O complexo Aldebaran, mais conhecido apenas como Aldebaran, trata-se do conjunto de quatro cidades ligadas economicamente.

Sendo as maiores potencias do mundo atual.

Quatro cidades que talvez sejam apagadas do mapa de uma única vez.

-Muito bem, acabamos de saber que as bombas estão em Aldebaran – diz Kurt – Do que nos adianta? Elas são enormes!

-Descobriu o mundo com isso – satiriza Daphe que está uma pilha de nervos.

-Já disse para tentar relaxar – pedi Hirako – Sei que tudo ainda é muito perturbador, mas precisamos manter a calma.

-Falou o líder – satiriza Kurt com um sorriso na voz

Ouvem então um grunhido e altas vozes.

-O que é isso? – pergunta Daphe preocupada.

-Sim, entendo como isso fica – ouvem Will dizer – Desculpe senhora Wood, mas as coisas não saíram como eu previa e nem queria.

-Oie – diz Kurt – Onde você está cara?

-Não admitimos esse tipo de comportamento, senhor Will – alguém o repreende.

-Claro, claro – concorda ele rapidamente – Minhas sinceras desculpas, mas preciso sair daqui.

-Está demitido – anuncia a pessoa

Ouvem um suspiro e depois a voz de Will calma:

-Está bem, obrigado de qualquer maneira pela oportunidade.

-Will – diz Daphe com tristeza – Força.

-O que temos em nossas mãos? – pergunta ele com a mesma calma de antes

-Antes de tudo e nada – diz Kurt atropelando as palavras – Deveríamos nos apresentar, não sei quem são vocês e vocês não sabem quem sou. Já imaginaram que eu posso muito bem sem um terrorista ajudando o Traker.

-Isso nunca poderia passar por nossas cabeças – declara Hirako enquanto se ajeitava em frente aos seus telões

-E por que não? – pergunta Kurt curioso

-Traker trabalha sozinho, sempre sozinho. Não existe se tratando dele, termos A, B e C. Só rola termo A.

-Que comparação – satiriza Daphe novamente.

-Hmm –murmura Kurt – Muito bem de qualquer forma, ficaria aliviado de saber com quem estou caminhando para a forca.

A então um minuto de silencio.

Todos pareciam em hesitar em dizer sobre si mesmos.

Até Kurt novamente tomar a linha de frente.

-Beleza, se o problema é quem começa eu me dou á esse sacrifício – satiriza ele – Me chamo, Kurt, tenho 18 anos, estou no terceiro ano e sou americano.

-E não trabalha, vivendo as custas dos pais – complementa Daphe num tom entediado.

-Enganou-se – discorda ele – Sou muito auto-suficiente.

-Aham – murmura ela – Muito bem, se tenho que fazer isso, que seja sou Daphe tenho 25 anos, faço faculdade de Direito, brasileira solteira e stripper.

-Stripper? – sibilam os três homens juntos

-Qual é? – pergunta ela ríspida enquanto se levantava – Vão agora gravar isso na mente pervertida de vocês?

-Tudo bem – concorda Kurt rapidamente – Stripper caraça! Mais enfim, quem é o próximo da lista?

Will suspira.

-Me chamo Will, possuo 35 anos, estou atualmente desempregado, mas trabalhava como professor de Historia na Universidade. Sou britânico e moro sozinho.

-Divorciado? – chuta Daphe enquanto tira sua roupa, precisa tomar um banho urgente!

-Sim – responde Will rapidamente

-Que liberdade – satiriza Kurt

-Cala a boca, pirralho – ela o recrimina.

-Chega vocês dois – pedi Hirako – Pelo visto só falta eu.

-Não ainda falta o presidente declamar seu discurso – o corta Daphe.

Kurt sorri enquanto Hirako trinca os dentes.

As pessoas a cada dia que passam ficam menos educadas.

-Voltando ao assunto – diz ele – Me chamo Hirako, tenho 48 anos, sou divorciado, moro sozinho, trabalho no ramo da tecnologia, sou japonês e para variar sou paraplégico.

-Que barra deve ser pra você – reflete Kurt

-Não tanto quanto se pensa – diz Hirako – Quase nem sinto falta delas.

-Que saco – reclama Daphe – Foi mau marmanjos, mas a gata aqui acabou de bater o joelho da banheira.

-Burra – xinga Kurt

-Toma cuidado com a língua, bebê – rebati ela.

-Será que podem não se matar agora? – pedi Hirako azedo

-Não pedi o impossível não – diz Daphe – Esse pivete está me dando nos nervos desde que abriu a boca.

-Que tal os dois calarem a boca – diz Will serio – E focarem suas atenções em algo mais importante chamado as bombas que estão nestas cidades.

Hirako olha para os nomes novamente.

-Poderiam me dizer onde vocês moram? – indaga ele sem tirar os olhos na tela brilhante de seu palmtop

-Londres – diz Will

-Nova York, meu chapa – diz Kurt.

-Curitiba – diz Daphe – E sim, estamos bem no centro da merda toda.

Nisso uma nova mensagem aparece na tela de seus palmtop’s.

O próximo código.

Um novo desafio.

L NCSALJECAFNL PUC SC FHUNB.