Make You Feel My Love escrita por I m a Allen u3u


Capítulo 12
I'm With You


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoas bonitas *u* HASUHASUAHSHAS'
Me desculpe pela demora para postar o capitulo, prometo ser mais rápida da próxima vez u.u Mas então ai está, boa leitura!



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A Ausência

Por Pethrus Donson.

Quando se ama uma pessoa, você não consegue ficar longe dela nem um minuto se quer, você deseja de todo seu coração estar com ela, o tempo todo, você deseja tomá-la em seus braços, e não solta-la nunca mais, e fazer daquele aconchego um mundo onde só exista você e a pessoa amada.  A sua alma clama, e sofre com a distância, chora ao ver quem ama sofrer, e se ver de mãos atadas sem poder fazer nada para mudar a situação, as vezes você pensa até em desistir da vida, se entregar a morte, como uma única solução, mas ai você se lembra do sorriso, daquele sorriso, daquela risada que irradia o seu coração,  e retoma as forças para lutar mais uma vez. É esse sorriso que me dava forças para levantar da cama todos os dias, o sorriso marcante na minha memória, o sorriso dela, da minha Elissa.
Eu estava inquieto, desde que voltará da França e descobrirá que ela havia sido internada, e eu havia sido proibido de ve-la. Sabe oque realmente mais me dói ? É ver o egoísmo e o sofrimento de Daniel por conta deste. Ele sabe muito bem que eu sou o remédio para todos os males de Elissa, e por mais que esteja sofrendo com a situação em que ela se encontra, ele é egoísta demais para me deixar ve-la e cura-la. Cloe também não era muito a favor, mas como ela não pode me dar ordens, eu poderia sim, viajar para a Inglaterra para ver Elissabeth, mas por mais louco que pareça, havia algo no fundo da minha mente que me dizia para não ir até lá. Talvez seja aquele pensamentozinho, que imagina o estado em que ela pode se estar a se encontrar, e que sabe que se eu a visse, não suportaria, as vezes a imaginava de diversas maneiras, a pior delas, e a que eu torcia para que não seja  a real, seria Elissa presa em uma cama, amarrada, ou em uma camisa de força. Quando esse tipo de pensamento vinha em minha mente, fazia de tudo para espanta-lo, eu a amava, e ainda a amo, demais para suportar ver ela presa como um animal.
Minha mãe me dizia que eu estava cada dia mais magro, mais pálido, e ela estava com medo de que eu adoecesse, eu não me importava, não me importava comigo, nem com nenhum deles, só com ela. Ela era a minha vida, mesmo nos erros, nos desencontros, nas distâncias, nas decepções, ela era e sempre será a  minha vida, desde os 11 anos de idade, ela é a minha Elissa, e nenhum deles pode tirar isso de mim. Cloe reclamava da minha indisposição, eu não ia mais ve-la em Moscou com tanta frequencia, e quando ela vinha me ver em São Petersburgo, eu não tinha animo para fazer os passeios que ela exigia. Decidi então que o melhor naquele momento era me afastar de Cloe e de todo o resto,  depois de muitas discusões com meus pais, consegui convence-los em me deixarem ir para Koloma, visitar alguns colegas de infância, e ficar uns meses por lá.  Achei que as coisas melhorariam, mas tudo piorou, voltei para casa no começo de Dezembro de 1935, e as noticias de Elissa, me deixaram mais triste do que eu já me encontrava. Ela havia piorado, se recusava a tomar os rémedios prescristos, e já tinha tentado suícidio cerca de 5 vezes, de todas as forças possiveis : se automutilando, tentando se jogar da janela, enforcamento,etc. Mesmo com essas circunstancias eu era impedido de ve-la, porém, na madrugada de 14 de  Fevereiro de 1936,  eu peguei o voo de ida, para Londres – Inglaterra, eu tinha que ve-la, nem que isso custasse a minha própria vida depois.

 Londres, Inglaterra – Sanatório, Fevereiro de 1936


A confusa Mente de Elissa

Eu...eu não sei  oque aconteceu comigo naqueles ultimos meses...eu definitivamente não sei...as coisas estavam indo tão bem, até que eu surtei, as vezes acho que eu realmente sou louca, as vezes acho que a loucura está naqueles a minha volta, mas, as coisas que eu fiz naquele sanatório, o tratamento que recebi, perturbaram a minha mente de um certo modo que...acho que nunca mais vou voltar a ser como antes.  Fazia meses que eu estava ali, sem uma visita sequer, nem mesmo de Daniel, todos haviam me abandonado, eu estava sozinha, em um lugar que eu odiava, nem os livros serviam de distração mais, então eu comecei a achar prazer em outras coisas, como no sangue, e no sofrimento, no meu próprio sofrimento. Masoquista ? Talvez. Só sei que perdi totalmente meus sentidos e senso de raciocinio, em Fevereiro de 1936 porém, eu havia melhorado, depois do Natal e ano novo solitário presa em meu minúsculo quarto, eu pude voltar a conviver com os outros. Ivan estava louco de preocupação, depois que soube que eu era filha de sua amada, passou a me tratar como sua filha, fazia de tudo para me manter em meu juízo perfeito e me manter sorrindo. O sanátorio ganhará uma sala de música, lugar que eu então, comecei a passar o dia , tocando piano, e me lembrando de Pethrus, eu estava acaba, não consiga me olhar mais no espelho. Magra, anêmica, com olheiras fundas, aquela não era eu, uma jovem mulher de 20 anos totalmente acabada. Eu tinha que me reerger, tinha que voltar a ser a Elissabeth de antes, mas por mais que eu tentasse, as coisas estavam dificeis, e constantemente, eu voltava a me cortar. Porém, na tarde do dia 16 de Fevereiro de 1936, eu tive a melhor surpresa em um ano. Eu estava tocando tranquilamente, com Ivan ao meu lado, quando uma voz me chamou na porta, um arrepio percorrer minha espinha, ele viera me ver.


Sanátorio -16 de Fevereiro de 1936

Por Pethrus Donson.


Londres, realmente era, e ainda é um lugar muito encantador, a brisa leve, as chuvas no fim da tarde, tornam a cidade um tanto acomchegante. Cheguei na capital inglesa na tarde de 15 de Fevereiro, me hospedei em uma modesta pensão, em que passei a noite a pensar em Elissa, e a desenha-la. Na manhã seguinte, saí pela cidade em busca do Sanátorio. Passei a manhã inteira procurando, sem sucesso, parei para almoçar em um restaurante simples próximo a pensão, lá  colhi algumas informações, e acabei descobrindo que o lugar que eu procurava, ficava fora da cidade, na zona sub urbana. Com muito esforço, consegui alugar um carro, e por das 14:00 pm, eu cheguei em meu destino.
O Sanátorio era um lugar de aparencia pacifica, com muitas árvores, jardins, e um enorme lago em uma de suas extremidades. Entrei no terreno, e logo senti um aperto no coração ao ver as pessoas que andavam por toda aquele campo aberto, jovens, velhos e até crianças, todas elas aprisionadas pela própria mente, Elissa surgiu em minha mente, procurei ela pela planice, mas não há achei, entrei no edificio. Logo que adentrei, fui interditado por dois infermeiros, que me informaram que eu não tinha permição para entrar no recinto, eu então tentei explicar que estava ali em visita.

- Meus senhores, eu estou aqui para visitar uma paciente – eu tentava ficar calmo, mas era dificil manter a calma com dois homens com mais de dois metros de altura mostrando os punhos para você.
- Seu nome não consta na lista de programação de visistantes, portanto não pode entrar. – Um deles, alto, em forma, e calvo, se pronunciou primeiro.
- O senhor não está entendendo, eu preciso visitar essa moça,  eu preciso ve-la !
- Lamente meu senhor, mas isto está fora de cogitação. – Ele, e seu companheiro permaneceram sérios, esperando que eu me virasse e fosse embora.

Eu suspirei e me virei, direcionando-me para a porta,  porém, eu não ia embora. Não viajei da Russia até aqui para voltar embora sem ver a Elissa, tomei impulso, me virei e sai correndo pelo corredor em direção da primeira porta que encontrei. Acebei surpreendendo os dois grandalhões que não tiveram tempo para me barrar, entrei em uma sala, e tranquei a porta.

- Ufa...- suspirei.
- Eles te barraram ? – Entrei tão rápido que nem havia notado que a sala estava ocupada. Uma jovem mulher estava sentada de numa cadeira próxima a uma janela lendo uns papeis, ela tinha uma aparencia bem comum, a pele branca, e os cabelos negros e lisos.
- M-me perdoe, eu...Eu preciso ver uma moça, e eles não querem me deixar ve-la.
- Sente-se – ela indicou uma cadeira a sua frente, eu me sentei – Me diga, como você se chama ?
- Pethrus. Pethrus Donson.
- Aah... Sim, o famoso Pethrus – ela sorriu, eu fiquei confuso. – Sou a Doutora Daniele, responsavel pela moça que procura, a Elissabeth não é ?
- Sim, ela mesma. Eu preciso ve-la doutora, sei que estou proibido, mas...ela precisa de mim..a senhora mais do que ninguém deve saber disso, ela deve ter lha dito...ela precisa de mim, ninguém entende isso !
- Acalme-se rapaz, eu vou leva-lo até ela. – ela sorriu.
- Obrigado. – eu sorri de volta.

Ela se levantou, eu a segui, atravessamos o corredor da portaria, entramos em outro correr que terminava em uma extensa e iluminada sala, de duas portas, ao me aproximar, eu ouvi o som de um piano sendo tocado. Parei na porta. Sentada em um piano negro, no centro da sala, a minha Elissa tocava, um senhor estava ao seu lado. Ela estava linda, os cabelos soltos, mais longos que o normal, ela vestia um vestido leve, branco e longo, com as mangas tambem longas. Eu a chamei.
- Elissa ?

O Príncipe do Lago está aqui.

Aquela voz, aquela doce voz chamando meu nome. Eu me virei lentamente, não era um sonho ele estava ali, sorrindo para mim. Seu cabelo loiro iluminado pelo sol brilhava, e seus olhos, ah ! aqueles maravilhosos olhos azuis....estavam ali de novo...haviam voltado para mim.

- PETHRUS ! – Me levantei do piano, e corri em sua direção. Não pude conter as lágrimas de felicidade que escorriam por minha face, ele estava ali. O meu menino russo, estava ali.
- Elissa...- ele também veio em minha direção, e me deu um longo abraço, meu mundo parou. Eu não sentia mais nada, era como se todas as minhas dores tivessem sumido, a minha cura agora estava comigo, a solução para todos os meus males. – Meu amor.... – ele começou a chorar. -  Não conseguia mais ficar longe de você, sabendo que você estava aqui nesse lugar, sozinha...Aquele desgraçado do Daniel, nem te ver ele vem...
- Eu estou bem meu amor..shiu..não chore por favor Pethrus.. – eu limpei as lágrimas dos olhos dele. – Você está aqui, é isso que me importa. – ele sorriu, e selou os meus lábios com o dele.

Eu voltei a me sentir viva coma presença de Pethrus, ele me trazia a paz, que minha insanidade e Daniel tiravam. Ivan se aproximou de nós, e eu o apresentei a Pethrus, Ivan pareceu feliz em saber que eu conseguia ver o meu amado, diferente dele com minha mãe. Ele se retirou da sala, deixando eu e Pethrus sozinhos, o meu menino se direcionou paro o piano, e se sentou, eu me sentei ao lado dele. Ele começou a tocar.
A cada nota que ele tocava para mim, minha alma parecia ficar mais leve,  ele tocava a magnifica trilha sonora de Romeu e Julieta, lindo. Eu pousei a minha cabeça em seu ombro, fechei os olhos e fiquei a me recordar das passagens do livro. Depois de terminada a musica, nós nos levantamos e fomos andar pelo jardim, ele me contou que Daniel não estava na Inglaterra e sim na Rússia.

- Mas oque ele faz lá ? – franzi a testa.
- Sinceramente eu não sei. Ele está na casa dos Black desde de Novembro.
- Daniel e Cloe juntos. Não é um bom sinal.
- Não mesmo. Cloe queria sumir com você, Elissa.
- Como ?
- Ela...ela estava dizendo a Daniel que o melhor era mandar você para um lugar longe da Europa, na América por exemplo, ou na Ásia. Ela quer você longe.
- Ela sempre quis, mas daí a querer me mandar para o outro lado do mundo praticamente, é outra coisa.
- E, sinto dizer mais Daniel estava sendo convencido por ela. Acho que ele vai te tirar daqui.
- Ele não é tão burro assim...é ?
- Burro não. Mas manipulado, sim.- ele riu ri junto. – É bom ver você assim, sorrindo.
- É bom ter você aqui.- passei o meu braço envolta do dele, ele beijo levemente o topo da minha cabeça.
- ELISSA – Uma voz chamou ao longe, as minhas costas, me virei eram Ivan.

- Olá Ivan ! – eu sorri e acenei.
- Ele está aqui Elissa ! Daniel, ele está na portaria.

Eu empalideci, oque ele estava fazendo lá ? Justo quando Pethrus veio me ver. Maldito, sempre aparece para tirar a minha paz !

- Pethrus precisa ir, o mais rápido possivel. – Ivan estava desesperado, a situação era realmente séria.
- Não eu não preciso. Eu o enfrento se for necessário.
- Você não entende menino, ele não está sozinho. 
- Não estou mesmo. – Atras de Ivan, Daniel surgiu seguido de mais quatro homens, fortes e altos. Capangas. Ele era tão covarde que agora se sugeitara a capangas. Ridiculo. – Solte-se dele Elissa, e venha aqui.
- Não.
- Não me faça ir ai buscá-la.
- Não vou ir até você, e você não vai me obrigar a fazer isso.
- Menina tola. – Ele balançou a cabeça para a direita, e depois para a esquerda. Os quatro homens que o cercavam começaram a andar em minha direção. Pethrus se pos em minha frente.
- Não vão tocar nela. – Pethrus tremia de raiva.
- Vá enfrente Pethrus, tente proteje-la e você será morto. – Daniel sorriu irônico.
- SEU MALDITO ! EU ODEIO VOCÊ – Eu sai d etraz de Pethrus e avancei para Daniel, grudei na gola de sua camisa, o rasganda e arranhando a cara dele.
- ME SOLTE SUA MANIACA LOUCA ME SOLTE AGORA ! – Ele caiu no chão, cai junto, nos começamos a rolar engalfenhados um no outro, eu ia acabar com a vida dele, minha raiva era maior do que qualquer outra coisa naquele momento.

Elissa Perde a Cabeça.

Por Pethrus Donson.

- ELISSA ! – Eu gritei, mas ela não parecia me ouvir, avançei em sua direção mas foi parado com um soco no estomago, vindo de um dos grandalhos de Daniel. Cai no chão.

Me levantei  e revidei o soco, os outros tres estavam vindo para cima de mim, quando Ivan os golpeou por tras com um pedaço de pau na nuca, eles caíram inconsientes, em seguida, ele fez o mesmo com o outro. Depois nós fomos até Elissa e Daniel, com muita dificuldade conseguimos separa-los.  Ela estava toda machucada, com o vestido rasgado, os lábios sangrando, além dos diversos arranhões e amrcas roxas, Daniel estava em um estado parecido.

- SEU LOUCO ! COMO PODE TER FEITO ISSO COM ELA ! – Elissa estava encolhida, abraçada comigo, ela chorava compulsivamente.
- ESSA MALUCA ME ATACA E EU SOU O CULPADO ??? – Ele levantou do chão, e se pos na minha frente.
- MAS ELA É UMA MULHER !
- NÃO ME INTERESSA !
- SEU MALDITO, EU VOU MATAR VOCÊ ! – Me soltei de Elissa, e me voltei para Daniel, dando-lh um soco na cara, que o fez cair no chão.
- AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAHHHHHHHHHHHHHHHHHHH – Elissa gritou. O silêncio tomou conta de mim e de Daniel.

Ela havia se sentado no chão, estava assustada, e chorava mais ainda, seus olhos vagos...ela havia surtado.

- Elissa...- eu falei baixo e calmamente..- Elissa, fique, fique calma. – Me aproximei dela, a mesma recuou, não me deixando tocá-la.
- Eu vou chamar a Doutora. – Ivan se retirou.

Alguns minutos depois, ele retornou acompanhado de Daniele e dois enfermeiros. Eles aplicaram algo em Elissa que a fez cair no chão desacordada. Um dos enfermeiros a colocou numa maca, e por ordem a doutora a levaram para a enfermaria.

- Agora, eu quero que vocês dois – ela apontou para mim e para Daniel.- Me acompanhem. E você Ivan, me faça o favor de acionar a Policia. Precisamos levar esses quatro brutamontes para fora daqui.
- Sim senhora. 
 
A doutora nos levou até a sala dela, nós nos sentamos. Ela ficou longos minutos apenas nos observando, até que finalmente começou a falar.

- Sr. Daniel, eu tenho que lhe informar que antes de mais nada, o senhor está expresamente proibido de voltar neste hospital até a paciente receber alta.
- A senhora não tem o direito nem a autoridade de me proibir de ver a minha esposa. !
- Não tenho. Mas ela tem.
- Ela está louca, não responde por si própria, como pode dar ouvidos a ela ?
- Ela é minha paciente, meu dever é ouvi-la, e dentro dos padrões, atender os seus pedidos.
- E eu doutora ? – eu estava quieto, esperando a minha sentensa, mas por demorar demais, eu mesmo a puxei para mim.
- Você...bem..oque posso dizer ? Eu a vi feliz hoje. Tão feliz, e leve como nunca a tinha visto antes. Mas ai, o senhor Daniel, resolveu aparecer e fazer com ela surtasse.
- Olha, eu não tive culpa ok ?  - ele fez a cara mais ironica do mundo. Maldito
- Sim você teve. – a doutora estava séria.
- Quer dizer que agora, eu tenho que ver a minah esposa com outro homem e ficar quieto ?? Escute bem doutora, ela pode estar doente, mas sabe muito bem oque quer. Não vou aceitar ser traído, na minha frente ainda por cima.
- Sr. Daniel, nós não mandamos nos sentimentos de nossos pacientes, porém mandamos  em quem entra e sai dessa unidade de reabilitação. E o Sr. Está expresamente proibido de entrar aqui.
- É oque veremos. –  ele sorriu em desafio para a doutora- Mas e ele ? – apontou para mim.
- O Sr. Pethrus está livre para visitar a senhorita Elissa, quando bem entender.
- OQUE ? VOCÊS NÃO PODEM FAZER ISSO ! – Ele se levantou da cadeira – ELA É MINHA ESPOSA ! MINHA ! NÃO DELE !
- Sr. Daniel, controle-se por favor.
- Vou tirá-la desse lugar. Vou levava para um lugar onde você – ele olhou para mim – Nunca mais a veja.
- Vai mata-la. – eu disse a ele, sério.
-  Não, eu vou cura-la. O meu amor vai cura-la.
- Você é louco. – ele se direcionou a porta e saiu da sala.
- Não sei como os pais dela a entregaram a alguém tão cruel como ele... – a doutora suspirou.
- Eu também não...
- Vamos, vou leva-lo ao quarto dela, ela precisa de alguém.

Ela me levou por um corredor, e por tres lances de escadas. Finalmente depois de um tempo chegamos em um minúsculo quarto branco, com um guarda roupa, uma pia com espelho, uma janela com grades, e uma cama. Uma cama onde a minha Elissa estava deitada, adormecida. Eu me aproximei dela, e me ajoelhei no chão, próximo a cabeceira da cama.

- O meu amor...- eu sussurrei, não pude conter as lágrimas. – Como que queria poder te tirar daqui e te levar para longe de tudo isso, de Daniel e das pessoas que te fazem tão mal, eu te amo tanto, mais tanto, que as vezes acho que não á espaço suficiente em meu coração para tanto amor...Eu ainda vou te ver livre disso...vou te ver livre de Daniel...nem que isso custe a minha felicidade meu amor..eu preciso de você bem, e viva...para me manter vivo....
- E-eu...eu também preciso de você para estar viva...- ela abriu os olhos. Eu chorei mais ainda. Elissa estava acabada, anêmica, palida, machucada, frágil...Daniel estava matando ela...e eu não podia permitir que aquilo continuasse.
- Eu vou te tirar daqui. Eu te prometo meu amor, eu vou te tirar daqui, nem que pra isso eu precisa deixar de ser um Donson. Nada nessa vida é mais importante que você Elissabeth, e escute o que eu te digo, poderam passar mil anos, você pode ir até os confins da terra, mas você nunca vai encontrar que te ama como eu te amo, e por essa amor eu faço tudo. Um dia você ainda será a minha Sra. Donson, nem que para isso eu tenha que morrer para eles. Eu te amo Elissa, e ninguém pode me negar isso.


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Notas finais do capítulo

E ai pessoas, Pethrus é ou não é a coisa mais perfeita do mundo ? /xonei



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