O homem pegou a bola de cristal onde continua uma breve profecia que deveria ser mantida escondida do mundo. Ele deixou que ela escorregasse por entre seus dedos finos e pontudos como as garras de um tigre, e abriu um sorriso satisfeito que deixava claro que aquilo não era para parecer um acidente.

    Antes que a bola de cristal atingisse o chão de mármore gélido, uma fumaça acinzentada começou a se desfazer, revelando o que ela deveria manter em oculto para qualquer um que não fosse seu dono.

    A garota apontou a sua varinha bem no coração dele.

    - Você tem que entender... – Ela falava, tentando em vão se explicar. – Eu nunca quis nada disso! Eu não gosto de matar as pessoas. Mas... o que eu posso fazer? Desde que eu nasci todos sabiam que isso iria acontecer, Harry! Eu sou amaldiçoada pelo destino!

    - Cale a boca! – Harry gritou. – De todas as pessoas, você era a única em que eu confiava cegamente! Era a única que eu pensava que não me trairia... Mas, você foi a que mais me decepcionou!

    - Harry...

    - Não ouse me chamar pelo meu nome! – Harry apontou a varinha para a garota, que estava se segurando para não se desmanchar em lagrimas.

    - E-eu não tenho escolhas, Harry! Nunca tive... O único motivo de eu existir é para garantir que o Lord das Trevas ganhe! – Uma lagrima escorreu pelo pálido rosto da menina, que já estava com a voz rouca. – Eu não devia existir...

    O vento soprou os cabelos dela. A noite fria, ao lado de fora do castelo, era linda... a não ser pela grande caveira com uma cobra saindo da boca, esverdeando o céu escuro.

    - Claire! – Uma voz fria chamou-a. – Temos que sair! Esse era o plano lembra?

    - Lembro, Draco! – Claire falou tristemente. – Só estava me despedindo do meu irmãozinho!

    Ela balançou sua varinha e falou “Cruciatus”. O feitiço atingiu o coração de Harry, que caiu no chão, debatendo-se de dor.

    Harry gritava de um jeito horrível. Até Draco sentiu pena do garoto. Por outro lado, o rosto de Claire não demonstrava qualquer emoção, a não ser pelas lagrimas que insistiam em cair.

    - Nós não temos destino, Harry! – Claire falou ao irmão, que havia parado de gritar, mas ainda estava com uma carranca de dor. – Não importa o que tentemos fazer para mudar... Seremos sempre filhos dele, do Lord das Trevas!

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Bem, esse é apenas o prologo :D

Por isso não da pra entender nada :X rsrs'

Mas, ao desenrolar da historia tudo vai ficar bem claro ;D

Se alguém gostar *-* eu posto o primeiro capitulo ;D