Hale Mccarty escrita por AndyMListing


Capítulo 8
7. Smiles


Notas iniciais do capítulo

Leiam a N/A. É importante!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/82224/chapter/8

 

***

Andy Pdv

Eu estava assustada e surpresa. Não sei como estava minha cara encarando as duas criaturas que me olhavam.  Percebi que não estava em nenhuma posição ridícula, com boca aberta ou com alguma reação tremendamente patética, mas meus olhos estavam foram de órbitas.

Tentei me recompor do choque, e mantive meio deitada e sentada sobre a cama.

— Hey Andrea. Já se sente melhor? – fiquei petrificada quando Emmett pronunciou meu nome, e poucas pessoas lembravam. E pelo que pude perceber, ele havia gravado muito bem.

Ele matinha no rosto um sorriso sapeca com suas covinhas totalmente a mostra, era um sorriso franco e divertido sincero, e braços estavam cruzados sobre o peito me olhando, vez ou outra dando uma olhada de canto para sua parceira ao seu lado.

— S-sim, e-eu a-acho. – respondi tentando não transparecer meu nervosismo.

— É, estou vendo que sim. – ele disse entre risadas, divertindo-se com o meu embaraço diante deles. – Mas tudo bem, nada que não se resolva depois.

Corei um pouco, fazendo-o rir mais ainda.

Olhei ao meu lado, e a loira que se chamava Rosalie mantinha a atenção o tempo todo ali, sem ao menos desviar seu olhar de onde me encontrava. Percebi que ainda não ouvira sua voz além da chamada na sala de aula.

Um silêncio breve, que logo fora quebrado pela própria.

— Você se lembra de alguma coisa do que aconteceu?

Sua voz era calma, serena, e como se os sinos tocassem a volta das palavras que saiam...

Por um momento fixei meu olhar nos lençóis da cama, e deixei minha mente vagar e vasculhar em meu cérebro para saber o que houve exatamente. Mas nenhuma lembrança após a floresta.

Apenas branco. Era isso de que me lembrava.

— Na verdade não me lembro de quase nada. – disse distraída. – O que houve realmente?

Assim que havia feito a tal pergunta, senti certo desconforto de ambos e logo vi seus corpos enrijecerem. Em seguida os dois voltaram à atenção para suas costas.

A maçaneta da porta branca havia girado e por ela entrava...

— Há. Ela já acordou. – Um homem alto, loiro, jovem, pele pálida e de olhos dourados adentrou o quarto junto com uma mulher de cabelos compridos, acaju, seu rosto tinha a forma de um coração – nem sei se posso dizer um coração, afinal nem sei o que veria ser isso uma pessoa com um rosto desse formato – e da mesma característica que os demais.

Quem eram aquelas pessoas dos rostos tão lindos, magnificamente perfeitos? E de características tão diferentes e tão semelhantes?

— Andrea. – o homem loiro me chamava, pelo visto meu nome não era novidade para ninguém.  – Eu sou o doutor Cullen, e esta é a minha esposa Esme. – ele apontava para mulher ao seu lado que sorria ternuramente.

Não sabia como explicar, mas sentia conforto e bem estar com a presença desses desconhecidos, mesmo com embaraço e timidez.

— Creio que meus filhos Emmett e Rosalie você já conhecia, estão na mesma sala do segundo ano não é mesmo?  

Eu concordara com a cabeça, mas não podia acreditar que aquele homem tão belo podia ser pai de Emmett e Rosalie. Não que os dois não fossem suficientemente bonitos - ou melhor, eles eram lindos - para serem filhos. Eles até tinham características parecidas, mas Esme e Carlisle eram tão jovens.

— Hã... Senhor Cullen. – chamei-o.

— Diga. – ele me respondeu.

— Será que eu posso saber o que houve? Quer dizer... Porque estou aqui?

Por um momento ouve um breve silencio. Uma troca de olhares rápidos.

Estava tudo muito estranho. Como eu havia ido parar ali, com eles. Tudo era muito estranho.

— Querida... Você não se lembra de absolutamente nada? – Esme me perguntava com gentileza ao mesmo tempo com certa cautela.

Apenas balancei a cabeça negativamente.

— Eu me lembro de estar na rua... – evitei tocar no assunto do porque estar fora de casa tão tarde. – De ter... – parei no meio da frase e dei um sorrisinho com o olhar distante enquanto falava, afinal era tremendamente idiotice dizer que por causa de um cachorro que pensei ser um lobo ou qualquer outra coisa, é que me fez parar naquela situação. – De estar na floresta... Depois tudo é um borrão branco. – completei.

— Bem Andrea... – Carlisle começou. – Você...

— Quase foi morta... – Emmett cortou a frente dizendo escandalosamente. – Por um...

— Na verdade, eu a encontrei. – Virei meu rosto para olhar Rosalie. – Não sei exatamente bem o que aconteceu, mas você estava caída, em uma parte da floresta. Creio que pode ter caído, ou ter ido em direção a um ponto falso, de armadilha de caçadores. Há muitos deles por ai. Você deve ter rolado barranco a baixo, o que fez adquirir os corte nas costas.

— Isso tudo aconteceu comigo? – eu perguntei incrédula, eu era azarada, mas desastrada não constava no meu perfil.

— Não podemos dizer muito, afinal foram Rosalie e Emmett que a trouxe para nossa casa. Teve muita sorte moçinha. O hospital estava muito distante, e a nossa casa era o mais próximo de um socorro. – o doutor Carlisle disse com um sorriso fraco.

— Tentamos contatar seus pais, para dizer que estava aqui, mas não consegui encontrá-los. –Esme avisou.

E na mesma hora senti meu estomago embrulhar, e um desconforto tomou conta de mim da mesma maneira que ele veio minutos atrás. Nervosismo, medo e uma palpitação no coração rapidamente se fizeram.

— Esme. Talvez seja melhor avisarmos mais tarde, talvez estejam descansando ainda. Se não conseguirmos falar com eles, poderemos ir pessoalmente. – Emmett se pronunciou depois de um tempo em silêncio.

— Emmett tem razão. Agora você deve descansar. – Carlisle virou se para mim. – Pode dormir e ficar a vontade, Esme vai preparar algo para comer, e você deve ficar em repouso até a troca do curativo. E se precisar se levantar pode nos chamar.

— Mas grita OK? Todo mundo aqui nessa casa é surdo. – Emmett disse rindo abertamente, e os outros apenas sorriram.

Vi os quatro saírem do ambiente. Eu estava só novamente.

Virei para lado direito que era onde pelo visto, não havia danificado nada. Fechei os olhos e tentei dormir, mas estava impossível. Carlisle e Esme. Eles eram os dois que completavam em meus sonhos.

 Sete pessoas, sete rostos lindos. Porque eu me interagia com todos eles, como se conhecesse, ou tivesse alguma afinidade?

Não era minha família, e nem nunca poderiam ser.

Sono era a ultima coisa que eu poderia pensar ou fazer naquele momento com tantas questões na cabeça.

 

Emmett Pdv

— Como eu não pude ver isso? – Alice chiava pela milésima vez.

— Talvez você esteja enferrujando. – eu disse dando de ombros, ignorando seu choro falso.

— Não brinca com isso Emmett, não tem graça. Minhas visões são coisas sérias. E particularmente eu gosto disso.

— O importante não é quem vê e o que não vê nada. O grande problema é de deixar essa garota por mais tempo aqui conosco. – Edward mais uma vez fazia seu discurso entediante de novo, tanto quanto Alice reclama de suas visões quebradas.

— Acho que é da consciência de todos, sobre isso filho. – Carlisle disse tentando manter um Edward nervoso, calmo.

— Isso não vai funcionar. Com essa menina é mais difícil tentar manter uma dieta. – Jasper do outro lado da sala, mantinha distância com os punhos cerrados sobre os joelhos, como se fosse atacar um de nós.

— Para mim não há problema algum. – respondi. E o que era verdade, a menina não prejudicava em nada, eu até estava gostando dela. Me sentido em solidariedade.

— Claro que você se sente assim Emmett. Você aprova tudo o que a Rosalie diz ou faz. – Edward disse cuspindo as palavras. – Ela é a que faz as coisas mais erradas, sempre pensando no seu alto ego, sempre sendo egoísta e nunca a pensar nos outros.

Levantei na mesma velocidade que ele cuspiu as palavras pra cima de mim, e estava pronto a revidar, mas de outra maneira e antes que eu pudesse fazer, Rosalie tomou a frente.

— É sempre assim como você me vê Edward. Você tira as suas conclusões porque é o que pode ler a mente, invadindo nossa privacidade.

— E você acha que eu faço porque eu quero?

— Não acho nada, mas é sua desculpa, para pensar que sabe tudo de todos nós, pelo fato de ler o que pensamos naquele momento. Você não sabe nada sobre mim ou o que sinto.

— E não pretendo descobrir nunca...

Edward! – gritei, quase elevando minhas mãos para bater nele.

— Basta! Eu não quero briga. Vocês são irmãos e deveriam tratar-se como tal. O que fazemos é alto risco para todos nós. Mas aquela menina, ainda não está bem o suficiente, e o pouco dos costumes que trouxe da minha vida passada, é passar para nossa casa e a ela. Não podemos expulsa-la e também nem teria a coragem disso. Edward vai aprender a ser cortês e educado como sempre foi, e vai tratá-la com respeito. Ou então, nem entre no quarto. Rosalie continue como está, fiquei orgulhosa pelo que fez.

Esme esboçou um sorriso, que fez meu anjo retribuir em dobro.

— Esme tem razão. E alem do mais é um fator temporário. Até lá Edward e Jasper mantenham distancia do local.

Todos se encaravam insatisfeito emburrados como se fossem crianças de cinco anos. Eu ainda encarava meu irmão mais velho, meus punhos estavam fechados, pronto para arrumar uma briga.

Rosalie se aproximou de mim, tocando levemente sua mão com a minha, fazendo o punho de soltar. Aos poucos fui relaxando e uma onda de calmaria me tomou. Jasper era o autor disso.

Subi para o andar superior em passos largos e pesados. Eu estava bravo, não zangado ou com uma ira de esmurrar qualquer um que passasse em minha frente. Só bravo.

Edward era estúpido e mal educado quando o assunto era minha mulher. Não conseguia compreender essa raiva toda em cima dela, já não era o suficiente o sofrimento particular dela? Como se não fosse o bastante o que ela havia sofrido em sua vida passada?

Busquei um pouco de ar, mesmo que não precisasse disso, e fiquei por um breve momento em silêncio em meu mundo particular.

Um som fez despertar minha mente e sai de meus devaneios. E por um momento repentino havia se esquecido de nossa nova hóspede e por um momento eu fiquei curioso em dar uma espiada para saber como estava.

Podia ouvir seu coração bater em um ritmo talvez normal ou fosse apenas nervosismo.  Sabia que ela poderia estar dormindo, mas eu queria poder entrar e vê se estava tudo bem.

Eu acho que estava começando a entender ou talvez não, porque da preocupação de Rosalie sobre uma desconhecida.

Fui andando devagar até chegar à porta branca. Girei a maçaneta com cuidado para não fazer barulho, e que alguém escutasse.

Dei uma espiada pela fresta da porta e depois entrei por completo no quarto.

— Hey? – chamei, só para se certificar de que estava acordada ou não.

Andrea se moveu sob os lençóis brancos, levantando a cabeça para me olhar.

— Emmett?

— Pensei que estivesse dormindo, eu acordei? – perguntei preocupado que talvez tivesse feito alguma besteira.

— Claro que não. Eu não consegui dormir. – ela me respondeu tão apreensivo quanto eu.

— Então... Acho que podemos conversar. – eu disse animado e ela me sorriu.  Sentei-me no sofá ao lado, e comecei a batucar os dedos na mesinha.

— Já conseguiram falar com meus tios?

— Não. Eles são seus tios? – perguntei estranhando.

— Sim. – uma resposta curta. Ela olhou para as mãos e depois desviou seu olhar para mim. – Eu não conheci meus pais.

Como assim não conheci?

— O que houve?

— Minha tia diz que minha mãe faleceu após o meu nascimento, e meu pai não se sabe do paradeiro dele. Na verdade eu não sei muito sobre essa história. Meus tios nunca tocam no assunto ou até mesmo me respondem quando pergunto.

— Isso deve machucar você por isso não é mesmo? – eu não era a melhor pessoa do mundo para esse tipo de conversa. Ainda mais prestar solidariedade. Eu sou o cara brincalhão, de apostas e destruidor de barracos com a mulher que eu mais amo nesse mundo inteiro. E eu não levava o menor jeito com adolescentes.

— Não tanto. É difícil você amar uma pessoa que você nunca conheceu ou vai conhecer. – ela me sorriu. Um sorriso triste, cabisbaixo. – Mas você tem muita sorte em ter uma família que tem.

— Nós somos adotados. – eu disse.

— Vocês são? Se bem que não deveria ser supresa, foi um tanto quanto estranho ver os Senhor e Senhora Cullen tão jovens e ter filhos...

— Tão crescidos? – completei.

—É.

— Bem. Rosalie é sobrinha da Esme. E tem um irmão gêmeo Jasper, você o viu no primeiro dia na escola, é o loiro estranho. – estava contando a ela a história que todos nós, estávamos treinados a contar. Era triste ter que mentir para alguém, mas tinha que ser assim. – E tem o Edward, Alice e eu.

— Alice é a morena dos cabelos espetados?

— Sim. A baixinha irritante. – eu disse revirando os olhos.

Quem é baixinha irritante aqui? – Alice adentrara o quarto, surpreendendo a nós, o coração da menina acelerou rapidamente.

Alice! Desse jeito vai assustar a garota. – eu disse impaciente.

— Há. Vou nada. Eu queria conhecê-la melhor, então resolvi aparecer no quarto. – ela disse empolgada sentando na cama bem relaxada. – Eu sou Alice. – Minha irmã tremendamente irritante quanto uma abelha, estendeu a mão para Andrea segurar, em cumprimento.

— Ela sabe disso! – eu disse. – E se você não sabe, é feio entrar numa conversa com outra pessoa.

— Deixa de ser chato e um urso malvado Emmett, é assim que pessoas normais fazem. – ela rebateu.

— Mas não somos pessoas normais. Somos...

— Hum hum...

Ouvi alguém limpar a garganta e levantei o rosto.

Eu estava discutindo com a Alice, sem ao menos me dar conta que Andrea estava rindo se divertindo com a cena, enquanto Rosalie encontrava se de pé na porta com uma bandeja na mão.

Eu ia dar um pequeno deslize.

— Vejo que estão se divertindo.  Mas talvez Carlisle não goste de saber que estão incomodando...

—Eu não estava incomodando ninguém até esse ratinho vim aqui. – eu retruquei, não estava bravo com Alice, mas era uma forma de provocá-la e dizer: Eu amo minha irmã.

— Seu bruto. – Alice cruzou os bracinhos em uma expressão zangada falsa. – Tudo bem, eu volto mais tarde.  – saiu pela porta.

— Ela sempre é assim? Tão feliz? – Andrea perguntou rindo.

— Quase sempre. – Rosalie respondeu meio que se divertindo também e colocando a bandeja sobre a mesinha ao lado da cama.

— Que troço é esse? – perguntei sobre o cheiro estranho e nojento na tigela.

— Mingau– Rosalie respondeu. – Esme preparou, tem torrada e suco de laranja. Ela precisa comer alguma coisa não?

— Sim, mas querem alimentá-la ou envenená-la? Coisa fedida. – Eu torci o nariz para aquela gosma estranha.

— É o que o Carlisle mandou.

— Hei baixinha. Você gosta disso? – perguntei. Andrea torceu o nariz reprovando. – Tudo bem então, ela não gosta.

— Não, eu gosto, para mim está bom. – talvez ela estivesse sendo educada ou apenas sendo insana.

Rosalie sorriu satisfeita, e eu apenas fiquei assistindo ela comer tudo aquilo.

 

Andy Pdv

Emmett era extremamente agradável, gentil e engraçado com seu jeito talvez de um grandão desajeitado. Um irmão mais velho. Seu sorriso era cativante, e seus cachinhos eram uma graça como caiam sobre sua testa.

Rosalie pelo que podia se notar era uma pessoa reservada. Mas interagia a conversa entre Emmett e a mim. Sua postura de principio podia pensar em ser uma pessoa antipática, ou egocêntrica, mas o pouco tempo que estava naquela casa, conversando com os dois, senti um bem estar e uma felicidade momentânea.

Ambos eram dóceis.

Havia esquecido completamente dos meus tios e da casa que eu voltaria, até a senhora Cullen avisar que meus tios estavam a caminho. Emmett e Rosalie adotaram uma postura diferente logo em seguida e seus rostos voltaram a ficarem sérios, fechados, sem sorrisos em suas faces.

 

***

 

N/A: *-* Terminado um capitulo. ^^

Demorei um pouquinho num foi? Mas antes de vocês pensarem em qualquer coisa, eu to ocupadéénha demais. Não sei se tenho leitor [a] que já tenha tirado a sua habilitação, mas ô coisa chata e entendiante >.<.

É tanta coisa que tem que aprender porque não se sabe o que vai cair na prova do DETRAN  =/ é. Sacrifício hoje, resultado e desfruto amanha.

^^

Agora comentem e digam o que acharam da fic... Podem recomendar, eu não ligo não... Eu iria adorar rsrsrs. XD

Kisses

Vou deixar o Emmett dar sua notinha agora.

N/E: A ê humanos sangue bom do pedaço, queria agradecer a todos que deixaram comentário nos capitulo anterior. E dizer que a autora me deu um destaque especial nesse capitulo e que eu estou lindo não é mesmo? =D

E vou dar o aviso daqueles que não comentar, eu vou na casa de um por um e demolir a casa junto com a Rosalie. u_u e Por falar nela... Tmb tem notinha da minha ursinha. ^^

N/R :



Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!