Palavras de Heagle escrita por Heagle


Capítulo 71
O convite de Johnny Depp


Notas iniciais do capítulo

Oown suas lindas! We *-* Estamos quase nos 800, gente, que felicidade! Quatro meses de fanfic... é 721 reviews e 6 recomendações. Ooown estou muito feliz mesmo!
Bem, queria agradecer a todos os recados que a juhSevenfold mandou nos cpaitulos. UHSAUSUHA EM TOOOODOS CARA, CORAAAAGEM EIN? E pela recomendação também. Obrigada flor, logo logo respondo todos seus reviews e de todas as leitoras... é que tá foda UHSSHUAHUSUHASUH.

Enfim, esse capitulo tá mais susa... mas o proximo, vai ter CONFUUUSÃO, ADOOOORO *----*

ENTÃO... BOA LEITURA, e não xinguem se houver erros. Não betei dignamente, ttt Beijos.



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Chegou maio, e com ele... AS GRAVAÇÕES DO MEU FILME!

Senhor, nos acuda. Acuda mesmo, porque... Como eu posso descrever? A sensação de gravar em estúdio, vestir a roupa da sua personagem, SER o seu personagem... é demais! É sensacional. Completamente mágico!

Matt, que ainda estava meio relutante com seu “dom” de atuar, tentava não demonstrar que gostava de tudo. Mas no fundinho? Eu sabia, estava gostando muito! Já havia se socializado com todos dos estúdios, conversava animadamente com Jared Leto, Tim e Ray (isso mesmo, A RAVEN, AMIGA DO SHADOWS!), discutindo alguns efeitos para o filme ou coisas do tipo.

A primeira cena que gravamos, foi um flashback. Alphonsus Murphy (Johnny Depp, aquele lindo!), gritaria, em leito de morte, que a maldade nunca teria um fim... e todas aquelas baboseiras de mago-malvado-derrotado.

Matt parou ao meu lado, vestido como guerreiro, rindo de alguma coisa que Mel havia dito, na rodinha de amigos. Sorri também, mesmo sem saber do que se tratava.

- Eaí, está emocionada? Seus livros estão criando vida! – disse para mim, aparentemente feliz... por me ver feliz. – É estranho... olho-me no espelho com essa roupa... e sinto-me como se deixasse de ser Sanders e passasse a ser Harrington. Entende?

- Me sinto assim toda vez que... olho para o espelho.

- É nessa cena que ele dirá a frase, não é? – perguntou, um pouco mais baixo.

- “O início e o fim... apenas um Murphy pode DECIDIR!” – berrou Alphonsus (Johnny Depp), rastejando-se no chão. Caiu em seguida, todo sujo, morto. Ou aparentemente morto.

Por um tempo, esqueci que Matt estava do meu lado, e fiquei absorta em meus próprios pensamentos. Pensei o quanto Johnny era perfeito para o papel de vilão... e que o fazia com uma paixão sem igual. Amava atuar. Como dizia Ray: ELE SENTIA O PERSONAGEM como se fizesse parte dele. E vice-versa.

Os cenários que fizeram, tão bem elaborados, acrescidos de efeitos gráficos (quando passados pro computador), tornavam meus sonhos cada vez mais fiéis e reais. Como eu podia imaginar que eu veria Alphonsus Murphy gritando... ali... diante de mim... como se eu pertencesse ao mundo que eu mesma criei?

Confuso, eu sei. Espero que algum dia, vocês me entendam. Escrevemos algo com tanto amor... que quando ele toma vida... é como se um filho nascesse. A felicidade é igual, talvez até maior, para aquelas que não terão filhos, como eu.

Bem, nesse dia em questão gravamos uma cena bem complicada, que envolvia briga, discussões... e o nervosismo. Nervosismo? É, dos atores, quase todos de primeira viagem em longas metragens. Eu supero... eles também.

No quinto dia, em que Johnny gravou um flashback de Magnus, Anne surgiu nos estúdios, para conferir a confecção. Ela e Mel trocaram alguns olhares tipo: “Deixa que e te pego na saída, sua maldita”, mas nada que prejudicasse a harmonia dos bastidores.

- E aí, onde estão Jared e Matt? Quero conferir a roupa. – perguntou, olhando para os lados. Eu apenas sorri, murmurando:

- Vão entrar em cena daqui a pouco. Tim gravará cenas aleatórias, e não quer seguir o roteiro do filme. Quer deixar para mais tarde apenas as cenas feitas fora dos estúdios... que seria as de Londres e mais algumas aí que ele fez questão de não contar.

- Bem a cara do Tim. – riu, procurando-os ainda. – Bem... se os encontrar, certifique-se que nenhuma das roupas está com defeito, okay? Avise-me. – e correndo, perdeu-se na multidão, a procura dos outros atores.

Pouco tempo depois, quando Matt e Jared entraram em cena, adivinha quem veio falar comigo? Isso, ele mesmo, o Willy Wonka mais perfeito da história das Fábricas de Chocolate. O Pirata mais engraçado e filho da puta de todas as águas do Caribe. O Edward que não brilha como discoteca quando sai ao sol, e tem mãos de tesouras. ISSO, NOSSO PERFEIÇÃO OITAVA MARAVILHA DO MUNDO... Johnny. Depp.

- Olá querida. - cumprimentou-me, com um beijo e um abraço. Ele estava com um cigarro aceso, entre os dedos. E como meu pulmão decide dar sinal de vida em horas NADA apropriadas... comecei tossindo, deixando-o constrangido. – Oh, “mon dieu”, desculpe.

- Não... precisa pedir desculpas. – respondi, também sem graça. – Hum... ótima cena. Você e Tim se entendem muito bem.

- Ele é louco e exigente, e adoro isso. Sinto-me livre para entender e ousar com o personagem...

- Você fez aquela cena, que você gritou a frase inicial dos Murphy... com tanta perfeição... que... foi fiel ao que eu pensava, quando era mais jovem.

- Olha que maravilha! – comemorou, jogando o cigarro no chão e pisando em cima. – Fico muito feliz em agradá-la. Encontro poucas jovens, como a senhorita...

- Senhora. – corrigi, um pouco sem jeito. Ah fala sério, eu estava diante do Depp, que vocês queriam que eu fizesse? Agir como idiota era a solução.

- Senhora? – repetiu, surpreso. – Já é casada?

- É... por enquanto, sou. – respondi, entre acanhada e envergonhada.

- Hum... então, como eu dizia... poucas jovens, como a SENHORA (embora esse senhora me soe muito estranho, porque parece que estou falando com uma velha, como eu) se interessar por livros.

- Ah, Johnny, definitivamente você não é velho. – neguei, balançando a cabeça. – Dá de 10 a 0 em um monte de mocinhos merrecas por aí.

- Sinto-me lisonjeado. – sorriu, afastando os cabelos do rosto. – Você é uma moça muito interessante. Nunca encontrei alguma tão inteligente. Fico realmente satisfeito... por fazer parte do seu elenco.

AH CARA, PARA TUDO! ELE... ESTAVA... FELIZ... POR FAZER MEU FILME? EU (e mais metade da população feminina) QUE FICAMOS FELIZES POR VOCÊ AO MENOS EXISTIR, SEU LINDO!

Acho que minha cara de besta denunciou que eu estava envergonhada, emocionada, sei lá. Prova disso, foi que ele sorriu, trocando de assunto:

- Tem compromisso algum para amanhã, à noite?

- Hum... amanhã? Acredito que não. Só quando dá a louca nos Avengers e vamos todos a alguma boate.

- Daria a honra, então, de sair comigo? Podemos jantar e beber alguma coisa, se você aceitar, lógico.  – sugeriu, dando um singelo sorriso, olhando para os lados. Gente, ninguém me acorda, porque só pode ser um sonho.

Melissa, que eu não sabia que estava pelas redondezas (aquela vaca tem o dom de se tele transportar, só pode), chegou correndo, fatigada:

- ELA ACEITA! SE ELA NÃO ACEITAR, EU ACEITO! SEU LINDO! – gritou, correndo logo em seguida, fugindo dos socos que eu COM CERTEZA iria dar.

Quando é que posso enfiar a cabeça debaixo da terra, ein?

- Sua amiga é muito divertida.  – riu, balançando a cabeça. – Então, o que ela diz, é verdade?

- Não da forma que ela diz. – defendi, antes que ele pensasse que eu era outra louca. Tá, eu ainda sou, mas xiu! – Bem, não vejo porque negar. Será muito agradável.

- Mon Cher... agradeço por ter aceito. Então... você pode passar seu endereço, hum? Jantaremos em um restaurante francês “magnifique”, “Pure Amour”. – sorriu, entusiasmado.  

Passei endereço, passei número, se bobear passei até a marca da minha calcinha (tá, não tanto, okay). Depois, ao nos despedirmos... ELE ME DEU UM BEIJO NO ROSTO E NA MÃO. VAI SER PERFEITO ASSIM NA PUTA QUE TE PARIU, CARA!

Anne e Mel voltaram tempo depois, de sentidos opostos, unindo-se diante de mim. Olharam-se com ódio, mas fizeram a mesma pergunta, como se eu fosse uma atração turística:

- QUE ACONTECEU?

Não tive escolha a não ser contar tudo, tim tim por tim tim, com direito a gritinhos histéricos de Mel, e frases do tipo “ai que calor!” de Anne. Por fim, com as mesmas expressões, indagaram, novamente em coro:

- E VOCÊ ACEITOU NÉ?

- Lógico que aceitei, né? Um jantarzinho sem malícia alguma.

- Man, será que o Hugo vai levar chifre justamente do Johnny Depp? Você tem sorte demais. – vibrou Anne, se abanando. Mel virou os olhos, agarrando-me pelo braço.

- E o Syn? Pegue o Syn primeiro, daí depois o Depp. – sugeriu, dando pulinhos. – Mew, você é foda! Tem esses Deuses...

- Gente, respira! Não vou transar com Depp! É um jantar de amigos, apenas. – murmurei, unindo-as perto de mim. – Ele vai me levar na Pure Amour.

- Maaaaan, aquele restaurante é divino. Fui lá, certa vez, com o Jared. – contou Anne. – Mas então, o que vestir?

- O que ela sempre vestiu. – resmungou Mel, olhando para os lados. – Você tem que se vestir pra matar!

- Eu sou uma mulher casada, não posso cair no colo do Depp assim, né?

Pra resumir: ficamos ali, debatendo que roupa eu iria usar, que maquiagem cairia melhor, como eu deveria me portar, e se devia ou não trair Hugo.

É... tão animada que eu estava para esse encontro... que eu nem percebi quem estava, no meio da turma, espiando nossa conversa. Era Matthew. Argh... se eu ao menos tivesse percebido... nada que do que vai acontecer... teria acontecido.

Bem... aí já é no outro capítulo.


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