You Only Live Once escrita por Vero Almeida


Capítulo 18
Lidando com as sequelas


Notas iniciais do capítulo

Mais um capítulo pros meus amores!

Espero que gostem!



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PDV do Ryan

– Stella, mas que caralho! Quer por favor parar de me ligar? Eu to em aula! Será que dá pra entender que eu não quero nunca mais ter que ouvir sua voz? – Bati a porta da sala de aula, carregando meu celular pro corredor. Tentei ignorar as primeiras chamadas, mas meu celular quando vibra parece um avião prestes a alçar vôo, e estava começando a atrapalhar os outros.

– Eu preciso da sua ajuda... – Sua voz estava meio chorosa, e eu achei aquilo o cúmulo da cara de pau. Ela deve mesmo ter certeza de que eu sou o maior trouxa da face da terra pra vir me ligar depois de tudo o que jogou na minha cara ontem.

– Não é mais problema meu...

– Não, não desliga! – Ela gritou. – É o Joe, atropelaram ele. Eu chamei uma ambulância, mas não tenho dinheiro, e...

– Ah Stella, pelo amor de Deus! Não insulta minha inteligência. – Exaltei-me, chutando a parede do corredor com força. – Se tem uma pessoa nesse mundo que nunca vai ficar sem dinheiro, esse alguém é você.

– Meus pais me botaram pra fora de casa! – Gritou, impaciente. – Os médicos são obrigados a fazer o atendimento emergencial , e depois eu vou tentar transferi-lo pra um hospital público, mas mesmo assim preciso pagar a conta daqui. Eu vou te mandar o endereço por SMS, por favor, ele não tem culpa do que eu fiz a você! Ele adora você!

Suspirei. Normalmente eu não daria a Stella o benefício da dúvida, eu não tinha nenhuma razão pra acreditar nela, mas a vida de Joe não é uma coisa que se pode arriscar. Eu gosto pra caramba daquele cara. Algo comprimia meu peito só de imaginar que pode ter acontecido alguma coisa com ele.

– Ok, você sabe meu nome completo e meu CPF. Dê a eles meus dados e meu telefone, quando sair da aula falo com meu pai, e nós vamos até aí. – Cerrei os olhos, puxando meu cabelo pra trás com a mão livre. – Eu só vou até aí pelo Joe, que fique claro.

E Desliguei, sem dar-lhe tempo para responder.

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PDV do Adam

Quando voltamos ao observatório, Aaron terminou de ajeitar seu telescópio, e aproveitou pra me explicar tudo. Ele me mostrou o dispositivo que ele mesmo criou pra usar com o telescópio, os princípios eram os mesmos de uma câmera, mas ele deu um jeito de juntá-la ao telescópio, e consegue ativá-la olhando por ele, através de um botão. Assim conseguirá fotografar a mesma imagem captada pelo telescópio. (Na verdade era bem parecido com o objeto que o próprio Faros usava, só que mais amador.)

– Ele disse que eu tinha que usar o telescópio. Estou usando. – Explicou, dando de ombros.

– É.. Justo! Eu acho...

Ele sorriu com o canto dos lábios, me olhando de rabo de olho.

– Você é legal, só tem um defeito Adam. É inseguro demais.

Agora foi minha vez de dar de ombros.

– Sempre fui.

O sorriso dele se alargou enquanto meneou a cabeça, e então voltou a atenção para o telescópio a sua frente.

Resolvi aproveitar que Aaron estava ocupado com seus últimos retoques, e saí por aí em busca da foto do Faros que prometi à Ana. Meu cérebro estava matutando jeitos de unir esses dois cabeças duras desde a conversa no refeitório. Quem diria, esses dois se atracando por aí, ta aí uma coisa que eu queria ter visto.

Não tive dificuldade para tirar a foto, Faros estava bastante concentrado em seu trabalho para se preocupar com qualquer coisa ao seu redor. Um dos alunos poderia estar em chamas que ele mal notaria.

Missão cumprida, enviei a foto por SMS para a baixinha, e voltei até o canto onde Aaron se preparava. Agora não restava muito mais a fazer além de esperar, e eu detesto esperar.

Conversei com Aaron sobre besteiras, e também sobre meus autores preferidos. No fim, ele acabou anotando uma lista com 10 indicações de livros que não podemos deixar de ler antes de morrer. Disse que vai ler todos eles. Eu não conseguia tirar os olhos daquele hematoma, por mais que tentasse. Estava melhor que ontem, mas ainda estava arroxeado.

– Eu quero ler sua crônica, quando estiver pronta. – Me disse, enquanto eu acrescentava o décimo quinto livro na lista que deveria ter apenas 10. Eu estava o tempo todo me lembrando de algum que não poderia deixar de indicar.

– Ela deve ficar pronta logo. – Respondi, entregando-lhe o caderno com a lista parcialmente terminada. Parcialmente, porque tenho certeza de que ainda vou lembrar de alguns nomes até o fim da noite. – Acho que tenho o material que preciso pra escrever.

– Isso quer dizer que finalmente me livrei de você? – Brincou, com seu humor grosseiro de sempre. Eu apenas sorri presunçoso, arqueando a sobrancelha.

– Vai sentir minha falta

– Não, não vou não. – Deu um soco de leve no meu ombro. – Eu quero te conhecer fora daqui.

Não tive reação se não deixar meu queixo cair, boquiaberto

Existem raros momentos na vida em que o tempo parece congelar. Eu tive alguns. O pior deles decididamente foi quando minha mãe morreu, seguido bem de perto pelo dia que Lyla foi estudar fora. O melhor deles foi o dia que eu recebi minha carta de admissão da universidade. Mas existem momentos como esse, que eu não conseguia decidir se era bom ou ruim. A voz dele só ficava ressoando em meus ouvidos, repetidas e repetidas vezes.

Tentei manter a calma, ele não queria dizer o que eu achava que queria dizer. Afinal, eu não era o tipo dele, e deixei claro que ele não é o meu. Mas o meu temor ia além das intenções, tinha maior relação comigo do que com ele. O pior pra mim não era o que estava ou não querendo dizer, e sim o fato de que um cara poderia estar me cantando, e eu não conseguia me decidir se isso era bom ou ruim. Eu devia saber que é ruim.

– É... Eu já vou. – Recuei alguns passos, ainda de frente pra ele. – Eu mando a crônica por email.

– Adam... – Estendeu a mão em minha direção, parecia estupefato com a minha reação, ele não entendia... Nem eu entendia. – Olha, eu não quis dizer dessa forma, desculpa.

Não respondi, apenas continuei me afastando enquanto ele insistia em vir em minha direção. Eu não podia lidar com aquilo agora, não sabia porque raios isso estava acontecendo comigo, só queria sair dali.

– Você não tem meu email. – Argumentou, como se isso fosse me fazer voltar à realidade.

Não dei ouvidos, apenas dei as costas e saí dali o mais rápido que pude.

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PDV da Stella

Os minutos de espera naquele hospital maldito foram os piores de toda a minha vida. Esperar nunca fora o meu forte, ainda mais com a vida de Joe em perigo. Pra piorar minha situação, eu ainda tinha que digerir o fato de que tive que ligar pro Ryan e implorar ajuda. Que decadência, mas ainda assim preferia me rebaixar para o Ryan do que para o meu pai. Por mais que eu tivesse meios para chantageá-lo com aquela fita, não levá-la a público não era uma opção.

Quando a ambulância chegou ao hospital, os médicos logo se reuniram em volta da maca e o levaram pra sala de cirurgia. Ele tinha uma fratura exposta na perna, e só Deus sabe que lesões mais além das visíveis. A única comunicação que tiveram comigo foram poucas perguntas que respondi rapidamente sobre as alergias ou problemas crônicos que poderiam atrapalhar na hora da anestesia. E então me largaram lá, sem notícias ou qualquer justificativa.

A cirurgia durou menos de três horas, Ryan ainda não tinha chegado quando vieram me dar notícias. A cirurgia foi relativamente tranqüila, fora a fratura exposta ele tinha quebrado a perna em outros dois pontos, provavelmente pela maneira como fora arremessado, mas ia ficar bem.

Os médicos me direcionaram até seu quarto, mas ele ainda dormia pelo efeito da anestesia. Sentei-me na poltrona a seu lado e esperei por Ryan, enquanto acariciava os fios grisalhos do meu velho amigo Joe. Ele ia precisar de uma longa recuperação, tinha perdido o emprego, e é tudo culpa minha.

Já era cerca de meia noite e meia quando Ryan chegou com seu pai. Charles tocou meus ombros e me sorriu de maneira gentil, mas Ryan mal olhou pra mim, apenas seguiu até Joe e apertou suas mãos, dando-lhe força. A indiferença dele me doía por dentro, mas eu jamais demonstraria isso.

– E aí garota, como ele está? – Charles me perguntou, gentilmente. – Eu já acertei os gastos até agora, o resto eu resolvo quando ele tiver alta.

– Obrigada, eu não tinha mais pra quem ligar. – Suspirei. – Ele vai precisar de descanso, mas vai ficar bem. E não se preocupe, amanhã mesmo eu vou dar um jeito de transferi-lo pra um hospital público, não é nada grave, não vai ser difícil.

– Stella, não precisa fazer isso. Nós gostamos muito do Joseph, podemos arcar com esses gastos. – Ficou em silêncio por um tempo, e em seguida olhou para Ryan de soslaio. – Posso te arrumar um emprego na gravadora, ainda não sei o que raios aconteceu entre você e seus pais, ou você e Ryan – A última parte sussurrou de forma quase inaudível. – Mas agora vai precisar se sustentar.

– Não, pai. – Ryan o interrompeu, com a voz fria feito vento de inverno. – Vamos ajudar o Joe porque ele merece, mas não vamos estender nem um dedo a ela. – Não olhou pra mim nem mesmo pra me atacar.

– Mas, garoto... – Charles parecia envergonhado e totalmente embasbacado, o que me levou a pensar que ele provavelmente não conhece a história toda. Se soubesse das coisas horríveis que disse ao filho no nosso último encontro, duvido que me estendesse a mão. – Você a namorou por dois anos, não pode...

– Posso sim. – Ryan o cortou novamente. – Posso e vou. Nós vamos fazer tudo o que pudermos por Joe, mas não vamos ajudá-la.

Olhou seriamente para o pai, com os olhos duros e indiferentes.

– Bom... Conversamos sobre isso depois. – Charles encerrou o assunto.

– Você é um bebê chorão que sempre teve tudo fácil na vida, Ryan. Não tem parâmetros pra me julgar. – Sabia que não devia atacar meus salvadores, mas simplesmente não pude conter minha língua. – Não quero mais nada seu, não vou aceitar esmolas. Eu morro de fome, mas morro com o meu orgulho intacto. Agradeço, de joelhos, pelo que estão fazendo por Joe, porque eu pensei que ele fosse morrer, mas me recuso a recolher esmolas do chão!

– Cala a boca, Stella.

– Cala a boca você! – Apontei-lhe o dedo na cara e elevei o tom de voz. Logo tratei de me controlar, afinal estava em um hospital e tinha que cuidar de Joe. – Não importa quão na merda eu esteja, sempre posso olhar pra você e ver que existem pessoas mais fodidas do que eu. Olha bem pra você: Frouxo, maleável, você não é um homem, é uma batata! Não é ninguém pra me mandar calar a boca, nem pra me oferecer esmolas! Eu não quero nada seu, não pra mim!

– Crianças, isso aqui é um hospital... – Charles suspirou. – Stella, por mais abalada que esteja não vou permitir que fale assim com o meu filho. Nós vamos embora agora, e amanhã quando voltarmos, espero que esteja mais calma.

Seus olhos me fitavam de maneira séria e incontestável. Deixavam claro que apesar de ser um homem paciente, não tolera quando passam do limite.

– Ok. – Revirei os olhos.

Ambos se despediram de Joe e saíram porta afora. O pai ainda me dedicou um aceno de cabeça, mas o filho apenas sumiu pelo corredor como um furacão.

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PDV da Alícia

O resto da semana foi tão assustadoramente tranqüilo que parecia que os dias conturbados pelos quais passamos não tinham sido mais do que pesadelos. Mas no fim, por mais quietas e monótonas que estivessem nossas vidas, as seqüelas daqueles dias ainda nos perseguiam pra mostrar que tudo fora real.

Ryan ainda visitava o motorista de Stella todos os dias, ela conseguiu o transferir para um hospital público, mas ele queria garantir que nada faltasse a Joseph. Admirável, como a maioria de suas atitudes.

Marie e Noah ainda não se falavam, ela parecia entretida com o teste e o novo admirador que lhe deixou presentes a semana toda, e ele mal parava quieto em casa. Parecia preparar algo grande, e eu tinha esperanças de que depois disso eles finalmente se entendessem. Só que claro, como nem tudo é perfeito, Noah monopolizou o pouco tempo livre de Ryan pro seu plano maluco e eu fiquei sem minhas aulas.

Adam chegou em casa meio conturbado aquela noite, desde então gasta toda a sua energia em suas tarefas e projetos de escrita pessoais. Marie tentou falar com ele, eu também, mas ele só diz que precisa ficar sozinho e colocar seus pensamentos no lugar.

Quanto a mim, bem, eu continuo apavorada e desastrada como sempre, mas eu sou uma apavorada e desastrada que tem flertado com o bonitão do restaurante! Eu honestamente não esperava que fosse me ligar depois da cena patética com a coca-cola, mas quando não apareci por lá no horário do almoço do dia seguinte, ele me ligou pra dizer que sentiu minha falta. Não é uma fofura?

Acontece que por mais lindo e fofo que Landon seja (E Deus sabe que ele é), e por mais que eu queira sair com ele, falta algo.

E claro, como se não bastasse as confusões involuntárias em que nos metemos, o rosto de Stella esteve na maioria dos telejornais da semana. O babado da família dela era tão forte que passou na maioria dos programas de fofocas. Eu confesso que fiquei mexida com sua história, mas nada justifica o monstro que se tornou, e por mais que eu tente não consigo passar por cima das coisas terríveis que ela me disse.

Mas hoje eu tinha muitas coisas a me preocupar bem maiores que Landon. Hoje é o dia fatídico. O dia que vou entrar num carro e ir para algum lugar a meia hora de distância daqui e tentar descobrir algo sobre o infeliz que está me ameaçando. É o dia fatídico pros meus amigos também: Marie tem o teste, e a surpresa que seu admirador vem prometendo. Aqui entre nós, sabemos que isso significa que é um grande dia pro Noah também.

Sábados são sempre grandes dias por aqui.

– Seus ovos vão cair do prato. – Ryan sussurrou próximo a minha orelha, me fazendo pular de susto e conseqüentemente derrubar meu ovo e o prato no chão.

– Seu ridículo! – Ralhei. Mas quando olhei pra ele, o desgraçado ria com tanta vontade que não pude evitar rir com ele. – É você quem vai limpar!

– Se eu fosse você não seria tão mal criada comigo. Afinal eu serei sua escolta mais tarde, e posso mudar de ideia.

Olhei pra ele me fazendo de ofendida. Sabia que não teria coragem, e ele também não de dava ao trabalho de ser convincente uma vez que ainda ria, caçoando da minha cara.

– Você é o pior amigo da face da terra!

– Não... – Ele me puxou pelo braço, me encaixando em um abraço de urso. – Eu sou o melhor amigo da face da terra.

É... Era mesmo. Um amigo bonito, muito bonito, apesar do jeito largado e da barba mal feita. Um amigo cheiroso também, tão cheiroso que mal me dava vontade de largar. E um amigo que me dava arrepios estranhos na espinha quando me abraçava desse jeito, mas eu fazia questão de ignorar por motivos de auto preservação. Me deixar atrair por ele simplesmente não era uma opção, não quando ele é tão obviamente apaixonado pela ex namorada.

Eu decididamente ligaria pra Landon mais tarde, talvez pudéssemos nos encontrar na praça amanhã, já que hoje eu tinha uma missão suicida.

– Ah, Joshua me mandou uma mensagem de texto. Vem me buscar as 18h.

– Ok, estarei pronto as 17:30.

– É bom não me deixar morrer. – Pisquei pra ele, e saí da cozinha, passando por cima dos cacos de vidro. – Limpe tudo direitinho.

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PDV da Marie

Recebi uma cesta de café da manhã hoje. Segundo Alícia meu admirador deixou-a na porta de casa, e ela a recolheu e trouxe até mim. Era linda, e estava recheada de pães doces e geléia de amora. Meus favoritos. Tinha uns brioches também, com certeza algum tipo de trocadilho sobre a minha nacionalidade. Tinha um cartão de boa sorte, e junto com ele um lembrete sobre a surpresa que me prometera. Isso me causou borboletas no estômago. Caramba, o teste é hoje.

Com certeza um dia como hoje deveria começar com um bom café da manhã, então levantei-me da cama preguiçosamente e fui até o banheiro. Lavei as mãos, escovei os dentes e prendi os cabelos de modo despreocupado, depois voltei minha atenção para minha cesta de comida.

Coloquei-a na escrivaninha, então peguei a pequena faquinha de plástico presente na cesta e cortei um dos pães. Abri a geléia, salivando de vontade de comê-la, e passei uma bela camada dela por todo o pão.

Dei uma mordida generosa, quase no mesmo instante em que escutei batidas na porta. Ela se abriu lentamente e então o rosto de Noah surgiu pela fresta, como quem pede permissão para entrar.

A geléia era maravilhosa, e o pão estava fresquinho, mas de repente tudo parecia se embolar em minha boca como se estivesse comendo terra.

– Entra. – Sussurrei, depois de engolir.

– Não seja tão fria comigo... – Entrou no aposento e se sentou ao pé da minha cama, bem em frente a cadeira da escrivaninha onde estava sentada. – Eu errei, ok? Mas não tive a intenção de te tratar mal... Me desculpe.

– Você é um idiota, Noah Manson. – Dei-lhe um soco no ombro que o fez sorrir tristemente.

– Eu sei... Hey, o que você tem aí? – Ele estendeu a mão e pegou um de meus pães, deu-lhe uma bela de uma mordida. Esse é o Noah que conhecemos e amamos, abusado, indiscreto, petulante.

– Eu tenho um admirador secreto! – Respondi, forçando um sorriso. Mas a verdade é que diante dele, ter um admirador não parecia uma boa notícia, não significava nada. Falar com Noah depois de dias sem uma única palavra, significava mais pra mim do que todos os presentes que recebi durante a semana.

– Isso é ótimo. – Disse, com a boca cheia. Revirei os olhos, mas não pude deixar de sorrir. – Hey, isso é uma delícia!

– É sim... Mas eu perdi a fome.

– Então guarde-a para mais tarde. É o seu café da manhã predileto não? Esse cara deve te conhecer bem.

– É, acho que sim... – O pão que comi parecia pesar uma tonelada dentro de mim.

– Bom, eu só vim te desejar boa sorte no teste, e bom, pedir desculpas. – Se aproximou de mim com cautela, e beijou-me a testa. – Você vai se sair bem, e vai conseguir esse papel.

– Obrigada. – Sorri pra ele. Ele me sorriu de volta e piscou pra mim, enquanto rumava pra fora do quarto.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham curtido!

Beeeijos, até o próximo!



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