The Diary of Molly Weasley II escrita por Paddy


Capítulo 4
O dia em que senti inveja.


Notas iniciais do capítulo

Como vocês estão? Eu to bem, to com um bloqueio criativo na minha outra história, mas tudo bem. Hahahah
Esse capítulo tá pequeno, porque eu não sabia muito o que escrever, mas acho que vocês conseguem entender o que ela sentiu.
To querendo conhecer vocês, sério, são 13 pessoas acompanhando e só a Carter Grimm comenta, logo, capítulo dedicado à ela.

Alguém quer fazer a capa da fanfic? Só to jogando a pergunta no ar...

Boa Leitura.



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Molly Juliette Weasley II.

“O dia que senti inveja.”

O1 de setembro de 2016.

 

Hey, Castiel! Você sabe o que significa inveja? Não? Eu lhe respondo:

"...A inveja é o desejo constante que algumas pessoas sentem ao almejar a todo custo as conquistas da vida alheia, é desejar o que o outro possui ou realiza."

Pela primeira vez em toda a minha curta vida, que até agora se resume a 11 anos, eu havia sentindo inveja dos meus primos. Você deve estar se perguntando: "Inveja do que?" Acho que de tudo. Mas, especialmente, do fato deles serem bruxos e poderem ir para Hogwarts.

Eu sei, você já deve ter cansado de ouvir sobre isso, mas eu vou continuar falando disso, por um bom tempo. Pelo menos, até eu aceitar o fato de ser um aborto. O que, creio eu, possa demorar um pouco. Para sua infelicidade, é claro.

Hoje é dia 01 de setembro e para a minha infelicidade, eu fui obrigada a ver meus primos irem para Hogwarts. Papai já viajou e mamãe achou que seria bom eu ir lá, dar tchau para eles, fingir que estava feliz.

Ela quer que eu sofra ou o que?!

Bem, eu fui. Eu vi eles entrarem no trem. Eu vi a felicidade deles. E eu me senti mal.

Sabe por quê?

Porque eu queria que estivessem triste, queria que eles percebem que aquela felicidade deles me incomodava, mas na verdade, eu me senti assim, porque estava sendo egoísta. Eles tinham todo o direito de ficar felizes, é Hogwarts! E então, eu acenei e sorri, mesmo que por dentro, eu estivesse chorando.

Sabe, a Dominique veio falar comigo. Ela me olhou e disse: "Molly, você me desculpa? Eu sei que o que eu disse deve tê-la machucado, mas eu não fiz por querer. Eu estava feliz, porque ainda não tinha feito magia – ou se fiz, não percebi –, mas havia ganhado a minha carta. Eu estava feliz em saber que era uma bruxa, que nem percebi que aquilo poderia deixá-la triste".

E eu sorri. Sorri, porque Dominique não havia falado aquilo por mal.

"Tudo bem, acho que eu tô’ sendo dramática demais!"

"Óbvio, você é a Rainha do Drama!"

E eu ri. Ri, porque ela estava certa. I'm Drama Queen!

Eu desejei a ela um bom ano e suspirei. Olhei para mamãe e forcei um sorriso. Eu iria para a casa da minha tia. Eu não iria mais morar com meus pais.

"Filha, vamos. Temos que pegar as suas coisas e aparatar até a casa da sua tia."

Eu suspirei mais uma vez e concordei com ela.

Castiel, eu pensei que ela poderia mudar de ideia, mas eu estava errada. Eu realmente fui morar com a minha tia. Não que eu esteja reclamando, New York é quase um sonho. Mas estar longe – bem longe – dos meus pais é ruim.

Lucy chorou. Você, sabia? Ela chorou e disse que não queria ficar longe de mim. Eu ri e disse: "Não importa o quão longe eu esteja, eu vou ouvir você chamar. Porque, Lucy, não há nada nesse mundo que eu não faça por você!" e acabei chorando com ela.

Depois disso, nós aparatamos e agora eu estou aqui.

Cass, é tudo lindo! Mas eu não conheci todos os lugares, tia Ally vai me levar para conhecer a cidade amanhã. Ela me contou algumas coisas, por exemplo: segunda-feira eu vou para a uma escola que eu não lembro o nome.

Confesso que isso me assustou. Eu sei que vou estudar e tal, mas é uma escola onde eu não conheço ninguém. Ninguém mesmo!

É que assim, eu não vou saber o que fazer, como agir. Porque antes eu já sabia o que acontecer: Antes eu iria para Hogwarts, seria selecionada para uma casa e passaria o resto do ano lá, junto dos meus primos. Agora, eu vou para uma escola onde não conheço ninguém e nem sei como são as aulas. Porque estudar em Londres é um coisa e estudar em Nova York é outra.

Confesso que tô’ com medo futuro. Entretanto, o que posso fazer? Não é como se eu pudesse fugir disso, até porque ir para um lugar onde não conheço ninguém é normal. É a ordem natural das coisas, eu acho.

Bem, já está tarde e eu devo dormir.

Boa noite, Castiel!

 

 

 

Quarto da Molly. 

Alexandra - Tia Ally.

Casa em Nova York.


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Notas finais do capítulo

[Editado: 08/01/2019]

:3 :3 :3