Palavras de Heagle escrita por Heagle
Notas iniciais do capítulo
Olááá girls, desculpem não ter postado, semana corrida... demais mesmo. E hoje fiz esse capitulo um pouco diferente pra nao passar em branco. Espero que esteja booooom mesmo, viu?? *-----* Qualquer erro ou alguma coisa, perdoem, JSAHSHAHSUAUHSHUASUH bem... vamos lá!
Em Londres... diante do notebook...
Mas é um caralho mesmo!
Idiota... como, Matthew Sanders, sua vida se tornou essa bosta?Mas que caralho, CARALHO, CA-RA-LHO! Tô emputecido, inferno! Quando que eu deveria me importar com o que aquela pirralha acha ou não de mim?
Sempre fui um filho da puta. E estou sendo filho da puta agora. Só que... nunca me importei em ser filho da puta!
E vejam o quanto decai: estou escrevendo. E eu ODEIO escrever. Aquela Marietta Genoom me paga, vem mudando minha forma de ser, como se eu fosse um monte de argila e ela a escultora.
QUE CA-RA-LHO, NÃO SEI QUE PORRA ESCREVER! Preciso xingar, liberar a raiva que nem sei porque estou sentindo.
Estou olhando para meu celular, com uma vontade imensa de ligar e pedir desculpas por ter feito aquilo. Ainda depois de ontem, que ela me deu tanto força... naquela crise de macho bêbado e desprovido de mulher.
E ela me beijou. E saca... foi completamente diferente de qualquer mulher. Ela não se interessa pelo que aparento ser. Marietta quer o que sou... mas eu, eu, o filho da puta, deixou que ela partisse sem ao menos dizer um “vou sentir sua falta”. Talvez tenha dito isso ontem, mas estava chapado demais... e não me lembro.
Escrevo mal pra cacete, não tenho o dom que aquela magrelinha tem... mas eu precisava. Juro que precisava.
Ah, vai pro inferno, Matt Sanders, escrever os sentimentos é coisa de viado. Talvez eu esteja caindo mesmo, estou virando gay UHSHUAHSUAHSHU. TÁ, BRINCADEIRA, isso não é verdade.
Aqui nada entra.
E nem sei por que escrevi...
- Ui... estou virando gay. – riu Zacky, parado atrás de Matthew, tentando ler o que ele escrevia tão distraidamente.
- VAI SE FUDER, CARALHO! – gritou em resposta, fechando o documento (sem ter salvo). – Não tenho paz nessa porra de casa?
- Ai, mona, quer sair do armário?
- Vou sair do seu cu. Me deixa quieto que não to bom não. – ameaçou, fechando notebook com força.
Subiu para o quarto, trombando, no meio do caminho, com Synyster.
- Olha por onde anda, caralho! – resmungou, aumentando a intensidade dos passos. Queria afundar a cabeça na cama, com intuito de nunca mais levantar. Pra ficar daquela forma, por causa de uma coisa tão tonta, era melhor estar morto.
- Xiii, o Matt tá com ataque de pelanca? – riu Syn, abordando Zacky no meio da sala. – Tá todo nervosinho.
- Olha Brian... acredito seriamente que ele esteja passando por uma “mudança”. Um pouco tensa... para aquela meia tonelada de massa muscular.
- Ao que se refere? – questionou, arqueando a sobrancelha. Já tinha uma ideia do que se passava, mas queria ter certeza que não era coisa de sua cabeça.
- Acho que Matthew, pela primeira vez na vida, tá sabendo o que é... – dizia Zacky, até ser interrompido por Matthew, ao pé da escada, com o rosto totalmente corado.
- Tô sabendo do que, Zacky?
Momento tenso, parte um.
- Tá surdo? Vai, fala o que você ia dizer.
- Acorda pra real, Matthew, você está apaixonado pela Marietta! – desembuchou, exibindo um meio sorriso. – Não outra justificativa para esse...
- Vai se fuder com essas suas teorias, antes que eu me esqueça. – gritou irritado, voltando a subir para o quarto. – E vai cuidar da sua vida e daquela vadia da Baju. Da minha, cuido eu.
- EIIITAAAA! As ferraduras andam muito arriadas, ultimamente. – riu Syn, caindo de bunda no sofá.
- Você também, vai se fuder.
Pode parecer engraçado... mas Matthew estava falando sério. Odiava tudo que o fizesse crer que estava sentindo algo a mais pela amiguinha brasileira. Era um insulto pensar nisso.
M. Shadows, aquele cara tão desligado de 30 anos... enfeitiçado (ou o quer que seja) por uma menininha tão magrela e caipira, de apenas 24.
Nãããão, não era possível isso. Não tinha porque acontecer.
- Eles estão ficando loucos. Era como se eu transasse com minha irmã! – resmungava baixinho, olhando para os lados. Quase que sempre, seu olhar caía sobre o porta retrato de Marietta.
Aquele seu sorriso tão infantil, e aquele jeitinho tão ranheta...
- Não, não tem como encará-la como irmã, ela é linda. NÃÃÃÃO, CHEGA, PARA DE VIADAGEM. Vou ir beber, comer alguma vadia por ai e pensar o quão feliz sou... é, isso... não preciso de Marietta pra ser feliz. Se até hoje vivi sem ela, por que agora estou nessa crisinha de boiolagem? É, isso mesmo, Matthew, o controle está nas suas mãos. Você é o foda. Você é o maior. Você é... AH, CALA A BOCA, FILHO DA PUTA, acabou, game over pra mim, não consigo. Não consigo. – caiu rendido, com as mãos no rosto.
- Ah cara... Marietta, por que você é tão perfeita? Volta logo, filha da égua! – suspirou, fechando os olhos. – Game Over, Over and Over... Game Over. Por que, diabos, parei de fumar?
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