Sonhadora escrita por leen


Capítulo 3
Grande bosta ambulante


Notas iniciais do capítulo

dedico esse capitulo a todos os leitores que tem acompanhado a fic, vocês são muito especiais pra mim, sem vocês essa fic não existiria, bjs...



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P.O.V. Claire

 

 

 

Horas depois...

 

-Ainda não consigo acreditar por que você jogou chicle no cabelo da coitada – digo a Amber, passando a mão no meu cabelo, pensando o que faria se fosse o meu cabelinho, a minha cabecinha, o meu belo penteadinho... Pobre moça, ela não tinha culpa de encontrar uma Amber na vida, uma Amber que nem essa, uma Amber do mau, uma Amber maligna.

 

‘’Não quero nem pensar se você eu no lugar daquela mulher’’. – penso.

 

Amber simples mente da de ombros com aquela cara, ‘’To nem ai’’.

 

Estávamos no ônibus, agora a ultima parada era a nova vida.

Nós acabamos de subir para o ônibus, sentamos juntas, conforme nossos números, estava me ajeitando para dormir – estava cansada, dormir e o melhor remédio, agora – até que um homem de acho que uns 1,90 metros me cutucou, Amber estava no banco da janela já impaciente e nem percebeu o homem com aquela moça ao lado, o cara era careca, mas musculoso, não feio mais também não bonito, um cara que não era tão velho, talvez uns 26 anos.

 

‘’Senhor eu não quero problemas, se manda, antes que a AMBER... ’’ – Pensei.

 

-Que foi o careca – falou Amber, tolerante como sempre.

 

’Eu avisei’’ – pensei.

 

-Perdeu a peruca? – falou a palhaça. – ou a dentadura? – perguntou.

 

‘’Amber, ele não é tão velho assim’’ – pensei.

 

-Se não se importa, gostaria de respeito, por favor – falou o senhor – e se me permitem, gostaríamos de nos sentar.

 

-Claro, se esta aqui tem que si sentar, como você vai viajar de pé? – falei educadamente enquanto Amber revirava os olhos.

 

-Sabe, ainda não tinha pensado nisso – falou o senhor, ironicamente – só que as moças estão em nossas cadeiras – o homem passa o braço na cintura da moça e a Amber faz sinal que vai vomitar, botando o dedo na garganta.

 

-Vocês cometeram um engano por que nós duas estamos corretas e em nossos devidos bancos. – falei. Amber bufa e sei que ai vem bronca.

 

-MEEU SENHOORRRR – fala Amber como se estivesse bêbada - DAA O FORA, AGORAA! – Grita.

 

-educação Amber, eles não são seus conhecidos, você não pode gritar com qualquer um que vê pela frente – sussurro.

 

-Mamãe, cale-se, eu falo do jeito que eu quero, na hora que eu quero e com a rale que eu quero – ela sussurra no meu ouvido. - e olha só, agora. – diz ela.

 

-não Amber, por favor, cala a boca...

 

-E olhaaa só, Leve a PERUAA frisada, pra longe de mim, não quero pegar piolho – diz Amber na hora que a mulher coça a cabeça.

 

-Olha como fala com minha aman... – ele não termina a frase, mas eu sei muito bem o que é...

 

‘’Sua AMANTE é boa saber... ’’ – penso.

 

-hahahaha – Amber começa a rir e não para.

 

-Amor, ela tem razão, nós estamos errados, os bancos não são esses, e sim aqueles – ela aponta para duas poltronas vazias. Os dois saem de cabeça baixa até seus bancos.

 

-BOA VIAJEEEM ‘’ZÉ RUELA’’ – grita Amber.

 

-Poderia ser um pouquinho mais gentil? –pergunto.

 

-Ah... – ela respira fundo, pensa por um segundo e diz – NÃO! – grita.

 

-Não vai ser mole, 12 horas dentro de um ônibus. – falo.

 

’Principalmente com você do meu lado, estrexada desse jeito’’ –penso.

 

-Pode crer, 12 horas dentro dessa grande bosta ambulante. –fala – me acorda quando chegarmos ou melhor me acorda quando for comer alguma coisa – fala ela bocejando e quase que não entendo nada. – eu só afirmo com a cabeça e viro pra dormir logo depois.

 

‘’São recém 11 horas da manhã, chegaremos às 23 horas da noite, que ótimoe se vamos fazer a parada para o almoço, chegaremos meia-noite’’. – penso.

 

 

 

 

Horas depois...

 

O ônibus havia parado, era meio-dia, almoçaríamos em um restaurante de luxo, Amber ainda dormia o que quando eu acordar vai ser uma coisa, eu quero chegar logo nessa nova casa, nesse fim de mundo.

 

-Amber, Amber, acorde, temos que descer – não funcionou – comida na mesaaa – mexi nela e parecia que tinha morrido, tirando o fato que ela ainda respirava – AMBER!! – gritei no ouvido dela.

 

-Má diabu que as sããão horas? – falou a doida.

-Ahn? Você ta falando? Ta dizendo tudo embolado! – disse a ela. - SÃO 12H JÁ SUA PREGUIÇOSA! – Falei – hora de almoçar, ou não ta com fome...

 

-Por que não disse antes – falou se levantando com tudo – estou morrendo de fome, poderia até comer você se não fosse minha melhor e única amiga – diz ela se espreguiçando. – queria saber por que essa cidade é tão longe em, quero chegar logo, não agüento mais ficar aqui centada, quero sair, ver a nova e horrível cidade, que não deve ter nada de bom, to cançada, EU TO CANÇADA! – gritou ela.

 

-Eu também, será que lá tem algum shopping, só por que lá é o fim do mundo não quer dizer que não tenha shopping não é... Amber, não é... – Amber dava de ombros, o que significava que talvez não houvesse – NÃO, EU NÃO QUERO IR PRA LÁ, NÃO TEM SHOPPING, NÃO QUERO IR PRA LÁ, POR FAVOR... – não quero morar em um lugar onde não a shopping, é horrível, muito, muito horrível. – Eu vou mi mandar daqui, não quero mesmo morar em um lugar sem shopping.

 

-Claire, CLAIRE – ela me sacudiu para eu voltar a real – para um pouco, nós não sabemos, você não pode voltar atrás agora, você não pode.

 

-Olha você tem razão, toda razão, desculpe, desculpe – falei. – por favor, por favor, me desculpe.

 

-Para, não diga por favor de novo, estou irritada e se eu ficar mais, vou grudar no seu pescoço, e essa palavra e a palavra obrigada são as que mais eu odeio, cale a matraca entendido?

 

-Entendido e copiado capitão – eu funguei e ela revirou os olhos – desculpe amiga.

 

-Claire, calma e paciência – falou ela – são essas duas palavras que nós duas precisamos, repita comigo – falou ela.

 

-Calma e paciência, calma e paciência, calma e paciência... – falamos nós duas.

 

-CALEM A BOCA VOCÊS DUAS – um cara gordo falou, na verdade gritou.

 

-O GORDUCHO VE SE TE ENCHERGA E SE QUER FALAR ASSIM COM ALGUEM QUE VÁ FALAR ASSIM COM SUA SANTA MÃE, IGNORANTE – gritou Amber, só podia.

 

-O que está rolando aqui, isso e um ônibus e peso que todos tenha calma e paciência, que já vamos chegar – falou o motorista.

 

Amber deu uma risadinha, mas não por causa do cara e sim por outra coisa.

 

-Não falei Claire, Calma e... –falou.

 

-Paciência... – rimos as duas do que havíamos falado.

 

O ônibus parou e sabíamos que era a parada pro almoço, a hora que eu mais estava esperando, não por causa da comida, mas por que nós íamos pisar em terra firme. Estava pulando de alegria por dentro, mas parei quando me lembrei da ultima vez que fui a um restaurante, Amber acidentalmente – foi o que ela disse – empurrou uma loira que caio em cima de um garçom, que derrubou toda a loca que estava na bandeja e não sei como uma mesa pegou fogo, só sei que ela pegou.

 

-Amber, por favor... Quer dizer tenha modos e não faça besteira dessa vez eu te imploro – disse a ela. Ela deu uma risadinha e concordou com a cabeça.

 

-Vou fazer o melhor que posso, ok – falou.

 

-Obriga... – parei – Hum-hum. – falei.

 

 


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Notas finais do capítulo

Capítulo novinho pra galerinha que comentou,já respondi aos Reviews... Valeu! Obrigada pelo carinho pessual! ( sorrindo animada ).


O QUE ESTÃO ACHANDO? OPINIÕES,PLEASE!ACEITO IDÉIAS TamBem!