Posso Te Contar Um Segredo? escrita por Isabeleeh
Notas iniciais do capítulo
Espero que gostem '
Avada Kedavra
Passara-se mais de sete meses desde da conversa que Lílian contara a verdade sobre seus filhos para Sirius e Você-sabe-quem.
Era uma noite escura e sombria, o vento estava úmido e as ruas vazias. Talvez, avisando o que, em breve, aconteceria naquela triste noite. Mas, muitas pessoas nunca saberiam do acontecido, mas, as pessoas que soubessem, pelo menos achavam que sabiam o que realmente aconteceu, iriam se lembrar para sempre...
Dois vultos negros andavam pela rua deserta e escura. Eles pararam no final daquela ruazinha, onde havia uma casa. Uma casa que meros trouxas não poderiam ver, mas ele, um grande bruxo, veria e sabia que o Encanto Fidelius estava quebrado, mas os moradores daquela casa não sabiam...
Os dois vultos passaram por um poste acesso, a luz estava fraca, mas foi possível ver os seus rostos. Um deles era uma mulher, que tinha uma pele muito branca e traços cansados. O outro ser era um homem carrancudo e extremamente pálido, com feições sádicas e fundos olhos avermelhados e cansados, mas que transpareciam uma maldade súbita, Lord Voldemort, impossível não reconhecê-lo.
Eles param em frente ao portão da casa e era possível ver o que acontecia lá dentro: Um homem alto de cabelos pretos em seus óculos soprava uma fumaça colorida de sua varinha para a distração de duas pequenas crianças – o garoto tinha cabelos pretos iguais aos do pai e vestia um pijama azul; e a pequena garotinha também tinha cabelos pretos, mas os dela era ondulados, e ela vestia um pijama rosa e amarelo. As crianças estavam rindo e tentando pegar a fumaça, para trazê-la em suas pequenas mãos...
Uma porta se abriu e a mãe entrou, dizendo palavras que ele não podia escutar; os longos cabelos vermelhos caindo sobre sua face. Agora o pai levantou o filho em seu colo e o entregou para a mãe, e depois ele pegou a menina e colocou-a no sofá. Ele jogou sua varinha debaixo de um travesseiro azulado de seda e espreguiçou-se, bocejando. E, sua filha também bocejou; os dois estavam cansados e com sono...
O portão rangeu um pouco quando Voldemort o abriu, mas Thiago Potter não escutou.
Ele e a mulher atravessaram rápida e silenciosamente o pequeno jardim. Voldemort puxou sua varinha debaixo de seu sobretudo negro e apontou-a para porta, que se abriu com um estouro....
Ele já tinha passado pelo solado da porta quando Thiago veio correndo para o hall. Thiago surpreendeu-se, não por ver Voldemort, mas, por ver Narcisa Malfoy. O que será que ela veio fazer ali? Perguntou-se Thiago, e por um breve segundo ele esqueceu-se de que estava diante de Voldemort, e que esse viera matá-lo. (N/A: conversar amigavelmente e tomar um chazinho que não seria, né?! Dãã)
Estava fácil, muito fácil...
- Lily... – gritou Thiago – pegue o Harry e a Claire e vá! É ele! E ele veio com a Narcisa Malfoy! VÁ! CORRA! Irei mantê-los aqui!
Antes de pronunciar o feitiço, Voldemort riu amargamente:
- Avada Kedavra!
A luz verde encheu o apertado Hall e Thiago Potter caiu como uma marionete cujos cordões são cortados. Por um momento tudo ficou irritantemente silencioso, ate que esse fora quebrado com o choro de uma criança.
Voldemort virou-se para Narcisa e lhe disse:
- Pegue a menina! Ela está na sala!
- Sim, mi lorde! – disse Narcisa já indo na direção da sala.
Um grito vindo das escadas fez com que a mulher e Voldemort olhassem na direção da voz.
- O que querem com os meus filhos? – perguntou Lily. E, ela sabia a resposta, mas não queria admitir. Não, aquelas estúpidas profecias não poderiam ser verdade!
- Eu sabia que todo o tempo que eu perdi iludindo-a e praticamente humilhando-me por ti – falou Voldemort enjoado. – valeriam a pena! Ao menos você conseguiu fazer algo certo. – agora ele sorria macabramente, causando arrepios em Lílian. – Deu a luz a duas belas crianças. Uma delas é, com certeza. – Ele deu um passo, e Lílian subiu dois degraus, tentando manter a maior distancia possível dele. – Uma, segundo a profecia, já soube dela? Sim, tenho certeza que já lhe contaram. Pois bem, segundo ela, uma dessas crianças seria minha destruição, porém a outra, talvez, será minha salvação! Irônico! – ele sorriu, e seus sádicos olhos vermelhos também.
Narcisa já havia adentrado a sala onde a menina estava chorando.
- Aí esta você, menininha! – a mulher pegou a criança no colo, e essa só chorou mais ainda.
Voldemort já estava de frente para uma porta branca e do outro lado estava a única pessoa que realmente precisaria morrer naquela noite: Harry Potter.
Ele sussurrou um feitiço que fez a porta abrir-se, revelando Lily e a criança em seus braços. Ela colocou a criança no berço e abriu os braços, como se isso pudesse ajudar...
- O que você fez com a minha filha? – perguntou a mulher.
- Nada. Ainda. – falou Voldemort olhando para ela com um olhar debochado – Não se preocupe, ela será bem cuidada, afinal, quando chegar o momento certo, ela se juntará a mim!
- Não, minha filha não! Ela é só uma criança!
- Agora. Mas, se a profecia estiver certa...
- Essas profecias não significam nada – implorou a mulher.
- Pode ser que sim, ou pode ser que não! – Voldemort riu com desprezo.
- Porque os meus filhos? Por quê? – perguntou-se a mulher atrás de uma resposta que não existia...
Voldemort já cansado daquela “conversa”, decidiu acabar logo com aquilo.
- Sai da frente sua tola. AGORA!
- Não, o Harry Não! Você já levou minha filha.
- Este é o meu ultimo aviso...
- Me leve ao invés dele! Por favor! O Harry não, tenha piedade!
- Saia da frente!
Ele balançou preguiçosamente a sua varinha e disse “Avada Kedavra”. A luz verde brilhou em volta do quarto e ela caiu como seu marido. A criança não havia chorado como a sua irmã. Ele ficou calado, segurando as barras do seu berço e levantou o olhar para o rosto do intruso com um tipo de interesse brilhante.
Pensando talvez que era seu pai escondido atrás da capa, fazendo mais luzes bonitas, e sua mãe se levantaria a qualquer momento, rindo.
Ele apontou a varinha muito cuidadosamente para a face do menino. Ele quis ver acontecer, a destruição deste, o perigo inexplicável. A criança então começou a chorar: Tinha percebido que aquele não era James. Ele não gostou do choro, ele nunca foi capaz de engolir os pequenos chorando no orfanato.
- Avada Kedavra! – Voldemort disse pensando que tudo acabaria naquele momento, mas ele estava sendo imprudente demais por pensar que tudo daria perfeitamente certo...
E, tudo aconteceu muito rápido...
Voldemort foi jogado contra a parede, com muita força...
Depois, ele notara que ele estava diferente... Era como se ele não fosse nada. Sem corpo, sem alma... Só a dor e o terror. E, ele precisava se esconder em um lugar longe, bem longe. Mas, ele não queria ter que ir e deixar a criança viva.
Antes de sumir, ele disse um quase mudo “Não”...
Antes de ir, ele pode ao menos contentar-se, ou fingir, em ter deixado – para sempre – uma marca em forma de raio, na testa do garoto.
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