Regressiva Contagem escrita por Razi


Capítulo 23
XXIII - Fim do espetáculo


Notas iniciais do capítulo

Ih.
Ultimo cap.
Chegamos a reta final.
Pessimo?
Talvez, mas acredito que consegui manter a ideia original até aqui.
Agradeço á todos que leram tanto aqueles que deixaram reviews e os que não deixaram também.
Além do que valeu meninas por terem me dado forças antes.
Mais tudo chega ao fim e aqui está o da fic.
Divirtam-se.



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Sabiam que quase nem tinham pregado o olho direito, mas tinham que ir para Tóquio.

Havia ainda uma ultima coisa para se fazer.

Agora Will, Daphe e Kurt encontravam-se em uma espécie de funeral acompanhados da família e amigos de Hirako.

Na verdade estavam em um cemitério acompanhando o enterro do japonês que os ajudara na empreitada, mas que acabara morto.

O trio olhava o caixão sendo coberto de terra opaco.

Passaram-se apenas poucas horas com ele, mas de qualquer modo detinham uma divida imensurável com Hirako.

O sol sob suas cabeças deixava claro que o pior tinha passado para eles por aqueles momentos.

Daphe senti que as lagrimas desciam de seus olhos, mas sequer se importava com elas.

Pareciam ser suas amigas naquele momento.

Will lhe estende um lenço que ela pega acompanhado de um “obrigado”, Kurt ao seu lado mantinha-se rígido.

Pensando, na real, revivendo o que ocorreu naquelas horas.

Horas que pareceram eternidades.

Ele então se volta para Daphe que enxugava as lagrimas um pouco tremula.

Agora parecia uma mulher frágil que sequer poderia causar assombro.

Kurt sorri internamente com a comparação, mas logo retoma a melancolia.

Mesmo que não quisesse, o japonês tinha morrido por conta daquele jogo arquitetado por Traker e seu assassino tinha sumido sem deixar nem por vontade algum vestígio.

Ainda tinha o fato de que Sabrina ainda está hospitalizada, apesar de a bala ter quase sido de raspão por seu corpo, tinha feito um belo estrago.

Ele suspira novamente.

Queria apenas sossego depois de tanta turbulência.

Will por outro lado ainda mantinha a mente trabalhando.

Não se esquecera nem por um segundo que o assassino de Hirako está solto e sabe se lá onde.

Ainda detinha o fato que a mulher que antes o salvara, chama-se Loreian, tinha conseguido desativar as bombas, mas sabia que tinha algo mais que ela estava fazendo naquela hora.

Como se soubesse que a tecnologia usada por Traker ou Jack, como preferir, fosse agora usada pela própria agencia que o demitira por conta de seus métodos e idéias extravagantes demais para que pudessem agüentar.

Por um relance de segundo, Will tivera pena dele.

Daphe detinha-se apenas a pensar no quanto tinha sido enganada por Traker.

Como deixara que ele a seduzisse para depois tentar matá-la.

Isso ainda lhe povoaria a mente por tanto tempo que lhe espantava.

Senti o toque gentil da mão de Will sobre seu ombro.

Ambos compartilharam emoções naquelas horas.

Não podia se esquecer do garoto, que apesar da personalidade birrenta lhe surpreendera e muito na garra de não enfraquecer igual a ela.

Ah poderia descansar agora?

Retomar a vida como se nada tivesse acontecido?

Achava muito difícil, seu rosto ainda estava estampado junto com o dos rapazes na mídia.

 

“Os salvadores de Aldebaran”

 

Que tosco.

Ela então puxa o ar para seus pulmões, tinha que ter forças para continuar.

Um choro pequenino e suave rompe os pensamentos dos três que se voltam para o bebe no colo de uma jovem.

O neto que não tive a oportunidade de conhecer o avô.

Poucos segundos se passam até o caixão estar totalmente coberto e totalmente lacrado com a tampa de mármore acompanhada da lapide.

Daphe entrega o lenço para Will que a olha nos olhos.

Tinha certa atração por ela.

Sem notar, ela também sentia o mesmo.

Aos poucos todos foram se despedindo de Hirako.

O trio mantinha-se afastado sob a sombra de uma cerejeira.

Queriam ser os últimos.

Quando a ex-mulher de Hirako passou por eles, ela deteve-se apenas para fazer uma contida reverencia e dar-lhes um sorriso triste.

O trio a olha um pouco perplexo, mas retribuem o gesto.

Logo depois ela se afastou acompanhada por seus parentes.

Eles então foram ao tumulo onde se detinha uma foto de Hirako rodeada de incensos e flores.

Kurt então se abaixa e deposita também uma flor no tumulo.

Em seguida o silencio recai sobre eles de maneira simples e calma.

Melancólicos, relembram novamente a caçada que viveram.

Demoraria a esquecer aquilo verdadeiramente.

-Vamos indo – diz Will numa voz morta virando-se para ir embora.

Daphe e Kurt assentem. Este se levanta e logo depois o segue acompanhado de Daphe.

Ela passa um de seus braços ao redor do de Will e com seu outro braço passa ao redor do braço de Kurt.

Eles sorriem pra ela sem humor e em seguida encaminham-se para o Sedan que os esperava.

De volta a vida.

                                     >>>>>>

Numa avenida que levava para a prisão máxima ao norte de Nova York.

Traker era levado por dois homens que de nada pareciam ser membros da policia.

Ele mantinha-se calmo.

Uma vez dentro da prisão, bastava apenas um segundo para sair.

Só que não seria assim que a banda iria tocar.

Não com ele.

O carro para no encostamento.

Deixando-o em alerta, sabia o que isso significava.

Puxa o ar para seu cérebro, uma saída rápido!

Um dos homens mostra uma automática para si.

-Ordem de Hans? – indaga Traker mantendo a voz calma e o olhar gélido.

Talvez conseguisse manipulá-los.

Talvez não.

A escuridão recai sobre si.


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Notas finais do capítulo

Enfim até a proxima fic.
Beijos e abraços.
Bye.
o/