Regressiva Contagem escrita por Razi


Capítulo 22
XXII - Tensão


Notas iniciais do capítulo

Uau.
Penultimo cap. da fic.
Maneiro.
Segundo, valeu Metal_Will pela recomendação.
E quem ainda não deixou a sua ainda tem tempo.
Enfim curtam o cap.



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-O que houve? – pergunta Hans a olhando

-Estou perguntando se eles já têm o resultado do código – responde a mulher se voltando para o trio – E então?

-O que você vira? – pergunta Will a olhando serio

-Venham ver – responde ela se voltando para o Audi

-Quando as surpresas vão acabar? – queixa-se Daphe acompanhando a mulher junto dos rapazes.

Ao se aproximarem do Audi deparam-se com um computador embutido no painel mostrando alguns números acompanhado de um contador regressivo.

 

0:30: 00

 

-Me diga que estou vendo coisas? – indaga Daphe pausadamente

-Antes fosse, Dada – diz Kurt com os olhos fincados na tela.

Ela bate na parte de trás de sua cabeça.

-Você me deve essa – diz Daphe voltando-se para Will que tinha um olhar serio

-Você disse que tinha encontrado um jeito de decifrar isso – disse ele voltando seu olhar pra ela depois apontando com o indicador o código de outrora.

Daphe faz que sim com a cabeça.

-Só que temos bombas menores para desativar! – exclama Kurt apontando para as localizações que apareciam na tela

-Se lembra o que Hirako disse antes? – indaga Will se virando para eles dois

Vendo as expressões nebulosas dos dois, suspira.

-Lembram-se que as bombas estão interligadas correto? – indaga ele os olhando, o casal assenti – Pois bem, isso ocorre que todas elas estão ligadas á um dispositivo correto?

-Onde quer chegar? – pergunta Hans um pouco impaciente

-Quero dizer que se conseguimos decifrar esse código talvez podemos desativar todas as outras bombas – respondi Will com uma centelha de esperança na sua voz.

-Você é bem otimista – ironiza Kurt olhando o carro que levava Traker embora

-Muito bem – diz Hans serio – Vocês ainda possuem tempo para resolver isso.

-Cerca de 25 minutos é muita coisa – ironiza Daphe

-Vamos Daphe – diz Will sentando-se no banco e a puxando rumo ao carro.

-Deixem para darem seus amassos depois – satiriza Kurt

Os dois o olham severos.

-Tenho que quebrar o clima gente – diz ele como se fosse a coisa mais obvia

Will e Daphe reviram os olhos

Kurt então se vira para Hans.

-Acho que temos tempo para que o senhor explique como eles vieram parar aqui e como descobriram que aquele cara era o Traker ou Jack, seja lá qual for o nome dele – diz ele o olhando serio.

Hans volta-se para Daphe e Will que discutiam algo que para ele parecia tratar-se de números órfãos.

-Senhor Silvers – diz ele caminhando para o Audi novamente – Lhe explicarei depois, precisamos ajudá-los.

Kurt assenti e o segui.

-Não pode ser – discorda Daphe – Essas letras devem ter alguma ligação com a chave.

-Não – diz Will balançando a cabeça negativamente – Não podem ter alguma ligação, repetem-se demais!

-Podemos ajudar? – indaga Kurt hesitante

-Façam-a parar de ser teimosa – pedi Will serio

Kurt abafa uma risada enquanto Hans olha para ela serio.

-Pessoal não temos muito tempo – diz Daphe enquanto rabisca uma serie de letras em um papel.

-22 minutos – anuncia Kurt dando uma olhada no painel

-Caminhem – diz ela os olhando impaciente

Kurt ajeita as mangas de sua camisa e dá uma olhada no código.

-Acho que Will está certo – diz ele verificando novamente o código – Existem letras órfãs ai.

-Você sabe pelo menos o que são letras órfãs? – indaga Daphe erguendo seu olhar rapidamente para ele

-Letras que não tem qualquer função no código além de dificultar a cifra – diz ele rapidamente enquanto repara quais são as letras – Acho que sei quais são.

-São quatro conjuntos de letras que se repetem – diz Will – BCDE/ OTED/ BEFG/ OLDF.

-Exatamente – concorda Kurt – Se a tirarmos.

-Fica desse jeito – diz Daphe mostrando o papel

 

OAAE MARRA

MMNR AOUV

UAOI ISIE

NPVA SAEN

DOAN PDAO

ORED OCOB

CURO DSPO

LMAA ETEY

 

-Deixe-me ver melhor – pedi Hans estendendo sua mão na direção de Daphe

Ela lhe entrega o papel.

Hans olha fixamente para o papel enquanto o trio vê o tempo se escoando numa velocidade que parecia extrema para eles.

-Não me lembro mais disso – diz ele pesaroso devolvendo o papel para Daphe

Will suspira enquanto fecha os olhos por um instante.

Tinha que dar descanso para sua mente, mas ainda tinham que resolver aquilo e o tempo não está mais ao seu favor!

-64 letras – declara Daphe chamando sua atenção

Ele volta-se para ela a olhando num misto de espanto e alegria

-O que foi que você disse? – pergunta Will pausadamente

-Contei quantas letras havia pensando que talvez me ajudasse á clarear a mente – respondeu ela o olhando confusa – 64 letras lhe diz alguma coisa?

-64 é?- indaga Kurt fazendo uma careta enquanto pensa.

Daphe olha-o e sorri.

Ele faz uma cara engraçada quando pensa.

-O que foi? – pergunta Kurt a olhando

-Nada não – respondi ela se voltando para Will – O que sabe?

Will continuava olhando para o papel a testa franzida.

Hans e Daphe olham ao mesmo tempo para a tela que mostrava que o tempo se esgotava.

Kurt olha para Will que tinha um brilho nos olhos enquanto dá um sorriso rapidamente.

-Desvendou? – indaga Kurt ansioso

Will faz com a cabeça que sim.

-8 colunas, 8 linhas  - diz ele rapidamente – 64 letras, um quadrado perfeito.

-A caixa de César – decreta Hans passando a mão no cabelo

Will olha para ele e confirma com a cabeça.

-A que isso se refere? – pergunta Kurt os olhando

-César inventara esse tipo de cifra – responde Will rapidamente enquanto rabisca algo no papel

-Humm- murmura Kurt

-Pronto – diz ele mostrando a todos a mensagem

 

O mundo clama por uma nova era criando a mais poderosa destruição little boy

 

 

-Little boy? – sibila Hans surpreso

-Isso mesmo – confirma Will – Estamos falando da bomba que destruiu Hiroshima.

-Obviamente Japão – diz Kurt sorrindo sem humor

-Bem sabemos disso e agora? – indaga Daphe ficando nervosa – Precisamos do segundo código para localização da bomba e tudo mais.

-Acho que não – discorda Kurt apontando para o palmtop que havia no Pára-brisa

-Quinze minutos – anuncia Will ficando preocupado

Daphe pega ansiosa o minicomputador, o abri deparando-se com inúmeros códigos, plantas, cadeias, projetos.

-Ai meu Deus – diz ela perplexa – Não vamos conseguir.

Will pega o palmtop dela e olha a extensa quantidade de arquivos que havia.

-Não é possível – diz ele respirando pesado

-Posso ver? – indaga Hans estendendo sua mão na direção de Will – Jack possuía padrões para isso.

-O nome dele é Jack? – indaga Daphe ríspida

Hans confirma com a cabeça enquanto desliza a caneta especial procurando pelos arquivos que queria.

-Jack Nilkson – diz ele – Fora nosso agente anos atrás.

-Como conseguiram descobrir que ele é o Traker? – pergunta novamente Kurt não agüentando mais sua curiosidade

-Sua descrição do perseguidor – responde Hans – Foi mandada para as operações especiais da qual comando uma parte. Então mandei para seus dois amigos que também tiveram contato com ele próximo demais. O resto foi apenas ligar as pontas.

-Cuidamos apenas de vir pra ajudar – complementa Daphe vendo o tempo se escoar rapidamente

Hans movimenta a caneta com mais fervor enquanto procura a pasta que tanto ansiava.

-Dez minutos – anuncia Daphe tremula

-Achei! – exclama Hans com um sorriso no rosto

-O que? – pergunta Kurt o olhando

-As chaves para as bombas – respondi ele solene – Quer dizer como desativar.

-Fala duma vez – pedi Daphe o olhando ansiosa

-2º Guerra mundial – conta ele franzindo a testa

-Ótimo – diz Daphe ríspida – O que isso nos diz?  Nada.

Um pigarro faz com que eles se calem.

Sandrus.

-Liguem isso ao fato de que se trata de Little Boy – diz ele serio enquanto entra em um prédio e inacreditavelmente trata-se onde encontra-se a ultima bomba – Remete-se a data possivelmente.

-Data – sibila Will pondo a mão no queixo pensativo – Segunda Guerra Mundial, Hiroshima, bomba...

-Cinco minutos – anuncia Kurt assustado

Will fecha novamente os olhos, tentando se concentrar.

O que poderia ligá-los?

Há tantas coisas para isso!

Pense-se, pense-se!

Ele abri os olhos deparando-se com o mar de pessoas que os olhavam curiosos.

Alguns até filmavam tudo.

Humanos.

-Três! – exclama Daphe nervosa

Will franzi a testa pensativo.

O que?

Data. Data. Data. Data. Data.

A bomba caiu em Hiroshima em 6 de agosto de 1945.

Quatro dígitos.

1945!

Will vira-se para o painel num rompante e digita tremulo os números.

Todos o olham surpresos.

-O que foi isso? – pergunta Daphe pausadamente o olhando.

-Desativação completada – anuncia a voz computadorizada

O cronômetro some deixando apenas vários gráficos e as localizações das demais bombas deixando todos assombrados.

Havia mais de vinte bombas em cada cidade.

-Tudo bem – diz Kurt respirando fundo – Podemos dar um jeito nisso.

Todos o olham opacos.

Não é tão simples assim.

A mulher que acompanhava Will aproxima-se.

-Talvez eu possa fazer algo – diz ela os olhando rapidamente

-Se você conseguir resolver – diz Will se levantando

-Tentarei – diz ela enquanto vê a distribuição das bombas – Isso vai ser complicado e longo.

-Contato que você consiga desarmá-las – diz Hans cansado

-Elas já estão desarmadas – o corrige ela – Aquele código serviu para isso completamente, o caso é que existe um subcodigo, uma segunda cifra para fazer com que estas parem de funcionar também.

-Mais códigos – queixa-se Daphe – Não agüento mais.

-Não é do tipo de código que vocês tiveram até aqui – explica a mulher a olhando enquanto digita uma serie de comandos – Trata-se mais de algoritmos.

-Ou seja, é melhor deixar por sua conta – diz Daphe saindo do carro cambaleante.

Will a ampara.

-Deixe que as coisas daqui em diante fique sobre nossos cuidados – diz Hans os olhando – Descansem agora.

Ele então se volta para dois homens que se aproximam.

-Levem eles para o hotel – instrui Hans

Os dois homens assentem e olham para o trio.

Logo depois eles os seguem.

Pelo menos para aquelas pessoas comuns o jogo tinha chegado ao fim.

Só que enquanto isso, no prédio onde a ultima bomba fora instalada Sandrus percorria as diversas alas a sua procura.

Não demora muito para encontrá-la.

Traker falhara demasiadamente em seu trabalho.

Nisso pega a bomba com cuidado e a coloca dentro de uma maleta.

Alguém ia pagar um alto preço por ela.

Sandrus caminha novamente rumo a saída.

Sem nem notar que alguém o espreitava. 

 


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Notas finais do capítulo

Gente postei uma nova fic.
Se possivel dêem uma passada por ela.
o/

http://fanfiction.nyah.com.br/historia/95977/Apocalipse