Fique Acordado escrita por Heart


Capítulo 3
Capítulo 2 - Hospital infernal


Notas iniciais do capítulo

hm espero que gostem .-.'



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                                                         Capitulo 2

 

 

 

 

ㅤ  Já estou a uma semana no hospital psiquiátrico, estou sendo movida a comprimidos e injeções, toda semana faço um exame diferente para saber que tipo de loucura eu tenho e nunca conseguem resultado algum. Os sonhos não acontecem mais desde aquele episódio, mas eu simplesmente não tenho sonho algum, já estou começando a pensar que eu estava realmente louca e os remédios estavam fazendo seu devido efeito, mas tive essa sensação por pouco tempo. 

Aquele bando de malucos do hospital estava me deixando maluca também, eles me assustavam, eles babavam, eles me irritavam. Eu precisava sair dali de qualquer jeito.

- Por que você está aqui? – um maluco perguntou.

- Eu também gostaria de saber, não sou louca nem nada.

- Ãh, eu também não, mas aqui a gente ganha doces... – o maluco falou se afastando.

- Era só o que me faltava. – falei indignada.

Por alguns minutos eu fiquei tranqüila, mas quando olhei pela janela, vi uma daquelas criaturas que me segurou da última vez, senti um frio na espinha.

Ele vinha na minha direção, e eu comecei a gritar, ninguém veio mas os malucos ficaram paralisados olhando para mim, ninguém vinha, nenhum médico vinha para me dizer que eu estava louca. E eu não estava sonhado, eu tinha certeza, essas coisas só acontecem quando eu durmo, mas dessa vez foi diferente. Me virei e eu já podia sentir a respiração da tal criatura e subi correndo as escadas, a criatura só caminhava tranquilamente com um machado nas mãos e eu podia ouvir mesmo de longe sua respiração profunda e assustadora. Entrei na enfermaria e quebrei um armário de vidro onde ficavam guardados os materiais como tesouras, bisturis, agulhas, álcool e etc. peguei tudo, mas quando olhei para trás, o monstro já estava na porta.

Joguei o álcool nos olhos dele, ele largou o machado e começou a gritar de dor nos olhos, isso me deu tempo de descer as escadas novamente e pular a janela. Fui parar em um antigo celeiro escondido depois das árvores, entrei lá, fechei a porta, me escondi e tapei minha boca para não emitir nenhum som. Esperei um tempo e ninguém apareceu, acho que tudo já tinha passado, mas quando olhei para trás, vi uma cena que fez meu coração bater ainda mais forte.

 

 

 

A menina estava morta e o machado que o monstro segurava estava do lado dela. Ouvi um estrondo na porta e quando me virei para trás a criatura estava lá parada na porta querendo o meu sangue, literalmente. Cada passo meu para trás eram três dele na minha direção, tropecei no corpo da mulher morta e caí, o monstro veio para cima de mim e eu comecei a ‘esfaqueá-lo’ com o bisturi, o rosto dele estava cheio de furos e parecia que ele não sentia nada, ele consegui pegar o machado mas eu passei o bisturi na mão dele fazendo-o largar, mas ele consegui tirar o bisturi de mim e cortar toda a minha perna.
Ele passava o bisturi lentamente na minha perna, assim eu gritava mais ainda, e parecia que meus gritos eram música aos ouvidos dele, a pele da minha perna estava destruída e eu não agüentei a dor e desmaiei.

 

 

- Samantha, acorde, Samantha... – era o médico do hospital.

 

- Oi... AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAI MINHA PERNA, TÁ DOENDO, ME AJUDA! – gritei chorando e agarrando o jaleco dele. – ELE CORTOU, ELE, ELE VEIO ATRÁS DE MIM...

 

- Sam, Sam, caaaaaalma, ninguém veio aqui atrás de você! Você fez isso com você mesma. Mas eu vou te ajudar... – o médico falou num tom calmo – você vai ser curada, ou eu não me chamo George.

 

- Mas a mulher morta, não foi eu que matei, ela estava morta, ali, log... – apontei para o lugar onde eu tinha visto o corpo, mas não tinha nada ali.

 

- Ninguém morreu Sam, você imaginou tudo isso.

 

- Não, eu não... – senti uma picada de agulha no meu braço e adormeci.

 

 

Eu estava no carro dele, o Protetor. É, eu nunca vi o rosto dele, mas eu me sentia segura com ele.

 

- Protetor? – falei surpresa – O que aconteceu aquele dia? Por que me largou dentro daquele cofre?

 

 - Já disse que não sou seu protetor e continue abaixada.

 

- Mas por...

 

- Não tem ‘mas’, você quer continuar viva e quer que sua mãe também viva não? Então abaixe-se e cale-se.

 

- Minha mãe... – comecei a falar e o Protetor só olho para mim e eu fiquei quieta.

 

- Eu já disse, você não merece ficar aqui. Você não ficou quieta, agora eles te ouviram.

 

 

Andamos de carro por algumas horas quando de repente o carro para drasticamente me fazendo ser lançada contra o painel, algo abriu a porta e puxou o Protetor e ele só teve tempo de dizer:

 

- No porta malas tem tudo que precisa!

 

Logo depois tudo ficou quieto, não ouvi mais nada, só fiquei quieta, com dor e encolhida no chão do carro. Só consegui ouvir o barulho do vento, e da areia batendo no carro. Depois de algum tempo tomei coragem e saí do carro, vi uma trilha de sangue que logo sumiu, fui até o porta malas e lá tinha de tudo, desde materiais de primeiros socorros até armas de fogo.

 

O Protetor estava em apuros, ele sempre me protegeu, agora era a minha vez de ajudá-lo.

 

 

Eu estava andando por um deserto um tanto quanto incomum, o sol brilhava intensamente mas eu sentia frio, muito frio. Andei por horas e horas e não chegava a lugar nenhum, meus pés estavam cheios de bolhas e eu sabia que a caminhada se estenderia por muito tempo ainda. Eu não sentia mais as pontas dos meus dedos, já saía sangue dos meus pés mas apesar de tudo cheguei ao que parecia um antigo depósito, e para a minha surpresa alguém abre a porta.

O medo tomou conta de mim quando aquele monstro veio para cima de mim. Não gosto de usar a palavra ‘zumbi’ pois nunca acreditei neles e existiam histórias e mais histórias sobre eles e se eu começar a usar essa palavra, você não irá acreditar em mim, irá pensar que estou inventado, irá pensar que me baseei em filmes ou irá pensar que estou louca mesmo, como todos os outros pensam eu suponho, mas creio que terei de usar essa palavra. ZUMBI, mas esse zumbi não era como os outros, ele era bem vestido e não cambaleava enquanto caminha e isso fazia dele a criatura mais rápida que eu já vi nos meus sonhos.

 

 

Eu corri o máximo que pude mas o zumbi me alcançava sempre por mais longe que eu já estivesse. Comecei a pensar nas armas que deixei no meio do caminho, e só o que me restou foi o bisturi, água oxigenada, uma faixa para curativo e uma picareta. PERFEITO! Saí correndo para tentar me afastar nem que seja um pouco e parei no meio do caminho, quando me virei o zumbi já estava quase me pegando, então joguei a água oxigenada nos olhos dele, não fez muito efeito mas foi o suficiente para ele passar as mãos nos olhos e eu usar a picareta.
Primeiro usei-a no joelho dele, para que ele caísse e que fosse mais difícil se levantar, ele tentou se segurar em mim mas só conseguiu arranhar o meu braço. Quando ele estava no chão, ele tentou morder a minha perna mas antes que ele chegasse com os dentes perto de mim eu já os tinha quebrado todos. Comecei a bater nele até o seu rosto ficar mais desfigurado do que já estava.

 

 


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Notas finais do capítulo

crianças espero que tenham gostado mas cade os reviews gente ?
é bom me mandarem reviews ou eu mando o zumbi da história ir atrás de vocês MUHAHA'