Palavras de Heagle escrita por Heagle


Capítulo 69
A briga e a Revelação.


Notas iniciais do capítulo

AAAAH resolvi postar mais um capitulo hoje, hoho. Estou muito feliz pelos comentários gente, vocês não sabem o quanto é importante para mim.
Eu pensei: eu tenho leitoras tão legais... porque não saciá-las com um novo casal, ein? HSAUHSUHAUHSHAUS demorei pra tomar a decisão, mas será perfeito pra fic.

SE PREPAREM, HOHO.

Ah queria mandar um salve pra nova leitora, a Cami_Marques o Bem vinda à essa turminha.

Boa leituuura pessoa. Ignorem erros de portugues, se houver.



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Nossos dias estavam cada vez mais agitados. Participávamos de reuniões pela manhã, aulas com a Ray à tarde... e só a noite voltávamos para o Hotel. Lá, contávamos todas as venetas para Zacky e Syn, que não gostavam muito de ficar de fora das nossas badalações. Por resultado disso, pedimos que eles nos acompanhassem aos estúdios. Primeiro, para entreter com os atores. Depois, com os produtores. Por fim, acabaram tendo a missão de ajudar Ray na sonoplastia (com direito ao protesto por parte dela, que gritava: VOCÊS NÃO ENTENDEM DE SONS!).  

Nessa muvuca que se tornou minha vida, passou-se um mês. Estávamos em fevereiro, e foi só nesse tempo que consegui convencer Mel a ficar “acostumada” com a presença de Anne. Os meninos, que a conheceram nos estúdios, estavam encantados, e queriam porque queriam que saíssemos juntos. Queriam incluí-la ao nosso grupo de amigos.

Vocês devem estar se perguntando: Ué, Heagle, você não questionou Melissa pelo que aconteceu outro dia? Bem, eis que lhe respondo: Não. Decidi deixar Mel em paz, vai que ela sossegasse o facho e percebesse que Matt não é tudo aquilo que ela julgou ser?

Na sexta-feira, à noite, convidamos Jared e Anne para a balada. Fomos à uma boate muito boa de Londres, a Calitiente Britanic. Chegamos por volta das 11 da noite, e esperamos que o casal 20 chegasse, com uma hora de atraso, para variar.

Quem não parecia muito gostar da ideia de Anne acompanhada, era Matt. E Mel... bem, nem preciso dizer, né? Já bastava Anne viva para ela se irritar.

- Uau, que pontual que ela é. – ironizou Mel, em seu terceiro copo de vinho. Ai Deus, será que só eu achava que aquela reuniãozinha não ia prestar?

Meia-noite, em ponto, eles chegaram. Jared nos cumprimentou, Anne também, tudo lindo, maravilhoso...

Então, vamos ao ponto principal. A BRIGA.

- Vocês são fodas! – ria Anne, de qualquer gracinha que Syn fazia. – Lembro-me bem que eu e Marie ficávamos horas e horas discutindo quem de vocês eram mais bonitos e talentosos. O meu era o Syn e da Marie era o Matt.

- É, pior que era. – concordei, dando um gole na soda. Mel continuava quieta, brincando com as taças e o guardanapo. Olhava para Anne com profundo desprezo. – Aí, depois que a Anne começou a namorar o Jared... o Syn perdeu a fã.

- Blá, que nada, Syn continua sendo meu guitarrista favorito... bem... depois do Slash. – confessou Anne, rindo. Jared parecia não gostar muito daquela história de Syn, Matt, quem quer que fosse. Já os Avengers, continuavam na boa.

- Noooosssa, valeu ein, Anne? – disse Syn, fazendo um joinha com a mão.

- Anne é doente pelo Guns formação antiga. Não se surpreendam. – avisei, descontraída.

- E Marie era doente pelo Avenged. E olha só! Onde estamos agora. Que hilário!

- Conte um pouco sobre sua carreira, Anne. Marie disse que você é uma estilista muito famosa. – pediu Matt, interessado (até demais) na vida de Anne. Ela, envaidecida pelo pedido, atendeu, ignorando o tom púrpuro que tomara a face do noivo.

- Bem... eu faço roupas destinadas ao publico “dark”. Gosto de espartilhos, botas, vestidos. Minha marca são as cores intensas... e escuras. E as roupas ousadas. Toda mulher deve se sentir poderosa, sem ser vulgar.

- Você não consegue esse equilíbrio, não é? – sussurrou Mel, como se tivesse pensado alto. Anne virou os olhos, retrucando. Imaginem que nessa hora, todos da mesa viraram a cabeça, temendo o que iria acontecer.

- Melhor ser vulgar que ser escandalosa e ridícula como você. – revidou, bebendo um gole de cerveja.

Jared acenou para mim, para que encerrasse aquela história. Juro que fiz de tudo para atendê-lo, mas não surtia efeito algum.

- Vamos parar por aqui porque eu sei que... – tentei interromper.

- Uau, me surpreende você trazer seu noivo aqui. Jared, não se sente mal pela sua noiva ser uma biscate que só fica cobiçando o corpo de machos alheios? – provocou, com um sorriso muito, mas muito sarcástico. Não era a toa que estava alterada: lá se ia o quinto copo de vinho.

Hey... peraí. Machos alheios? QUE PORRA DE MACHOS ALHEIOS?

- Mel, está ficando doida? – indaguei, sem entender nada. O que estava havendo com minha amiga, poxa?

- Não, não estou ficando doida. – resmungou, levantando-se. – Essa daí não me desce nem com cerveja. Fiquem bem na companhia dela.  Ah... – interrompeu-se, voltando para a mesa. – Esqueci de deixar esse presentinho pra você, sua vadia.

Mel, sem cerimônia ou pudor algum, puxou Jared Leto pela gola da blusa... E DEU UM BEIJAÇO NELE. PUTA QUE PARIU, CARALHO! Um beijo daqueles tipo... tipo... SEI LÁ MEW. MEU DEUS, A MELISSA ESTAVA POSSUÍDA? CADÊ A MINHA AMIIIGA, CARA? VOLTA AQUI ET QUE A LEVOU!

Depois de ser solto, Jared não demonstrou reação alguma. Sentou na cadeira que estava, e bebeu, em um gole só, o copo de cerveja de Anne. E essa... bem... estava puta da vida.

- Pronto... estamos quites. – riu Mel, afastando-se. Praticamente tivemos que prender Anne na mesa, para que não brigasse com Mel. Gente, que loucura era aquela?

- Mel, Mel! – chamei, enquanto ela partia. Ah cara... que foda... o que fazer? Deixar Anne na mesa, a ponto de esfaquear Jared (que parece ter gostado do beijo)... ou ir atrás da minha amigona, que estava agindo como idiota? Mas... ela precisava de mim. E eu queria respostas.

- Gente, foi mal... mas já volto. – levantei-me, correndo atrás dela. Fui encontrá-la no corredor, sentada na escada. Seu rosto estava vermelho, e as mãos tremiam.

- Mel, que houve? – gritei, também corada. – Por que fez isso?

- Não enche o saco você também. – gritou em resposta, enxugando os olhos com as mãos.

- Você tá bêbada. Ah cara, o que está havendo contigo.

- Não está havendo nada, eu já disse, que inferno!

- Você está gostando do Matthew, Mel? – perguntei, antes que eu explodisse de curiosidade. O foda era que eu estava agindo errado. O que Mel mais odiava, era justamente ter pessoas cogitando hipóteses sobre a vida dela. Sinal disso foi que, totalmente ofendida, levantou-se, berrando:

- E se eu estiver, o problema é seu? Ou vai defender sua melhor amiga do coração e fazer com que...

- Relaxa MEL! VOCÊ SABE QUE ANNE...

- Você só defende aquela escrota. Espero que você se lembre quanto tempo passamos juntas, e quantas coisas já vivemos. Mas beleza, quer saber se eu gosto dele pra arranjar ela pra ele? BELEZA! VAI LA E ARRANJE. Estou pouco me fudendo.

- Deixe de ser tola, Melissa, eu quero te ajudar.

- Estou com cara de alguém que precisa de ajuda, ein?  Não, eu não preciso de ajuda. E você Marietta, para com frescura no seu cu: se eu gostasse do Syn, ficaria nesse fogo: aaai, mas o Syn, eu gosto dele. Agora é Matt. Sabe o que está acontecendo? Você está andando demais com aquela puta, porque está ficando igualzinha a ela. Vai, vai lá, vai lá.

- Melissa, cala a sua boca!

- Vem calar, se é tão machona assim. Você não é ninguém pra falar de mim.

- MELISSA PRADO! PARA DE DAR A LOUCA! – pedi, me irritando também. – DEIXA DE SER TONTA, PELO AMOR DE DEUS! EU SEI QUE VOCÊ ODEIA ANNE, MAS FAZENDO ESSE PAPELÃO, SÓ DÁ RAZÃO A TODOS QUE VOCÊ...

- Que eu o que? Hum? Sou menos interessante que ela? Ah, me poupa. Aquela biscate paga de santa, mas a mim ela não engana. E o que me emputece... é que VOCÊ SABE QUE ELA FEZ AQUILO DE PROPOSITO COMIGO... E AINDA A DEFENDE. SABE QUE VOCÊ FAZ? ENFIA O PAU NO SEU CU!

Juro que eu não conseguia entender porque Mel estava tão brava comigo. Acabou me enxotando do corredor, gritando que não era minha amiga e que era pra Anne substituí-la na assessoria. Tudo bem, eu entendo... mas... pra que tudo aquilo? E brigar comigo, justamente comigo? Pra ser precisa, era a primeira briga feia que tive com Mel, nesses anos de amizade. Sem saber o que fazer, voltei para a mesa.

Anne e Jared já não estavam mais lá. Pelo que Matt contou, os dois tiveram uma briga feia... e vazaram, antes que eu voltasse.

- Gente, que barraco! – suspirou Zacky. – Mas por que isso aconteceu?

- Acho que você tem razão. – confessei, vencida. – Mel gosta do Matthew.

- Oloko, você está de brinks com my face? – questionou Matt, totalmente corado. Olhou de esgoela para o corredor, visivelmente sem graça. – A Melissa?

- Ela está agindo como idiota desde que você, senhor fodelástico, demonstrou interesse pela Anne. E agora, até comigo ela brigou. E, no começo, achei que ela estava bêbada. QUE NADA, ELA TÁ SÃ! TÁ POSSUÍDA, DIGO E REPITO!

- Eu gosto muito dela... – começou Matt, se levantando. – Não sabia que isso fosse... irritá-la. Se eu soubesse...

- O que você vai fazer, cara? – perguntou Syn, curioso. Talvez todos nós estivéssemos.

- Vou resolver isso.

E trombando em umas três ou quatro pessoas, Matt se foi, rumo à fera que o aguardava.

Lamentei tanto... Matt era tão legal. Não merecia morrer sem as bolas (porque Mel faria isso, EU TINHA CERTEZA). Então, não havia nada a fazer, a não ser esperar.

E esperamos. Esperamos. Esperamos. E passou uma hora, e nada. Por fim, eu, como não agüentava mais a curiosidade de saber o que estava acontecendo, levantei-me, acenando que Zacky e Syn me acompanhasse.

Ao chegarmos no corredor...

- Ér... WAIT? – murmurei, olhando para uma cena que eu juro que nunca pensei presenciar. Era... Matt... e... Mel... se... beijando? Hum? Ein? Alguém me situa, gente?  

- QUE FODA CARALHO. – berrou Zacky, interrompendo o beijo dos dois. – AHÁ VEIO... TEMOS MAIS UM CASAL NO GRUPO! Agora só falta Syn e Marie.

Os dois riram, envergonhados. Já eu... não demonstrei reação alguma. Fingi um sorriso meio... complexada... e... fiquei, ali, digerindo o que estava acontecendo.

Matt e Mel... como eu não percebi tudo antes?


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