Palavras de Heagle escrita por Heagle


Capítulo 73
Seize the Day


Notas iniciais do capítulo

OII SUAS LIINDAS *---* desculpem se esse capitulo saiu cheio de diálogos, sem muitas descrições. Fiz no maior embalo... porque no proximo capitulo, MUAHAUAHAU vão acontencer MUITAS EMOÇÕES. aaah OUTRA IDEIA DE PROMOÇÃO, ADOOOOROOO! veja no final do capitulo que eu explicarei tudinho *---*

Agradecimento às novas leitoras *---* Gente, que felicidade, em menos de uma semana, 5 ou 6 leitoras novas! Que lindo. Polly, Anavancini, Lavinia159, Seiny3 *---* Bem vinda meninas *----*



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Antes de oficializar tudo, evitei contar para Mel ou para os meninos que logo estaria divorciada. Primeiro, porque Syn ia querer algo comigo... e eu não estava preparada para me apegar a alguém novamente. Minha última experiência foi frustrante. Segundo, porque... eu ainda gostava um pouco de Hugo... e talvez, lá no meu íntimo, estivesse esperando uma reconciliação. Mas não rolava, sério. Tinha que seguir minha vida... ser o que sempre quis ser, sem medo de olhar pros lados e ter algum amigo de Hugo vigiando.

Precisava ser livre.

No dia seguinte, (que no caso, era domingo), acordei por volta da meio dia. Estava exausta, devido ao dia anterior. Pra ser sincera, meu corpo todo doía... e foi aí que percebi o quanto Shadows era forte, já que invés dos meus socos doerem nele, doíam em mim.

Ao chegar na sala, adivinha quem estava lá, todo deitadão, dormindo? Isso, o próprio Ogro que quase enforquei na noite passada. Lógico, minha raiva não havia passado, então, o que eu fiz? Fui calmamente à cozinha, busquei uma jarra de água com gelo... e joguei nele, para despertá-lo.

Minha vingança, isso! Vê-lo todo molhado, despertando no maior susto, dando pulos no sofá achando que estava recebendo ataque de uma invasão alienígena... era foda demais.

Depois de perceber que tudo não passava de uma vingança, ele acabou se levantando, tirando a camisa toda molhada. E seu tórax também estava. Ai se o Matt não fosse meu melhor amigo... e eu já não estivesse enrolada com homens até o pescoço... ér... CHEGA!

- Bom dia pra você também, Marietta. – resmungou, tacando a camisa longe. – Eu estava precisando de um banho mesmo.

- O que o senhor faz aqui? – perguntei, colocando as mãos na cintura. Ele riu, acanhado, coçando a nuca.

- Peguei no sono.

- Pegou no sono... no sofá? No meu sofá?

- Eu queria falar contigo, antes de dormir... mas você demorou, e a porra do sono bruto veio e...

- Tá, okay. – concordei, sentando no sofá (agora molhado). Cruzei os braços, as pernas, e suspirei, fingindo estar brava. Era odioso... porque eu NÃO conseguia ficar mais que duas horas sem conversar com aquele cara. Ele tinha o dom de me amolecer, só pode. – E por que você fez aquilo, ein senhor Matthew Sanders?

- Pelo Syn, e pra te proteger também. AAAH MARIEEETIIINHA, fica com o Synyster! Ele gosta de você.

Vocês acharam que eu ia dizer que já sabia? Não. Não mesmo. Primeiro... porque ia ficar estranho depois com Syn e com Matt. Segundo: nada de precipitar, eu ia me divorciar primeiro.

- Matt, você é um grande amigo, mas no momento não dá.

- Por que não? – insistiu, dando um tapa na testa. – Não complica!

- Eu já disse... eu gosto bastante do SYn... mas quero esperar um tempo, pra por a cabeça no lugar. Tem Hugo, o suposto divórcio... quero ter certeza do que eu quero. Não quero magoar ninguém com minhas confusões.

- Sempre achei que eu fosse confuso... agora, não mais. – brincou, sentando do meu lado.

- É difícil tomar certas decisões que mudarão nossa vida bruscamente.

- Foi assim que me senti quando surgiu você, com o convite pra ser ator do seu filme. Por sua culpa, minha vida virou de cabeça pra baixo. E mesmo assim não fugi... ou talvez tenha pensado, mas não feito.

- Deixe de ser bobo.

- Sério. Olha... eu nunca dei satisfação da minha vida pra ninguém! Mas quando você surge, fingindo estar brava comigo, questionando onde eu estava... eu não agüento... eu conto! E também... nunca fui alvo das preocupações de ninguém. E você sempre vive perguntando se estou bem. E o fato de virar ator... sabendo que sou cantor? E... ter uma melhor amiga, sem intenções de levá-la pra cama depois. Isso não é... mudar bruscamente?  Para e pense comigo: quando que antes eu usaria essa palavra “bruscamente” em uma frase? Diria simplesmente: “VOCÊ FUDEU MINHA VIDA! MAS DE BOA”.

Não resisti, e acabei rindo. Era engraçado, ver o quanto a vida das pessoas mudava em pouco tempo. Por causa disso, deixei que Matt me abraçasse, dando um beijo em minha testa.

- Você ainda não quer me matar? – perguntou, um pouco desconfiado.

- Não se anime muito, okay? Eu ainda estou com raiva.

- Pense bem... você trocou o Depp... por mim, essa coisa cheia de músculos... e gostoso, pra completar.

- Uaaau, como sou uma menina de sorte, ein? – ironizei, dando um suspiro. – Acho que ele nem vai mais chegar perto de mim.

- ótimo, saiu melhor do que pensei.

- Você sabe que está agindo como meu irmão, né?

- Lógico. Você é a minha Mariettinha, meu dever sempre foi e sempre será te proteger das garras desses maníacos da rua, que só querem usufruir de seu corpinho.

- Syn não é um deles, não?

- O Syn eu deixo. SÓ ELE, OUVIU?

- Tudo bem, senhor Sanders.

- Hum... falando nisso, como hoje é domingo... podíamos ir a uma boate, que acha? Seria bom para desligar um pouco do filme. Nunca achei que fosse cansar tanto. – sugeriu, apertando-me (um pouco mais forte). Não sei explicar se era por Matt ser forte... ou por ser tão atencioso, mas eu me sentia imensamente protegida ao lado dele.

- Agrada a ideia. – sorri, levantando-me. – Mas agora a tarde, eu gostaria de fazer algo animado. Sei lá... algum jogo.

- Sério? Um jogo mesmo?

- Uhum.

- Curte basquete?

- VOCÊ TÁ DE BRINKS COM MY FACE! – gritei, dando pulinhos no sofá (estava agindo como a Mel, fala sério). - Cara, quase que fiz parte da equipe da minha escola! Mas... a médica me proibiu... estava na minha terceira pneumonia, nessa época.

- Ótimo então... enquanto Syn, Mel ou Zacky não acordam... vamos à uma quadra aqui perto. – sugeriu, abrindo a porta do apartamento. – Vou me trocar e te vejo daqui meia hora, no saguão.

- Okay. Já vou logo avisando que... eu vou te detonar.

- Ui, que medo da Grande Marietta! – brincou, fechando a porta antes que fosse atingido por uma jarra de água, só que desta vez, vazia.

(...)

- ÉÉÉ CESTA, AHÁ! EU SOU FODA. – berrei, ao fazer a terceira cesta seguida em Matt. Okay, eu estava perdendo de 20 a 5, mas eu supero.

- VEM CÁ, VEM CÁ, VEM CÁ. – provocava, batendo a bola no chão. – EU ERA O MELHOR DO MEU TIME, SABIA?

- UHUM, EU JÁ LI SUA BIOGRAFIA, DOIDO.

- ENTÃO VEM CÁ PEGAR. – gritou, arremessando a bola que, encestada, pontuaria 3 no placar. VAI SER FODA ASSIM NA PQP!

- Porra Matt, assim não vale. – resmunguei, roubando a bola dele. Tentei afastá-lo com meu bumbum, para que ele não pegasse a bola. Bem, mas a ideia não foi muito boa.

Por estar com um shorts fino (mesmo que estivesse um puta frio), dava para perceber que... alguma coisa estava dando sinal de vida, por aquela movimentação. Culpa minha por deixá-lo excitado, merda!

Afastei-me rapidamente e taquei-lhe a bola, fingindo não notar a agitação. Talvez o susto acalmasse um pouquinho o amiguinho lá de baixo. Ou não.

- Puta que pariu, que fome. – disse a certa altura, caindo no chão. Caí ao seu lado, rindo.

- Eu também. – respondi em português... para ver se ainda sabia falar minha língua nativa. Ele olhou surpreso, com um sorriso.

- O que você disse?

- Eu também. É que estou falando tanto o inglês ultimamente... que queria saber se eu me esqueci do português.

- Só sei dizer “obrigado” e “olá Brasil”. –lamentou, colocando o braço debaixo da cabeça. – Aprendi com os fãs em São Paulo, quando lá estive.

- Vem cá... repete comigo. Tem uma frase sua, entre as fãs do Brasil, que faz muito sucesso. – comecei. Isso, de súbito, veio uma ideia muito louca na minha cabeça. Eu ensinaria Matt a falar português, olha que beleza!

- Como vou saber que eu não estou dizendo “sou o viado Shadows, que gosta de lingüiça e ficar de quatro”? – questionou, um pouco desconfiado. É, eu não passava muita confiança... ainda mais quando estava perdendo em algum jogo.

- Confia em mim. Vai repetindo, okay? – propus, levantando-me.

- Vai, okay. To confiando ein?

- “Aproveite o dia”. – comecei, calmamente, para que ele pudesse “pegar” o sotaque brasileiro. Tá, missão impossível, mas não me custaria nada.

- Aproveite o dia.

- “Ou morra”.

- Or... morra. Ou morra... – repetia, com dificuldade. Mania maldita dos gringos de confundirem Or com Ou, e O com Lo. Isso se não trocasse A por O, mas isso já é outra coisa.

- “Lamentando”

- La...ment...ando? Lamentando.

- “O tempo que você perdeu”, ou “o tempo perdido”.

- Porra Marietta, HUSAUHSHUHUS. – praguejou, agitando a mão, como se aquilo o impedisse de esquecer o que falar.

- Tá, repete esse “o tempo perdido”.

- Lo...

- Lo nada, não falamos espanhol. É O!

- O... tempo... perdido.

- Pronto, agora tudo junto.

- Puts... Aproveite... o dia, ou morra... lamentiando... lo tempo perdido.

- É, quase... mas foi muito bem! – festejei, voltando a deitar e a falar inglês. – Parabéns, indo assim pro Rio de Janeiro, aquelas putas funkeiras vão querer te comer vivo.

- Ui, que delícia, ein? Mas... agora fala, o que você fez eu dizer?

- “Seize the Day... or die regretting the time you lost”. – sorri, fechando os olhos.

São nessas horas que eu queria que o mundo parasse... numa tentativa falha de eternizar o momento.

(...)

À noite, como Matt havia sugerido pela manhã, fomos a uma boate. Eu, ele, Syn, Mel e Zacky. Sentamos em uma mesa perto da pista, e já posso dizer que minha labirintite estava a mil (levem em consideração que não tenho essa doença, mas numa balada daquelas, qualquer um poderia obtê-la).

Bebemos, rimos um pouco, e lá pela volta da 1 da manhã, Syn me chamou pra dançar. Mel e Matt já estavam lá no meio da muvuca, no maior amasso. Pra variar.

Alguém empresta um extintor para apagar o fogo dos dois, ein? Não que eu tinha algo a ver com isso mas... não queria sobrinho tão cedo.

- Eu não sei dançar, já vou logo avisando. – disse (na verdade, berrei) para Syn, que sem se importar com o que eu falava, se enfiava no meio do povo. Quando fui ver... estava trombando com um monte de gente desconhecida.

E por mais estranho que seja, imaginar um metaleiro dançar tecno... lá estava Syn pra provar o contrário. Até que ele dançava bem, viu.

Teve uma horinha lá, meio tensa, que nossos corpos se juntaram mais do que eu pretendia. E ele estava bem pertinho de mim, a ponto de acontecer algo... como um beijo.

Cadê meu ar? Cadê?

Faltava um pouquinho... pouquinho mesmo... até que vi Matt ao nosso lado, sozinho. Era a brecha que eu precisava. E NÃO, NÃO ME CHAMEM DE LOUCA!

- MATT, VEM COMIGO, VAMOS BUSCAR ALGUMAS BEBIDAS. – berrei, largando de Syn. Puxei Matt com violência, como se tentasse fugir de alguma coisa. No caso, era do meu guitarrista.

- Tá doida? – perguntou, escorando no balcão, já no bar. – Você e o Syn não iam ficar?

- Por isso fugi de lá. – confessei, um pouco nervosa.

- Fugiu por que Syn ia te beijar?

- É. Eu sei que ia pegar fogo se isso acontecesse, e legalmente... sou casada ainda.

- Meu Deus... você é a confusão em pessoa. – riu Matt, acenando para o barman. Pediu duas batidas, uma com álcool, outra sem. – Fica logo com ele, eu sei que você quer.

- Por enquanto, querer não é poder, e também...

- Marietta, disfarça, disfarça, disfarça... – interrompeu Matt, tentando se esconder atrás de mim. Nem teve chance. Pouco tempo depois, uma loirinha aguada surgiu do nosso lado, com um berrinho histérico de “OIIII MATTHEW”. Ele, relutando, tentou disfarçar... e respondeu, sem entusiasmo algum. – Oi... Sabrina.

- Sabrina? – repeti, lembrando da vez em que recebi o telefone de Syn, enquanto Matt achava que era a tal Sabrina. Alguma das putas que havia dado pra ele, só pode.

- Nossa, quanto tempo. – começou, me empurrando SUTILMENTE da situação. Ah, essa vadia estava pedindo pra morrer. Ninguém pega o meu Shadows que é da minha melhor amiga, okay?

- É... minha vida está uma correria... com trabalho, amigos... namorada.

Tá, era mentira, e muito deslavada. Mas eu entendi o que ele pretendia fazer. Falaria que estava namorando para que a Sabrina vazasse. Por mais estranho que pareça, putas britânicas não se envolvem com homens comprometidos, por mais que sejam putas. Uau.

- Namorada? – questionou, um pouco desconfiada. – Desde quando namora?

- Desde quando me conheceu, ow belezinha. – sorri, entrando no joguinho.

Eu riria da cara do Matt, que faltava pular de alegria por eu ter confirmado a mentira... mas tinha que manter a pose de namorada ciumenta, entendem? E Mel estava no banheiro, pelo que sei. Então, mataria dois coelhos em um tiro só: defenderia minha melhor amiga e livraria a barra do meu melhor amigo. Simples!

- Você, namorada do Shadows?

- Isso, eu mesma. – concordei, empurrando-a para que pudesse abraçar meu “namorado”. Sorri com meiguice, fingindo estar enciumada. – Sou a namorada dele.

- Atá, eu não caio mais nessa. – eita que puta insistente, mew! – Esses carinhas fingem que namoram para dar o cano na gente. Como eu vou saber que não estão mentindo?

Eu pensei em dizer: “se a gente namora ou não, não é da sua conta, idiota. Vaza daqui porque você só foi mais uma na vida dele”, mas não surtiria tanto efeito.

Matt, percebendo isso, e sem me consultar nem nada, agarrou-me pelo cabelo e me beijou. GENTE, EU BEIJAVA MAIS O MATT QUE MEU PRÓPRIO MARIDO! NÃO FODE, SHADOWS!

- Uau... – exclamou Sabrina. – Depois de um beijo desses, nem precisam dizer que estão apaixonados. Foi mal aí... – e se afastando, vazou.

Matt me largou logo em seguida, fatigante. O beijo não tinha rolado língua, mas... foi um beijão que PQP. Por incrível que pareça, nem tive vontade de brigar com ele. A situação era tão engraçada que, ao nos olharmos (mesmo um pouco corados), rimos loucamente, abraçando-nos.

- Ainda bem que afastamos aquela vadia, namorado! – brinquei, pegando as batidas que já estavam prontas. Brindamos, deixando metade do conteúdo cair no chão.

- Ela tem que saber que sou homem COMPROMETIDO agora.

- Ui, que sério. SEEEEDUÇÃÃÃO.

Depois dessa nossa brincadeira... voltamos para a mesa, sem dizer, lógico, o que havia acontecido. Ninguém entenderia nossas brincadeiras. Ninguém mesmo.

(PROMOÇÃO)

OLÁ AMORES TTT ENTÃO, VAMOS LÁ! AMANHÃ O CAPÍTULO SERÁ CHEIO DE EMOÇÕES... PRIMEIRO: PORQUE VAI ACONTECER ALGO QUE A TURMA DA FIC ESTÁ ESPERANDO DOS TEMPOS. E SEGUNDO, É QUE VAI DAR INICIO A UMA CENA SUPER QUENTE... QUE NINGUÉM ESPERA (que vai ao ar terça-feira). Então, lanço a vocês a promoção: O QUE VAI OCORRER, E QUEM SERÃO OS PROTAGONISTAS DA CENA QUENTE? EIN EIN? Como sou malvada, não darei opções, senão ficaria muito fácil. Quem responder primeiro, ou tiver a resposta certinha... vai ser a guria que o Zacky vai ficar pelo longo da fic, até a Baju voltar. No caso, amiga da turma. O que acham, ein? Quem quer pegar o bochechudo mais lindo da nossa história? A sorte está lançada.


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