foi era da alguma coisa Real de História.

– Era a Premiação da Academia Real de História e foi uma festa muito boa! - Ela protestou.

Raoul se virou como se percebesse agora que ela estava naquele cômodo, em seu semblante era possível ver a indecisão, ele parecia considerar todas as opções, fossem elas quais fossem menos levar Emma, ela era uma estranha e tudo aquilo cheirava a mais uma tentativa de suas irmãs para que ele encontrasse uma namorada.

– Raoul você está sendo indelicado, se seu babbo estivesse aqui você teria apanhado de cinta pelo que está fazendo, Emma você não tem mais que aceitar qualquer convite dele, se for para ele fazer essa careta para você, ele merece mais é ir a festa sozinho. - Interferiu Dona Mantovani. - Raoul, onde você deixou mesmo a educação que eu lhe dei?

– Mamma, não acredito que Emma realmente vá querer ir a este jantar, eu mesmo não iria se não fosse importante e então eu estou repensando minhas opções já que minhas irmãs parecem muito inclinadas a irem a ponto de pedirem a convidada. Porém se prefere. Emma você poderia me acompanhar em um jantar de negócios já que essa é uma situação de urgência?

– Definitivamente você não aprendeu muita coisa de gentileza em trinta e dois anos, não é Raoul? - Disse Francesca.

– Nem você algo sobre solidariedade ou sobre não se meter na vida dos outros em vinte e um! - Ele respondeu zangado.

– Uma de vocês terá que sacrificar, eu não tenho nenhum vestido para uma ocasião dessa e mal sei falar italiano, estou na verdade falando "itaglês" e por muita sorte vocês entendem.

– Mas isso não é problema - respondeu Pietra - podemos emprestar um vestido além de te arrumar bem rápido.

– É genial o fato de você não falar Italiano! Vai causar uma impressão muito mais positiva! Emma você é genial, prometemos não mexer na mesa da cozinha se você aceitar o horroroso convite de Raoul! - Completou a irmã.

– Isso é chantagem e manipulação? Pietra e Francesca isso é muito feio!

– Mas é uma questão de necessidade, eu e Pietra temos bolhas em nossos pés por causa do sapatos que usamos hoje no passeio, e estamos muito longe de ficar prontas na hora. Já você está perfeita, o seu cabelo ficará muito bom com uma traça simples e você não precisa de muita maquiagem sem contar que você vai fazer o Raoul se arrepender da má educação porque você vai ser um ótimo ícone nessa festa e nem vai precisar falar muito! Perfetto!

– Sendo assim eu vou se você realmente precisar de uma acompanhante para essa festa. - Ela suspirou e se perguntou porque estava realmente aceitando isso, mas ficar seria tão ruim, as irmãs sentiriam raiva dela, seria ingratidão com Dona Mantovani e ainda mais um motivo para que Raoul implicasse com ela além dos seus "ideais liberais".

– Obrigada, Emma. E me desculpe pelo incomodo e todo o resto. - Raoul disse sem jeito.

– Vieni, Emma, ​​prepareremo in un secondo!– Venha, Emma, nós vamos te aprontar em um segundo! - Chamaram as irmãs e fizeram com que Emma subisse as escadas deixando os papéis com que mexia para trás.

{♥♥}

– Vocês realmente não querem que eu pense que foi armação para que eu vá a festa? - Emma perguntou chateada, o vestido poderia ser divino e valer mais do que metade do guarda-roupa dela, mas saber que aquilo era uma armação para que Raoul se interessasse por ela não valia qualquer chantagem.

– Emma - Começou Francesca - Eu sei que parece uma armação, talvez seja, mas não é pelo motivo que você pensa.

Non? Che poi era la ragione che giustifica questo?– Não? Qual seria então o motivo que justifica isso? - Ela apontou para o vestido.

– Veja, todo mundo sabe que somos irmãs do Raoul e por isso nos convidam para dançar ou mexem conosco, nem todos os italianos são tão educados como você pensa, e nós cansamos de Raoul sempre nos levar.

E mi getteranno nella bocca del leone? - E vão me jogar na boca do leão? - Ela esta indignada com aquilo.

Certo che no, siete a conoscenza di Raoul e non c'è modo che pasticcio con voi. Sai, mio ​​fratello è totalmente diverso venture da noi, ma lui è ancora un bambino di Dona Mantovani quindi non preoccupatevi. – Claro que não, você é o par do Raoul e de jeito nenhum eles vão mexer com você. Sabe, meu irmão é totalmente arrisco diferente de nós, mas ele ainda é um filho de Dona Mantovani então não se preocupe.

Sono molto sollevato ... Naturalmente. – Estou muito aliviada... claro. - Emma suspirou e deixou que ela passasse a sombra cor de vinho que combinava com o vestido, depois o rimel e o batom nude. Ela estava pronta.

No, no, aspetta un minuto. – Não, não, espere um pouco. - Pediu Pietra, foi até o porta-jóias e pegou um par de brincos para depois um colar e pulseiras. Fez questão de não esquecer o perfume, mas Emma preferiu usar o dela, muito mais suave, colocou os saltos.

Quando abriu a porta Raoul estava lá pronto para bater e perguntar se ela já estava pronta, mas isso não foi necessário. Ele vestia o smoking completo e depois de observá-la por inteiro, ofereceu-lhe o braço, Emma pensou em recusar, mas a escada lhe pareceu perigosa com aquele vestido longo.

Che cos'è questo? – O que é isso? - Perguntou Danilo na mesa quando eles passaram pela cozinha para ir até o carro.

Un abito, no?– Um vestido, não? - Ela repetiu ma palavra em inglês para que fosse compreendida.

– Mas voce está saindo assim, e com Raoul? Até que enfim meu irmão convidou uma mulher para sair, boa escolha, mipiace Emma– eu gosto da Emma.

– Não, definitivamente ele não me convidou e eu estou indo de favor, mas eu não vou tirar a chance das suas irmãs lhe explicarem o que fizeram para eu estar aqui. Realmente pergunte a elas, elas precisam sofrer um pouco pelo favor que eu estou fazendo. - Ela se virou para ir para fora - Ah! Meninas, essa mesa não sairá tão cedo daí depois de hoje. Buonanotte a todos.

Ela puxou Raoul para fora sem dar a ele qualquer chance de rebater o que o irmão disse, se ele fosse mais alguma vez indelicado, Emma não sabia se conseguiria continuar o que estava fazendo. Ele abriu a porta do utilitário negro para a acompanhante mesmo com a cara feia que ela fez para o gesto e ele não se conteve em perguntar o porque daquilo.

– Machismo. - Resmungou.

Ho pensato che fosse buona educazione. – Achei que seria boa educação - disse ele entrando no carro, tinha as sobrancelhas vincadas.

– Educação para mim não se resume a abrir a porta do carro para uma mulher. - Ele deu ignição no carro e virou para observá-la.

– Abrir a porta de um carro também não define o que você chama de machismo. - Ele a olhava pelo espelho. Enquanto passavam pelo vinhedo antes de chegarem a pequena estrada que dava para a rodovia.

– Não, mas o fato de você é machista faz o ato ser uma expressão do seu machismo. - Ela o encarou vitoriosa.

Aquilo foi suficiente para que ambos se calassem por quase metade da viagem, cada um imerso em seus próprios pensamentos e ignorando as músicas românticas que tocavam na rádio, poderiam estar em universos diferentes a não ser por estarem lado a lado seguindo para o mesmo lugar. Raoul dirigia com atenção pela cidade, mas era fácil perceber que apenas seus sentidos estavam voltados para isso, em sua mente tinha outra coisa orbitando os pensamentos, já Emma permanecia quieta observando a paisagem e as vezes fechando os olhos para se concentrar em não desistir daquilo, tinha medo qu não fosse uma boa companhia se o cansaço voltasse, antes ela estava ótima, mas nunca planejou entrar naquela situação.

Credo che dovrei chiedere scusa. – Acredito que eu deva pedir desculpas. - Raoul disse e a voz dele fez com que os sentidos de Emma voltassem a ficar alertas como se fosse o eco de um trovão que tivesse sido ouvido e não as desculpas da pessoa ao seu lado.

– Desculpas por quê? Se foi por abrir a porta do carro, pode ficar tranquilo, eu não fiquei brava.

– Sim, mas estou me referindo as desculpas pelo modo como a respondi ns mesa na frente dos meus irmãos e por fazer um convite que não a agradou. - Raoul pedir desculpas por aquilo foi algo pelo qual ela não esperava e mal soube como responder a aquilo.

– Bem... Humm... Você está desculpado, não deve ser fácil se acostumar com a visita da sua mãe, não é culpa sua se isso não te agrada tanto quanto aos outros. - Disse sem jeito, tinha agora motivos para continuar brava com ele?

– Credo che non siete direttamente ciò che mi preoccupa. Fare discorsi non voglio a questo proposito, so che ho sbagliato. – Acredito que você não seja diretamente o que me aborrece. Não quero falar sobre isso, sei que estou errado.

Sarebbe molto più facile se il mondo è stato diviso giusto e sbagliato dm. – Seria tão mais fácil se o mundo se dividisse em certo e errado. - Ela comentou, mas nenhum dos dois queria mais falar alguma coisa.

Raoul, ho bisogno di sapere qualcosa su questa cena? – Raoul, preciso saber alguma coisa sobre esse jantar? - Perguntou nervosa.

Hai paura? E 'solo un cocktail party, ma cose di solito ottiene più eccitato. – Está com medo? É só um coquetel, mas as coisas normalmente ficam mais animadas.

Ho avuto buoni consigli dalle sue sorelle su di esso e non mi piace farmi passare come sciocco. – Não tive boas recomendações da suas irmãs sobre isso e eu não gosto de me passar por boba.

Conoscere un po 'di vino, no? - Sabe um pouco sobre vinhos, não?

– Só o senso comum. - Emma respondeu com uma careta.

E 'abbastanza. – É o suficiente. - Falou procurando um lugar para estacionar.

– Se você diz, é bom que esteja certo como parece, porque meu tempo de apreder alguma coisa acabou.

Ele saiu do carro e mesmo encontrando a porta dela já aberta, a ajudou a sair com o vestido de Francesca que era extremamente complicado para alguém se mover para fora do carro. Ficaram próximos até que ele conseguisse desprender o vestido do próprio salto do sapato, ele sendo inebriado pelo suave perfume de Emma, mas Raoul logo se recompôs voltando a mesma eexpressão séria e deu o braço esquerdo a ela.

Grazie.

Noi?– Vamos? - Raoul perguntou e ela assentiu. - Pode fazer o favor de ficar por perto por um tempo, sei que você não queria vir, mas se você resolver ficar por aí não terá adiantado nada.

– Vou ficar o tempo necessário, qualquer coisa me faça um sinal, mas eu não sou tonta de ficar, sendo que você nem queria me convidar.

Non è vero. – Não foi isso. - Ele trincou os dentes - E 'stata una sorpresa. - Foi uma surpresa. - Tentou concertar. - Por favor, me diga que uma taça de champanhe curará seu mau humor.

– Meu mau humor? Me desculpe, mas ser agradável é difícil nessas circunstâncias, não percebe? Eu não sou de ferro como você.

– Mas, pare. Por favor, Emma! Eu pedi desculpas pelo que podia, mas você não quer parar de discutir!

– O.k. Mas só porque isso é importante para você e o motivo de eu estar aqui é fazer bonito na frente de toda essa gente, mas não me peça mais do que você mesmo pode fazer.

Entraram no salão, tudo tinha um brilho dourado e parecia um lugar estranho para o evento, mas as pessoas pareciam se divertir e conversar entre as mesas e a pista de dança. Um homem alto veio os recepcionar, e era o organizador da festa, Giovanni Lazzarini e ele não deixou de olhar para Emma.

Raoul Mantovani! Sempre presente e ti odio per fare crescita stupenda nelle vendite del suo vino. – Raoul Mantovani! Sempre presente e nos fazendo te odiar pelo crescimento estupendo das vendas do seu vinho.

– Giovanni, tu sai bene che io non vada sprecato. – Giovanni, você sabe bem que eu não entrei para perder. - Ele sorriu cinicamente para o homem.

E chi abbiamo qui? – E quem temos aqui? - Ele finalmente conseguiu a deixa para perguntar sobre a acompanhante de Raoul.

Si tratta di Emma, ​​una cara amica di famiglia. – Está é Emma, uma amiga íntima da família. - Cumprimentaram-se, Emma falou em italiano mesmo sendo claro seu sotaque.

Benvenuto, signorina Emma ... – Bem vinda, senhorita Emma...

– ... Scott. - Completou ele deixando quase descrente? Ele sabia mo nome completo das pessoas que não gostava de ter por perto?

O falso casal atuou bem, passaram pelas mesas cumprimentando a todos e nenhum homem deixou de observar o par dele, por mais que Emma não pretendesse, ela estsva chamando atenção, fosse pelo vestido e todo o resto ou pelo fato de ser inglesa, ou mais ainda por "estar" com Raoul, segundo os comentários que ela ouvia da mesa que estavam com mais algumas pessoas, ele não havia trazido nem mesmo a secretária no lugar das irmãs e em outra situação teria sido uma honra se não fosse aquela.

Tudo transcorria normalmente até Emma se afastar, andou pelo, lugar, foi ao toilette, e até a mesa de petiscos, as vezes observando como Raoul interagia com os demais e se precisava dela ou mesmo só admirando a arquitetura do lugar, mas essa foi uma ideia pouco genial de sua parte. Observar os detalhes sozinhas a tornou uma "presa fácil" e teve pelo menos cinco homens que se aproximaram inicialmente falando daquele lugar, ou de outra obra para então pedir uma dança, ou reclamar por ela estar sozinha, ofereciam-se até para levá-la a outro lugar. "Detestáveis, todos detestáveis" ela pensou. Resolveu por recorrer ao nem mais tanto detestável perto de todos aqueles para se ver livre de novas investidas, já na segunda taça de champanhe ela sussurrava para que Raoul a chamasse para dançar " ...explicações depois" completou.

– Então? - Ele pediu já valsando com ela.

– Calma, eu não me decidi por ficar sua amiga, na verdade estou escapando dos convites absurdos que alguns homens me fizeram, espero que assim pelo menos eles " percebam que eu tenho par". Agora entendo porque suas irmãs odeiam vir a essas festas e sinceramente, espero nunca mais precisar fazer isso.

– Sabia que não iria gostar, devia ter ficado feliz por eu não tido intenção de te convidar.

– Ser molestada não é algo que as mulheres gostam, o.k.? - Ela sussurrou de uma maneira que poucos suspeitaram que esse era o assunto, da conversa - E ótimo, você finalmente admitiu que também não me queria aqui.

Non ho mai detto questo. – Eu não disse isso.

– Não, isso fui eu, mas suas palavras foram: eu não tinha intenção de te convidar.

– Vamos ficar discutindo sobre isso durante o mês inteiro?

– Não nos falaremos depois disso. Seria muito mais fácil se você admitisse que não gosta de mim nem um pouco.

– Você gosta menos ainda de mim e não peço que afirme isso.

– Quem disse que eu não gosto de você? - Falou ultrajada com a afirmação dele. - Se você acha que vem dando motivos para isso é sua culpa, mas se o que te aborrece é o simples fato de eu existir e estar passando um mês sobre o mesmo teto que você, eu não posso fazer nada, me mudar iria ofender Dona Mantovani.

– Nós parecemos duas crianças discutindo, você tem o que? Quinze ou trinta?

– Tenho vinte e cinco, mas obrigada pelo elogio. - Atacou mais uma vez, cínica.

Eles voltaram para a mesa e não se falaram mais, ninguém perguntou a Emma algo que ela não soubesse responder e isso foi bom o suficiente para perceber que ela pelo menos tinha feito uma boa atuação. O discurso de Dom Giovanni foi longo e completamente desnecessário, ele comemorou o crescimento das exportações, o fato dos vinhos italianos terem sido comercializados no mundo inteiro e muito bem apreciados pelos críticos e especialistas. Fez uma ressalva especial para a bela administração de Raoul e fazendo assim com que o vinho Mantovani fosse o principal colaborador para aqueles dados.

Vuoi andare? – Quer ir embora? - Raoul perguntou durante a salva de palmas.

Non c'è bisogno di ottenere di più?– Não precisa ficar mais?

– Não, a não ser que você queria ficar para a verdadeira festa.

– Agradecida, mas passo. Faço qualquer coisa para tirar esses saltos.

Eles se levantaram e foram casualmente até a saída, mesmo assim não deixaram de ouvir o comentário: Todos os anos eles vão embora depois do discurso, a única coisa que mudou é a acompanhante. Bom, mas ela não queria ficar mesmo, então ignorou completamente aquelas palavras.

Ci vorrà la scarpa? – Não vai tirar os sapatos? - Ele perguntou dentro do carro.

Se non ti dispiace. – Se você não se incomoda. - Emma tirou com os próprios pés os saltos e nunca ficou tão feliz de poder esticar os dedos daquela forma. Colocou um pé na ponta do assento e começou a massageá-lo vendo que já se formavam bolhas.

Ho dimenticato di chiedere, ma c'è qualcosa che mi intriga.– Eu esqueci de perguntar, mas tem uma coisa que me intriga.

Che? – O que?

– Qual o envolvimento da mesa da cozinha na história?

Primero ela riu pela forma como a colocação foi feita, depois explicou a discussão daquela tarde sobre as alterações para receber mais pessoas na casa, e ele se segurou para perguntar se ela pretendia ficar mais tempo, mas eles finalmente pareciam longe de uma nova briga que resolveu por não dizer nada.

Non aspettatevi da me dire che è stata una notte incantevole, ma forse chiedo se ero abbastanza bene per sembrano non te i loro piani. – Não espere eu dizer que foi uma noite adorável, mas talvez eu pergunte se fui bem o suficiente para seus planos de não parecer sozinho.

Sì, eri. - Você foi.

Ma se fossi in te cercherei una fidanzata, non ho alcuna intenzione di accettare un secondo invito più gentile si cerca di essere. – Mas se eu fosse você procuraria uma namorada, eu não tenho qualquer intenção de aceitar um segundo convite por mais educado que você tente ser.

Smettila di invio di trovare qualcuno, chiunque noterà che non ho tempo per questo? – Parem de me mandar encontrar alguém, ninguém percebe que eu não tenho tempo para isso? - Raoul bufou.

Ognuno ha il tempo di trovare qualcuno, non è necessario guardare, forse permettere nuove persone nella tua vita già è abbastanza spinta. – Todos têm tempo para encontrar alguém, você não precisa procurar, quem sabe permitir pessoas novas na sua vida já seja o empurrão suficiente.

E seguite il vostro consiglio? – E você segue seus próprios conselhos? - ele sorriu debochado.

– Já percebeu que eu voei da Inglaterra para a Itália e eu nem conhecia ninguém aqui? Se isso não é interagir com novas pessoas, eu não sei o que mais pode ser. Buonanotte, estou muito cansada para discutir com você os seus problemas, você já tem idade suficiente para fazer isso sozinho.

Buonanotte.

Emma Dress


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Notas finais do capítulo

Comentem! Please, o próximo não sei quando sai, mas não vai ser hoje, tenho que atualizar minhas outras histórias :)