A Deusa Mãe escrita por Hakushiro Lenusya Hawken


Capítulo 13
O verde é inimigo?


Notas iniciais do capítulo

Titulo feito em resposta à musica do Vocaloid: The Green is Enemy. Será mesmo que é inimigo? XD (kalaboka)
Bya e mais alguns amigos seguem com sua missão. Encontram um ser um pouco curioso, que pode, talvez, ajudar. Quem será ele? Amigo ou inimigo?



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Eu odeio quando meu corpo não mais se aguenta. Acordada em uma cama que eu reconhecia, a primeira coisa que eu sentia era o corpo arder todo como se eu tivesse pegado sol por horas a fio. Estava toda enfaixada e não conseguia mover os braços, de tão apertada as bandagens se encontravam. Quando eu finalmente abri os olhos, vi uma figura nada amistosa afiando uma foice com uma pedra que era deslizada pelo fio, enquanto seus olhos olhavam fixamente para uma grande ampulheta em cima da minha mesa, que escorria sua areia no ritmo dos segundos de um relógio. A areia era vermelha, e a ampulheta dourada.

Quando soltei o ar de meus pulmões, a areia parou de escorrer pelo fino caminho, acordando a moça de um estranho transe. Ela piscou algumas vezes, olhando para mim com seus olhos grandes. Encarei-a nos olhos também.

– Não foi dessa vez que me levou, não é, Achila?

– Azura. – A moça corrigiu. Era verdade... Todos os guardiões haviam trocado de nomes.

Azura, como já sabem, é considerada a deusa da morte em Conchita. Ela me olhava com certo desprezo... Não estava feliz em me ver viva? Creio que não, afinal, ela havia falhado em seu trabalho.

– Você dormiu por 13 dias.

– 13?! Eu entrei em coma?!

– E não é pra menos. Quando te encontramos você estava praticamente morta. O coração batia tão lentamente, que apenas eu pude escutar.

– Ah, e os outros?! Kenji... Leona... Elion... As filhas de Theia...

– Eles estão bem melhores que você, exceto Lunatus.

– Como ela está?

– A Mormia se agravou de forma intensa. Ela não consegue andar... E tenho uma péssima noticia.

– Fale...

– Você também contraiu a Mormia.

Eu abri subitamente meus olhos. Nem mesmo Deus poderia falar o que tinha se passado em minha mente naquele momento. Eu olhava para as minhas mãos com dificuldade, e as marcas negras da tal doença realmente estavam ali. Relaxei o corpo na cama mais uma vez, não conseguindo nem mover a cabeça para um dos lados.

Momentos depois, Azura guardou suas coisas na parte traseira da sua roupa de couro, se levantou, fazendo uma respeitosa reverencia, e logo depois se retirou do meu quarto. Em pouco menos de 10 minutos, enquanto eu voltava a apagar aos poucos, recebi a visita de Yomi e Kenji. Eu sabia o significado dos cabelos mais curtos da morena, que antes batiam abaixo da cintura, e agora estavam um terço menor. Ela sorriu ao me ver, com as mãos em frente ao corpo. Kenji sacou uma tesoura enorme de sua maleta e passou a cortar lentamente as bandagens, para ver como eu havia evoluído.

Ele estava emocionado, talvez por eu ter ficado tanto tempo em coma. Cortava lentamente, limpando as lágrimas que teimavam em escorrer. Havia, no fim, liberdade em meus braços e pescoço, e eu não pensei duas vezes antes de envolve-lo pelo pescoço e dar um belo beijo em seus lábios. O corpo do loiro estava extremamente cicatrizado. No rosto, havia as marcas da luta, na parte exposta do peitoral, nos braços e possivelmente nas pernas. Mas a cura foi perfeita.

Soltei-o para que ele continuasse o trabalho. Em pouco tempo depois, meu corpo foi liberto das ataduras e eu rapidamente saí da cama, correndo até o espelho de uma das paredes, para ver como eu estava. Seminua, deu para ver todas as marcas de meu corpo. As tribais acastanhadas estavam em meus braços, parte inferior das pernas e um pouco no quadril. Não posso chamar aquilo de tribal... Eram mais linhas desconexas que formavam desenhos sem querer.

Kenji e Yomi me olhavam assustados, e eu achei que era por conta das marcas. Ambos se aproximaram: O rapaz puxou a parte esquerda do meu cabelo para frente, e Yomi fez o mesmo com o direito, depositando-as em frente ao meu corpo.

– O... O que é isso?

Exclamei, não podendo acreditar. Meus cabelos alvos como a neve estavam com marcas negras na parte mais inferior das mechas. Eram como bolinhas e ranhuras finas. Eu estava de olhos bem abertos, reparando em minhas orbes azuis, tomando uma tonalidade levemente desbotada. Eles mostravam o mesmo espanto que eu. Kenji perguntou se eu me sentia bem, ao que respondi que sim.

– Quem está no lugar de Theia? Seu irmão?

– Exatamente. Era a pessoa mais correta para se colocar ali. – Respondeu Yomi, em monossom.

Passou-se algumas horas, enquanto Kenji me ajudava a tomar banho e escovar os cabelos. Ele pegava os fios com as mãos e enrolava nos dedos, fazendo pequenas ondinhas nas mechas úmidas. Selou um beijo em minha testa e me guiou para fora de minha província, sempre com muita cautela.

Conversamos de forma descontraída. Os 10 minutos se passaram em 5 para mim, que logo pude ver as geleiras. Meu sorriso desapareceu, e uma expressão amena tomou conta de minha face. Aquele lugar, mais do que tudo, me transmitia paz.

Para entrar nas geleiras, tinha que subir uma espécie de escadaria, que lá no alto dava para uma ponte que ligava a plataforma à província. Isso, por que o terreno era bem mais elevado que as outras províncias, e a ponta mais alta, creio, ultrapassava até a altura da muralha. Kenji me sustentou com ambos os braços, atrás de mim, me empurrando pela escada e pedindo que eu olhasse sempre para frente. O mesmo fez na ponte. Laçou-me pelo ventre quando eu perdia o equilíbrio.

Dentro das geleiras, havia-se uma espécie de zona limpa, com uma casa média, estreita, só que de dois andares, inteira de ouro, exceto pelos vidros da janela. Em volta da casa, havia uma cerca também dourada, e fora da cerca, pequenas casinhas, que muito lembravam iglus. Alguns aldeões reconheceram-nos, e os que estavam fora de casa, correram para pedir autógrafo da “governanta mais corajosa” de Conchita.

Assinei cada folha, mas Kenji dizia sempre que precisávamos ir. Vi um pouco de inveja no tom de voz do loiro. Acenei para as moças e moços, caminhando até a casa.

Bati algumas vezes na porta dourada, e em poucos minutos Mari veio atender.

Ela mudou muito nesse tempo. Os cachos amarelos brilhavam, escorrendo como cascatas pelos ombros, cheio de ondas. Ela estava vestida com uma roupa mais simples, considerando os belos vestidos cheio de bordados, fitas, laços, arranjos e véus. Bem diferentes do vestido de seda liso, apenas amarrado com um laço abaixo do busto.

A loirinha me agarrou pelos ombros, num abraço desesperado. O trio havia se desmanchado por um tempo, graças a todas as minhas missões. Mas ela sabia que se fosse junto, só iria atrapalhar. Puxou minha mão e convidou para entrar.

Dentro da casa, não era muito diferente da parte externa. Era quase toda trabalhada em ouro, exceto pelas coisas que realmente não podiam ser duras, como estofado de sofá e cama.

– Onde... Onde conseguiu tanto ouro?

Me instinto gatuno me fez levar as mãos até um dos vasos, bem pequeno, mas todo dourado, e pegá-lo para levar comigo, mas devolvi assim que as orbes da mocinha me encontraram e ela disse um delicado “eu vi isso.”

Explicou que sua guardiã tinha a habilidade de transformar em ouro tudo o que tocava. Por isso que no templo oculto, anos atrás, ela havia pedido para que a pequena não tocasse em suas mãos. Conversamos sobre os ocorridos fora de Aljha Rhara e Mariska disse que Claymore havia pedido para os mais corajosos de sua província rondarem Ouros e Espadas em busca de alguma novidade ou alguma pista do que precisavam fazer em seguida.

– Hoje, eles estão de volta. Eu sou terrível em memorizar coisas, como já sabe, então queria que você ouvisse o relatório em primeira mão.

– Entendi... Eu não estou boa para uma batalha daquele nível, se é que me entende. Estou fragilizada.

– Mormia? Ora... Josy quando pequena tinha Mormia e era extremamente forte. Para de fazer birra.

Tomamos café, conversamos, ao que Kenji ficou exilado durante toda a conversa, apenas bebendo uma taça de vodka das boas. Finalmente escutamos uma trombeta. A marcha se aproximava e paravam em frente ao portão. Quando eu saí junto de Mari, eles caíram de joelhos. A loira pediu o relatório, e o moreno da frente, muito lindo, esbelto, de pele acastanhada e olhos negros, se levantou e beijou as costas de minha mão, falando o que a tropa havia encontrado.

– Ao leste, há uma mudança de ambientes e as pedras dão lugar para altas chapas de aço, longas. Existe um tipo de vegetação abaixo, que pega mais ou menos um terço das chapas, num bosque de folhas verdes escuras com manchas alvas. Eu nunca vi aquele tipo de arvore, deve ser nativa de Orion. Existe uma civilização ali, possivelmente derivada de mais uma das esposas de seu pai.

– Não chame ele de meu pai.

– Perdão... Mas bem... Perdemos parte do exercito num ataque surpresa vindo dos moradores, e há um rapaz de nome Faraoni, que tem no pescoço uma gargantilha com o símbolo de Paus. Se não for a chefia, é possivelmente um sacerdote. É ágil, então cuidado.

– Eu não vou ir. – Respondi, séria.

– O...O que...?! – Mariska fez uma expressão de indignação. – Já estamos aqui! Você não quer que esse lugar tenha paz?! Desistir agora não vai adiantar!

– Eu quase morri, se a senhorita não sabe. Posso ser garota de rua, que sabe se virar, mas eu ainda tenho amor à minha vida. Além disso, eu não estou armada para enfrentar alguém do nível de Oudo, novamente.

– VOCÊ TEM OROLOGIO, SUA TEIMOSA!

– Uma espada azul de lâmina capaz de cerrar qualquer coisa. – Completou o líder do exército.

– A espada da Ghanida era somente duas vezes maior que a minha.

– Po... Pode haver uma hierarquia entre as espadas! Eu... Eu duvido que criaturinhas que vivem na floresta... Tenham em mãos algo com tamanho poder... Pergunte pra algum sacerdote...! Isso! Faça...

– Mariska, você está totalmente por fora. A única sacerdote que conversou sem nos atacar foi Adeste e ela está MORTA. Maus pode até ser gentil, mas com uma mulher daquele estilo no pé, eu com certeza não iria conseguir me aproximar.

– Aurora disse que há mais dois sacerdotes!

– Mari, não ouviu o que esse moreno disse?

– Eu estava ocupada demais olhando o peitoral dele. – Ela fez esse comentário de forma tímida, ao que o rapaz riu.

– O único possível sacerdote quer nossa cabeça. Aliás... Como ele era, senhor?

– Por favor, me chame de Breno. Senhor me deixa velho... – Respondeu o guarda, sorridente. – O moço tinha longos cabelos verdes... Verde escuro. E os olhos eram possivelmente verdes também, não vi direito. Ele tinha a pele bem clara, orelhas pontudas e...

– Elfo?! – Finalmente Kenji mostrou interesse pela conversa.

– Elfos não existem, loirinho! – O guarda disse, em tom de deboche.

Kenji se aproximou subitamente agarrando o moreno pela gola da camisa de couro abaixo da armadura. Gritou ao pé do ouvido um claro “ATÉ 8 ANOS ATRÁS, E.T TAMBÉM NÃO! AGORA NAMORO UMA!”. O por que dele ter dito isso, eu não sei, mas lembro-me de ter agarrado os fios dourados e puxado para trás, apertando o pescoço fino daquele moleque enquanto ele dizia que estava brincando.

– É possível sim que seja um elfo. Tem lá seu fundo de verdade. Orion é um sistema misterioso e nossas lendas também. Deve ter tido algum contato entre ambos os sistemas para que as lendas tenham surgido. – Disse, ao que Mariska concordou com a cabeça e logo depois o guarda bufou um “como quiserem senhoritas.”

Mari pediu para a tropa descansar, e quanto todos haviam se retirado, ela me olhou, suplicando com aquelas orbes brilhantes de cachorro pidão. Eu suspirei. Princesa mimada sabe como usar sem poder de persuasão. Quando falei que toparia investigar a tal floresta, a menina me agarrou, pulando em meu colo de forma que nós duas desabamos. Rimos.

...

Novamente, eu estava com Orologio em mãos, vestida para matar, e uma expressão de descontentamento. Os parceiros de viagem agora seriam Kenji, Yomi e Katrinah... Digo... Kikuri, que falou que sua governanta não iria por estar trabalhando em algumas coisas para a província.

– Está pronta, Bya?

– Pronta, eu? Eu queria minha cama, mas estamos ai...

Se Yomi já era um cubo de gelo, agora era o polo norte. Nem mesmo o que antes fazia um sorriso brotar nos seus lábios funcionava no momento. Sua resposta era sempre menor de 5 palavras, sem ironia, sem sentimento. Eram apenas... Palavras. Perguntei se ela estava bem, ao que a mesma apenas me olhou nos olhos. É, eu acho que ninguém aqui estava se sentindo bem, mas... Trabalho é trabalho.

Caminhamos a pé pelas províncias já conhecidas. Como pensava,Ouros ainda estava deserta. A surpresa, é que quando passamos pelas pedras de Espadas, a situação era a mesma.

– Eu... Não posso entender. Na ultima vez que estivemos aqui, tinha inúmeras pessoas! – Comentou Kenji, deixado para trás.

A pessoa que tomava a dianteira era Yomi. Ela, com seu olhar analítico e profundo, observava tudo, em busca de algo suspeito, mas fracassando. Atravessamos as pedrinhas escuras do fim da estrada e chegamos a uma zona lotada de mato, que crescia por cima das pedras, tomando altura, até que nos encobriu por completo.

Kikuri finalmente tomou a dianteira. Tinha um ótimo senso de direção. Afastava o mato com as mãos e atravessava com cuidado, por estar descalça. Yomi, impaciente, tomou Orologio de minha bainha, e saiu podando o que estivesse à atrapalhar.

– Aiya ainda havia dito que só havia mexido na parte interna de Conchita. Que a parte externa era inabitada.

– Eu creio que todas as mulheres de Zatsu sejam poderosas a ponto de criar seus terrenos.

– Então o que a mulher fez, valeu merda alguma. – Kenji sussurrou, indignado.

– É minha mãe. Será que pode mostrar respeito, ou pelo menos fingir que se importa?! – Retruquei.

– Ah, me desculpe, Aiya! Foi mal aí! – Debochou, com as mãos juntas como se estivesse orando e olhou para os céus, falando com “o espírito” de Aiya.

Antes de começarmos uma nova discussão, Yomi disse com sua voz grave que se fizéssemos barulho, ela iria nos matar. E sim, falava sério. Katrinah se perguntava em como uma mulher daquele tipo poderia ter sido dama de companhia de uma princesa tão meiga quanto Mariska.

Logo, a grama deu lugar ao bosque, que era completamente escuro. Não havia espaço para luz, as copas eram bem juntas. Caminhando no avulso, em senti algo frio se chocar com força contra meu corpo. Tateei, até identificar que era uma das chamas de aço descritas.

– Ei, Yomi... Isso aqui parece ser a parede de um...

– Cala a boca. Nada é o que parece, nessa porcaria de mundo. Qualquer semelhança é pura coincidência.

– Mas...

– Cala a boca!

Yomi estava realmente perturbada com o ocorrido com sua irmã. Eu sentia sua dor... Literalmente. As vezes as marcas queimavam de forma tão extrema, que eu gemia baixinho. Kenji me abraçou, guiando-me de forma que eu não esbarrasse em nada.

Do nada, uma flecha. Uma longa e fina flecha, que encravou na casca de uma arvore e incendiou-a aos poucos com a chama da ponta da arma. Afastamos rapidamente. Yomi disse que as manchas brancas soltavam uma fumaça toxica quando queimadas.Disse que quando pequena, usava das folhas queimadas para matar criações de animais por diversão.

Todas nós estávamos encarando a arvore, exceto pela morena, que olhava para o outro lado, esperando alguma coisa.

Mais uma flecha, ao que ela rebateu com Orologio. Mais uma, ao que ela cortou ao meio. Até que em sua frente, um rapaz de corpo delgado, com traços delicados e atraentes se jogou da copa de uma das arvores. Os longos cabelos varreram o chão, descendo pelo corpo quando ele se levantou em forma de uma cascata esverdeada.

– É ele! – Kenji gritou, animado.

O esverdeado me olhava analiticamente, com um sorriso destacado pelo batom verde. Ele estava com um arco em uma das mãos e uma flecha acesa na outra.

– Invasão de novo? Vocês não cansam?

– Só queremos conversar.

– Conversar com uma espada em mãos?

– Conversar com uma flecha pegando fogo? – Retrucou Yomi.

O verde riu, jogando os longos fios de cabelo para trás, ao que eles deslizaram pela lateral da face com graça. As orelhas pontudas não eram tão grandes, como as de um elfo. Comentário que Kenji fez, fazendo o outro rir ainda mais, dizendo que não era mesmo um.

– Eu sou da classe Paus. E não, chega de piadinhas bestas a respeito.

Nós olhamos para o rapaz meio que sem entender. O que ele quis dizer com piadinhas bestas? Kenji riu, perguntando se as outras classes falavam que os homens tinham dois membros, ao que ele retribuiu com um olhar de doer a alma.

– Vire-se. Vamos ver se tenho dois, mesmo.

– Conversar de forma civilizada, pessoas... – Bufei. – E eu pensando que iria duelar contigo... No fim, vou ter que aguentar alguém tarando meu namorado.

– Eu estava brincando. – O verde novamente riu. Chamou-nos com as mãos, falando para adentrar. Logo, aquela zona inteira da floresta pegaria fogo, então deveríamos nos retirar logo. Falou que a casa estava perto.

...

– Você está bem?

– Eu estou com uma doença me ceifando. Bem é impossível. – Respondi ao Kenji, olhando a taça que Faraoni havia nos dado, com uma bebida estranha. – Só queria saber quem me curou. Sabe, né? Você estava preso na parede, desacordado...

– Foi Purpura que te salvou. Ela conteve o sangue em suas veias até que eu acorde para fazer a cicatrização.

– Eu devo minha vida a vocês... De novo.

– Branquela, você não vai beber? – Faraoni estava me olhando, mesmo que estivesse conversando separadamente com Kikuri e Yomi.

– Branquela? Ok, isso foi gay. – Kenji riu da cara do verdinho, que olhou para o moço sério.

– Eu vou, eu vou! – Virei a taça de uma vez, sentindo o liquido descer ardente pela garganta e chocar contra meu estomago vazio. – Estrelas! Eu vejo estrelas!

– Ei, assim não! Estão com fome? Preferem carne dos Ouros, Espadas ou Copas?

– Mas... Hein?! – Gritamos em coro, ao que ele novamente riu. Ok, agora é oficial. Sua risada é irritante, moleque!



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Notas finais do capítulo

Nops, Faraoni não é gay. É hermafrodita (só pra ressaltar). Esse cap deu trabalho. Fiquei desde o post do cap anterior tentando fazer alguma coisa e só ontem surgiu uma ideia legal. E agora, com os comentários de Rumpel, consegui terminar.
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