Bloodthirsty escrita por a grumpy panda


Capítulo 18
Capítulo 18 - Tapas e mordidas


Notas iniciais do capítulo

Os nomes dos capítulos sempre saem uma bosta. UAHSUAHSUAHS relevem, eu tenho idade mental de uma garota de 4 anos :D

Espero que gostem desse capítulo. Eu adorei escrevê-lo *9* sou dumaw rerere :B

Boa leitura!



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Suzan P.O.V

Pelo menos agora eles iram ser pegos. Sabe, finalmente um pouco de paz. Alívio.

Mas eles poderão fugir e o pior: podem fugir para a minha casa, achando que eu estou lá e acabar matando a minha mãe ou sei lá o que. Eu não sei, estou com muito medo.

- Tudo o que podemos fazer é esperar aqui. – Sevenfold disse e eu olhei para ele. – Porque se fomos para outro lugar, talvez eles nos achem lá e o resultado pode não ser muito agradável.

Coloquei minhas coisas no chão e me sentei na calçada. Abracei meus joelhos e apoiei o queixo nos mesmos. O vento soprava frio e isso me fazia arrepiar, estava com frio. Só quero que tudo isso passe logo, sabe. Que tudo acabe logo e que eu seja só uma dividida normal. Bem, acho que isso não será possível. Sorri ao pensar nisso. Deixei algumas lágrimas escorrerem.

Senti algo me envolvendo e lá estava Sevenfold, colocando seu sobretudo envolta dos meus ombros e me envolvendo com seus braços. E ficamos assim por um longo tempo. Chorei muito, solucei e ele continuava a me abraçar, às vezes beijava o meu rosto e sussurrava algo como “vai passar”. Ficamos assim por demasiado tempo.

Ele se levantou, mas deixou o sobretudo comigo. Parecia impaciente. Impaciente não... Digamos que... Ansioso. Andava de um lado para o outro, parecendo um pouco desesperado. Olhei no relógio, o mesmo marcava exatamente 00h00min. Levantei-me.

- Sevenfold... – Eu o chamei receosa e ele se virou para mim.

- Suzan...

- O que foi...? – Perguntei em um tom baixo, quase inaudível.

Ele se aproximou rapidamente e agora eu o sentia com uma mão em minha cintura e a outra em minhas costas. Seu rosto se aproximou de mais do meu, ele fechou os olhos e então eu fiz o mesmo. Mas aí ele se desviou e fincou suas presas em meu pescoço me fazendo arregalar os olhos.

Eu sentia meu sangue jorrar em sua boca, me sentia fraca cada vez mais que meu sangue escorria e meu corpo ia se amolecendo... E então eu caí, ainda consciente, mas o Sevenfold continuava me segurando e então... Tudo se apagou e...

Luck P.O.V

Eu... Eu apenas precisava me alimentar. Estava desesperado, faminto e o cheiro da Suzan já estava me enlouquecendo. Cheiro de mortal.

 Alec e Clark chegaram e nos separaram. Suzan havia desmaiado, o sangue ainda jorrava de seu pescoço e ela estava pálida. Limpei o sangue dela que estava envolta da minha boca e o arrependimento bateu. Um peso na consciência e um leve atordoamento.

Levamos a ruiva para um hospital e avisamos a mãe dela. Claro que não seria fácil enfrentá-la. Nada fácil.

Bem, na verdade não foi tão ruim assim. Ela entendeu pelo o que eu estava passando, já que eu a expliquei. Pedi desculpas e disse que iria conversar com a Suzan logo depois que acordasse, e ela simplesmente aceitou o pedido de desculpas.

Aquela sala branca. Claridade me irrita. Suzan estava descansando, Alec e Clark estavam conversando com os médicos e Victória estava sentada ao lado da cama de Suzan, em uma poltrona, preocupada, segurando a mão de Suzan, querendo que a filha acordasse logo.

Alec e Clark entraram no quarto, fechando a porta atrás deles.

- Bom, os médicos acreditaram na desculpa de que a Suzan escorregou e caiu em algo afiado quando vocês estavam no parquinho, voltando da aula de alemão. – Alec disse enquanto encostava na parede, cruzando os braços.

- Ela vai ficar bem, eles disseram. – Clark disse se sentando ao sofá, ao meu lado. – Vai acordar daqui meia hora, isso se ela não precisar de mais descanso.

Aí as horas se passaram e parecia que Victoria estava morrendo de sono.

Então Suzan acordou. Victoria falou com ela, falou o que tinha acontecido e que agora ela estava bem. Victoria disse que voltaria para casa já que não havia ninguém lá e ela queria deixar Suzan sozinha comigo para conversarmos. Alec e Clark foram com ela, afinal seria quase suicídio deixar a Victoria passar a noite sozinha.

Aproximei-me de Suzan e peguei em sua mão pálida e fria.

- Suzan... – Eu comecei, em um sussurro. – Olha, me desculpe, de verdade. Eu estava descontrolado e faminto, e seu cheiro estava me deixando mais maluco ainda.

- Tudo bem... – Ela disse e sua voz saiu em um tom quase inaudível. – Venha um pouco mais perto...

E então fiz como mandado e me aproximei. Os olhos dela tinham um tom meio opaco, acho que por causa do cansaço, e brilhavam graças à –maldita – claridade da sala. Aproximei-me mais e aí... PÁ. Um lindo e ardido tapa na cara.

Olhei para ela e ri de lado.

- Certo, eu mereci essa. Mas então... É importante pra mim, pirralha. Você me desculpa?

- Desculpo sim, Sevenfold. Com essa sua cara de cachorro sem dono né, quem é que não ia desculpar?

Sorri a ela e beijei sua testa.

- Agora descanse. Alec e Clark vão ficar com a sua mãe e eu ficarei aqui com você. – E voltei para o sofá onde eu estava sentado. – Amanhã nós perguntamos aos dois o que aconteceu com o grupo de vampiros. Boa noite ruiva.

E então a noite se passou e Suzan havia dormido como um anjo. O médico disse que só iria dar alta amanhã, porque não sabia se Suzan iria reagir ao remédio que deram a ela, ou se iria acontecer alguma coisa estranha em seu organismo. E como eu não podia deixar Suzan sozinha, ficamos esperando Clark ou Alec voltarem, para contar o que havia acontecido em Gorgoroth.

Ficamos esperando assistindo a televisão pequena que havia no quarto do hospital. Só a Suzan estava assistindo, eu estava quase morrendo de tédio ali. Então Alec chegou.

- Pode começar a contar. – Suzan disse e sorriu. – Sevenfold está louco pra saber isso desde ontem à noite.

- Só eu? – Perguntei a olhando e sorri de lado.

- Acharam os caras. – Alec disse enquanto se sentava no sofá do quarto. – Eles estavam escondidos em um porão de algum vampiro aí. Eles tinham ameaçado o vampiro a não dizer nada a ninguém, senão iria acabar morto. Então nós corremos lá e todo o batalhão de polícia de Gorgoroth foi junto. Pegamos os caras, e sem a polícia ver, eu e o Clark demos uma pequena surra neles, só pra eles lembrarem que nós não brincamos em serviço. Aí eles foram levados para o xilindró, mas parece que depois que o juiz aprovar alguma coisa que eu não prestei atenção o que era, já que o Clark estava quase destruindo a delegacia e eu estava cuidando dele... Parece criança... Enfim, aí eles vão para o inferno. Isso se eles não pagarem pena de morte. Mas enfim, vão acabar no inferno do mesmo jeito.

- Mas acabar vivo no inferno é pior. – Suzan disse, fazendo uma careta, imaginando como seria queimar vivo no inferno. – Mas de qual quer maneira eles vão morrer, não é?

- Desejando a morte das pessoas, ruiva? – Perguntei erguendo uma sobrancelha. – Isso não é coisa que as garotas fazem.

- Cala a boca, Sevenfold. – Disse ela sem conter o riso e me lançou um travesseiro.

- É, Suzan, eles vão acabar morrendo de qual quer jeito. – Alec disse. – Porque, bem, se eles escaparem da cadeia, quem vai se encarregar de matá-los somos nós!


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Notas finais do capítulo

Quem curtiu quem curtiu quem curtiu quem curtiu quem curtiu quem curtiu manda review :B AHUSAHSUAHSUAHWUHUEHIOSAHUOAHO



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