Palavras de Heagle escrita por Heagle


Capítulo 96
A balada do domingo.


Notas iniciais do capítulo

OIII GEEENTE TTT MAIS UM POST LINDS PRA OCEIS TTT SUHAHSUHASHUSHUHASUA. GENTE, FIQUEI IMENSAMENTE FELIZ HOJE QUANDO VI QUE PASSAMOS DOS 1200 REVIEWS. ADOOOOOOOOOOOORO TOTALMENTE ISSO, GENTE!

Enfim... se saiu meio ruinzinho o post, desculpem G.G fiz o que pude, UHSAHHSAHS hoje foi um dia agitado na net, anyway. UHSHUAHUSAHUSHUHSUA.

BOA LEIIIITUUURA.



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Passamos o dia todo jogando Banco Imobiliário. Viram que belo programa a cinco temos? Hum? HUSHASHAHS. Foda era quando Zacky, fingindo ser o bandido do clipe “Seize the Day”, tentava roubar nosso dinheiro e o banco.

Syn, ameaçando-o com uma faca, impedia o acontecimento.

Mas ríamos, muito.

Eis que chegou a noite... e com ela, a baladinha que havíamos planejado. Como nós, mulheres, temos que ficar divas e poderosas pra sair com nossos Avengers, demoramos 3 horas pra descer, devidamente arrumadas. Maquiagem, vestido, salto... tudo que pensarem.

- Delícia, delícia, assim você me mata...– riu Syn, puxando-me pela mão, dando rodopios. – Ai ai, se eu te pego, ai ai, se eu te pego.

- Credo em cruz, onde você ouviu essa bosta? – gritei, exibindo um sorriso. – É música brasileira.

- Nós sabemos, Mel mostrou. – afirmou Zacky, que estava um fofolete com aquela camisa de botão e uma gravatinha borboleta.

- Decadência, ein garota? – brinquei, dando um tapa na cabeça de Mel. Ela, empinando o nariz (fingindo estar ofendida), resmungou:

- Olha benhê... sou eclética, okay?

Syn pensa que não percebi, mas saquei a olhadela que lançou sobre Mel, ao passar. Também... não tinha como: estava deslumbrante, com um decote que, longe de ser vulgar, era sedutor.

E... pra ser sincera mesmo... sempre senti um climinha meio tenso entre os dois, por mais que tudo tendesse a mantê-los afastados. Vai saber, né?

- Vamos logo. - avisou Syn, batendo palmas, tentando disfarçar.

- E o Matt? – perguntei, olhando para os lados, percebendo que aquela tonelada de músculos não estava conosco. Mel voltou a resmungar, fazendo uma careta, pior que a anterior:

- Vai pegar Anne no apartamento.

Atá... esqueci desse detalhinho básico. Anne... Anne... Anne. Blá, esquece, não iria estragar mais uma noite por ciúmes.

- Então vamos... esperamos eles por lá. – acabei concordando, exibindo um meio sorriso.

Syn e Zacky foram na frente, com as chaves do carro em mãos. Mel esperou que eles se afastassem para me abordar, no meio do caminho, com um sorrisinho malicioso:

- Você ainda não me respondeu. – sussurrou, olhando para os lados. – Se gosta de Matt ou não.

- Não importa, isso Mel. – respondi, abraçando-a. – Tenho meus amigos... estou feliz, pra quê complicar as coisas, hum? Esquece... estou bem.

- Isso seria um “sim”?

- Não... seria um “vamos logo pra porra da boate, porque quero beber”.

- Definitivamente, Marie... você não existe. – riu, dando-me um beijo no rosto. – Eu faria de tudo pra ver você feliz... mas se você está bem, todos nós estamos.

- Falando nisso, quando você vai desencalhar?

- Oh não, definitivamente... o amor é complicado demais para mim.

- Ao menos você sabe o que é amor?

- Lógico que sei, Marie. – resmungou, voltando a caminhar. – Mas sou confusa, um pouco mais que você... e não sei diferenciar se é real ou ilusório, tipo aquele lance com Matt.

- E você sente isso há quanto tempo?

- Desde que conheci os Avangers. – suspirou, virando o rosto. – Tantos caras gostosos, tantos pratos a se provar, que acabamos ficando em dúvida mesmo.

- É só tirar o olho do Syn, que do resto, você pode usufruir a vontade. – brinquei, sem perceber o alcance de minhas palavras. Realmente... eu era MUITO burra.

Mel sorriu, desta vez sem muita vontade, e mudou de conversa, ao chegarmos no carro.

Fomos no embalo para a boate, num percurso cheio de palavrões, merdas e músicas. Novidade? Pra mim, não.

(...)

- AAAAAAAAAH É HOJE QUE EU PASSO O ROOODO. – berrou Melissa, chegando com todo pique na balada. Logo atrás, estavam eu e Syn, que ríamos da forma que ela falava.

- HAHAHA cara... quero me embebedar até. – riu Zacky, puxando-a pela mão. – Vamos, eu pago a rodada.

- AAAAAAAAH COMO EU ADORO TER UM AMIGO GAAAAAAAAAY. – berrou, sumindo de vista.

Ai gente... preciso dizer que Mel era uma louca? Uma louca legal, não uma louca depressiva, como eu. Enfim...

- O que faremos? – perguntou Syn, procurando uma mesa vazia. – Quer dançar ou beber?

- Beber, primeiro. – respondi, olhando para os lados. - Hum... será que Mel e Zacky voltam logo?

- Acho que vão sumir... e dar notícias, só amanhã.

- Bem capaz, UHSAUHSUHAUHSUHS. Ah, vamos nessa... tem quatro lugares, logo surge Matt e Anne. – sugeri, acenando para uma mesinha em um canto reservado da boate.

Era até bom... podia rolar um clima entre a gente, antes do casal 30 chegar.

Sentamos, pedimos nossas bebidas (pra mim, sempre, refrigerante, porque ainda estava me recuperando da gastrite) e começamos a conversar. Falamos de tudo, menos da gente.

Às vezes remetia a ideia que éramos como dois irmãos.

- CARALHO, ISSO DAQUI TÁ FOOODA. – chegou Zacky berrando, com Mel à tira-colo. Pra variar, já estavam “pseudo-chapados”, sinal disso foi que, ao menos, conseguiram pegar outras duas cadeiras para incluir na mesa.

- Cara, vocês estão chapados. – resmunguei, olhando de forma repreensiva para Mel. – E você, dona Prado... sabe bem que NÃO pode exagerar porque...

- Tá, chega Marie... não enche. – resmungou, interrompendo-me. Pra ser franca... Mel tinha uma doença, que escondia de todos, inclusive dos Avengers. Do grupo, eu era a única a saber... mas, depois falo sobre isso.

No momento em que íamos trocar de assunto, porque não estava no pique de brigar com Mel... Matthew surgiu, pela porta da boate.

Oh meu Deus... como ele estava lindo. Tá, eu já disse isso umas mil vezes, ao decorrer dos meus relatos, mas naquele dia, estava... espetacular.

Cara... ele vestia uma jaqueta de couro... óculos escuros, os cabelos arrumados para trás... um verdadeiro Deus.

PELO AMOR DOS CÉUS... MATTHEW, DEIXA DE SER LINDO!

Parecia aquelas cenas clichês de filmes, que a mocinha vê o galã da história se aproximar, no meio da multidão, como se fosse saltar em seus braços, e dizer o quanto a ama.

No meu caso... não existia o abraço, nem o “eu te amo”. Era tudo mais simples... ou mais complicado.

- E aí bando de filhos da puta? – gritou, dando um soco na mesa que estávamos, derrubando todos os copos no chão.

- Valeu, viado! – choramingou Zacky, agarrando no pescoço de Syn. – Tô carente... tô carente...

- AMO ESSA MÚSICA. – berrou Mel, do nada, puxando Syn pelo pulso. Nem ao menos esperou que algum de nós questionasse o ocorrido. Foi disparada, arrastando Syn (que parecia não entender muito bem o que estava acontecendo), pro meio da pista.

Zacky, quase caído sobre a cadeira, continuava na sua crise de bêbado-emo:

- Deus, eu quero a Baju! BAJU, VOLTE PRA MIM.

- Cara, que fossa. – riu Matt, olhando para mim. – E você, o que tá fazendo aí, parada?

Juro que... demorou algum tempo para que eu acordasse. Saquei, de imediato, que uma voz ardida não fazia parte da nossa conversa. Nem que... Matt estava acompanhado:

- Ué... cadê a Anne?

Ele passou as mãos pelos cabelos, um tanto acanhado. Tirou os óculos e olhou-me, com uma sinceridade que... eu apreciava, e adorava.

- Marie... essa é a nossa noite, cara. – sorriu, esticando-me a mão. – Será que Syn ficaria bravo por eu tirar a mina dele pra dançar?

- Acho que não... ele tá ali, no rala-coxa com Mel. Não há problema. – aceitei, levantando-me, deixando Zacky caído, na lamúria.

Corremos para o centro da pista, não tão longe do outro casal, e começamos a dançar, daquela forma bem ruim que todos já suspeitavam. Não passávamos de dois pernas de pau.

- Anne não ficou brava, por você não convidá-la? – perguntei a certa altura do campeonato, já toda suada.

- Isso não importa. – gritou, devido ao som alto. – O que importa é estar aqui, com você.

- Você NÃO existe, cara! – confessei, abraçando-o com força. Meu gesto foi retribuído, com um: “Você é foda. Muito foda.”

E ficamos lá.


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