Palavras de Heagle escrita por Heagle


Capítulo 58
Avenged Sevenfold (ENFIM)


Notas iniciais do capítulo

AAAAAAAAAAAAH NÃO AGUENTEEEI, QUERO QUE VOCÊS VEJAM LOGO A CENA. ENTÃO, NESSA CENA, POSTEI A VENCEDORA... A Yoruichi-San *----* AGOOORA, VOCES TEM QUE LEMBRAR QUAL FOI A RESPOSTA QUE ELA DEEU, MUAHAUA.AGRADEÇO A TODAS QUE PARTICIPARAM GENTE, AINDA VOU BOLAR OUTRAS FORMAS DE INCLUÍ-LAS NA HISTORIA, OKAY? TTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTT E NÃO VEJO A HORA DE POSTAR O CAPITULO 69 *----*COMENTEM E... BOOOA LEITURA TTT



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Era aproximadamente três da tarde quando chegamos à Manchester. Meu Deus, que lugar lindo. LINDO! Prédios de um lado, pessoas do outro, ruas movimentadas, e aquela neve caindo, bem fraquinha.

Como a chalé ficava nas montanhas, um pouco afastado, tínhamos mais uma hora de viagem. Nesse meio tempo, acordei os três dorminhocos do banco de trás e sugeri que parássemos, para comer algo. Eu estava com uma puta fome, para variar.

- Ali ó, um café. Podemos parar, comer algo, e continuarmos. Ou, se preferirem, já podemos aproveitar e parar no supermercado, para as compras. – começou Matthew, tentando achar vaga para estacionar.

- Acho melhor deixarmos as compras para mais tarde. As malas ocupam boa parte do carro... e nem vai caber o peru. – murmurou Mel, depois de um bocejo. – Mas a ideia de almoçarmos agrada muito.

- Olha... vamos parar aqui mesmo. Vamos comer, morgar... e depois, viagem. – riu Matt, desligando o carro.

- Quer que eu vá dirigindo depois? – perguntou Syn, abrindo as portas.  

- Não confio o carro na sua mão, Syn. Da última vez, você acabou batendo.

- Vai tomar no cu, vei. Deixa de frescura, você tá com os olhos esbugalhados, precisa dormir. E eu preciso me movimentar. Minha bunda tá dormente... como meus membros inferiores, superiores e genitais.

Ai como ele falava merda. Era lindo... mas falava muita merda. E continuava lindo.

- Matt, ele tem razão. – concordei, saindo do carro. – Descansa um pouco. Se quiser, eu dirijo. Estou minha carteira aqui.

- Eu sei que vocês dois ficaram acordados, enquanto dormíamos. Então, vamos fazer assim: Matt e Marie vêm pra trás. Eu e Syn vamos pra frente, que tal? – propôs Mel, já fora do carro. – Temos mais algum tempo de viagem. Nada mais justo.

-Olha, nunca agradeci tanto por Melissa ter uma ideia. Acho ótimo. Preciso esticar as pernas, sério. – reclamei, espreguiçando-me. – Viajar cansa.

- Tá, vamos fazer isso aí. Agora vamos, minha barriga ronca e preciso de gordura trans e diabetes! – riu Zacky, dando um giro. Syn riu também, começando a zoar o coitado.

- Quando é que tu não precisa comer, seu Bolota Man?

- Quando to comendo a sua mãe. A gordura dela vale por um prato de almôndegas.

- VIIIIIIIIIIIIIIIISH! – gritou Matt, imitando um coice de cavalo.

Ai ai, amor de amigos, tão comovente (pela décima vez).

Bem, vou poupar os detalhes de quando fomos para comer. A turma em Manchester parecia mais calorosa que em Londres. Sinal disso foi que, quando chegamos, muuuuuuitas pessoas vieram para pedir autógrafo. E não foi só pro M. Shadows e os demais Avengers. Eu também entrei na onda, com um monte de adolescentes e adultos falando: “A Heagle. Cara, eu adoro seu livro. Quando sairá o filme? E o livro? Você é Brasileira? Você é linda.” entre outras coisas. Lógico que me senti PODEROSA e muito, mas MUUUUITO feliz. A realização de uma escritora é e sempre será o reconhecimento dos fãs. Isso daí nenhum dinheiro paga.

Fora isso, tivemos guerrinha de canudinhos com Matt e Syn, piadas e brigas com Zacky e Syn, provocações de Mel e Eu... enfim... tudo que uma reunião de amigos prometia.

Depois disso, zarpamos para o carro, e continuamos a viagem. Como eu estava super cansada, mesmo sem querer, acabei adormecendo no ombro de Shadows. Ah, foda-se: era grande, confortável, e não tinha nada demais. Então, puxei o ronco.

E, assim, continuamos a loooonga viagem.

---

Chegamos à chalé aproximadamente quatro horas da tarde. E você já pode imaginar que, ao entrarmos, nem pensamos em curtir aquela paisagem linda, cheia de árvores cobertas por neve, uma piscina quase congelada, e um lugar aconchegante.

Largamos as malas pela sala mesmo e, sem muitas delongas, caíamos no sofá. Todos dormimos, quase que um em cima do outro. Ah mew, da próxima vez que tivermos que viajar... lembre-me de alugar um busão ou pegar um avião, mesmo que ele possa cair e eu virar churrasco.

Não sei exatamente quanto tempo passou nessa brincadeira. Mas, quando o primeiro de nós despertou (no caso, Synyster), já eram nove horas da noite.

- Marie... Marie... acorda. – murmurou ele, me cutucando. Juro que foi difícil abrir os olhos, e sair de algo quentinho que eu estava em cima (mesmo que o algo quentinho fosse a bunda do Zacky, mas okay. Agora eu entendia porque o chamavam de Bolota Man: ele era MUUUUUUUITO FOFO, CARA).

- Que foi, Syn? Quem morreu desta vez? – resmunguei, tentando me levantar.

- Ninguém... acho. – respondeu, ainda na dúvida. – Enfim... vamos levantar, já são nove horas da noite. E não compramos nada pra comer. Resumindo: teremos que ir à cidade.

- Eu quero ficar aqui dormindo em cima da bunda do Zacky, cara. Tá tão macio.

- Até ele não soltar um pum na sua cara.

Em questão de três segundos (ou menos), eu já estava de pé, percebendo onde eu estive deitada o tempo todo. Estranho. E tenso. Mas confortável.

- O que faremos pra acordar os três? – perguntei, esfregando os olhos com as mãos.

- A Mel, não sei, mas o Zacky e o Matt é facinho. – sorriu Syn, dando uma piscadinha. E lá foi ele, dar um tapa beeeem forte na bunda de cada um, berrando:- ACOOOOOOOOOOOOOORDAAAAAAAAAA CAMBAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAADA!

- FILHO DA PUTA DO INFERNO! – gritou Matt, caindo do sofá. – VAI DAR O CU, SEU FILHO DE UMA POTRANCA NO CIO!

- SYN, ENFIA UM PAU NO CU. MINHA BUNDA, CARALHO! – outro que ficou estressado foi Zacky, massageando o bundão.

- Vamos acordar, que temos que ir à cidade comprar comida. – continuou, segurando a risada. Fingia estar preocupado com o bem geral dos amigos (mas na verdade, queria fuder todos eles).

- Calma... Mel não acordou ainda. – apontei para ela, com um sorriso muito malicioso. Acho que Syn entendeu o que eu quis dizer e, deitando em cima dela, murmurou-lhe no ouvido:

- Você nunca tinha feito anal antes, Mel?

- ANAL? ONDE? – berrou ela, acordando. A cara de assustada dela era IMPAGÁVEL. – Aff, idiota. Nem pra tirar a roupa, ein Syn?

Melissa e sua safadeza fora do comum. Ai, que vergonha.

---

Fomos à cidade, compramos comida, abastecemos toda nossa geladeira pros próximos dias. Mas, as compras do Natal, só faríamos no dia 23.

Voltamos pra chalé, fomos para nossos respectivos quartos e adormecemos, acordando só no dia seguinte, às 11 horas.

Não preciso descrever que almoçamos, rimos, provocamos, contamos piada, navegamos na internet, falamos com nossos amigos e parentes por cel, assistimos filmes, jogamos, enfim, tudo isso.

Mas do que eu quero mesmo focar é na tarde do dia 23, em que fomos fazer as compras da ceia. Diga-se de passagem: nunca paguei tanto mico na minha vida. E ri também.

Synyster insistia em conversar com o peru. Sério, ele chegou a catar a mocinha do café e dançar, com a musiquinha do cel de alguém. Zacky, brincava de malabarismo com as laranjas, pedindo trocados para a turma que se aproximava. Eu, toda vermelha, tapava minha cara com o saco de batatas, fingindo não conhecê-los. E a Mel, nada escandalosa... riiia alto. Altas gargalhadas.

Vocês devem estar se perguntando: e o nosso Ogro Tatuado favorito? Matt estava na fila dos frios, esperando para pegar presunto, queijos e salame. Tadinho, ele era tão concentrado quando queria. Mas, quando entrou na brincadeira, começou a gritar comigo, fingindo ser meu pai:

- Menina má. Menina má!

Deus, por que? POOOOR QUEEEEEE?

---

A noite, decidimos ir à uma balada que era muito famosa na cidade: Star Day. O nome pode parecer gay, mas era uma boate de luxo da Inglaterra. E como queríamos conhecer a noite da cidade... decidimos ir.

Mel acabou escolhendo um vestidinho de paitê para ir, e um casaquinho por cima. Syn, Zacky e Matthew se vestiram como sempre: gatos e charmosos. E eu... tentando variar um pouco, coloquei uma roupa mais ou menos assim:  com um sobretudo por cima. Nunca fui fã de mostrar as pernas, mas era bom inovar.

E lá fomos. Putz, Putz, Putz, música alta, bebidas, música alta, bebidas, luzes que davam tontura... as mesmas coisas de sempre. Ah, e tinha fãs também. Par de gente me barrou falando sobre Os Murphy. Isso é foda, mas quero contar sobre outra coisa que ocorreu.

- Cara, conheci uma gostosa que... meu Deus... – chegou Matthew dizendo, depois de ter sumido da nossa mesa, misteriosamente. Agora já sabíamos que não era uma caganeira, como havia sugerido o Syn. – O nome dela é Jéssica, mas pediu que eu a chamasse de Yoruichi-San.

- Ai senhor... – murmurei, botando a mão na testa. – Senta que lá vem história.

- Sério mew... ela é MUUUUUUUITO foda... e gostosa também. Tava afim de levar ela pra chalé. Ela topou.

- NÃO, DEFINITIVAMENTE NÃO. – gritei, inconformada. - NÃO NASCI PRA OUVIR MULHER GEMENDO NO QUARTO AO LADO. Vão pra um motel.

- MAS EU NÃO CONHEÇO NENHUM MOTEL DAQUI, MAAAARIEEE! – bem, praticamente, ele estava implorando pra mim. Foda-se: se ele quisesse pegar a vaca, teria que arranjar um lugar. No chalé, não. E os meninos e Mel, sem demonstrar reação nenhuma, não opinavam.

- Ué, vai pra qualquer moitinha, sei lá. Ou... dispensa.

- Ah não, pra onde vai minha moral? Eu nunca dispensei garota!

- Mas eu já. Vem cá que resolvemos isso logo logo. – sorri, agarrando-o pelo colarinho da blusa. Obriguei-o a mostrar o lugar onde a tal menina estava. Eu ia resolver aquele rolo, já que ele não era homem suficiente pra isso. É, meu nível de testosterona estava alto naquele dia.

- Oi, tudo bem, você é a Jéssica? Prazer, sou Marietta Genoom, mas pode me chamar de Heagle. – primeiramente, fingi ser uma pessoa educada e amigável. Matt, sem graça, limitou-se a acenar.

- CARA, VOCÊ É A HEAGLE? – legal, terceira que pergunta isso. – Que foda, eu adooro seus livros.

- Que legal. Sou a Heagle sim... e esse daqui do meu lado, é meu... namorado. - menti, na maior cara dura.

- NAMORADO? – gritou Matt, inconformado, olhando para Jéssica. Gesticulava com as mãos, tentando se justificar. – EU NÃO TENHO...

- TEM SIM, PELO MENOS POR ENQUANTO. – gritei, dando-lhe um tapa no ombro. – Ah, eu lamento muito por você estar passando por tudo isso. Mas esse idiota... vive me traindo. E hoje peguei ele com a mão na massa. SAFADO.

- Meu Deus, desculpa, eu não sabia que ele era... oh, estou muito sem graça. – coitadinha, ela estava sem graça mesmo. Devia ser uma mocinha gente boa... que caiu nas garras daquele maldito. E cabia a mim resolver a situação, e livrá-la do Lobo Mal.

- Eu sei que você não é desse tipo que fica com homem noivo. Eu sei. Mas ele engana a todas mesmo... e não achei justo enganá-la dessa forma.

- MARIETTA, DEIXA DE MENTIIIRAS. – implorou, juntando as mãos.

- Idiota... devia dar valor à sua namorada. – resmungou Jéssica, dando um tapa (bem dado) na cara dele. – Você é muito bom... mas muito safado. Passar bem.

- Por que fez isso, Mariiie? – choramingou Matt, massageando o rosto, enquanto voltávamos para a mesa.

- Ué... salvei sua moral. Ah, e lógico: realizei minha sétima vingança... daquela outra vez que você nos largou na boate. Pronto.

- Uau, valeu mesmo ein? – ironizou, cruzando os braços, emburrado.

- Você devia agradecer. Fui muito sua amiga.

- Vimos a cena toda daqui... e realmente, tu é muuuuito “amiga”. – riu Zacky, brindando uma taça de champanhe com Mel, que o acompanhava na zuação.

- Tá, e agora, que faremos, já que a Marie arruinou minha vida social? – perguntou Matt, acenando para o garçom. Eu até que ia responder... só que antes de fazê-lo, uma mão (muito gelada) agarrou meu braço.

- E aí gatinha, tá afim de uma bebida? – perguntou um rapaz muito lindo. Era parecidíssimo com o Jared Leto, com exceção do cabelo, que era curtinho.

- Ér... estou com meus amigos, desculpe. – respondi, um pouco sem graça.

- Ah, entendo... hum... tem telefone? Saca... você é muito linda.

Mel soltou uma risada baixinha, abafada pela mão de Syn. Ele acabou cochichando algo no ouvido e, depois de um tempinho, (infelizmente) ela decidiu se meter na paquera.

- Hey, idiota... ela é minha namorada. Vaza. – ameaçou, engrossando a voz.

- EEEEEEIN? Melissa? – questionei, arregalando os olhos.

- Isso daí mesmo. Hunf!

- Opa... desculpa aí, cara. Desculpa mesmo. – e o mocinho, um dos mais lindos que eu vi em toda vida... se foi. Achando que eu era LÉSBICA.

- O que eu faço contigo, sua maldita? – resmunguei, agarrando-a pelo cabelo.

- Eu, larga, bate no Syn, a culpa foi dele.

- AAAh bonito você ein, Brian?

- Ué, eu to na fila a mais tempo. Ele que espere. – resmungou, dando uma piscadela.

- Vou fingir que não ouvi isso.

Mas eu ouvi... e gostei.


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