You Only Live Once escrita por Vero Almeida


Capítulo 26
Universo Paralelo ?


Notas iniciais do capítulo

Oieeee! Geeente apresentei meu seminário, que alívio! Acho que esse semestre nem vai mais ter trabalho, só prova. Melhor assim né? Assim tenho mais tempo.

Me desculpem amores, sei que atraso está virando rotina, mas isso vai mudar! Obrigada por não desistirem da fic.

E aos meus leitores/autores: Em breve estarei em dia com todas as fics de vocês.

Aproveitem!



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PDV da Ana

A semana seguinte passou tão rápido que mal pudemos notar. Botei meus briguentos pra repor as coisas que se quebraram e ainda aproveitei pra comprar umas tintas e fazê-los pintar a cozinha. Tive que reportar o caso aos meus superiores já que um ex aluno que não deveria ter acesso ao campus foi quem começou a confusão. Alícia e Ryan levaram uma advertência e foram poupados da suspensão por seu histórico de bom comportamento, Stella teve sua suspensão prorrogada e corre sério risco de perder o semestre. Isso supondo que ela vá voltar, o que sinceramente eu duvido muito. Sem a grana dos pais ela não tem como manter a matrícula.

Aliás, era justamente sobre esse assunto que ela queria falar comigo. Voltou na segunda feira e me implorou ajuda. Olha, eu não sou uma pessoa vingativa, juro que não... Mentira, sou sim, mas o fato é que mesmo que eu quisesse ajudá-la (O que sinceramente eu não queria), eu não teria como. Talvez se ela conseguisse uma bolsa, eu pudesse escondê-la na república, mas a guria não parecia disposta a se esforçar nem mesmo pra isso.

Desde então, não tivemos mais notícias dela. Mesmo quando Ryan foi visitar Joe, acabou não a encontrando.

Como esperado, Faros me ligou pra pedir detalhes sobre o incidente entre Aaron e Matthew. Eu expliquei tudo nos mínimos detalhes, a parte que eu vi, e a parte que os meninos me contaram. Ele tentou fazer gracinhas depois de discutirmos o assunto de trabalho, mas eu o cortei e desliguei o telefone.

Quem ele pensa que eu sou? Acha que vai me tratar como um brinquedo de luxo e tudo vai continuar como antes? Não... Não comigo.

A banda dos garotos voltou a ensaiar, ensaiaram todos os dias essa semana. Estão tentando preparar pelo menos umas 3 músicas pra tocar hoje a noite na praça, entre elas, um dueto entre Ryan e Alícia que tem deixado os dois ainda mais grudados que o normal. O garoto usa todo o tempo entre aulas e ensaios para ajudar a garota e preparar o dueto.

Adam e Aaron também tem se visto bastante, sempre os dois aqui, ou os dois lá onde Judas perdeu as botas, naquele fim de mundo onde Faros leciona.

Não preciso nem dizer que Noah e Marie estão esbanjando amor por aí, tanto que as vezes me deixam enjoada.

Hoje a casa está um tanto silenciosa pra um sábado a tarde, não tem ninguém aqui além de Adam e Aaron. Geralmente eu também teria meus programas, afinal teoricamente eu tenho folga de fim de semana, mas sabe como é, minha cozinha acabou de ser concertada e eu não quero vê-la partida tão cedo. Então optei por pedir uma pizza e beber umas cervejas em casa mesmo.

Estava passando um filme tosco na TV, um desses romances adolescentes que nem tem sangue ou zumbis que comem cérebros. Que graça tem isso? Acabei acompanhando-o só para dar algumas risadas, e já estava pra lá da metade do filme quando a campainha tocou.

– Adam, a porta! – Gritei, sem me mover um centímetro que fosse do sofá.

– Atende aí, você ta mais perto. – Bufou ele, não é que o garoto ta ficando abusadinho?

– Se discutir comigo, eu vou te ensinar 3 palavrinhas novas pra colocar no seu vocabulário. – Retruquei, sem tirar os olhos da TV – Vai lavar privada!

Sorri satisfeita quando ouvi a porta do quarto se abrir e os pés irritados baterem contra o chão com força.

– Abuso de poder é crime, sabia? – Reclamou, seguindo com seus passos duros em direção a porta de entrada e escancarando-a.

– Ah, Olá. – Cumprimentou quem quer que fosse de maneira bastante cordial, chegou a estender a mão para o sujeito. – Ana, é pra você.

Eu não precisava ser um gênio pra saber de quem se tratava. Um nervosismo que beirava o pavor sempre rodeava os olhos de Adam quando olhava pra Faros, e a ponta daquela veste preta sinistra dele aparecia além do batente da porta sempre que o vento soprava contra ele.

– Manda ele a merda e pode fechar a porta. – Respondi meio atravessado, enquanto via todo meu bom humor indo ralo abaixo.

– Mas... Ana...

– Agora!

– Sai da frente garoto. – Faros finalmente se pronunciou, no seu habitual timbre entediado. Antes que Adam pudesse tomar qualquer providência (não que fosse tomar alguma, o garoto estava se saindo um belo de um cagão), ele adentrou a sala, observando a tudo atentamente. Tocou a moldura do espelho em frente a porta e fez cara de nojo, esfregando os dedos como quem tocou em algo empoeirado. - Alguém precisa limpar essa pocilga.

– Adam, diz pra esse senhor que nossa casa é muito bem limpa, e que ele pode sair por onde entrou. – Fiz questão de voltar meus olhos para a TV e não mais encará-lo.

– Eu não vim falar com você, vim falar com o meu aluno. – Retrucou, ríspido como sempre.

– Pode falar com ele na sua casa, aqui você não é bem vindo.

Ele permaneceu em pé, exatamente onde estava. Não queria olhar pra ele, mas quase podia ver sua expressão de deboche. Me irritei, e acabei por levantar-me eu mesma e escorraçá-lo pra fora de casa aos empurrões. Faros mal chegou a protestar, era orgulhoso demais pra isso. Apenas fitava as próprias unhas, e me deixava conduzi-lo porta afora.

– Garoto, diga ao Harisson que eu quero falar com ele. – Disse por fim, antes que eu batesse a porta na cara dele com toda a força.

– Bom te ver também, Kailis. – Ironizou, do lado de fora da porta.

_/_/_

PDV da Alícia

Cantar com Ryan era uma experiência incrível. Ele é super talentoso e atencioso, eu aprendi mais sobre música nessa semana do que em todo o resto da minha vida. Na segunda ele foi me buscar na saída da aula e nós fomos até sua casa. Me mostrou sua coleção de instrumentos de corda, todos devidamente nomeados com nomes de garotas. Era engraçado. Em sua defesa, ele apenas respondeu que aquelas eram as mulheres da sua vida.

Mostrei a ele minha pasta de letras e trabalhamos em uma delas. Transformamos a música solo em um dueto, com direito a palpites do pai dele. ( Oh meu Deus, eu tive uma música revisada por Larry Stevens! Morram de inveja!)

A família dele é maravilhosa, quando estão todos juntos tem aquela bagunça gostosa de gente falando ao mesmo tempo, todos queriam palpitar sobre o nosso dueto. A irmã mais nova escovou meus cabelos diversas vezes, e a madrasta me engordou uns 3 kg com aquele lanche da tarde maravilhoso que fez com as próprias mãos. Ela é maravilhosa com Ryan, tem adoração por ele, tanto quanto pela filha biológica. Eu queria ter tido essa sorte.

Mas enfim, depois de resolvida a parte que nos cabia, levamos a música aos outros caras da banda, e eles adoraram a ideia de tocar comigo! Mesmo que o único a tocar literalmente fosse Kyle, de qualquer maneira, ele e Ryan representariam a banda toda.

Eu estava aterrorizada com a ideia de subir naquele coreto em frente a todos os jovens que buscam alguma vida social nos fins de semana da Universidade. Ryan era bastante paciente quanto a isso, tentava me preparar de todas as formas possíveis.

Ensaiamos a semana toda, os garotos fizeram um trabalho incrível achando um meio termo entre o Rock meio indie deles e o meu estilo mais pop romântico. Acabou dando uma boa mistura. A única parte ruim é que eu adorava ouvir Ryan cantar. Eu ficava observando o movimento dos seus músculos do rosto, os olhos se fecharem nas notas mais altas, o jeito meio desengonçado de dançar. Tudo isso causava um rebuliço estranho na minha barriga que eu tentava a todo custo evitar.

E aí quando eu quase conseguia me convencer de que era coisa da minha cabeça, ele abria aqueles olhos castanhos e me encarava, não me restava muito a fazer além de encarar de volta.

E aí meu estômago se retorcia de vez, e eu quase me perdia na letra da música.

Optamos por fazer uma versão voz e violão, o que acabou dando uma folga à guitarra de Ryan. Mesmo depois de tanto ensaiar, ele ainda parecia não saber o que fazer tendo as mãos livres. Até isso parecia charmoso pra mim.

Eu me sentia irremediavelmente atraída por ele, e não podia deixar que isso acontecesse. Seria um baita de um tiro no pé, o cara é apaixonado por outra e ainda é a única pessoa capaz de me ajudar!

Tentei me concentrar em outras peculiaridades, como os pontos que levou no meio da testa no domingo passado, e o olho roxo adquirido no mesmo dia. Não pode ter nada de muito atraente num hematoma, certo?

Cantamos a música toda, e eu lá, encarando fixamente as lesões do garoto e fugindo de qualquer contato mais íntimo, mesmo que com os olhos. Ele se perdia na música, mal parecia notar minha mudança de comportamento. Agradeci mentalmente por isso.

Ao final da canção, ele arqueou a sobrancelha e bagunçou meus cabelos, me puxando pra um abraço apertado em seguida.

– Você vai arrasar! – Me apertou ainda mais contra ele, contive um arrepio. – Eu falei que sua voz ficaria bem melhor se colocássemos algumas notas altas.

– Ah, eu não tinha dúvidas. Você sabe o que faz. – Respondi, afastando-me discretamente. Os pontos na testa, Alícia, foca nos pontos!

A risada solta dele encheu meus ouvidos, enquanto um de seus braços contornava meus ombros. Ah meu Deus do céu, meu Jesus Cristinho, eu não posso ser tão masoquista! Não posso ter um cara lindo, sorridente, e que ainda cozinha esperando pra sair comigo e mesmo assim estar interessada em Ryan.

– Nós já ensaiamos bastante, o que me diz de irmos pra praça? Podemos dar uma relaxada antes da apresentação.

– Não diga mais essa palavra até o fim do dia! – Me encolhi de nervoso, ele sorriu, divertindo-se com o meu histerismo.

– Qual, apresentação?

– Ryan!

Seguimos andando porta afora, distraídos enquanto implicávamos um com o outro. Kyle vinha logo atrás de nós, com seu violão super luxuoso que deixava o meu no chinelo.

_/_/_

PDV da Ana

Aquele filme acabou me rendendo tantas risadas, que liguei o aparelho de DVD e fui procurar outra comédia romântica bobinha pra assistir. Não encontrei nada remotamente interessante nas prateleiras de Alícia e Marie, uma não tinha filmes, apenas livros em espanhol, e a outra só tinha coisas relacionadas a teatro, obras clássicas. Entediaaaante!

Considerei a hipótese de entrar no quarto de Noah e Ryan e olhar as prateleiras, mas mudei de ideia assim que coloquei os olhos no recinto. Meu Deus do céu que zona!

Bom, depois de sair de perto daquela maloca o mais rápido possível (Vai que tem material radioativo ali, ou uma meia fedida, o que seria bem pior.) eu fui ao quarto de Adam, era a minha última esperança.

– Hey, será que você tem uma comédia romântica pra... – Escancarei a porta já no meio da frase,e o meu queixo foi ao chão. - ... Me emprestar?

Eu não podia acreditar no que estava vendo!

Faros estava entrando sorrateiramente pela janela do quarto, e aqueles dois pestinhas filhos de piranhas estavam ajudando!

Seria uma cena cômica se eu não estivesse tão emputecida. Aquela janela estava quebrada, e só abria até certo ponto. Claro que alguém tão alto e esguio quanto Faros teria dificuldade em passar por uma fresta razoavelmente pequena como aquela.

O homem tinha uma das pernas pra dentro, junto com a cabeça. Tentava colocar um dos braços pra dentro com certa dificuldade, Aaron tentava ajudá-lo com isso enquanto Adam tentava ajeitar a outra perna e puxá-la também.

Os três pararam tudo o que estavam fazendo pra olhar pra minha cara, parada estarrecida na soleira da porta.

– Fala sério, Faros Hagias descendo tão baixo, ta aí uma coisa que eu nunca imaginaria. – Aproximei-me da janela. Queria caçoar dele, mas não tinha bom humor pra isso. – Será que bater a porta na sua cara não é claro o suficiente?

– Eu disse que tinha que falar com Harisson! – Insistiu ele, revirando os olhos, como quem está cansado de ladainhas.

– E não podia falar da janela? Tinha que se prestar a esse papel ridículo? – Eu sabia o que ele queria. Estava fazendo gracinhas pra que eu esquecesse que praticamente esfregou na minha cara que eu não servia pra nada além de sexo. Achava que ia simplesmente chegar aqui com a cara mais lavada do mundo e agir como se nada tivesse acontecido, mas eu não sou tão trouxa.

– Vai me ajudar aqui ou não? – Ignorou minha pergunta.

– Com prazer.

Dobrei a perna do infeliz e a passei de volta pela janela, empurrando-o para o lado de fora.

– Some daqui Faros! – Berrei, fechando a janela sem muita delicadeza.

Era inacreditável! Nem quando eu decidia passar o dia quieta na minha casa eu tinha paz.

Voltei meu olhar para os dois trouxas dentro do quarto, que recuaram alguns passos, tomando uma distância segura da minha pessoa.

– Eu não quero mais que se metam nessa história toda, entenderam? – Balançaram a cabeça afirmativamente. – Se eu disse que quero ele fora, ele fica fora e pronto.

– Não é tão simples assim... – Aaron contestou, dando de ombros. Esses dois se completavam mesmo, o que um tinha de medroso, o outro tinha de abusado. – É ele quem me ensina a maior parte das coisas que eu sei, e fora dos horários das aulas! A melhor maneira de conseguir algo do Faros é bajulá-lo. Se ele quiser, eu lavo pessoalmente as cuecas dele, e sem reclamar, desde que ele me ensine.

Fiz uma careta.

– Espero que esse tenha sido apenas um exemplo. – O garoto tinha razão, sabe. Faros é inteligente, e muito calculista. Ele está sempre alguns passos a frente dos outros em questão de raciocínio, não é uma pessoa fácil de levar na conversa. O único ponto fraco dele é o ego. Ele gosta que estejam constantemente lhe inflando o ego, e não admite quando algo o deprecia.

Hey, eu acho que tenho uma ideia!

– Garoto, você é um gênio! – Mexi em seus cachos, desgrenhando os fios. Ele reclamou, e fez cara feia pra mim enquanto tentava recolocar os fios onde deveriam estar.

– Eu sei. – Respondeu ele, dando de ombros.

Saí pela mesma porta por onde entrei, praticamente saltitando de felicidade. Vamos ver que vai rir por último, Sr. Hagias.

– Ana! – Adam gritou, quando já estava do lado de fora. – O filme! Eu tenho uns do Adam Sandler!

– Depois! – Respondi simplesmente, correndo em direção a porta da frente.

_/_/_

PDV da Stella

– Então, são dois sucos médios, um de limão, e um de laranja, certo? – Perguntei, de má vontade olhando pra cara mal lavada da perua na minha frente. Eu não podia acreditar na minha falta de sorte, não podia acreditar que estava trabalhando numa porcaria de quiosque de praça em pleno sábado a tarde! Eu devia, sei lá, estar me preparando pra cantar, ou fazendo porra nenhuma lá na república, ou explodindo lixos e infernizando os outros. Não ali, perdendo minha vida atendendo pedidos alheios. – São 6 libras.

A menina me deu o cartãozinho magnético dela e eu entreguei-lhe as fichas.

Era essa minha função o dia todo, passar aquele maldito cartão da faculdade, e entregar fichas. O dia inteiro. Pelo menos o uniforme tinha um boné escroto que me ajudava a me esconder das pessoas que eu conhecia.

Pelo menos até que uma (ou duas) delas aparecesse ali querendo comprar um suco. E com a minha sorte do caralho, tinha que ser Ryan e a biscatinha argentina.

Ele remexia em seus inúmeros bolsos (Ryan adora calças com muitos bolsos, cada louco com a sua mania) em busca do seu cartão magnético enquanto ela ria da cara dele e tirava o próprio cartão da bolsa, mas claro, ele jamais deixaria que ela pagasse.

Nenhum dos dois pareceu me notar, ao menos não até o momento em que o cartão finalmente foi encontrado, e os olhos de ambos se voltaram para a atendente.

Que no caso sou eu.

– Você tem sorte de eu precisar manter o meu emprego. – Rosnei pra ela, entre dentes. A garota não se deixou abalar, e me encarou com seus enormes olhos castanhos.

– Você? Trabalhando? – Ryan estava estupefato, o cartão chegou a cair de suas mãos diante da surpresa, logo abaixou-se para pegá-lo. – Quem foi o santo que operou esse milagre? Olha, esse tem poder.

Revirei os olhos.

– Eu falei com o coordenador chefe, já que a Ana não me serviu de nada. Ele me disse que tenho chances de conseguir uma bolsa se eu impressionar os outros coordenadores, mas ainda teria que bancar minha estadia. Então aqui estou. – Não que eu devesse alguma satisfação pra eles, mas era bom pra aquela guria saber que eu voltaria em breve, e lutaria pra ter minha vida de volta. E quando eu tivesse, ela pagaria por tudo o que tentou tirar de mim. – Posso guardar um dinheiro até o começo do próximo semestre, que com certeza não vai ser o suficiente, mas ele disse que eu posso pagar uma parte trabalhando aos domingos. Enfim, vão pedir esse caralho ou não? A fila ta ficando grande.

– É... – Ryan piscava diversas vezes em minha direção, mal conseguindo formular uma palavra que fosse. Alícia logo tomou a frente, me estendendo o próprio cartão.

– Um suco de morango e um de abacaxi.

Peguei o cartão da mão dela, passei-o na máquina, e o devolvi junto com as fichas, e durante todo esse intervalo ele ainda me encarava incrédulo.

– Eu estou numa espécie de universo paralelo? – Sussurrou pra Alícia, enquanto a mesma o empurrava para a fila ao lado, para a retirada dos sucos.

Que merda. Servindo a argentinazinha de meia tigela. É o cúmulo da humilhação. O pior é que a minha vingança contra meu pai não teve a repercussão que eu esperava, eu acabei na rua por nada.

Mas isso não vai ficar assim, eu sempre venço, pode demorar, mas venço no final.


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