Identidade Bieber escrita por Selena Cullen


Capítulo 13
Meu primeiro amor!


Notas iniciais do capítulo

Olá meus amoores...
Tudo bem com vocês!

Viu, não demorei tanto, né?!

Bem, eu queria dedicar esse capítulo a Jessika Barrow por estar se despedindo....
snif snif....=(
E dedicar a Claraa_F que me dá muita força..... Fique bem amooor!
E a todas você que lêem essa história, Amo Vocês!
Obrigada minhas liindas.........*---*

Boa Leitura...!



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Deixar Justin para trás enquanto caminhava em direção ao vôo para Londres foi provavelmente uma das coisas mais difíceis da minha existência, me controlar a todo momento para não correr novamente para seus braços era quase impossível. Deixar ele parecia tão errado para mim, talvez seja pelo fato de só envolvida pelos braços dele eu me sinta bem, pra mim ele é a resposta de tudo. Eu o amava de todas as maneiras, todos os seus gestos, por exemplo, o modo como ele morde o lábio inferior quando está nervoso, ou o modo como joga o cabelo para o lado, ou de como olha nos meus olhos após nos beijarmos...

Eu o amava demais e não saber se irei vê-lo novamente me destruía lentamente...

    O vôo para Londres, para mim, se resumiu a controlar as lágrimas traiçoeiras e quando desembarquei em Londres uma onda de nostalgia me abateu. De alguma forma, freire José esperava por mim com uma plaquinha em mãos, provavelmente Justin havia armado para eu não ficar sozinha. Ele conseguia ser perfeito mesmo de longe. Novamente as lágrimas desceram sem pedir licença. Pode parecer dramático a outros olhos, mas o amor que sinto por Justin é tão avassalador, mais forte do que eu mesma. Seria eu capaz de continuar a viver sem ele? Em um mesmo mundo cujo Justin Bieber não exista?

Quando cheguei perto do freire e lhe disse um tímido oi, seus braços gordos me envolveram e sem hesitar eu lhe retribui o abraço, era tudo que eu precisava agora, um abraço sincero.

- Ohh minha querida! O que aconteceu com você Lorenna, porque fugiu?
- E-e-e-eu nã-ão se-e-ei... – ele percebeu meu desespero.
- Está tudo bem agora... – não está não, queria dizer. – pelo menos você voltou!

Para freire José eu havia fugido com amigos, e quando ele soube por “alguém” chamado Scott que eu estava voltando, ele veio me pegar para me levar novamente para o orfanato.

No orfanato as coisas pareciam normais – a não ser pelos pesadelos constantes que me faziam acordar soando no meio da noite – mas fora isso, tudo parecia igual, como se tudo que eu tivesse passado com Justin fosse apenas idéias loucas da minha mente perturbada, porém tudo que eu ainda sentia por ele, toda essa magia de estar apaixonada, estava viva dentro de mim, muito forte ainda. Porém eu tentava camuflar todos esses sentimentos, tanto de amor quanto de tristeza, fazendo outras coisas, tantas coisas que me deixariam ocupada o suficiente para não me perder em pensamentos. Eu limpava diversas vezes o quarto que eu dividia com uma garota chamada Alicia — ela era legal, mesmo tendo vários piercings e excesso de roupas pretas —, também limpava o salão principal, as salas de artesanato e as salas de estudo, e mesmo podendo voltar a estudar só no ano que vem, — pois não dava mais tempo de recuperar as notas, afinal já havia passado do meio do semestre — eu sempre ia à sala de estudos pegar algo para ler, mas quando na noite chegava e eu me deitava os pensamentos viam e me faziam derramar lágrimas silenciosamente. Assim se passou duas semanas, pois por mais difícil que as coisas fossem, o tempo passa, ás vezes rápido demais, ás vezes devagar, ás vezes dolorosamente, mas passa. E de repente, hoje já era segunda, mais uma semana se iniciava. Hoje o jantar era elaborado, era carne assada com legumes, mas eu continuava jogada na cama, eu não queria jantar, estranhamente o simples fato de pensar em carne assada me deixava enjoada.

- Não vai jantar? – Alicia passou por mim com os cabelos recém lavados, ela era muito bonita, mas escondia tudo com maquiagem preta.
- Ahh, hoje não! Estou um pouco enjoada...
- Hãm... - ela foi caminhando para a porta do quarto e saiu, porém antes de fechar a porta totalmente, meteu a cabeça para dentro do quarto – cuidado hein, pode estar grávida!- disse em tom de brincadeira, porém a palavra “grávida” ficou martelando a minha mente... Levantei de supetão da cama e me peguei contando nos dedos da mão o tempo que estava sem menstruar, minha menstruação estava atrasada há um mês e duas semanas. Levei as mãos à cabeça em sinal de desespero. Eu é Justin não nos prevenimos conclusão, eu podia estar grávida! Minhas pernas perderam as forças e meus joelhos foram ao chão, isso não podia estar acontecendo... não agora... O que faria da minha vida se eu estivesse grávida? Um bebê, meu bebê, o bebê de Justin, nosso filho... Por que comigo? Por que agora? Por quê? Calma Lorenna, calma, pode ser alarme falso, disse a mim mesma, porém eu não podia esperar. Peguei um pouco de dinheiro de minhas economias, peguei um casaco e saí sorrateiramente até a farmácia mais perto, machuquei o joelho após pular o muro, mas continuei a andar, mesmo mancando.

Ao passar em frente à cafeteria na qual eu havia ido com Justin, as lembranças começaram a invadir minha mente.

Olhei o local, era uma cafeteria, ele abriu a porta para mim, sai do carro e juntos caminhamos até o local.
- Posso pedir dois cafés?
– Ele perguntou quando sentamos.
- Eu não gosto de café! – Ele me olhou surpreso.
- Então, que tal um suco de laranja?
- Pode ser – Concordei.

Lágrimas desceram novamente, porém Justin continuava a invadir minha mente. Oh Deus, como sentia falta dele!

Não sei o que me deu, em situações normais nunca teria feito o que fiz, porém eu senti que precisava fazer provavelmente o sorvete congelou meus neorônios e então eu selei nossos lábios em um singelo selinho, mas foi só um encostar de lábios eu logo desencostei, porém também foi o suficiente para meu coração acelerar. E parece que Justin não se contentou com um selinho, pois ele selou nossos lábios novamente, só que dessa vez em um beijo de verdade, meu primeiro beijo literalmente, foi perfeito sabe?

O nosso amor começou tão sutilmente, que quando percebeu que estava apaixonada, era tarde demais para voltar atrás ou esquecer.

Ele fechou a porta e eu a fiquei encarando por um momento, as lágrimas desceram involuntariamente e foi aí que eu constatei que eu gostava muito dele, mas do eu deveria, muito mais.

Ele era meu primeiro amor, o primeiro na qual eu me entreguei de corpo e alma.

Ele entrelaçou seus dedos aos meus colocando minhas mãos um pouco acima da cabeça, e foi naquela hora que eu percebi que me tornaria mulher, mas não uma mulher qualquer, a mulher que seria de corpo e alma daquele que ama com todas as células do corpo.

Meu primeiro amor para sempre e nada mudaria isso, pois eu continuava acreditando que ele ia me encontrar novamente, ele tinha que me encontrar...

- Lorenna?
Eu olhei para ele.
- Eu não vou te perder, não vou... - ele suspirou- Eu amo você.

Quando voltei à realidade eu já estava em frente à farmácia, olhei a entrada da mesma com um pouco de medo. Timidamente caminhei até a seção em que encontrei os testes de gravidez, peguei um de cada marca, no total foram 6 caixinhas, depois fui até o refrigerador e peguei uma garrafinha d’água e fui para o caixa pagar as mercadorias.

- Dia difícil? – perguntou à mulher do caixa, uma senhora já de idade, provavelmente deve ter percebido meus olhos vermelhos e as enormes olheiras. - Sim... – me limitei a responder, percebi o quanto minha voz estava rouca. Ela me sorriu com afeto e me entregou a sacola com as coisas.
- E-e-eu po-o-o-sso usar o b-banheiro? – gaguejei.
- Vai lá querida!- ela me entrou a chave do banheiro.

Corri até o mesmo, e já lá dentro, tranquei a porta, peguei a garrafa d’água e tomei em grandes goles, afinal eu precisava fazer xixi.

                                                   . . .

Parecia tão surreal a ver todos os testes feitos darem positivo, eu fiquei em estado de choque, nem mesmo chorar eu conseguia... E agora? E agora? Essa pergunta ficava se repetindo na minha cabeça...

Mecanicamente saí do banheiro com a sacola e fui direto para saída. Minha ficha só caiu quando eu estava a poucas quadras do orfanato e eu parei um pouco e então as lágrimas vieram em enxurradas, minha mão parou inconscientemente em meu ventre. Porém depois disso tudo aconteceu muito rápido novamente... Um carro parou ao meu lado, um forte cheiro invadiu minhas narinas e tudo ficou escuro...


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Notas finais do capítulo

Então o que acharam?
Hein?
Acho que está meio chatinho....
Mereço reviews? Recomendações? =P
Obrigada desde já amoores.......!