Bloodthirsty escrita por a grumpy panda


Capítulo 19
Capítulo 19 - Vamos abusar muito de você.


Notas iniciais do capítulo

DEMOREI MESMO, PORQUE A CRIATIVIDADE NÃO TAVA AJUDANDO!1 T_________TNão me processem pelo capítulo ruim, obrigada. -qBoa leitura!



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Luck P.O.V

Victoria disse que iria ficar com Suzan para nós sairmos. Nós iríamos caçar, finalmente, caçar. Decidimos não seguir os instintos de Clark e seguimos as coordenadas de Alec para irmos caçar em uma cidade nossa, dos vampiros.

A lua brilhava acima de nossas cabeças e as nuvens estavam de cor rosada, indicando que choveria mais tarde. Estava tendo algum tipo de festa na cidade e a praça central estava cheia de barracas e pessoas gastando loucamente seu dinheiro com comida e objetos que provavelmente não iriam usar ao longo de sua vida.

Pegamos duas garotas e um garoto ao irem embora da praça central. Deixamos eles inconscientes para não fazerem nenhum escândalo e arrastamos os três para trás da igreja – ainda na praça central –, onde ninguém passava, afinal, estavam todos se empanturrando de pastéis tão gordurosos que provavelmente estavam entupindo suas artérias.

Esperamos eles acordarem, porque não teria graça nenhuma sugar o sangue deles sem ouvir os gritos de dor e desespero.

Eles mal acordaram e Clark e Alec já avançaram nos pescoços das garotas. Estavam desesperados e famintos.

O garoto ainda estava acordando, com uma careta que demonstrava uma dor de cabeça enorme. Ele colocou a mão na testa e percebeu que a mesma estava ensangüentada – pois é, o Clark jogou uma pedra na cabeça do moleque – arregalou os olhos e olhou para o lado. E ao ver suas amigas se esgoelando de dor e sendo mortas por vampiros, ele começou a ficar aterrorizado.

- Mas... Mas o que isso significa? – Ele perguntou apavorado, tentando se levantar do chão, mas parece que a dor de cabeça impedia.

- Uma única palavra. Vampiros. – Eu disse, e avancei em seu pescoço.

Os gritos de dor do garoto deixavam o gosto de seu sangue melhor. Aquela sensação era como ficar dias e dias no deserto e encontrar uma jarra com água gelada. Uma sensação deliciosa, que merecia ser aproveitada segundo por segundo. Uma sensação incrível.

Nos sentimos satisfeitos. Jogamos os corpos em uma lixeira enorme que tinha em um beco sem luz.

Enfim voltamos para Gorgoroth e cada um foi para sua casa. Subi as escadas e tomei um banho gelado e relaxante. Joguei as roupas sujas de sangue na máquina de lavar roupas no porão.

Voltei para o meu quarto e liguei a televisão, peguei o controle e deitei-me em minha cama. Queria descansar um pouco, afinal, passei a semana inteira cuidando da ruiva. E caçar sempre me deixa cansado.

- Caçaram em uma cidade nossa dessa vez, certo? – Meu pai apareceu a porta, e riu depois.

- É, dessa vez seguimos as coordenadas de Alec. – Sorri de volta. – Só desse jeito para a gente não acabar no xilindró dos peludos mesmo.

E assim os dias foram se passando. Assim, com a ruiva sempre deprimida passando os dias em Gorgoroth para ir se acostumando com a futura vida. Assim, agüentando os amigos irritantes da Suzan. Assim, caçando, agora regularmente.

Levamos a ruiva para algumas caças também, o que nunca foi uma boa idéia, já que ela sempre fica estranha. Ela tem dó das vítimas, que grande merda.

Também resolvemos assaltar um banco de sangue. Bem, até que deu certo. Foi engraçado ver os funcionários observando tudo extremamente assustados, já que éramos rápidos demais para eles nos verem. Roubamos tanto sangue que isso nos alimentou por umas três ou quatro semanas, e dividimos o sangue com o meu pai também.

Ah, e sem contar que o Clark fez questão de destruir as agulhas que havia lá. Ele disse que eram assustadoras e que ele tinha trauma delas. Aí ele simplesmente destruiu quase todas. Quase porque eu e o Alec começamos a arrastá-lo para fora do lugar antes que ele destruísse as enfermeiras também.

Ah, e também fomos a um bar de rock para beber loucamente novamente. E é claro que, como de costume, Clark tem que ser o mais exagerado e acabou mais bêbado do que eu e Alec. Ele acabou vomitando no balcão do bar e fomos expulsos do lugar. Aí voltamos para Gorgoroth no seguinte estado: eu carregando um Clark inconsciente nos ombros e Alec contando umas piadas sem nexo.

Aqueles vampiros que tentaram matar a Suzan acabaram indo vivos para o inferno. E graças a Deus, ninguém mais tentou fazer algum mal a ruiva, a não ser suas notas na escola, que estavam a deixando maluca.

Enfim... Armand Hunter, o profeta de Gorgoroth, disse que a guerra não está muito longe. O que quer dizer que está na hora de treinar Suzan e trazê-la para a realidade: terá que passar muito tempo treinando suas habilidades para poder sobreviver à guerra.

Afinal, que diabos de guerra é essa? Pra que mais uma porra de uma guerra?

Mas então, eu só sei que vamos ter que treinar muito a Suzan para a guerra. Como vamos fazer isso, eu não sei ainda, né. Mas com certeza o Clark vai ter suas idéias malucas e Alec vai ter suas idéias suicidas.

Agora são 13h45min e estamos indo buscar Suzan em sua casa para contar as novidades. Com certeza ela vai ficar muito animada ao saber que vai ter que passar a maior parte do tempo em Gorgoroth, lugar que ela odeia. É. Vai ser muito divertido.

Chegamos à casa da ruiva e recebemos a notícia de que a garota estava dormindo. Foda-se, nós vamos lá acordá-la.

Subimos as escadas e eu conseguia ouvir Clark pensando alto. Ele adorava acordar as pessoas e ver a reação delas. Ele pensava coisas como “talvez a ruiva se assuste tanto que quebre coisas na minha cabeça. Mas eu não ligo, adoro assustar as pessoas. Qual quer coisa, eu jogo ela pela janela e finjo que não fui eu.”

Chegamos lá e nos posicionamos. Alec perto da porta, Clark próximo pra caralho do rosto da ruiva e eu segurando uma panela e uma colher, do outro lado da cama da ruiva.

Alec acendeu a luz e eu comecei a fazer um barulho estrondoso com a panela e a colher. A ruiva acordou e se assustou com a proximidade em que Clark se encontrava de seu rosto e começou a gritar.

- O QUE VOCÊS ESTÃO FAZENDO AQUI? SÃO DUAS HORAS DA TARDE, VÃO TOMAR NO CU! – Ela ficou em pé na cama e assim ela gritava. – FILHOS DA PUTA! – Aí ela saiu do quarto e foi direito ao banheiro, bufando, com os olhos flamejando raiva com um tom avermelhado e com os cabelos bagunçados, deixando três vampiros rindo loucamente em seu quarto.

Ela voltou ao quarto e sem dizer nenhuma palavra, nos expulsou do quarto e fechou a porta. Provavelmente para trocar de roupa. Quando ela abriu a porta novamente vestia uma saia e uma camiseta de alça fina.

- Pode dar meia volta e se trocar de novo ruiva. – Eu disse, cruzando os braços e abrindo um sorriso.

- Por quê? Não posso mais usar uma saia? – Suzan disse, e não parecia irritada, parecia achar que eu estava com ciúme. Não estou com ciúme, só acho que treinar os poderes dela com uma saia não é lá boa idéia. E também estou a protegendo de Alec, é claro.

- Não, é porque temos uma novidade pra você. – Eu respondi e meu sorriso se alargou ao ver sua face mudar de expressão.

- É, a guerra está se aproximando e você vai ter que treinar seus poderes, pirralha. – Clark disse.

- Troque de roupa e vá se preparando psicologicamente também, porque vamos abusar muito de você. – Eu disse, enquanto a empurrava para dentro de seu quarto e fechava a porta do mesmo.


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Notas finais do capítulo

é issae mesmo. :B



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