A Brilhante Forma do Amor escrita por fdar86


Capítulo 13
Cap 13 - Problema Amoroso Só se Resolve com Amor




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Naquele dia, Asuna voltou para casa em choque. Por sorte, Konoka tinha pegado no sono, exausta, e não lhe esperara acordada para conversarem, como havia sido combinado. Ela não poderia lhe responder nada agora.

Asuna decidira pensar primeiramente no que fazer. Pela primeira vez sentira como se precisasse ser adulta. Quando sentara em sua cama, ouvira uma voz vindo do fundo:

– Asuna-san

– Ai! Que susto, Kamo-chan!

– Você está bem?

– Estou sim...

– Desculpe, mas... Eu não te ouço

O arminho mostrou um sorriso irônico, enquanto referia-se ao algodão no seu ouvido. Konoka estivera tão desorientada durante todo o dia, que nem se quer tirara o algodão, pensara Asuna, e sua preocupação só aumentava.

– Me desculpa...

Asuna pedira desculpas pela primeira vez durante muitos anos.
O arminho ficou tão preocupado por sua atitude, que decidiu conversar sério com ela.

– É sério... aconteceu alguma coisa?

– Kamo-chan...

– Hm?    -   Asuna fizera carinho no pêlo do arminho, que ficara cada vez mais preocupado com a garota.

– Sabe quando você tem uma... uma pessoa que você gosta e... você de repente precisa cuidar dessa pessoa... não como você cuidava antes... mas de uma forma muito mais... profunda... digo, uma espécie de "dívida da morte", sabe?

Kamo não entendera nada do que foi dito, mas preferira dizer que sim, haja vista que Asuna poderia se irritar a qualquer momento com ele, caso fosse contrariada.

– Então é isso... Eu contraí essa espécie de "dívida" e agora tenho que pagar... ajudando alguém que eu gosto muito... e que está numa posição muito desonesta da moeda... se eu não fizer alguma coisa logo, essa pessoa terá que viver com a dor de não ter conseguido escolher nada do que está para acontecer em sua vida. Simplesmente .........

Asuna ouvira um barulho estrondoso vindo de seu lençol. Olhara para baixo de sua mão, e vira o arminho dormindo de boca aberta, e roncando.

– Ah, ótimo! Grande ajuda!

Se aborrecera.

Passado algumas horas a fio refletindo no que fazer, fora finalmente dormir.

__________________________


No outro dia, Asuna fora a primeira pessoa a levantar da cama, 8 hrs da manhã.
Konoka continuara desacordada desde o inicio da noite de ontem.
Tinha chorado muito ontem, e isso teria acabado com ela.


Asuna fora até o escritório do avô de Konoka.
Batera incansavelmente até que ele a atendesse;

– Asuna?  [ a surpresa do diretor foi interrompida com o vulto da garota passando correndo em direção ao sofá, e sentando-se rapidamente. Seu rosto parecia pálido... não parecia ter dormido bem ]

– Diretor, preciso falar com você! É sobre sua net........

– Se for sobre a Setsuna, não há nada que possa fazer. Só o amor dela por minha neta poderia fazê-la desistir.   [ asuna apararentara ter tomado um choque, após a interrupção dele, ficando totalmente sem reação por um minuto ]

– Como ? Então, você está ciente de tudo... delas?   [ incrédula ]

– Infelizmente...

– E... você vai deixar Setsuna ir embora?

– Como eu te disse, não há nada que eu possa fazer!    [  a acomodação do diretor em ver a neta sofrer, fez o sangue de Asuna subir  ]

– Claro que há!!!   [ Asuna gritara, e se assustara com o próprio grito. Não acreditara que todos estavam desistindo! Será que só ela amava Konoka de verdade? Ela não poderia deixar Setsuna ir embora, sabendo que a amiga estaria perdendo o amor de sua vida, sem nem ao menos poder se despedir! ]

– Asuna, por favor, contenha-se!   [  Pedira com a voz séria, porém compreensiva. Asuna se controlara, sabia que lhe devia respeito, mas por um instante desejou lhe dar um murro ]

– Diretor... Ela é sua neta... Tem certeza que você não poderia fazer nada?

O diretor calou-se...

O destino, como sempre, pregava suas peças.
Ele realmente já estava cansado de ver a roda gigante de sua vida girar, e jogar lá em baixo as coisas que ele mais amara na vida. Tudo ele perdera assim. Sua mulher, sua filha... Deixaria isso acontecer novamente? E tudo isso, por "amor"?

– Infelizmente sim. Não tem nada que possamos fazer. Setsuna tem o direito de fazer o que quiser, contanto que não deixe de servir à Konoka, como seus pais me prometeram, quando elas eram pequenas. A Lei da Magia proíbe qualquer tipo de encantamento quando se trata de amor, Asuna. Setsuna decidiu cuidar de Konoka para sempre, e esse laço dela com minha neta nunca irá acabar... Mas não se pode interferir no amor. A relação das duas está passando por uma provação... Só o amor verdadeiro resistirá. O amor levou Konoka até esse pesadelo, e só o verdadeiro amor pode tirá-la desse sofrimento. Não há nada que eu possa fazer.

– Então um problema amoroso só pode ser resolvido com amor?

– Sim.

– Meio contraditório isso, não acha, se tivermos em vista que foi o amor que nos trouxe a essa conversa, em primeiro lugar!

– Amar é complicado... Mas tenho certeza que um dia você entenderá, Asuna.

– Sabe de uma coisa, diretor? Pelo que estou vendo, as únicas que sentem isso aí... como você chama... "amor de verdade"... sou eu e Konoka. Amor de amizade... Um laço que significa não deixá-la sofrer, se eu puder impedir.

Asuna saiu, deixando o diretor confuso, ainda digerindo suas últimas palavras.


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