Palavras de Heagle escrita por Heagle


Capítulo 95
O retorno.


Notas iniciais do capítulo

Oiii suas lindas! Faltei do cursinho porque estava muito cansada, e sabe como vim relaxar? ESCREVENDO A FIC PRA VOCÊS, SUAS LINDAS.

Gente, fez seis meses de fic, que alegria! Nunca escrevi algo com tanto carinho e tanta fidelidade (exceto meus livros) como essa fic. Sério... cada recadinho, por menor que seja, me deixa imensamente feliz.

Chego cansada... mas dai eu penso: tem porre de leitoras esperando meu capitulo. Vou escrever, por mim e por elas.

Obrigada gente, vocês são tuuuuudo ♥

Enfim, depois desse desabafo dramático e meloso... temos um cap mais leve, suave HUSAHUSHHSHSAHASHSA. Vamos ver que dá.

Lógico, quero agradecer às novas leitoras, Milla_Brandao (amei seu coments, flor... eu responderia com dignidade se eu tivesse tempo HUSUAHUSHS mas adorei saber que você gostou da fic, seja bem vinda à essa turma louca, seu apoio é um carinho pra mim), HeyIsamora (não sei se é leitora nova, mas primeira vez que comenta, entao BEM VINDA SHUAHSHUSA), Laly_Gates... e logico, TODAS AS LEITORAS FIEIS DESSA BOOODEGA.

SALVE GALEEEEREEE, TOMAR SUCO NO GIGA E LER A FIIIC!



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Realmente, nada como uma boa noite de sono para pôr a cabeça em ordem, e chegar à conclusão que muraria minha vida, ali por diante.

Então, raciocinem comigo. O que eu mais temia? Perder Matthew. E o que estava nos afastando? Meu ciúmes escroto e a boiolisse dele.

A solução? Simples: apoiar a relação, como fazia antes, mesmo contra a vontade... e ser feliz namorando Syn... e compartilhando de uma amizade verdadeira com o Ogro.

É... a melhor coisa a se fazer.

Até poderia adotar uma frase que minha mãe sempre dizia: “Se não pode vencê-los, junte-se a eles”. Infelizmente, o relacionamento com Anne estava mais forte que qualquer outra coisa, e não poderia vencê-lo.

Viu como Marietta Genoom consegue ser tão bipolar? Mas eu penso... racionalmente, de vez em quando.

Pra ser sincera, acredito que foi a única atitude sábia, em meio tantas turbulências, que tomei.

Seria feliz, acima de qualquer coisa, e faria todos felizes também. Chega de crise... eu prometi, certa vez, mudar. E eu vou cumprir.

Então, disposta a virar a página do acontecimento fatídico da noite passada, tomei um banho longo e pus uma roupa leve (na verdade, uma camiseta roubada de Zacky, escrito “Vengeance 7”, e um shorts jeans minúsculo. Não sei se já citei, mas o dia em questão era um domingo, tá?)

Desci as escadas contando os degraus, assoviando “Mein Land” do Rammstein. Cheguei à copa com um sorrisão de orelha a orelha, levantando suspeitas homicidas em cada um dos meus amigos. Principalmente Mel, que olhava tipo: “Esse é o sinal que ela vai matar nós todos com facadas?”.

- Bom dia! – cumprimentei, beijando-os na testa. Exceto Syn, em quem dei um selinho. – O que temos para comer, hum?

- Marie? – questionou Zacky, protegendo-se com uma colher. – Você não... tá... esquematizando algo, né?

- Como o quê? - perguntei calmamente, sentando-me ao lado de Matthew. Este, também olhava com medo para mim.

- Uma chacina... é... já até imagino a manchete nos jornais: “Escritora Heagle mata todos seus amigos por esquecerem seu aniversário. Trilha sonora do crime: Mein Land!”. – murmurou Mel, pegando sutilmente uma faca. – Marie... eu te amo, okay?

- Deixem de ser tontos! E repito: o que temos pra comer?

- Espero que não seja carne de Matthew, porque... é um pouco dura. – defendeu-se, rindo. Talvez já tivesse percebido que eu estava bem, depois de nossa discussão. Tudo voltava a ser como antes... ou pelo menos, na medida do possível.

- Dura? – questionou Syn, às gargalhas. – Se alguém comer carne de Matt, no mínimo, quebrará os dentes.

- Eu sou um cara gostoso, forte e musculoso, okay? – ironizou, mostrando seus bíceps.

Tudo bem Matt... não serei louca de discordar de uma descrição tão detalhada e realista, certo?

- Enfim... ALELUIA QUE VOCÊ ESTÁ FALANDO CONOSCO. – berrou Mel, tacando em mim um guardanapo. – Se isso servir de desculpa... queremos ir à balada hoje a noite. Comemorar!

- O que?

- Um ano e um dia que agüentamos esses filhos da puta!

- Nossa, valeu pela parte que me toca, Melzinha. – murmurou Zacky, devorando umas panquecas. – Mas é foda pensar que... em um ano, tanta merda aconteceu.

- Pessoas morreram, divorciaram, separaram, juntaram, transaram, separaram de novo... PORRA MANO, ME SENTI EM UMA NOVELA MEXICANA! – gritou Syn, fingindo um mal estar, com a mão na testa. – OH, Marietta Merlinda de Castro Correia... estou esperando um filho seu.

- Oh Brian Haner Junior de Azarias Aufredonio... o filho não pode ser meu! Eu sou UM HOMEM! – gargalhei, entrando na brincadeira. Matt foi o próximo doente a atuar, fingindo que duas laranjas eram seus seios.

- PARA! EU... EU SOU A MÃE DESSE BEBÊ! Meu nome? Larajais...

- Matt, nem precisa de laranja pra fingir um seio. Você tem teta, veio. – interrompeu Zacky, quase se engasgando no próprio riso. Matt, sem deixar barato, arqueou uma das sobrancelhas, acenando para ele:

- Fica quieto ai, pinto murcho... você é a bola do grupo, além de teta, se bobear, tem até glândulas mamárias. Daria de mama até pra um bezerro.

- PORRA. – gritou Mel, caindo da cadeira, de tanto rir. – DESTRUIU, MANO, DESTRUIU!

- Se você não sabe brincar, não brinca, tá? – resmungou Zacky, com bico. Cruzou os braços e ficou lá, resmungando. – Filhos da puta.

- Deus, preciso de ar, cadê meu ar. – continuava aquela louca de minha amiga, ignorando a todos. Juro... eu ria mais da gargalhada dela do que da zuação.

- Então... chega! – pediu Syn, vermelho de tanto rir. – Mas então... vai rolar a baladinha?

- Claro que rola. – assenti, animada. – Loucamente, seu lindo!

- Uiii, senti tesão no ar. – riu Zacky, desemburrando, comendo um morango numa forma muito gay. – É hoje que a cama treme!

- Que nada, veio, Marie voltou a ser virgem. – resmungou Syn, fingindo uma zanga. Na verdade, ele não ficava bravo com aquilo, era só brincadeira mesmo. E mesmo se ficasse, foda-se, não vou transar com ninguém se não me sentir pronta, okay?

Okay então.

- Porra, Syn... não me entrega. – brinquei, olhando para Matt. – Teve uma pessoa aí que me ensinou a melhor filosofia de vida: viver sem lamentar o tempo perdido.

- Olha vei... se eu encontrar esse cara, um dia, na rua... juro que dou uns pegas nele. Violentos ainda. – riu, dando uma piscadela para mim. – Mas então, tudo okay pra hoje então?

- Tudo okay. – concordamos, devorando aquele banquete maravilhoso que Matt comprara na padaria.

Podemos dizer que na nossa turma, tinha de tudo: cantor, guitarrista, escritora, assessora e derivados. Mas, definitivamente, nenhum cozinheiro.


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