A Pequena Lady de Ferro 3 escrita por Lady Danvers


Capítulo 2
Perguntas e Respostas


Notas iniciais do capítulo

Mais um capítulo, atrasado por motivo de levar pontos na gengiva (não é divertido).,

Então passei a última semana pesquisando músicas que se encaixam para todos os relacionamentos abordados nessa temporada final (romântico ou platônico) e aqui vai a listinha:

Julie/Loki - Strange Birds (Birdy)
Julie/Brad - Waves (Dean Lewis)
Megan/Steve - Best Shot (Birdy)
Maureen/Brad - Technicolor Beat (Oh Wonder)

Tem mais de onde isso veio, mas vou postar nos próximos capítulos.

Aproveitem!



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JULIE

 

Asgard era muito maior do que eu havia antecipado.

E eu andei apenas pelo palácio. Toda a construção era magnífica: as torres de ouro reluziam na luz incandescente da tarde, as alcovas de pedra davam um ar místico e medieval ao lugar como se houvesse sido mesmo construído por vikings, a diferença era que eu podia sentir a magia ali.

Por todos os corredores, a magia emanava em ondas. Talvez fosse minha ligação mental com Loki que me proporcionava essa sensação de compleição, como se eu sempre estive em contato com magia, só havia me esquecido disso.

Caminhei a largos passos até a biblioteca, depois de um guarda me auxiliar no caminho. Até o momento, todos com quem conversei pareciam saber mais sobre mim do que deveriam. A fofoca devia correr solta por aqui.

Ou será que eles tinham algum tipo de comunicação em massa como um tabloide ou jornal?

Parecia algo fora dessa realidade, mas não duvido de mais nada. Tenho que perguntar isso a Loki quando o ver.

Loki. Havia tantas perguntas que eu queria fazer, mas ele parecia bastante ocupado com os deveres de Rei. Aí está outra pergunta importante.

Ela vai ter que me responder, ele que nos colocou nessa enrascada, afinal.

“Sabe que eu consigo ouvir seus pensamentos, não é? ”. A voz de Loki ecoou em minha mente, me sobressaltado. Estava tão acostumada em ouvir estática desde que ele havia forjado sua morte que eu realmente tinha esquecido desse detalhe impertinente. “De nada por salvar a sua vida, aliás”.

— Dá para parar de ser enxerido? Gostaria de manter a minha privacidade – falei em voz alta já que não havia ninguém no corredor.

“Fica difícil ter privacidade quando se é ligado mentalmente com um deus muito poderoso e atraente, devo acrescentar”, revirei os olhos com a tentativa de piada. Eu conseguia sentir o divertimento dele, captado em ondas por mim.

Quase me fazia querer rir também.

— Talvez eu encontre algo útil para quebrar essa ligação na biblioteca. – Provoquei, esperando alguma reação. Medo talvez?

“Pode tentar, mas pesquisei mais de mil livros em meu tempo livre e não há nada que eu ou qualquer entidade que eu conheça possa fazer. Parece que estamos presos um ao outro, querida”

— Não me chame de querida ou vou achar um apelido insultantemente fofo que vai te fazer vomitar. – Ameacei, finalmente achando as grandes portas da biblioteca.

“Como queira, Juliet”. Ele estava rindo, eu podia sentir, e era uma sensação tão estranha quanto extraordinária que Loki, Deus da Trapaça, achasse graça das minhas piadas. “Só prometa que virá jantar comigo mais tarde”.

— Para que você responda todas as minhas perguntas? – Me encostei ao lado das portas, esperando essa conversa terminar para que eu possa entrar. Não quero parecer a louca que fala sozinha.

“Claro. Isso também”, ele respondeu e captei algo mais em seu tom de voz, mas não sei como nomear isso. “Você virá? ”

— Bem, alguém tem que te fazer companhia. – Fiquei sem palavras assim que entrei na biblioteca, um mundo infinito a ser desbravado. – Wow.

Todas as paredes eram ladeadas por livros, do chão até o teto que ficava tão longe que eu não conseguia ver. Escadas em forma de caracol subiam infinitamente para cima e mudavam seu percurso quando alguém subia por elas. Observei enquanto uma jovem de cabelo loiros se movimentava com a escada acompanhando seus passos.

Tudo era muito Harry Potter.

“Gostaria de companhia agora? ”

— Tecnicamente você já está aqui – respondi o mais baixo possível enquanto andava pelos corredores. – E você não deveria estar se empenhando nos seus afazeres de Rei? Não foi por isso que eu fui dispensada, vossa alteza?

“Sim, mas é um tédio. Se eu ouvir sobre as economias do Reino mais uma vez, vou transformar todos em macacos voadores”.

— Você conhece Mágico de Oz? – Perguntei um pouco mais alto do que pretendia, ganhando alguns olhares de canto dos que passavam.

“Cultura e literatura midgardiana é uma eletiva em nossos aprendizados”, Loki respondeu como se não fosse nada demais.

— Asgard tem faculdade?

“E eu tenho que ir. Nos vemos no jantar”.

— Loki! - Falei em voz alta. O cretino tinha desligado na minha cara. Telepaticamente.

— Você precisa de ajuda?

Virei e me deparei com a mulher que estava nas escadas há poucos minutos. Ela sorria educadamente enquanto segurava uma pilha de livros com aparência tão antiga que só podiam ser encantados para não se desfazerem, sua trança loira caía até a cintura, fazendo-a parecer um protótipo de Rapunzel em um vestido verde simples.

— Na verdade sim. Preciso de todos os livros que falem sobre as Irmãs do Destino, quem são, como agem, um modo de acabar com elas. Esse tipo de coisa.

— Bem, você está com sorte. Já estou com eles em mãos - ela virou e a segui até a mesa mais próxima onde ela depositou a pilha de livros.

— Você trabalha aqui?

— Não, mas estou estudando as Nornas. Pedido do Rei – ela sorriu timidamente e me entregou um volume pesado em capa dura. - Ele se preocupa com você.

— Então você também sabe. Tem algum canal de fofoca por aqui porque eu acabei de chegar e todo mundo já me conhece.

— Asgardianos podem ser muito invasivos quando querem e você é nova por aqui. É uma humana que o Rei trouxe em seus braços para protegê-la de Destino. Digamos que você é especial.

Não quero ser especial, só quero voltar para casa.

— Como você sabe tanto? - Perguntei no lugar de meus pensamentos. Eles não me levariam a lugar nenhum agora. - É amiga de Loki?

— Pode-se dizer que sim. Fomos praticamente criados juntos. Me chamo Amora, mas todos me conhecem como Encantor – Ela estendeu a mão em cortesia, um gesto bem humano para uma asgardiana.

— Eu sou Juliet, mas você já sabia disso.

— Eu ajudei Loki assim que ele a trouxe. Precisávamos de muita magia e ele não estava em condição alguma para ajudar.

— Você é uma feiticeira também? - A verdade era que, apesar de ser uma mulher de ciência e fatos, a magia me interessava intensamente. Eu havia descoberto a magia apenas dois anos antes, mas se eu conseguisse entendê-la e aplicá-la em tecnologia, as possibilidades seriam infinitas.

— Loki e eu fomos praticamente criados juntos sob os ensinamentos da mãe dele. Sempre ganhei dele nas competições, não que ele vá admitir então, por favor, nem comente isso com ele. Não quero ferir o ego gigantesco dele.

— Pode deixar – Respondi, tentando me manter neutra.

Ela não sabia do laço telepático. Loki não contou para, ao que parece, a única pessoa que chega perto de ser considerada uma amiga. Ele guardou nosso segredo.

— Bem, eu preciso ir. Voltarei daqui a duas semanas e espero que com respostas para ajudar com o seu probleminha. Até mais, Juliet – Amora pegou alguns livros antes de estalar os dedos e desaparecer.

Sozinha de novo.

Peguei um dos livros e comecei minha pesquisa. Meu treinamento com Sif só ia começar amanhã e o jantar prometido a Loki ainda estava longe.

Felizmente, eu tinha todo o tempo do mundo.

 

 

 

Perdi a noção de quantas horas eu havia passado dentro da biblioteca, mas foi útil. Descobri o básico que preciso e sei que ainda tenho muito o que descobrir se quero ir para casa. Há três irmãs do Destino chamadas de Nornas, são tipo as Parcas da mitologia grega, mas em uma versão nórdica. Talvez sejam até as mesmas, apenas com nomes diferentes.

Aquela que guarda o meu destino é Skuld, a Norna do Futuro e da providência divina. Ainda há outras duas irmãs: Urd, a Norna do Passado e Vendadi do Presente. Ao que parece, elas têm controle sobre os nove reinos e, como são entidades maiores, não há menção de como destruí-las.

Vai ser uma pesquisa longa.

“Juliet, já está pronta? ”

Quase pulei do assento ao escutar a voz de Loki dentro de minha mente.

— Que susto! Pode avisar quando quiser falar comigo dessa maneira, sabia? - Fechei o livro, suspirando.

“Eu ia assustá-la de qualquer maneira, é telepatia. Você é quem deveria aprender a se comunicar assim comigo”.

— Mas eu não tenho poderes.

“Nossa ligação é uma corrente que flui para ambos os lados. Lembra quando você invadiu um dos meus sonhos? Você tem o poder, basta aprender a usá-lo”.

O sonho íntimo até demais, pensei automaticamente até que escutei a risada de Loki. Senti minhas mãos começarem a suar.

Enfim, podemos discutir isso quando você vir jantar. Já está pronta? ”

— Eu nem saí da biblioteca – Respondi, exasperada. E nem sei voltar para o meu quarto.

“Não se preocupe. Um guarda vai acompanhá-la até o seu quarto, pelo menos até você se habituar com os caminhos do castelo”.

— Nos vemos daqui a pouco – Falei, tentando não pensar no fato de que eu teria que me acostumar a viver aqui por um bom tempo.

O guarda veio pouco tempo depois, me mostrando que eu estava do outro lado do castelo. Foi uma caminhada e tanto.

Cheguei no quarto mais cansada pelos intermináveis corredores e escadarias do que pela distância. Tinha que ter alguma forma de conjurar um elevador por aqui.

 Depois de um banho relaxante, minha mente já estava descansada o suficiente para enfrentar um jantar ao lado de Loki. Não que fosse a pior coisa do mundo, nos conhecemos a tempo o suficiente para que eu saiba tudo que ele é capaz e a ligação telepática é só mais uma garantia de que ele não pode esconder mais nada de mim, mesmo se tentar.

Ao invés de escolher calças e uma blusa normal como antes, chequei os cabides do armário e a imensidão de vestidos me surpreendeu. Analisei a todos com tranquilidade, maravilhada com os tecidos e combinações diferentes. Seda, chiffon, musseline, tule e muito mais transbordavam do guarda-roupa, eu raramente usava vestidos que eram apenas salvos para ocasiões especiais, mas minha vontade em experimentá-los se sobressaiu ao que Loki pensaria ou tiraria do fato de eu ter me arrumado para jantar com ele.

Acabei escolhendo um vestido longo de tule branco com bordados em prata que cobria apenas meu braço esquerdo, deixando meu ombro direito à mostra. Parecia ter sido feito tanto para uma cerimônia quanto para uma batalha.

As mulheres asgardianas realmente sabem como se vestir.

Calcei sapatilhas brancas confortáveis e segui o guarda que me esperava no corredor. Não pude deixar de notar os sussurros dos outros guardas e residentes do castelo que passavam por mim, claramente comentando sobre a protegida humana do Rei e teorizando sabe-se lá o que sobre nossa relação.

Paramos em frente a uma porta diferente da que entrei mais cedo para encontrá-lo, um lembrete de que eu tinha que estudar os corredores e saídas se quero ser independente aqui.

Agradeci ao guarda e esperei ele se afastar, ignorando o nervosismo que se remexia em meu estômago.

O salão era amplo e dourado, com certeza era usado para festas. A mesa era grande demais para apenas duas pessoas e havia comida para alimentar um batalhão.

— Finalmente chegou... - As palavras de Loki morreram em seus lábios assim que ele parou de encarar o céu noturno pelas grandes janelas no canto da sala e virou-se para me ver. Sua expressão foi de choque a surpresa a contentamento em questão de segundos. - Juliet.

— Espero que a comida ainda esteja quente – brinquei em uma tentativa de tirar aquela expressão de seu rosto. - Está tudo bem, Loki?

— Está é só que... é um lindo vestido – Ele se aproximou, ainda um pouco estranho.

— Obrigada. Na verdade, tinha muitos vestidos naquele guarda-roupa, até demais, diga-se de passagem, mas esse parecia especial.

— Porque ele é especial. Era da minha mãe - Foi a minha vez de ficar sem palavras enquanto Loki me observava.

— Eu não sabia. Posso ir trocar se você prefere.

Que ótimo, Julie. Foi escolher justamente o vestido da mãe dele que tinha falecido há pouco tempo. Clássico.

— Não, tudo bem. Fui eu que o coloquei lá. Ela gostaria que fosse usado. - Ele explicou rapidamente. - Você está linda.

Apenas assenti, tentando evitar que meu estomago se retirasse ainda mais. Quero acreditar que era fome. Provavelmente.

— Você janta sozinho todos os dias? – Perguntei assim que ocupamos nossos lugares. Loki na ponta e eu ao lado esquerdo. – É bem solitário para um Rei.

— A maioria das pessoas aqui me suporta. É difícil ter amigos quando você já tentou a dominação do Reino e de um mundo em um intervalo de dois anos – Loki explicou. – Não é ideal ter um Gigante de Gelo no trono.

— Você tem amigos sim. Conheci uma delas hoje, aliás. Amora?

— Mais uma que me suporta. E o que ela estava fazendo aqui? Ela deveria estar em missão para nos ajudar.

— Ela só veio buscar alguns livros e pare de sentir pena de si mesmo. Claro que você tem amigos, apesar de tudo eu estou aqui, não estou?

Loki ficou em silêncio por um bom tempo, então voltei ao meu jantar e a bebida um tanto quanto doce.

— O que é isso? É muito bom – Indiquei a taça antes de tomar mais um gole.

— É hidromel e aconselho a não tomar demais ou não vai acordar cedo para o treinamento com Sif.

— Está bisbilhotando meus pensamentos de novo?

— É inevitável, mas não. Sif veio me avisar – Loki terminou seu jantar e recostou-se na cadeira.

— Viu? Isso é uma amiga – provoquei e Loki apenas revirou os olhos com a minha insistência.

— A maioria dos meus “amigos” eram, na verdade, amigos do Thor. Digamos que eles não se sentem do mesmo jeito em relação a mim depois do plano de dominação e tudo mais – Loki explicou como se estivesse falando sobre algo trivial e não sobre planos maléficos.

— Talvez eles só precisem de tempo. Tome o meu exemplo, você me sequestrou quando nos conhecemos e aqui estou eu, jantando ao seu lado. Os pormenores da minha circunstância não se aplicam – Acrescentei, arrancando um meio sorriso de Loki.

— Eu a sequestrei e me desculpo por isso. Sinto muito pelo o que fiz a você. – Suas palavras me pegaram de surpresa. De repente, o ar parecia ter sido sugado da sala. – Mesmo que eu estivesse sobre a influência do cetro, não foi certo.

— Como assim?

Loki não olhava para mim, olhava para todos os cantos do salão. Menos para mim.

Ele estava envergonhado.

— Depois do que fiz a minha família, fui encontrado por um ser vil e cruel que me fez fazer o que ele queria. Ele enfeitiçou minha mente e me entregou o cetro para eu fazer o mesmo – Eu podia sentir a dor que emanava dele e chegava no meu coração, era profunda e aguda o suficiente para fazer qualquer um se fechar dentro de si para sempre. – Enfim, eu não estava no meu melhor estado mental quando a vi e peço desculpas por isso.

Ele não queria revelar mais nada e eu não pressionei. Com nossa ligação, eu acabaria descobrindo tudo mais cedo ou mais tarde.

— Posso fazer uma pergunta? Responda verdadeiramente – Ele assentiu, respirando fundo. – Existe faculdade em Asgard?

Loki me encarou, incrédulo que eu pudesse passar de um assunto tão sério para uma piada boba. Ainda assim, eu estava curiosa.

Levamos a conversa até a sacada, onde o céu noturno brilhava com muito mais estrelas do que na Terra.

E sim, existe um tipo de faculdade em Asgard, Loki confidenciou, sorrindo à menção de memórias antigas.

Dizem que o tempo costuma passar rápido quando se conversa com alguém interessante e Loki tinha muitas histórias que variavam de interessantes a insanas.

— Você se transformou em uma cobra para assustar seu irmão? - Loki assentiu e eu ri ainda mais. - Não posso julgar, eu provavelmente faria o mesmo com o Brad quando éramos crianças.

A lembrança de nossas corridas a cavalo no Texas veio como um tornado, fazendo com que eu lembrasse que Brad nem sempre foi um traidor.

— Ele a traiu?

— Viu isso na minha mente? - Não conseguia encará-lo então me concentrei nas estrelas.

— Seu rosto. Conheço bem esse olhar.

Se eu já não simpatizasse com Loki, esse seria o momento. Não há nada mais reconfortante do que saber que você não está sozinho.

— Loki, você conseguiria entrar em contato com o Thor ou meu pai? Odeio pensar que eles estão sofrendo por minha causa.

— Eu tentei. Hoje mais cedo, tentei contatá-los por projeção astral, mas tem algo, uma barreira me impedindo. Provavelmente é Destino, elas querem que você sofra. Receio que se sua família souber que você está viva, eles se tornem um alvo fácil para Destino – Explicou e não detectei nenhuma mentira em seu tom. - Eu estou sendo honesto, Juliet. Mesmo sendo o Deus das Mentiras e Trapaça, saiba que eu nunca menti para você e não pretendo começar agora.

Eu sabia que podia confiar em Loki. Apesar dele ser tudo o que diz, apesar de todos os outros apontarem suas acusações para ele, eu sabia que ele nunca mentiria para mim. De alguma forma, eu sabia.

E isso era o suficiente.

— Obrigada – falei e seu rosto se tranquilizou. - Então, Destino, como vamos fazer isso?

— Estamos nisso juntos, Juliet. Se você morrer, só os Deuses sabem o que pode acontecer comigo. Então, vamos nos preparar o melhor que pudermos porque Destino está chegando e vamos encarar isso juntos.

Uma cientista/agente e um feiticeiro milenar. Eu gostava das nossas chances.


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Notas finais do capítulo

Vestido da Julie para quem quer uma visão mais clara dele: https://i.pinimg.com/564x/4c/b5/8b/4cb58bcf2bb8f6f3766c0d6282a6b2f9.jpg

Até a próxima!



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