Identidade Bieber escrita por Selena Cullen


Capítulo 9
Meu amor


Notas iniciais do capítulo

Oi meu amooores, tudo certinho com vocês?
Bem, aí está mais um capítulo para vocês
Obrigaaaaada por mais uma recomendação, é tão emocionante!
Espero que gostem.
Boa leitura!



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Eu estava vivendo uma vida monótona. Acordava, comia, falava com Scooter, o que de fato era muito bom, tomava banho e dormia, isso já acontecia há quatro dias. Eu ainda não falava com Justin, mas não por vontade própria, mas por ele nem olhar nos meus olhos direito,eu sofria com isso. Por muitas vezes e vi ele chegar bêbado, teve até uma vez que nos falamos, porém foi só aquela vez.

E eu lembrava até agora...

 

Já estava pronta para dormir, porém um barulho próximo a minha porta me chamou a atenção, geralmente eu não daria atenção, mas uma estranha necessidade de averiguar o que gerou esse barulho tomou conta do meu corpo e eu não consegui ignorá-la, fui verificar o barulho.

Quando abri a porta eu me deparei com um Justin caído que encontrava dificuldade em levantar.

 

— Justin? – me alterei – ai meu Deus! O que houve? Machucou-se?

— Nããão...- sua voz estava diferente, estava mais aguda.

 

Fui até ele o ajudando a se levantar e o analisando, ele não estava machucado, porém seu hálito era álcool puro.

 

— Nossa,você está muito bêbado!

— Claro que não...

— Porque bebeu desse jeito? Não sabe se controlar?

— Se afogar... No álcool é o melhor... Jeito!

 

Ele tropeçava nas palavras e soluçava.

 

— Você é um idiota, isso sim! – o adverti, parecia idiota eu lhe aplicar uma     bronca – Vêm seu tolo, se apóia em mim, vou te levar até seu quarto.

— Não quero!

— Não está em condições de fazer exigências!

— Não sei se posso resistir!

— Está louco? Resistir a que?

— Você.

 

 

Meu cérebro na foi capaz de formular uma resposta, nem fui capaz de pensar e nada, mas eu não podia me iludir, ele estava bêbado e não sabia o que estava falando.

Mecanicamente o apoiei em meu ombro e com certa dificuldade fomos caminhando até o quarto 248, quando chegamos até o mesmo eu pedi pelo seu cartão magnético, rezava para que ele não tivesse perdido o cartão, mas também ele não sabia onde estava, eu o ajudei a procurar nos bolsos da calça e do casaco, por sorte o achamos e entramos, o levei diretamente para o banheiro, o coloquei embaixo da ducha com uma água bem gelada.

 

— Aiii, tá fria, bota no quente!

— Você precisa!

 

Enquanto ele terminava o banho forçado de roupa e tudo eu fui até seu quarto procurar roupas confortáveis para ele vestir.

Quando retornei ao banheiro ele continuava na mesma posição que eu o deixei, achei melhor desligar logo o chuveiro pois ele já estava tremendo e perdendo a coloração dos lábios peguei a toalha que estava pendurada e o enrolei nela, o abracei na tentativa de esquentá-lo e ele começou a cheirar meu pescoço dando pequenos beijinhos me arrepiando, ele começou também a botar as mãos por dentro da minha blusa fazendo leves carícias.

 

— O que está fazendo? – disse com dificuldade.

— Estou te sentindo.

— Pa...pa..pare...

 

Ele não parou e eu não conseguia pará-lo, ele procurou minha boca com a sua e demos início a um beijo selvagem. Perdi completamente meus sentidos e só voltei a pensar quando percebi minha blusa no chão.

 

— Chega Justin, está bêbado.

 

Soltei-me dele, lhe entreguei as roupas que eu peguei para ele.

 

— Se troque.

 

Saí do banheiro abalada, era incrível o poder que ele tinha de me afeta, o poder que ele tinha sobre mim.

 

— Lorenna?

— Oi?

— Pode me ajudar?

 

Entrei rapidamente no banheiro e eu quase ri com a cena que eu vi, ela já estava com o short, mas estava meio enrolado em relação à camisa, ele não conseguia achar o buraco que deveria enfiar a cabeça.

Porém seu peitoral definido estava à amostra e eu mais uma vez tive certeza de sua perfeição, às vezes eu me pergunto se todos os deuses, Apolo, Zeus, Poseidon... Não tinham inveja de sua beleza...

 

O ajudei, mesmo tentada a passar os dedos por sua pele, mas não o fiz. Logo ele já estava devidamente vestido, os cabelos molhados lhe Caim sobre a face e suas bochechas estavam levemente coradas pelo esforço.

O levei até sua cama, ele deitou e eu cuidadosamente puxei o lençol para cobri-lo.

— Boa noite! – já estava saindo do quarto quando ele me chamou pelo nome.

— Fica mais um pouco? – fui até ele, ajoelhei no chão ao seu lado

— Deita aqui. – ele deu leves palmadinhas ao seu lado da cama e foi impossível negar o convite, deitei ao seu lado e começei a fazer leves afagos em seus cabelos ainda molhados.

— Senti sua falta. – mesmo sabendo que ele ainda estava bêbado não resisti responder.

— Eu também. – não sei se ele ouviu, pois com a cabeça apoiada em meu ombro ele ressonava tranquilamente, como um anjo.

Cuidadosamente retirei sua cabeça e a coloquei no travesseiro, ele pareceu sentir a diferença, porém não acordou, levantei sem fazer barulhos e antes de sair eu novamente o cobri e acariciei seus cabelos pela última vez.

— Sonhe com os anjos meu amor... – sussurrei para ele e um tímido sorriso tomou conta de meu rosto.

Eu saí do quarto, fui para o meu e naquela noite eu novamente sonhei com ele... Como sempre...

 

Novamente a lembrança daquela noite invadiu minha mente e eu sorri, mas o sorriso sumiu ao me lembrar que ele continuava a me ignorar.

 

       Scooter havia me levado em uma lanchonete que era na esquina do hotel, era bom sair um pouco daquele quarto, Roma era linda e estar com Scooter era bom, ele era um bom amigo, nos conversávamos sobre coisas banais.

— Já que não conseguimos a esfera o que vamos fazer agora? – só aí que o assunto ficou sério.

— Bem, Usher vai fazer seus contatos, parece que dessa vez ele vai falar com um cara poderoso que pode nos dar informações valiosas ou sei lá o que... Esse cara gosta muito do Usher.

— Que cara é esse? Você conhece?

— É um magnata francês, eu não o conheço.

— Hãm... Bem, tomara que a gente consiga, senão estamos ferrados, né? – não evitei sorrir, com Scooter era difícil não rir ele fazia caretas engraçadas, por mais difícil ou triste que a situação fosse, Scooter sempre estava de bom humor com a vida.

— Bota ferrado nisso!- novamente eu sorri – vou pagar a conta.

— Ok- quando Scooter saiu, eu começei observar tudo a minha volta, estranhamente eu sentia como se estivesse sendo observada, porém não encontrei ninguém me encarando.

— Vamos?

— Vamos para o hotel? – perguntei.

— Podemos ir para outro lugar... Conhece o Coliseu?

— Claro que não... Eu nunca vim aqui...

 

Nunca saí de Londres, a não ser quando fui para fazenda dos meus avôs.

— Ah, você tem que conhecer, vamos lá, vêm! – ele começou a me puxar e a fazer sinal para o táxi, quando enfim vimos um táxi parar, não era para gente era para uma mulher, porém Scooter correu até a mulher.

— Ah, por favor, é um caso de vida ou morte... – a mulher olhou para ele assustada- deixa a gente entrar.

— Olha essa pobre menina- ele apontou para mim- está sofrendo por amor e sabe o que descobrimos agora?

Ele não deixou a mulher responder, o táxi começou a buzinar e eu estava corada.

— Ele a engravidou- ele fazia um teatro- e agora está querendo sair do país e largar ela aqui!

— O meu Deus! Vá querida! Vá e mate esse canalha! – a mulher enfim disse.

— Obrigada- disse tímida.

— E você - ela apontou para Scooter- nesse papel tem meu telefone, me ligue!

 

Por fim entramos no táxi e eu quase matei Scooter.

— Viu Loh? Você deve matá-lo.

— Se tem alguém que eu vou matar, esse alguém vai ser você!

— Socorro! Grávida descontrolada...

 

                                                     . . .

 

Foi um passeio maravilhoso, o lugar era lindo, mesmo tendo sido um campo de batalha tinha uma beleza exótica, porém em nenhum momento eu consegui deixar de lamentar por Justin não estar ao meu lado, segurando minha mão...

Outra coisa que não me abandonou foi à sensação de estar sendo observada.

    Eu e Scooter retornamos ao hotel por volta das 19h00min , Usher nos esperava, ele queria falar algo importante, quando entramos em seu quarto meu coração acelerou, Justin estava lá, confortavelmente jogado no sofá, ele não me olhou.

 

— Vou ser direto! Temos problemas. Eu preciso falar urgentemente com John Quimmes, ele é um magnata francês e um velho amigo também. Ele pode me dar informações poderosas ou até mais... Ele vai dar uma festa no próximo sábado, nos iremos, mas prestem atenção, vamos fingir que somos convidados absolutamente normais, entenderam? Qualquer anomalia seria perigoso para todos nós.

 

— Eu entendi – informei- ele vai dar a festa a festa na Itália?

— Não, na França, vamos até lá.

— Na França? – meus olhos devem ter brilhado nesse momento.

Ele nem me respondeu, mas eu continuava a sonhar... Com a França...

— Vamos às táticas de jogo- Usher continuou

 

— Bem, Lorenna e Justin serão um rico casal de noivos – eu corei, provavelmente fiquei igual a um pimentão, mas não fui a única pois Justin também corou.

 

— E eu vou com...- ele olhou Scooter- bem, vou achar uma gatinha por lá ou umas gatinhas...

— Ah, qual é Usherzinho, vai me largar por qualquer baranga?

— Scooter, você me envergonha- ele disse- por hora é só isso, adeus.

 

Eu e Scooter saímos do quarto rindo, porém Justin permaneceu no quarto com Usher.

 

                                                             ***

 

— Eu não entendi! – Justin questionava.

— O que não entendeu? – o homem mais velho lhe perguntou.

— Você não queria que eu me afastasse dela?

— Sim...

— Então por que botou a gente como noivo na festa da França?

— Sinceramente?

— Sempre.

— Porque você está sofrendo, não agüentava mais te ver com cara de cachorro que caiu da mudança.

— Não estava assim!

— Você sabe que estava!

— Obrigado- o menino apenas sussurrou.

— Não se apaixone garoto!

— Não vou...

— Espero...

 

O rapaz não prolongou a conversa com Usher, apenas saiu rapidamente do quarto com um sorriso enorme no rosto, ele correu para o quarto da garota que ele estranhamente gostava muito e quando lá chegou ele bateu incansavelmente na porta.

 

— Lorenna? Lorenna?

— Justin? – uma Lorenna assustada e incrédula abriu a porta.

— Vamos! Rápido! Temos uma Itália para conhecer.

— Está de noite, são 21h:00min, está maluco?

— Itália fica mais linda ainda à noite.

— Espera eu trocar de roupa? – a garota enfim se deu por vencida.

— Espero, mas rápido!

 

O que ele gostava em Lorenna era isso, ela não guardava rancor de nada, ele havia ficado quase uma semana a ignorar ela e ela ainda havia aceitado sair com ele.

— Vamos? – estava tão imerso em seus pensamentos que não percebeu a volta da garota.

— Sim, mas antes...

 

Ele selou os lábios com os dela em um beijo regado de saudade e admiração, com firmeza ele segurou a fina cintura dela, comi se nunca mais fosse deixa - lá sair. Quando se separaram em busca de ar, permaneceram com as testas coladas.

— Desculpe. – ele sussurrou.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


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Notas finais do capítulo

Então o que acharam?
Sabe, essa semana foi péssima para mim e vim aqui botar os capítulos para vocês e depois ler os lindo reviews que vocês escrevem e mágico para mim, portanto obrigada!
Reviews? Recomendações? Mereço tanto? =P
Até o próximo amores...