Palavras de Heagle escrita por Heagle


Capítulo 48
A mensagem.


Notas iniciais do capítulo

Não aguentei, e decidi postar mais um capitulo hoje, hoho *-* Se não fosse pedir muito (aquelas chatas, muito chatas), comentem em todos os capitulos, sim *-* HJSASAUAHSAU ta parei... boa leitura, HOHO!



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(Primeira pessoa, Marietta)

O aeroporto de Londres estava cheio. O segundo vôo para o Brasil, sem escalas, sofreu um atraso de duas horas. Faltavam apenas dez minutos, para que eu embarcasse.

Ouvi alguns cochichos que estava um tempo infernal lá fora. Nem me dei ao luxo de dar uma espiadela. Nevava, e muito.

- Passageiros do vôo 1424, favor, dirigir-se ao portão de embarque. – disse aquela voz tensa da caixa de som, para que todos ouvissem.

Olhei minha passagem, e lá estava: 1424. Era o meu vôo.

Levantei-me, peguei minha mala de mão e comecei a andar. Olhei para trás com um nó na garganta (que eu ao menos sabia porquê), e, quando estava pronta para embarcar, meu celular começou apitar.

Pensem no mico: eu, já lá dentro do avião, sentadinha e quietinha, com todos aqueles Britânicos ou Brasileiros tensos... e meu celular, tocando bem alto: “SCREAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAM”. Dei um pulo de susto, lógico. E, pra variar, meu rosto corou, com aqueles olhares pra cima de mim.

Peguei, abri o cel e acessei a tal mensagem. SANTO CRISTO DAS MENSAGENS EXTRAVIADAS!

“Marietta, não vai embora, preciso de você! Encontre-me no aeroporto. Matthew”.

CARALHO! PORRA! PUTA QUE PARIU! E TODOS AQUELES PALAVRÕES QUE GRITAMOS QUANDO ESTAMOS CHO-CA-DOS! EEEEEIN? SHADOWS? Ah, fala sério.

Dei uma risadinha de lado, acreditando que aquilo era um trote. Sosseguei na poltrona e guardei o celular, olhando para o teto.

- Isso é um trote, muito sem graça. – murmurei para mim mesma, coçando a cabeça. – Quem dirá... Sanders, falar isso para mim? Tem graça. Muita graça.

Tá, eu estava encafifada. Será que realmente era um trote? E se... Shadows quisesse pedir desculpas, por ter sido um idiota? Ah não, ele não faria isso. Será aconteceu algo com alguém, e ele precisava de mim para apoiá-lo? Ah, não, não podia viajar daquela forma. Eu precisava saber do que se tratava, mesmo que ele não merecesse nada disso. E como eu não tinha um centavo sequer de bônus ou crédito... a única solução era...

Agarrei minha mala de mão, acenei (com a maior cara de pau) para a aeromoça e desci, empurrando todas as pessoas que estavam na minha frente. Voltei pelo portão de embarque e fui direto para o caixa, fatigada.

- Tem outro avião para o Brasil? – perguntei.

- Houve um atraso. Sairá daqui uma hora. – informou a caixa.

Tinha escolha a não ser cancelar meu vôo e esperar que aquela criatura chegasse? Não né.  Só sei que nos vinte minutos seguintes, percorri todo o saguão, a procura dele. Olhei, olhei, vasculhei, praguejei, e nada.

Quando deu meia hora, desisti. Sentei em um dos bancos completamente cansada e exausta. Pra variar, eu tinha sido enganada. Shadows não precisava de mim. Ninguém precisava.

- Como eu consigo ser tão idiota? – resmunguei, dando um tapa na cabeça. Não fiz nada além de me afundar na cadeira e esperar o próximo vôo.


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