Make You Feel My Love escrita por I m a Allen u3u


Capítulo 11
Crazy


Notas iniciais do capítulo

Bem, mudança radical na história. Espero boas criticas. Boa leitura



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Moscou, Rússia – Junho de 1935.

“  Os Delírios de Elissa. “

Por – Jessie Djokovic, a mãe.

Ela chegou em nossa casa por volta do 12:00 de 05 de Junho, estava mais pálida do que o normal, e muito magra, olheiras fundos marcavam sua face, ela tinha uma expressão cansada e melancólica, Elissabeth estava doente. Ela estava muito quieta demais, com o olhar vazio, mal conversamos quando ela chegou, pois a mesma logo se trancou no antigo quarto, quando saiu, se sentou na sala e ficou observando a janela, quieta, vazia, sua expressão indecifrável. Daniel havia me dito que ela teve alguns delírios durante a viagem, acordou várias vezes no meio da noite dizendo que a sogra viria matá-la, que era isso que ela queria, que por vezes, ela gritou, se batendo contra a parede, e só parou quando Daniel a segurou gritando seu nome. Eu  estava preocupada, Elissa sempre foi rebelde, mas daí a fingir delírios como esse, ela não seria capaz, ela realmente estava delirando, eu temia que ela estivesse enlouquecendo.  Os primeiros dias e as primeiras noites foram calmos, a primeira semana se passou, assim como a segunda, tudo estava calmo, calmo até demais para o temperamento de Elissabeth. Então, um mês se passou, e na madrugada de 21 de julho ela surtou. Encontrei Elissabeth gritando histericamente no banheiro do quarto, dizendo que tinha alguém na janela que queria matá-la que tentaram puxá-la para fora, ela tinha algumas esfoliações  nos cotovelos, pulsos e joelhos, ela estava perdida, o olhar vago, e sussurrava coisas sem sentido algum.  Ela demorou para se acalmar e voltar a dormir, tive que forçá-la a tomar dois calmantes, e só depois então, ela pegou no sono. Surtos como esse eram cada vez mais freqüentes, entrei em contato com Daniel, ele deixou os negócios na Inglaterra e veio até a Rússia, obrigar Elissa a ir á um psiquiatra.  O diagnóstico não foi nada animador, os surtos de Elissa durante a noite, se deviam a depressão, e a pressão feita pela família Slovack, Elissa, desenvolverá uma espécie de esquizofrenia, não muito forte, mas o suficiente para fazer com que ela tem miragens de dia e de noite, o que poderia levá-la a cometer suicídio. Daniel se desesperou, ele chorou muito, nunca vi meu genro daquele jeito, ele chegou a uma decisão difícil, que cortou seu coração, que acabou com meu coração de mãe, ele decidiu internar Elissa numa clinica. Você deve se perguntar, oque Pethrus e os Black disseram a respeito disso, bem eles só souberam dois meses depois, quando Elissa já estava internada, pois durante o período em que ela esteve em minha casa, eles estavam na França, em uma viagem de família. Elissabeth foi internada em uma clinica para loucos, na Inglaterra.

Londres, Inglaterra – Setembro de 1935.

“ O Sanatório.”


Não...Não entendia porque Daniel me deixou naquele lugar, sinceramente, eu não me lembrava de ter merecido, ou feito algo tão terrível para ser taxada como louca, aquilo foi ridículo ! Eu..eu não era louca...não sou louca, eu sei disso. Ele me disse coisas absurdas, disse que eu tentei me matar me cortar e tudo mais, não podia ter feito aquilo. Ou podia ? Confusa, foi assim que eu fiquei. Minha insanidade sempre foi controlada, nunca fiz nada que comprometesse a minha vida, até aquele momento, segundo Daniel.  O Sanatório Britânico era um lugar aparentemente hospitaleiro, com muitos jardins e algumas minis praças, no centro de tudo, um enorme prédio branco com grandes janelas de vidro se erguia.

- Você vai ficar bem aqui Elissa, virei visitá-la assim que puder.Eles cuidaram bem de você. – Daniel estava de pé, próximo a porta de entrada do salão principal do sanatório, de fente para mim.
- Dan, não quero ficar aqui, me leve embora, isso é ridículo ! Não estou louca pra ter que ficar aqui ! – eu levei as mãos na cabeça, segurando a mesma. Ao meu lado, dois homens fortes, e uma mulher vestidos de branco, estavam com as minhas malas, e pareciam prontos para me segurar e me sedar se fosse necessário.
- Por favor Elissabeth, não torne as coisas mais difíceis...Agora vá, venho vê-la em breve. Eu te amo. -   E essas foram suas ultimas palavras, antes de se virar e ir embora.

Me levaram para dentro do salão, fiquei lá por cerca de meia hora, enquanto eles faziam meu registro. Logo, eles me levaram para meu quarto, no vigésimo quinto andar, número do quarto 65. Era um quarto pequeno e branco, com uma cama próxima a pequena janela com grades, um guarda-roupa, um criado mudo, um relógio na parede, bem em cima da cama, uma pia e um espelho. Perguntei sobre o banheiro, e eles me disseram que no campus avia quatro prédios menores, onde se localizava os banheiros. Eles me deixaram ali, e trancaram a porta, eu estava sozinha. Lentamente desfiz as malas, arrumei minhas roupas no guarda-roupa, e depois me sentei na cama com um dos livros que avia trazido da biblioteca de Daniel. Esse se chamava, o “ O Morro dos Ventos Uivantes”  de Emily Bronte , uma mulher britânica da década de 1800. A linguagem do livro era um tanto complicada, por conta de alguns termos, mas a história era muito bonita, mas não tão bela quanto Romeu e Julieta. Passei a tarde inteira lendo, e por volta das 18:00, a porta do meu quarto se destrancou,e uma mulher de meia idade vestida com vestido e um jaleco branco entrou.

- Você deve ser a Elissabeth, certo ? – ela me disse, sorrindo.
- Sim, sou eu mesma.
- Sou Daniele, médica responsável por você. Vim aqui para chamá-la para o jantar, que já foi posto no refeitório.
- Ah...claro...- deixei o livro de lado, e a acompanhei através das escadas.

A esquerda do salão de entrada, se encontrava um salão duas vezes maior, e cheio de pequenas mesas redondas com quatro cadeiras cada. Nelas várias pessoas, de idades, raças e estilos diferentes estavam disposta, comendo. A médica me levou até uma dessas, onde se encontravam sentadas mais três pessoas. Uma menina, de nada mais que 14 anos, um senhor por volta de seus 30 anos e um garoto, com minha idade mais ou menos, 18 ou 19 ou até mesmo seus 20 e poucos. Quando cheguei, todos pararam a refeição e me observaram.

- Elissabeth, quero te apresentar, os seus colegas de consultório e refeição. – a doutora sorriu e indicou os três estranhos.
- Oiiiii.... Eu sou Brenda Watson. – a garota sorriu e me estendeu a mão num cumprimento que eu aceitei. Ela era ruiva, bem branca e cheia de sardas, os cabelos curtos e muito crespos, seu olhar era vago e seu sorriso meio bobo. Pude reparar as diversas cicatrizes fundas, em seus braços e em seu pescoço também.
- Olá Brenda. Sou Elissabeth, Elissabeth Djokovic Slovack. Mas...me chame de Elissa por favor. – eu sorri para ela.
- Então ok Elissa – o garoto, a direita de Brenda se pronunciou. – Sou Jhonatan, Jhonatan Bear.  –  Jhonatan era branco , e me lembrava Daniel, pois tinhas os olhos extremamente verdes como os dele. O cabelo preto bagunçado e liso, as roupas eram um tanto ousadas para algumas pessoas, com detalhes em caveiras, correntes na calça preta, jaqueta jeans com algumas tachinhas, e uma forte pressão de lápis de olho preto sobre os olhos.
- Olá Jhonatan.  E o senhor é....- eu disse apontando para o homem a esquerda de Brenda.
- Sou Ivan. Ivan Novack.
- Russo.
- Sim Senhorita, assim como você. Me diga, como vai a nossa encantadora Moscou.
- Bela e encantadora, como sempre.
- Bom, já que pelo jeito vocês estão se dando bem, eu vou visitar as outras mesas, com licença. – a médica saiu, e sinceramente, eu avia me esquecido de sua presença ali.
- Sente-se – Ivan indicou a cadeira. E eu me sentei.
- O que tem para o jantar ?
- Deixe me conferir....- Ivan abriu um pequeno caldeirão a minha frente depois olhou para uma tigela ao lado, e em seguida para onde eu creio ser a entrada da cozinha. - Sopa inglesa de legumes, alguns pães....e creio que a sobremesa será mingau.
- Oba Mingau ! – Brenda abriu um sorriso e bateu palminhas.
- Confesso que é bem diferente do que estou acostumada...
- Veio da classe alta ? – Jhonatan me encarava de sobrancelha erguida.
- Digamos que sim...Meu marido é um dos mais importantes empresários da Inglaterra e da Rússia....
- Assim... Como todas as outras menininhas ricas e problemáticas você está aqui simplesmente por uma crise de stress. Me diga, qual foi a jóia que seu marido não te comprou para deixá-la estressada ao ponto de você quere vir para cá hein ? – Jhonatan sorriu irônico.
- Você não me conhece para tirar suas próprias conclusões. Não estou aqui por jóias, estou aqui porque acham que sou louca, porque eu acho que me minha vida não vale mais apena...Não ligo  para jóias ou coisa do tipo, e acredite não tenho um casamento feliz, não sou mais uma daquelas meninas da sociedade, bobinhas, mimadas e bem comportadas, não isso jamais !
- Ok madame, me desculpe. Mas pelo seu estilo de vestimenta, você se parece sim, com as outras.
- Essa não são as minhas roupas. Amanhã você verá quem é a Elissabeth, Jhonatan. Enquanto isso, não tire suas conclusões sobre o que o que eu sou. Vamos comer ? – eu olhei para os outros e sorri.
- VAMOS ! – Brenda abriu uma imenso sorriso e ergueu o prato.

Ivan nos serviu, e confesso que gostei muito da comida. Após a janta por volta das 18:40, foi servido mingau de aveia e mel, como Ivan avia dito, para a felicidade de Brenda, que me contou que o mingau lembrava a sua casa, pois a mãe dela sempre o fazia depois do jantar. Saímos do refeitório e fomos orientados a dar uma volta pelo campus, Brenda e Jhonatan foram para uma espécie de quadra esportiva, eu e Ivan, fomos dar uma volta, eu tinha muitas perguntas sobre todos ali.

- O que Brenda tem ? – eu perguntei enquanto andávamos por uma das centenas de pequenas praças.
- Ela sofre de esquizofrenia , está aqui desde os 10 anos. – ele deu um sorriso fraco.- Sou como um pai para ela, e Jhon, como um irmão. Somos a sua família, e olhe nossa família acaba de ganhar mais uma integrante.
- Quem ?
- Você. Vai ser bom você conviver com Brenda, vocês compartilham o mesmo mal. A diferença é que ela nasceu assim, e você desenvolveu a doença.
- Não sou louca.
- Loucura não é doença querida Elissa.
- E...e Jhonatan, porque ele está aqui ?
- Ele tem surtos de psicose, um psicopata mirim.
- Acha que ele pode tentar me matar ? – fiz uma careta para ele, que sorriu.
- Não, não. Aquilo no jantar foi apenas uma das desagradáveis brincadeiras dele. Jhonatan é um garoto difícil de se lidar, pode parecer grosso, ou até mesmo mal, bem mal ele é sim, um pouco. Mas apesar disso, ele tem um coração de ouro, é um bom menino.
- Ah claro...Mas e você, porque está aqui ?
- Hãn...-ele começou a encarar o chão e suspirou. – é uma longa história, além de ser complicada...
- De coisas complicadas, acredite, eu entende muito bem.
- Resumidamente, tenho um casamento infeliz, não amo minha mulher. A mulher que eu amo está na Rússia casada com alguém que ela tambem não ama, eu era jovem quando nos conhecemos, nosso amor impossivel me enloqueceu, a pressão das responsabilidades tão cedo para alguém com a minha personalidade livre, me fez entrar ...
- Em depressão profunda, eles te mandaram pra cá porque você começou a surtar. – eu completei.
- Exatamente. Mas, como...
- Sei disso, porque esses são os motivos pelos quais estou aqui. Não amo meu marido, o homem que eu amo não pode ser meu.
- Você ainda é jovem minha cara, tem chances.
- De que adianta chances, se não existe possibilidades ?
- Mas se você tiver fé, você consegue o que quer.
- Fé. Acho que é isso que anda me faltando. – um sino tocou.
- Toque de Recolher, acho melhor entrarmos.

Eu concordei com a cabeça e nós saímos em direção ao prédio. Naquela noite, eu não consegui dormir direito, aquele primeiro dia no sanatório  não foi nada como eu esperava, achei que seria terrivel, mas do contrário, foi ótimo....e estranho tambem. Por  volta das 8:00 da manhã do dia seguinte, fui acordada pela doutora, ela me deu dose oral de um rémido com um gosto horrivel, ela me disse que ele me deixaria um pouco sonolenta, concluí que era um sedativo. Desci para o café da manhã, vestida “há Elisssabeth Djokovic.” , uma vestido jeans desbotado, pouco acima dos joelhos, ele era muito cavado, parecia mais uma jardinheira, então pusa uma camiseta branca por baixo, uma jaqueta tambem de jeans desbotado,  meu amado coturno preto, e meu cabelo....bem...meu cabelo ficou como estava. Quando me sentei na mesa vestida daquele jeito, Jhonatan deixou cair a xícara de chá na mesa, não era prá menos, no dia anterior,eu estava com um vestido longo preto, de mangás compridas, e sapatilhas, o cabelo preso em um coque.

- O que aconteceu com seu vestido bonito ? – Brenda me perguntou com uma cara de desolação, assim que me sentei.
- Não gosto dele. – eu respondi num sorriso.
- Me desculpe pelo que disse ontem madame, diante disso. – Jhonatan olhou e apontou para a roupa. – eu devo dizer que retiro as minhas palavras.
- Devo dizer que ainda prefiro os seus vestidos longos Elissa. – Ivan lia o jornal, o abaixou um breve momento para se pronunciar.
- As opiniões são bem distintas hein ! – Eu dei um meio sorriso para Jhonatan que ainda me encarava. – O que foi Jhonatan, perdeu alguma coisa ?
- Hãn....- ele balançou a cabeça, e começou a encarar as panquecas intocadas em seu prato, enquanto Brenda abafava risinhos.
- Vou tomar isso como um não. -  Terminei de falar e tomei um bom gole de café.
- Sabe o que vamos ter hoje ? – Brenda olhava para mim com os olhos brilhando.
- Não Brenda, o que vamos ter hoje ?
- PASSEIO ! – ela ergueu os braços para cima e depois deu uma longa gargalhada.
- Passeio ? – sussurrei para Ivan.
- Sim, - ele sussurrou de volta ainda dentro do jornal. – Se eu não me engano vamos ao Museu Britânico.
- Brenda gosta tanto assim de Museus ? – perguntei a Ivan ainda em sussurros.
- Não. Mas só o fato de poder sair do Sanatório já é uma grande coisa.

Após o café fomos destribuidos em vários carros do sanatório, fechados e negros como a morte, eu e minha nova familia, utilizamos de um mesmo carro, onde Brenda passou o tempo todo me contando sobre como eram esses passeios, até que então, chegamos ao museu. O Museu Britânico localiza-se em Londres e foi fundado em 7 de junho de 1753, ao ser fundado, o Museu Britânico reuniu três coleções: a Cottonian Library, coleção de manuscritosmedievais de Sir Robert Cotton (1570-1631), os manuscritos da coleção do Conde de Oxford, Robert Harley (1661-1724) e a enorme coleção de Sir Hans Sloane (1660-1753), composta de antiguidades clássicas e medievais, moedas, manuscritos, livros, quadros e gravuras. Bem, devo confessar, é realmente um lugar muito interessante, uma das poucas coisas boas da Inglaterra, porém não se compara com o Museu Russo em São Petersburgo.
Ivan e eu passamos o passeio todo juntos, enquanto Brenda e Jhonatan se perderam de nós. Ele me explica sobre as curiosidades do museus, alguns fatos históricos ingleses, se eu não soubesse que ele era russo, diria que ele era um autêntico britânico. Na hora do almoço, fomos reunidos e retornamos para o sanatório, onde almoçamos e depois fomos liberados para passear pelos jardins. Brenda ficou na sala de visitas os pais vieram visita-la, Jhonatan ficou no quarto, dormindo provavelmente.  Ivan e eu fomos fazer uma caminhada, eu ainda tinha muitas perguntas sobre o passado dele, ele era o tipo de homem que me intrigava, sua história se parecia tanto com a minha...

- Como ela se chama ? – perguntei encarando-o
- Ela ? – ele franziu a testa
- Sim, a sua amada.
- A sim, minha esposa, o nome dela é Rose.
- Não. Não quero saber dela, quero saber da outra. A russa.
- Elissa, por favor, não vamos remexer no passado.
- Eu te contei minha história, nada mais justo se você me contar a sua.
- O amor enlouquece não acha ? – Paramos de caminhar e nos sentamos num banco, ele parecia cansado.
- Somos a prova viva disso... – eu sorri, fracamente
- O nome dela era...- ele suspirou.- O nome dela era Jéssica. Jéssica  Maisha Klaus. Hoje em dia ela deve ter o nome totalmente diferente.
- E esse nome, você não sabe ?
- Porque esta se importando tanto ?
- Posso  conhece-la , posso te ajudar a encontra-la se quiser.
- Hoje ela deve se chamar Jessica Djokovic . Espere um minuto Djokovic é o seu...
- É o meu sobrenome. – franzi a testa incrédula. Ele era o Ivan. O Ivan de minha mãe.
- Oh meu Deus...vocês são..podem ser...parentes ou algo do tipo..eu.. – ele parecia atordoado.
- Ivan...Jéssica Djokovic é a minha mãe...
- Não...não...não pode ser...ela...ela...- ele se levantou do banco, me levantei junto. – Oh...Elissa... – ele me abraçou. – Achei que havia fica mais louco do que já sou....quando você chegou aqui... eu a vi...em seus olhos e no seu jeito...mas não podia sair por ai como louco afirmando seu parentesco com ela...
- Ivan..se acalme por favor. – ele se soltou de mim, voltamos a nos sentar.
- E como ela está ? Ela chegou a falar de mim para você ?
- Ela está bem, aparentemente, e sim, ela já havia falado de você. Ela me disse para lutar pelo meu amor, e não desistir como ela fez.
- Espero que ela tenha conseguido ser pelo menos um pouquinho feliz.
- Acho que...em algum segundos da vida dela com meu pai, talvez sim.

Continuamos a conversar durante um bom tempo sobre minha mãe e o passado dos dois juntos. No fim da tarde voltamos para nossos dormitórios,  e eu fiquei a refletir sobre a felicidade de minha mãe, acabei adormecendo, acordei depois por volta das 4 horas da manhã, e me pus a ler Romeu e Julieta novamente, e pensar onde estaria o meu Pethrus naquele exato momento.


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Notas finais do capítulo

E ai, oque acharam ??



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