Hale Mccarty escrita por AndyMListing


Capítulo 9
8. Pains


Notas iniciais do capítulo

Antes de mais nada Fic nova: http://fanfiction.nyah.com.br/historia/94848/Children Desde já agradeço! ^.^



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***

Rosalie Pdv

Assim que Esme avisou que os pais dela iriam vim, eu não conseguia mais ficar calma. Eu sabia como eles eram e eu vi como eles a tratavam, ou pelo menos como era sua mãe, e o pai não deveria ser diferente. Eu estava pronta a dizer ao Carlisle sobre esse assunto.

- Mas isso não é da sua conta. – Edward disse a minhas costas.

- Não quero saber sua opinião Edward. – respondi ríspida.

- Para de fingir que se preocupa com essa garota. Até onde eu sei você se preocupa apenas consigo mesmo e talvez até um pouco com Emmett. Nós dois sabemos disso.

- Eu sei que ajudar a ela pode nos comprometer, mas não venha bancar de Jasper, porque você não conhece os sentimentos de ninguém. Eu sei o que eu sou, e não é você que vai vim e me jogar isso na cara. Se não gosta de mim, finja que eu não existo. Acho que seria mais simples nenhum de nós nos suportamos. – eu estava perdendo a paciência com o Edward.

- Eu acho que você ficou louca. – ele disse indignado.

- O que está acontecendo? – Carlisle perguntou.

- Absolutamente nada. – Edward respondeu.

Carlisle espreitou os olhos, mas não falara nada.

- Alice foi até o começo da estrada para ver se via os pais dela chegando, talvez seja um pouco difícil para eles chegarem até aqui. – Carlisle avisou.

Eu foquei no chão, ainda com raiva do Edward, pelas coisas que me ofendera.

- Não são os pais dela. São tios. – Emmett disse, e nós viramos a cabeça para onde ele estava. – Ela me contou que vive com os tios.

- Bom... Então não deixa de serem os responsáveis. – Carlisle disse sem tirar as mãos dos bolsos indo de encontro com Esme. – Vamos aguardar.

Eram tios dela. Talvez isso explicasse o que eu vi, mas isso não justificava o que a tia dela fazia.

 

***

Não demorou muito para que Alice entrasse pela porta de casa, com os dois.  Um cheiro tão forte e familiar invadiu minhas narinas. Automaticamente eu me lembrei de Royce, o cheiro do homem, lembrava a ele. Tentei me controlar e Edward me olhou. 

Esme como sempre recebera cordialmente e muito receptiva. Jasper apenas deu um aceno de longe e eles se apresentaram como os Miller.

Os dois olhavam para nós um por um, assim como olhavam para nossa casa deslumbrados. Não era muito diferente com as outras pessoas.

Edward olhou torto para eles assim que lhe deram as costas e eu apenas fiquei séria. Eu não gostava deles.

Esme e Carlisle os guiaram para a escada, mostrando a direção.

Eu saí para fora de casa, indo em direção a garagem andando devagar e Emmett correu atrás de mim.  Eu estava inquieta, e sentia meu peito dar um aperto forte, mas era apenas algo emocional, claro que nunca poderia sentir isso fisicamente.

Olhei para meu marido que parecia sentir o mesmo que sentia.

- Eu não gosto deles. – Emmett confessou baixinho, mas não tão baixo para que minha audição não pudesse captar.

- Eu também. Há algo neles que não funciona direito. – eu disse, já não abaixando tanto assim meu nível de voz. – E Edward não colabora com nada. Ele não gosta muito de falar.

- Já sabemos como ele é. O idiota acha que invade a privacidade alheia lendo os pensamentos dos outros. E além do mais ele não gosta muito da garota. – Emmett se aproximou de mim, abraçando de lado, passando suas mãos pelos braços, com se estivesse tentando esquentá-los.

- Não Emmett, você está errado. O problema não está com ela. Está comigo.  É de mim que ele não gosta. – eu disse fixando meu olhar para o nada. Em uma meditação comigo mesma. – Mas não é com isso que estou preocupada nesse exato momento.

- É. Eu posso sentir o mesmo. Olha... Porque não entramos? Eu prefiro ficar de guarda para qualquer coisa, não que eles fossem fazer algo com a Andy e conosco aqui, mas é só por precaução sabe?

- Andy? – olhei para o Emmett o cortando, ele já havia arrumado um apelido?

-Sim. Eu precisava arrumar um nome para ela, o primeiro nome soava formal demais. E esse apelido eu gosto.

Emmett deu um sorriso, me puxando pelas mãos para entrarmos.

Não sei por quanto tempo ficamos ali esperando, e eu estava inquieta. Eu tentava me concentrar para saber o que estava se passando no quarto, mas Edward vinha com alguns: Não é da sua conta, ou, não devemos nos intrometer, isso é perigoso para nós, é bom que ela esteja indo para casa...

E Esme concordava com ele. Eu apenas suspirava e me forçava a ignorar.

- Eles pareciam satisfeitos que a sobrinha estava bem. Que ficaram preocupados ao ver que ela não estava em casa. – virei minha direção a Carlisle, e Edward deu uma risadinha debochada.

- É bom que ela esteja indo. Não que eu tenha algo contra a ela.  – Edward falou olhando Emmett. – Mas isso é um risco para todos nós.

- Eu estava começando a acostumar com ela, queria poder conhecê-la melhor, parece ser uma ótima menina. – Esme falou feliz.

Alice e Jasper estavam abraçados em uma poltrona, calados apenas. Jasper parecia que estava com mais dor que o normal.

Quando ouvimos um barulho...

 

Andy Pdv

Eu não conseguia me quietar sob os lençóis, eu estava perturbada. Emmett e Rosalie saíram do quarto e meu pânico cresceu mais ainda. Eu já podia ver a reação que meus tios teriam quando chegassem aqui. Em primeiro lugar por eu ter fugido de casa e segunda por eu ter sido burra o suficiente pra me meter em uma encrenca dessas. Minha tia com certeza iria dizer que eu era estúpida o bastante para ter caído de um barranco e ter me estropiado por completo.

Provavelmente agora ela que teria que tomar conta da casa sozinha. E isso provavelmente irá frustrá-la.

Uma batida na porta chamou minha atenção e erguendo a cabeça para olhar quem iria entrar. Mas eu já tinha uma leve suspeita.

- Está tudo bem aí? – o senhor Cullen perguntou ao entrar no quarto com a senhora Cullen.

Eu tentei sorrir, mas estava claro que era um sorriso forçado, sem ânimo algum. Eu estava triste, era essa a definição para o mim.

Meus tios entraram pela porta, com sorrisos estampados, isso não era muito normal vindo deles. Ainda mais na noite anterior com o qual motivo eu havia fugido.

- Visitas querida. – a senhora Cullen com um sorriso aberto e muito franco, disse abrindo mais a porta para dar passagem para que eles entrassem.

- Coração... Ficamos preocupados com você. – minha tia Elizabeth veio em minha direção para me abraçar, com um falso choro e a voz demonstrando preocupação.  Eu estava em choque com a reação sem muito que fazer. – Como você pode ter sumido?

- Eu... Eu...

- Andrea, explicamos o ocorrido a eles, foi muito irresponsabilidade você ter fugido de casa. – Senhor Cullen me avisara em um tom autoritário.

Fiquei olhando todos eles, sem expressão em meu rosto, chocada demais para falar. Eu não sabia o que eles poderiam ter inventado ao meu respeito, mas eu já deveria imaginar que eles falariam qualquer coisa para por a culpa sobre mim.

- Vamos deixar vocês às sós para conversarem. – Senhora Cullen dissera, e ela com o marido saíram, deixando-me com meus tios fazendo uma tensão pairar sobre o lugar.

Ficamos um breve momento em silêncio, eu já sentia o medo me invadir, quando não conseguíamos mais ouvir os passos de ninguém no corredor, minha tia virara para me encarar.

Seu olhar poderia falar mais que mil palavras. Ela estava brava. Não. Estava em fúria. Mas ela não ia dar em escândalo ali.

- O que você pensa que estava fazendo? Você tem alguma coisa que funcione nessa cabeça oca? – ela falava baixinho demais, quase impossível para ouvir, mas não conseguia esconder seu tom ameaçador.

- Eu juro que...

- Calma Eliz. Não precisa ficar alterada.  – meu tio disse, pondo a mão sobre o ombro dela.

- Não ficar? Olha o que essa bastarda me apronta? Tinha que ser filha da minha irmã, com aquele cachorro, que não sabe nem sustentar uma família a ponto de abandonar tudo. E isso acabou caindo sobre mim, sobre nós. Mas isso não vai ficar assim...

- Talvez eu não tenha sido duro o suficiente com ela anteriormente. – meu tio Royce a cortara, demonstrando um brilho no olhar, um brilho que eu tinha medo em pensar no que poderia me acontecer.

Minha tia veio até minha cama, e me puxou pelo braço engessado, e eu reprimi um grito.

- Levanta dessa cama, e para de se fazer de vítima para essa família, como se você fosse uma coitada. Eu não sei se devo agradecer aos Cullen por ter encontrado você, ou simplesmente devo me zangar. Porque você poderia ter morrido por lá mesmo, que não me faria falta alguma.

 Ela me puxou mais uma vez. E o gesto brusco me fez levantar da cama e cair no chão trazendo o criado-mudo junto por tentar me apoiar.

- Levanta antes que apareçam aqui. – meu tio falou em um sussurro, mas não demorou muito para que os outros aparecessem.

Senhor Cullen me pegou nos braços, me pondo de volta na cama, e eu gemia por um desconforto nas minhas costas, e meu braço latejava.

- Ela tentou se levantar, e tentamos impedir, mas ela é tão teimosa. – ouvi meu tio dizer.

Olhei por cima rapidamente, e ninguém dava ouvido ao que eles diziam. Emmett ficou me observando ao meu lado com Rosalie, enquanto senhor o Cullen tentava me acalmar.

- Saíam, por favor. – ouvi a voz dura e fria do doutor Cullen.

- Carlisle? Será que podemos ficar? – ouvi a voz de Rosalie que devia estar parada no meio do quarto.

- Não! É preferível que ninguém fique.

Ouvi a porta sendo fechada. E um silêncio total.

- Agora Andrea acalme-se, quero ver como está seu braço.

- Está latejando, eu acho que o senhor vai ter que amputar. – eu disse com uma pontada de medo e ele deu uma risada.

- Acho que devo mandar o Emmett se afastar de você. – ele sorriu. – Não aconteceu nada. Talvez seja melhor eu ver como está o curativo da sua costa, e depois vou dar um analgésico para tirar a dor.

Eu estava envergonhada pela presença dele ali, na outra ocasião eu estava desacordada, mas agora eu estava totalmente sã, minhas costas ficaram descoberta, e eu senti um calafrio, suas mãos eram geladas demais.

- Daqui a três dias vamos poder tirar os pontos. – ele falou pegando uma nova gaze, para enfaixar minhas costas. – O que foi que aconteceu?

A pergunta me pegou de surpresa.

- Bom, foi o que meu tio disse, eu tentei me levantar, mas eu fui teimosa demais em não ouvi-los. Eu pensei que podia levantar sem me machucar.

Ele ficou calado ouvindo, e apenas me respondeu com um: Não faça mais isso ok?

Por um momento fiquei tentando compreender, se ele havia engolido a história ou simplesmente ignorado. Ninguém iria acreditar em mim mesmo. Não se o que meus tios dissessem contradizia comigo.

- Pronto! Acho melhor você ir dormir e descansar. Eu volto depois. – ele me estendeu um comprimido que eu engoli, e aos poucos senti o sono me pegar, aquele remédio tinha uma influência forte sobre mim.

 

Rosalie Pdv

Eu sabia que algo iria acontecer, eu podia sentir isso. Andy já dormia sobre a cama tranquilamente.

Quando tudo se acalmou e Carlisle saiu do quarto, eu não conseguia sair de perto dela. Eu ficava sentada ao lado vendo a respirar tão profundamente. Com a imagem tranqüila e o coração batendo em um ritmo calmo.

- Ela irá precisar ser internada? – eu ouvia a tia perguntado no andar inferior.

Eu fechei os olhos. Era pura encenação. Não precisava ser o Edward para saber.

- Não creio senhora Miller. Ela está em perfeito estado, embora ache que ela não poderá sair daqui tão cedo. Acho que seja bom ela passar o dia aqui, ou o quanto ela poder ficar até que seja necessário. – Carlisle respondera com uma calma profunda.

- Teremos que pagar por algo? – dessa vez o tio perguntou.

- De maneira alguma. Meu trabalho é o bem estar do paciente em primeiro lugar, sem deixar o dinheiro ficar a frente. Escute Senhor Miller, porque não volta mais tarde? Ou liga para saber como sua sobrinha está em seu estado é preferível mantê-la aqui por enquanto...

Eu sabia qual seria a resposta.

Parei de ouvir, porque eu não conseguia suportar tamanha falsidade e hipocrisia. Qual é o parente ou qualquer pessoa que seja da família, pensar mais no dinheiro ao invés do bem estar de seu ente querido?

Os minutos pareceram horas, até que Carlisle chamara Emmett e eu. Reunimo-nos na sala de jantar, que nunca usávamos e nunca usamos, mas nos sentamos ali.

- Olha. Não queria ter que dizer isso, mas eu fico triste em saber que uma garota tão especial, tenha esses tipos de gente como seu único parente.  – Carlisle dissera na frente de todos da família.

- Eles são repugnantes em seus pensamentos. – eu virei para olhar Edward, que eu não pude contar minha surpresa por ele ter falado daquela maneira.

- Será que Rosalie e eu podemos fazer companhia a ela? – Emmett perguntou.

- Sim. Mas antes eu queria falar uma coisa.

Sentir uma tensão no ar quando Carlisle ficou sério. Poucas vezes o víamos assim.

- Quando Emmett e Rosalie a trouxeram para nossa casa... – Carlisle deu uma pausa e continuou. -E bom não vou tentar enrolar nenhum de vocês. Eu suspeitei que em seu corpo tivesse tantas marcas de cicatrizes e agora eu já sei o motivo. Edward?

Eu acabei sendo pega de surpresa, assim como todos ali.

- E agora vocês acham que seja os tios dela que tenham feito isso? – Jasper perguntou, olhando para seus braços que tinham cicatrizes de sua antiga vida...

- Não achamos, é a verdade. – Edward disse firme. – Os pensamentos deles são nojentos, eles a odeiam. Se eles tivessem a levado daqui eu não duvidaria que parasse na UTI.

A tensão parecia que estava mais carregada que antes, eu busquei um pouco de ar e remexi na cadeira.

- Mas isso é muito sério, imagina só isso, não podemos deixar que isso fique assim, Carlisle? – Esme falou preocupada e indignada.

- Mãe, o que pretende fazer? – Emmett perguntou.

- Eu quero ajudá-la, e quero saber sua opinião sobre isso Carlisle. Afinal ela é só uma menina – Esme disse.

A resposta de Carlisle foi o que todos esperavam. Positiva. Eu fiquei feliz, e Emmett estava radiando e com um brilho nos olhos de quem quer arrumar uma nova briga e ganhar uma nova batalha. Alice se empolgara, com um sorrisinho nos lábios, e eu esperava aquela frase típica: Nós vamos ser boas amigas.

Por um momento tentei refletir sobre essa nova hóspede em casa e Edward tinha razão, eu não me importo com ninguém, exceto Emmett. Então porque isso agora? Seria a semelhança ao Emmett nas covinhas? Ou ao sangue tão peculiar?

Eu não sabia como responder. Eu sempre quis ter um filho, mas não era exatamente isso o que eu via nela. Era algo mais fraterno, um carinho especial.

Talvez um dia eu descobrisse.

Emmett ficou comigo vendo a tarde passar enquanto Andrea dormia. Seu rosto parecia tão sereno, mas que ninguém sabia que em uma garota tão nova se passasse as piores dores.

 

***

N/A: Ain to tão feliz que eu tenha acabado esse capitulo, achei q num ia ver ele NUNCA!

Essa semana tá sendo doida pra mim.

1° lugar essa coisa de auto-escola.

2° minha mãe pegando no meu pé no curso de inglês e nesse sábado fui prestar vestibular.

3° eu agora num paro em casa quase né, ou às vezes eu to em casa, mas num posso nem ficar no PC q minha mãe chama toda hora ou meu pai me obriga ver algo na net.

4° e ultimo, meus amigos ficam passando de carro em casa pra gente sair, só pra vcs terem noção um amigo nosso foi morar no Paraná e agora ele veio-nos visitar devido um niver de nossa amiga, quando foi ontem que nós fomos levar ele na rodoviária pra ir embora o carro MORRE!  >.< só altas aventuras com essas minha turma.E tivemos q voltar a pé. É. KKKKKK.

Mas em fim, desculpem a demora. Mas é q eu tenho compromissos tbm, e num dá pra ficar sempre escrevendo, espero q tenham compreensão.  ^.^ O capitulo está aí. Quero q deixem bastantes comentários, e digam o que acham da fic e recomendem. ;)

Cold Kisses meus leitores.

P.S: o Emmett agradece os 14 comentários de todos, e disse que se soubesse que era tão fácil pedir, ele já teria colocado a Rosalie na TPM há muito tempo.


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