Posso Te Contar Um Segredo? escrita por Isabeleeh


Capítulo 2
Capítulo 1




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O começo de um novo fim!

 

 

   Em uma noite cálida e sombria; numa pacata floresta, igualmente silenciosa, e digna de um cenário de filme de terror, jazia uma mulher, sentada em um tronco caído, em uma vasta floresta, sozinha.

Não completamente sozinha, pois como companhia ela tinha os grilos com suas atormentadoras e irritantes melodias.

   A jovem procurava incessantemente com o olhar qualquer vestígio que denunciasse a chegada de algo ou alguém; talvez fosse um clarão azulado, ou talvez um feixe de luz esverdeada vindo em sua direção, ou talvez fosse apenas um homem de duras feições...

   A quietude fora quebrada, de repente, por passos apressados e pela respiração pesada da jovem que finalmente avistava o que ela tanto esperava.

   Agora que ela estava cara a cara com ele, ela começava a pensar – mais uma vez – se contar a verdade era realmente o certo a se fazer.

    – O que você quer? – o rapaz perguntou, sua voz estava gélida e sem qualquer emoção.

 

 

    Com um longo e melancólico suspiro, a mulher levantou-se. Arranjou coragem e falou:

    – Eu queria falar com você.

    – Sobre o que? Eu não gosto de desperdiçar meu valioso tempo falando com miseráveis sangues-ruim como você, então melhor que se apresse. Principalmente, antes que eu mude de idéia em te deixar viva! - Ele sorriu sadicamente.

    A jovem mulher tentou manter-se calma, mas não era fácil. Ela sabia muito bem que a qualquer momento ele poderia facilmente matá-la.

    – Se você não queria desperdiçar o seu tempo comigo, por que veio aqui, Tom?

    Ele a olhou em um misto de nojo e fúria. Ele não acreditava que ela tivesse a audácia de chamá-lo daquele desprezível nome, novamente.

    – Como ousas chamar-me por esse nome tão repugnante quanto você? – a voz do homem agravou-se. – Já disse que meu nome agora é Voldemort! Não faça-me repertir isso mais uma vez!

    – Não para mim!

    – Chega! – Voldemort disse, raivoso. Uma de suas mãos foi parar em seu bolso, tocando de leve sua varinha. – Conte-me logo o que você quer, Lilian Evans!

    – Eu só queria dizer que... – Lilian engoliu em seco e continuou a falar:     - Acho que você já sabe que eu me casei com o Thiago... - Ela sorriu de leve, nervosa.

    – E? Está esperando que eu lhe dê parabéns? Ou que diga que ainda lhe amo? – Voldemort riu secamente, de um jeito quase sádico. O que fez calafrios percorrerem Lilian. – Você não mudou nada! Sempre patética!

    – Antes... À alguns meses atrás eu... Eu tive dois filhos, uma menina e um menino. Eles são gêmeos. E... São seus filhos.

    Ao contrário do que Lilian pensava, Voldemort não se espantou, pelo contrario, ela já esperava por isso, afinal, aquele era seu plano...

 

    O homem pensou por um momento. Seu rosto continuava sem vestígio de qualquer emoção.

    – Por que esta me contando isso? – Ele perguntou com um frio tom na voz.

    – Eu achei que você deveria saber...

    Um relâmpago caiu do céu, próximo aos dois, iluminando rapidamente a floresta.

    Voldemort olhou para o local onde o relampago caira, e riu. Risos normais eram doces e fascinantes, mas o dele saiu gelado e atormentador.

    – Vivo me surpreendendo com a falta de sutileza desses aurores! – Voldemort disse enquanto retirava sua varinha das vestes. – Vá embora, Lilian!

    – O que? – Lilian arquejou as sobrancelhas.  Porem, como ela não saiu do lugar, contrariando o homem que se irritara.

    – Não se preocupe minha querida, sua hora e daquele fedelho do seu marido chegará! Só não é aqui e agora.

    Algo amendrotador passou pelos olhos dele e fez Lilian estremecer-se. O medo tomava de conta do seu corpo. O medo gritava em sua mente “Corra Lilian! Pra bem longe!”. Mas, ela continuou imóvel.

    – Deve ter uns vinte aurores cercando toda essa área! Eu disse que você estaria aqui. – Lilian falou, tentando fazer com que seu medo não transparecesse.

    – Apenas vinte? – Voldemort riu secamente. – Espero que você tenha se despedido de seus amiguinhos, pois hoje eles darão seus últimos suspiros.

    Como sempre teimosa e destemida, Lilian abriu a boca para protestar – mesmo sabendo que isso poderia levá-la à morte – porém ela logo se calou quando escutou a voz fria e sem vida de Voldemort dizer “Avada Kedavra!”. 

 

 

    Um jorro de luz verde passou bem próximo à Lilian, e acertou algo atrás dela.

    Lilian não se aterrorizou. Ela já estava acostumada com comensais tentando matá-la todos os dias, desde que essa maldita guerra começara.

    – Esses tolos acham que podem me derrotar! É hilário! – disse Voldemort para si mesmo. Alguns segundos depois, ele voltou-se para Lilian e lhe disse: – Vá embora! Agora!

    Nervosa, a mulher mordeu o lábio inferior.

    Voldemort andou para longe, lançando outro Avada Kedavra para a escuridão silenciosa.

    Lilian hesitava. O certo era ela ficar e enfrentá-lo, como outros estavam prontos para fazer. Porem, ela acabaria morta se o fizesse.

    De repente feixes de luzes vermelhas e verdes voavam para todos os lados.

    Os aurores finalmente atacaram, Lilian pensou.

    Um feitiço passou próximo à cabeça dela, fazendo seus longos cabelos se agitarem.

    Corpos sem vida caiam no chão. Fazendo ruídos que inquietavam a floresta.

 

    Com um suspiro cheio de dor e tristeza, Lilian resolveu ir embora dali.

    Mesmo que cada célula do seu corpo soubesse que aquilo era errado, ela o fez.

    Enquanto ela corria até um lugar seguro para aparatar, ela tinha a plena consciência de que estava deixando aquelas pessoas – algumas até poderiam ser seus amigos – para morrer. Aquelas pessoas, que assim como ela, tinham como propósito de vida derrotar aquele maléfico ser em que Tom Riddle se transformara.

 

    “Tom...” sussurrou Lilian quase inaudível. “Por que você se transformou nesse mostro?”

    Uma lagrima rebelde fugiu de seus olhos e percorreu o curto trajeto até a sua boca, onde morreu.

    A única coisa da qual Lilian não podia fugir era da triste verdade: depois de todo tempo que se passara, mesmo com todas as coisas que Tom fizera... – não somente à ela, mas à toda humanidade. Ela ainda o amava! Ela ainda via nele o garoto tímido e inteligente que ela conhecera e se apaixonara...

    Porém, ela não sabia que ar de garoto tímido e inteligente fora uma grande farsa. Tudo parte do plano cruel de Voldemort.

 

    – Uma hora você tem que esquecer essas coisas, Lilian! – para si mesma a mulher falou, enquanto encostava-se em uma arvore.

    As lembranças enchiam sua mente e faziam seus olhos transbordarem em lagrimas.

    O buraco em seu coração doía tanto...

    Mesmo que odiasse, ela não podia impedir aqueles sentimentos de tomarem conta do seu corpo.

    – Pare com isso! – ordenou ela a si mesma. – Você já é uma mulher! Já vai fazer vinte e quatro anos. É casada. E já tem dois filhos... – sua voz ia abaixando até que morresse em um insignificante ruído.

    Aquele lugar, claramente não a estava fazendo bem. E foi quando ela notou isso que resolveu sair dali de uma vez por todas.

    Ela tirou a sua varinha das vestisses. Fechou os olhos e pensou freneticamente em Godrics’s Hollow, balançando a varinha letamente.

    Rapidamente ela foi sugada dali.

    Aparatar nunca era algo confortável de se fazer. Pois não é agradável ser sugado para outro lugar! O ar lhe falta, você fica tonto e tudo a sua volta vira um borrão. Até que por fim tudo aquilo cessa e você se sente tão aliviado por ter acabado.

    Foi assim que Lilia se sentiu!

 

    Quando ela finalmente chegou a Godrics’s Hollow, abriu olhos e avistou a grande praça que havia no meio do vilarejo. A praça, assim como as ruas, encontrava-se vazia, Apenas uma ou duas pessoas caminhavam longe dali.

    Aquele vilarejo era bastante tranqüilo. Por isso vários bruxos o usavam como um refúgio da guerra, um lugar onde eles poderiam viver em paz.

 

    Lilian pôs-se a andar apressadamente em direção à sua casa. Essa se localizava no lugar mais afastado do vilarejo.

    Não demorou muito para que ela atravessasse a grande praça e a igreja – que havia em frente à praça. Andou mais alguns poucos metros e finalmente chegou ao seu destino: sua casa.

    A casa, obviamente, era protegida pelo feitiço Fidelius. O que dava uma sensação de segurança para seus moradores. Uma falsa sensação de segurança...

    Era hilário pensar que apenas um simples feitiço Fidelius pudesse parar Lord Voldemort!

 

    Lilian atravessava o jardim, andando calmamente, mesmo que o peso da morte de seus amigos estivesse sufocando-a era ótimo voltar para casa, principalmente depois do que acontecera.

    Ela abriu a porta e adentrou a casa, indo em direção à sala de estar.

    Na sala estava Thiago com Harry dormindo em seu colo, e Sirius com uma garotinha – de cabelos castanhos e lisos, seus olhos eram de um intenso verde penetrante e sua pele era alva e delicada.

    A menininha ria enquanto Sirius brincava com ela.

 

    – Boa noite rapazes! – falou Lilian, para em seguida abrir um largo sorriso. – E você, novamente por aqui, Sirius! Pensei que fosse perigoso você vir! – completou confusa.

    Thiago falou um ligeiro “Oi”, pois logo foi interrompido por Sirius.

    – Olá Lilian! – falou Sirius, sem olhar para a mulher. Ele continuava brincando com a menininha em seu colo. – Eu sei que faz tempo que eu não venho, é realmente perigoso. Porem, hoje eu tive que vir...

    Sirius preferiu não continuar, o que deixou Lilian ainda mais confusa.

 

    Thiago suspirou profundamente. Ele olhou para a esposa de um jeito nitidamente decepcionado.

    – Onde você estava Lilian? – Thiago lhe perguntou.

    – Eu já havia lhe dito que iria sair para resolver algumas coisas! – disse Lilian com um tom confiante na voz. – Nada para você se preocupar! – mentiu.

    – Não minta!

    Lilian engoliu em seco, nervosa.

    – Eu não estou entendendo. Porque eu mentiria para você? – falou Lilian, fazendo-se de desentendida.

    Sirius, sem mais conseguir controlar-se, soltou uma risadinha sarcástica. E Lilian ficou de cara fechada. Sem compreender o porquê daquele riso irritante.

    – Lilian, você não sabe fazer-se de cínica! Quando você vai aprender isso? – Sirius falou. A mulher ficou ainda mais emburrada, mas não deixou aquilo transparecer dessa vez.

    – Juro que não sei do que vocês estão falando! – Ela falou. Dessa vez não era mentira.

    Lilian foi até onde Thiago estava sentado e pegou Harry, segurando-o delicadamente. Sua cabecinha encostou-se nos ombros da mãe. O garoto continuava a dormir profundamente.

    Em uma tentativa – que Lilian sabia que daria certo – de mudar o rumo do assunto, ela falou:

    – Harry como sempre já está dormindo, mas Claire, como sempre, está aí se danando. Ela infelizmente puxou muitas coisas do “pai” dela!

    Thiago abriu um sorriso imenso. Por um momento ele até esqueceu-se do porquê de estar com raiva de sua esposa.

    – Por isso ela é minha favorita! – Sirius falou para a garotinha, que agora bocejava, cansada, em seu colo.

 

    Thiago balançou a cabeça, colocando seus pensamentos em ordem novamente. Ele parou de admirar a menininha que já estava quase dormindo, e voltou-se para Lilian com um olhar chateado.

    – Não tente mudar de assunto! – a voz de Thiago elevou-se um tom a mais do que da ultima vez que ele falara.

    – Meu amor, é serio, eu não sei do que você está fa...

    – Alguns dias atrás você disse que sabia irrevogavelmente que Voldemort estaria naquela floresta, sozinho, sem nenhum de seus comparsas. – falava Thiago dando enfatize a cada letra. – Ah! E você acertou Lilian!

    – É! – Sirius concordou. – Eu estava lá. Eu e alguns amigos da Ordem... Provavelmente eu fui o único que conseguiu escapar com vida, receio...

    Lilian sentiu seus olhos queimarem e sua garganta fechar-se. “A culpa é toda sua...” Uma voz, chamada de culpa, ecoou em sua mente mais uma vez.

 

    – Agora não é hora para lamentos. – Thiago fechou os olhos por um momento e logo os abriu novamente. Com um acusador tom na voz, Thiago continuou: - Lilian, como você sabia que Voldemort estaria naquele lugar, sozinho e nesta noite?

    Lilian mordeu o lábio inferior. Sua respiração começou a ficar mais pesada. O que dizer? Mentir ou contar a verdade? A mulher não sabia.

 

    – Por favor, Lilian, não me digas que fora falar com aquele ser asqueroso!

    – Thiago... e-eu... – Ela tentava falar, mas o peso da culpa não a deixava. Ela estava com vergonha de si mesma.

    Sim, depois de tanto tempo tentando manter-se longe DELE, ela não agüentou e como uma criancinha mimada correu de encontrou a ELE. Essa era a deprimente verdade!

    – O que você falou para você-sabe-quem? – Thiago perguntou. Agora sua postura estava rígida e ele mantinha uma expressão fria em seu rosto.

    – Eu... apenas achei... que e-ele deveria saber que... – Com muita dificuldade Lilian jogava as palavras para fora. Ela estava se sentindo a pior criatura do mundo. E o olhar que Thiago lhe dirigia não ajudava a melhorar isso.

 

    Thiago suspirou profundamente. Não precisou que Lílian completasse a frase para ele ter entendido o que ela queria dizer.

    – Você contou sobre Harry e Claire para ELE, não foi? – Thiago perguntou, mesmo que já soubesse a resposta.

    Lílian levou uma de suas mãos para o rosto, enxugando algumas lagrimas que começaram a cair.

    – Sim! Eu contei! – Lílian disse entre soluços. Esses só foram piorando a medida que ela falava. – Eu fui uma tola, eu sei! Mas... Mas... Eu... Sei lá! Mas, algo dentro de mim ainda acredita que ELE possa mudar. Possa voltar a ser o velho e bom Tom Riddle que um dia eu conheci! Desculpe-me, por favor; eu não pude me controlar, eu queria falar com ele... Queria ter certeza que ainda havia algo de bom nele...

    – E você achou algo de bom nele? – Thiago disse com um tom debochado na voz. Um tom que ele nunca havia usado com Lílian antes. – Quando você vai crescer e perceber que ele SEMPRE foi um monstro! E monstros não possuem corações!

 

    Lilian apertou Harry mais forte contra seu corpo. As lagrimas já caiam em cima da pequena cabeça do garoto que dormia em paz nos braços da mãe.

    – Não, ele não era um monstro! Eu o conhecia mais do que todos! E ele não era assim! – Lilian falava mesmo sabendo que seria inútil fazer qualquer pessoa se convencer daquilo.

    – E ELE se importa tanto com você que está louco para nos matar! Matar você, eu, e nossos filhos! – Thiago berrou. Ele levantou-se do sofá e caminhou em direção a Lilian. – E você acabou de dar mais um motivo para ele nos matar!

    – Eu pensei que talvez... se ele soubesse sobre Claire e Harry... Ele não os matasse. – a mulher, em vão, defendeu-se.

    – Há! E você vai deixá-lo levar seus filhos para o lado dele? Ele vai transformar essas crianças em assassinas frias e sem corações, cujo único propósito de vida é conseguir destruir o mundo, igual a ele! Você quer que seus filhos fiquem assim?

    - Pelo menos eles estariam vivos! – Lilian gritou. Agora ela chorava descontroladamente, botando toda a dor para fora.

 

    - Esperem um minuto! – Sirius que até agora tinha ficado calado, finalmente se pronunciou. – O que o Harry e a Claire têm a ver com aquele-que-não-deve-ser-nomeado?

    - Por que você não pergunta à Lilian? – falou Thiago irônico. – Já que pelo visto ela está disposta a sair contando isso para o primeiro que aparecer em sua frente!

    - Pare com isso! Por favor! Não me faça sentir pior do que já estou! – A coitada mulher pediu.

    Infelizmente Thiago não estava de bom humor para atender algum capricho dela.

    Quando ele ia replicar, Sirius, para o alivio de Lílian, fora mais rápido e disse:

    - Se não for pedir muito, VOCÊS QUEREM ME EXPLICAR O QUE ESTÁ ACONTECENDO?

    A garotinha do colo de Sirius já estava dormindo, mas se acordou assustada com aquele repentino grito. Ela começou a chorar. Sirius segurou-a nos braços. Mas, ele não tinha a menor idéia do que fazer para que a menina parasse de chorar.

    - Me dê ela. – Thiago pediu, indo até Sirius e pegando a menina nos braços.

    - Eu ainda estou esperando. – Sirius falou lançando um olhar significativo para o casal.

    Lilian ponderou por um momento se deveria ou não falar a verdade para ele, mas no final ela decidiu que era melhor contar-lhe. Afinal, Sirius era amigo dela e de Thiago a muitos anos! Por que ele os faria algum mau?

    - O que eu vou lhe contar vai morrer aqui mesmo entendeu? Você não pode contar para NINGUEM! NINGUEM MESMO! Esse assunto nunca vai poder sair desta casa! – Lilian falou firmemente.

    Ela começou a contar toda a historia, desde o começou. Contou do tempo que ela era apaixonada por Riddle. Um tempo um tanto quanto distante e estranhamente feliz...

    Enquanto Ela falava, as lagrimas caiam, os soluços aumentavam, a dor no coração apenas crescia. Doía tanto falar de uma paixão que tinha tudo para terminar com um “Feliz Para Sempre”, mas que invés disso acabou como um grande e doloroso nada!

    Quanto mais Lilian falava, mais Thiago corroia-se de ciúmes. Seu rosto já estava ficando levemente vermelho, de raiva claro. Suas mãos contorciam-se umas nas outras, tentando controlar a vontade de bater em algo.

 

    Sirius prestava bastante atenção em cada letra que a mulher pronunciava. Quando essa finalmente acabou seu relato, ele parou um momento para digerir tudo o que ela havia lhe contado.

    Lílian fez um lenço aparecer do nada em suas mãos – através de um simples feitiço – e o usou para limpar suas rebeldes lagrimas.

 

    - Então, Claire e Harry são de fato filhos de vocês-sabem-quem? – Sirius indagou.

    Lílian concordou com a cabeça; seus charmosos lábios ficaram retorcidos de tristeza.

    - Eu não quero mais falar sobre isso! – Ela declarou, pondo logo um ponto final naquele assunto, pois conhecendo Sirius como conhecia, ele lhe encheria de perguntas assim que fosse possível.

 

    Por entre a sutil brecha da janela fechada, o ar gélido da noite enchia o ambiente, tornando-o frio e melancólico, assim como as pessoas que o jaziam. O silencio perturbador apenas fora quebrado por uma garotinha que acabara de acordar, ofegante e chorosa. Ela tivera um pesadelo.

O primeiro de muitos...

 

 

 

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O capítulo ta enorme, eu sei @.@ 

 as é que eu gosto de ser a linha "começo-meio-fim com suspense" em cada capítulo rsrs'

Gostaram??

Então, porquê não me deixam um review ?

Não gostaram? :x

Então, me diga o que eu tenho que fazer para melhorar?

Criticas construtivas são sempre bem vindas ^^' 

Elogios também *---* rsrs'

 

Enfim, eu sou uma daquelas autoras movidas a reviews ;D

então, quanto mais eu recebo mais rapido saí os posts ;D

 

Bjoos! :*

Até o próximo cap. ^^'

 

 

 

***Spoiler do proximo cap.***

Ele já tinha passado pelo solado da porta quando Thiago veio correndo para o hall. Thiago surpreendeu-se, não por ver Voldemort, mas, por ver Narcisa Malfoy. O que será que ela veio fazer ali? Perguntou-se Thiago, e por um breve segundo ele esqueceu-se de que estava diante de Voldemort, e que esse viera matá-lo.

 

 


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