Nebulosa escrita por Camélia Bardon


Capítulo 3
II — It's a fatal attraction, it's a little scary


Notas iniciais do capítulo

(eu ia deixar os títulos todos estilizados em caixa baixa, mas aparentemente o Nyah não está permitindo, então fiquem com as maiúsculas aleatórias)



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/810659/chapter/3

“A ação imediata não é necessária

É uma atração fatal, é um pouco assustador

Mas eu tenho um plano de ataque

E eu vou nos levar lá um dia, em breve, eu sei disso”

(Hypotheticals — Lake Street Dive)

 ★

Veronica, de fato, proferiu suas ameaças. Começando por “se você aprontar com a minha irmã, eu te mato” e terminando-as com “estou bem ali, de olho”, de maneira bastante intimidante. É claro que aquilo não durou muito tempo, uma vez que a fila de pessoas querendo tirá-la para uma dança ainda era enorme. 

Após dançarem pelo menos quatro músicas juntos – e todas animadas! – Valerie pediu uma trégua em meio a gargalhadas. Todo aquele refrigerante tinha que ser liberado por algum lugar, e Valerie não estava nem um pouco a fim de fazer isso em público, apenas porque estava animada demais. Quase como um cachorrinho que faz xixi quando fica muito feliz. Por sorte, Alexander respeitou seu relógio biológico e sugeriu tomar um ar no ambiente externo assim que ela acabasse o que precisava. E foi isso que Valerie fez.

Talvez aquele fosse um dos melhores dias de sua vida. Não pelo rapaz em si, mas por estar se divertindo para valer, além de estar ali para vigiar Veronica. Alexander não estava ali por pena. Parecia ser uma verdade universalmente reconhecida que garotas que ficavam sozinhas em bailes ou eram rejeitadas ou decepcionadas amorosamente. Grande baboseira. 

— Ela é muito simpática — Alexander encostou-se ao muro do calçadão. Valerie acompanhou-o como se estivesse hipnotizada; uma abelha seguindo o cheiro do pólen que pensava repousar uma flor de plástico. Cada passo era mais um na queda de um abismo infinito. — E te ama bastante, pelo que vi.

Valerie deu de ombros.

— Claro que ama. Eu dou carona, dinheiro e comida pra ela.

— Eu falo sério — ele sorriu, exibindo um par de covinhas profundas na bochecha. — Está estampado em tudo que ela faz. Amor e admiração, só com uma cortina de orgulho por cima. São apenas vocês duas? 

— Como... Irmãs ou família em geral?

— Família em geral! 

Ela se sentou na divisória entre a rua e a areia, pensativa. As definições de família, naquele tempo, eram extremamente tradicionalistas e podiam ser bastante chocantes para pessoas de mente limitada. Valerie evitava falar sobre o assunto com quem não fosse Veronica, porém... Havia algo naquele recém conhecido que a impelia a dividir suas particularidades. Algo como se fosse um calor no íntimo... Novo. Muito estranho.

— Nós somos... Duas irmãs, uma mãe e um pai. Ele é pai biológico da Ronnie, mas eu não teria coragem de chamá-lo de padrasto. O meu... — Valerie suspirou, inevitavelmente. — Pai biológico só... Abandonou minha mãe quando soube que ela estava grávida. Nunca o conheci, e ela não fala sobre quem ele é. E eu não a obrigo a isso. Tenho nojo de homens covardes. Enfim, minha mãe cuidou de mim sozinha até os meus sete anos, então... Ela conheceu o pai da Ronnie e ele cuidou de mim também.

Alexander assentiu com a cabeça, desviando o olhar para as ondas do mar que quebravam ao longe. Valerie sempre se pegava pensando como seria ficar à deriva. Sozinha na imensidão, aguardando o momento em que o oceano a engoliria e deixaria de ser alguém para virar ossos e moradia para peixes abissais. Ela não era alguém infeliz, porém entendia como algo tão bonito podia ser igualmente assustador.

— Sinto muito — ele murmurou. — Não faço ideia de como se sente, mas…

— Tudo bem. De verdade. Espero que ele esteja satisfeito com as decisões que tomou. Talvez, se ele nunca tivesse ido embora, minha mãe não teria conhecido o John, e não teria gerado a Ronnie... E aí eu não teria uma melhor amiga. De certa forma, eu agradeço por ele ter ido. Mesmo sabendo que gratidão é uma palavra extrema.

Alexander olhou-a de soslaio. Por sua vez, Valerie retribuiu o olhar com doçura. Temas sensíveis deixavam as pessoas desconfortáveis, apesar de aproximarem as pessoas. Quem dera se a vida permitisse criar vínculos com outros indivíduos permanecendo apenas na superfície.

— Isso é... Muito legal da sua parte, na verdade — ele ajeitou a postura, virando-se para ela. — Muita gente fica com amargura e ressentimento, eu acho. Você escolheu seguir em frente. Não é? 

— Eu acho um desperdício olhar para trás ou para os lados quando o que importa está bem à frente.

— Concordo plenamente.

Valerie ainda tinha seus olhos fixos no garoto ao seu lado. Sorrindo, ela se levantou do apoio do calçadão com um salto e girou nos calcanhares para ficar de frente para ele. Alexander não se opôs à ideia visualmente, porquanto que permaneceu fitando-a com interesse.

— Olha, o papo está mesmo muito bom, mas eu preciso ir antes que fique tarde. Amanhã eu trabalho e a Ronnie tem aula, então… 

— A-ah! Sem problemas! Vocês vieram de transporte público...?

— Não, eu dirijo — Valerie sorriu, esperando que ele se levantasse também. Nenhum dos dois era de baixa estatura, porém de alguma forma estabelecer-se ao lado dele transmitiu-lhe uma estranha sensação de pequenez. — Pretendia me oferecer uma carona? 

— Quem sabe? Bom, mas... Tem como a gente se esbarrar por aí para dar uma voltinha, um dia desses? Aí você me apresenta as músicas que eu precisaria garimpar… 

Valerie assentiu com a cabeça, não conseguindo evitar morder o lábio inferior. Era mesmo tentador. Por isso mesmo, da bolsa que carregava a tiracolo Valerie resgatou uma caneta e requisitou o braço do garoto para que pudesse marcá-lo. Alexander estendeu-o a ela, que aproveitou da oportunidade para segurá-lo um pouco mais enquanto registrava um número e um endereço.

— Esse é o telefone de casa... E esse aqui é o lugar onde trabalho. Fico das 9h até às 17h, aí você escolhe o horário — daí, ela o concluiu com um sorriso repleto de ansiedade. — E fique esperto, se me der algum bolo, as ameaças da Ronnie vão estar sempre de pé. 

Alexander gargalhou, confirmando que tinha entendido com uma expressão comicamente séria.

— Pode deixar. Bom trabalho, my Valleri — ele gracejou, no tom da música.

Ela riu, realizando uma mesura graciosa.

— Bom te conhecer, Alexander. 

— Alex — ele corrigiu com um sorriso. 

— Alex. Até outra hora. 

Valerie partiu para dentro do baile novamente, mas não sem dar uma olhada por cima do ombro. Encontrou-o imóvel, analisando o braço com a caligrafia dela como se precisasse decorá-lo com urgência. Reprimindo um sorriso e massageando o peito subitamente dolorido, procurou fugir dali o mais rápido possível.

Seus domingos não seriam mais tranquilos, dali em diante.

•·················•·················•

— Se eu não te conhecesse tão bem, diria que está apaixonada.

Ela ergueu os olhos do livro que dizia estar lendo. Seus olhos cinza chumbo cintilavam em pleno flagra. Veronica ergueu uma sobrancelha, vitoriosa. Era uma bênção e uma maldição ter um elo tão forte com outro alguém.

— Bobagem. Estou lendo.

Daí, ela virou uma página com uma determinação notável. Seus olhos até mesmo se estreitaram.

— Sei... O livro está de cabeça para baixo — Veronica comentou num tom de voz indiferente. 

Valerie arquejou, virando o livro para si para verificar. 

— Não está! 

— Ainda assim, você precisou virar para ver, não é?

As bochechas de Valerie coraram violentamente, mas Veronica parecia muitíssimo entretida em rir de seu constrangimento. Após morder o lábio, Valerie desembestou a falar:

— Apaixonada, não. Acabei de conhecê-lo, seria idiotice chamar de paixão. Mas é verdade que eu fiquei meio mexida. Tinha algo nele, Ronnie, algo tão... Forte, tão intenso. Era como uma força magnética que me obrigava a ficar perto e a desejar mais e mais. Ronnie, eu... Jamais senti uma coisa dessas. É assustador. Acho que nunca mais quero vê-lo na minha vida.

— Atração fatal — Veronica riu com maldade. — Ele era bem bonito, apesar daquele defeitinho… Eu não tiro a sua razão. Um bonito rústico. Deu o seu número pra ele?

— O de casa e o do trabalho. Até agora nada.

A irmã olhou-a com compaixão. Autoexplicativo. Valerie assentiu, rangendo os dentes de desgosto.

— E se ele for daquele tipo de cara que diz que vai ligar e aí desaparece?

Veronica refletiu sobre a pergunta. Em poucos instantes, veio o veredito:

— Acho que não. Se fosse, não teria ficado caidinho por você e nem levado a sério as minhas ameaças. 

— Eu não sei se esses são parâmetros confiáveis… 

— São, sim, fique quieta. Às vezes ele só está ocupado e você está se desesperando à toa. 

Quando estava prestes a suspirar e voltar a fingir que iria ler, o telefone ao lado de Veronica tocou em tom pedante e dramático. Ambas levaram um sobressalto, fitando o aparelho como se fosse um sinal apocalíptico.

— Atende! — Valerie cuspiu as palavras em completo desespero. E arrumou os cachos, como se fosse possível vê-los através de uma ligação. — Você é boa nisso.

Veronica revirou os olhos.

— É um telefone, não uma piranha — dito isso, Ronnie retirou o aparelho do gancho e apoiou o microfone no ombro. — Oi? Ah! Oi, Laurel!

Laurel? Valerie afundou-se no sofá, degustando a amargura da decepção.

— Não, desculpe, hoje não vai dar — Veronica continuou a conversa unilateral. Desinteressada, Ronnie enrolou o fio nos dedos enquanto ouvia a resposta da amiga. — É, não. Eu falei pra minha mãe que hoje iria estudar, então se ela não me vir com o nariz enfiado nos livros eu tô frita. Desculpe. Fica pra próxima? Ok. Tchau.

Veronica devolveu o fone para o gancho e sentou-se com pouca cerimônia ao lado da irmã.

— Desculpe. Não era o seu príncipe desencantado. Mas tenho quase certeza que o irmão da Laurel iria te achar gatinha. Já que, para deixar bem claro, eu não estou interessada nele. 

A maior parte da tensão dissipou-se no ar com um riso forçado. Valerie, então, deitou a cabeça no ombro da irmã, permitindo se sentir a irmã mais nova por cinco minutos.

— Saiba que se eu cruzar com ele na rua eu vou enchê-lo de porrada — Veronica afagou o cabelo dela tranquilamente. — Eu avisei e minhas palavras não são vazias.

— Minha grande defensora.

— É o que as irmãs fazem. Vá se acostumando!

 

O pessimismo de Valerie durou pouco.  Com a ajuda da irmã – e muitas matérias da coluna de relacionamentos da Cosmopolitan –, Valerie conseguiu encarar o fato de que não precisava ficar esperando pela boa vontade de um homem. Apesar de ser um homem lindo e provavelmente raro em meio aos homens de Miami Beach em plena 1969 – existiam homens bons naquele ano? –, ela o ignorou assim como foi ignorada.

Ao menos, foi o que ela pensou.

— Sinto muito pela cena, Valerie.

Ela ergueu a cabeça, distraída com a interrupção da tarefa. Já era fácil distrair-se com o sinete da máquina de escrever, que dirá quando o réu resolvia ficar irritadinho com as interrupções sonoras durante o interrogatório e insultar a estenotipista por isso. Se Valerie tivesse o poder de mudar as máquinas de escrever, faria com que elas fossem mais silenciosas.

— Não há porquê se desculpar, doutor Ortiz — Valerie sorriu de lado, retirando o último papel do encaixe da máquina. — É sexta-feira. Nada é capaz de me abalar.

O advogado riu, descontraído. Valerie se afeiçoava a ele – tratava-se de um dos poucos homens do lugar que notava as estenotipistas e fazia questão de chamá-las pelo nome. Num ambiente tão tenso, qualquer gentileza era bem-vinda.

— Meu objetivo de vida é ter o seu bom humor intocável, Valerie.

— O salário ajuda, posso garantir!

Ambos trocaram um riso sincero, unidos pela causa comum do trabalho. Então, o doutor Ortiz ofereceu-se para segurar os papéis da transcrição para que Valerie pudesse recolher a própria bolsa. 

— Obrigada — ela mordeu a parede interna das bochechas. Algo nele a deixava desconfortável. — Não vejo a hora de tirar esses saltos. Meus pés estão completamente amassados.

— Nem me fale. Comigo o problema é a gravata. 

— O preço de ser elegante, doutor Ortiz!

Ele sorriu, trocando o peso dos pés. Como um verdadeiro cavalheiro, o advogado abriu as portas para ela e acompanhou-a até a recepção, acrescentando de última hora:

— E... Por acaso você tem planos para hoje?

— Nenhum a não ser a minha cama me esperando — ela riu baixo. — E o senhor? 

— Ah, por favor. “Senhor” é decadente — o advogado abriu um grande sorriso. — Não sou seu chefe. Fora da Corte, sou apenas Frank. Que tal?

— Perdoe-me, é o costume. Frank, ok. E você, tem algum plano?

O homem deu de ombros.

— Provavelmente comer pizza sozinho em casa. Porém, espero que a semana que vem traga melhores programas.

— Entendi. Bom, eu espero que sim! Descanso é bom, doutor Ortiz — Valerie franziu o nariz, corrigindo de última hora. — Frank. Até segunda-feira?

— Até segunda-feira, Valerie — Frank riu da confusão dela, de uma maneira até simpática, porém Valerie adoraria que ele não tivesse rido. Sentia-se como uma criança com uma dicção ruim. Aprendendo a falar. — Bom descanso.

Após as despedidas, Valerie estava pronta para retomar a rotina de jogar a bolsa no lado do carona, passar o cinto de segurança com preguiça ao redor do corpo e escolher meticulosamente uma fita para acompanhá-la no trajeto de vinte minutos até em casa. Entretanto, bem na hora, uma voz desconcertantemente familiar alcançou seus ouvidos.

My Valleri?

Valerie interrompeu seus passos abruptamente. Naquele dia, ele estava parcialmente monocromático; apenas a blusa era de um tom mais claro que o restante das peças cinza que compunham o visual. O queixo dela quase caiu.

— Mas...! O que faz aqui?

— Vim levá-la para tomar um sorvete — Alex sorriu de lado, enfiando as duas mãos nos bolsos da calça. — Se você quiser, é claro. Se não estiver cansada. Porque, se estiver, a gente pode ir outro dia… Não sei, acho que eu só quis fazer uma surpresa.

— Veio me buscar no trabalho?

O tom de voz dela era pura descrença. Não podia evitar. Nunca, em seus sonhos mais melosos, tinha imaginado que algum pretendente iria levá-la para um passeio surpresa num dia de semana. Talvez estivesse surpresa por pouco, porém… Para quem não tinha histórico algum em encontros, aquilo já era como um grande evento. Um divisor de águas.

— Eu liguei para o número de trabalho que você me deu... Não foi você quem atendeu na ocasião, mas foi o suficiente para escutar: “Tribunal Distrital de Miami Beach, boa tarde, em que posso ajudar?” — ele fez uma imitação da voz da telefonista, arrancando um risinho de Valerie. — E aí foi fácil chegar até aqui, uma vez que eu já tinha o endereço.

— Entendi — ela sorriu. — Bom, é, eu não sou telefonista.

— Desculpe não ter ligado para o seu número pessoal... Eu confesso que estava com um pouco de medo da sua irmã atender e me dar um fora — e então, ele riu fraco, coçando a nuca. Valerie achou-o adorável. Veronica não poderia saber, por ora, da primeira impressão que havia causado. Iria se gabar daquilo por semanas. — Pensei que seria uma boa ideia vir aqui no último dia antes do final de semana para não atrapalhar. Fiz mal?

Valerie negou com a cabeça, sentindo que o coração adoraria sair por sua boca.

— Eu gosto de sorvete — ela sussurrou, arrumando os cachos. Veronica vivia dizendo-a para não fazer aquilo em público, mas Valerie não conseguia evitar. — A gente pode ir no meu carro. Aí você mostra o caminho, se… Se estiver pensando num lugar específico.

— Legal. Vou ter minha primeira aula musical hoje?

— Ah! — então ele se lembra disso? — Os garimpos? Claro, pode ser, eu devo ter alguma coisa bacana perdida por aí, a gente ouve!

Alex assentiu e  adentrou o carro como quem nunca viu um veículo na vida. Tudo lhe era interessante, apesar do calhambeque já ter visto dias melhores. Valerie permaneceu olhando de escanteio, escondendo o sorriso que começava a brotar do canto de seus lábios. Ele flagrou-a bem no momento em que Valerie iria virar-se para fingir estar conferindo o porta-luvas.

— Desculpe — Alex murmurou, rindo baixinho. — É um clássico, vale a pena ser observado de perto… Mas eu sei que parece meio ridículo. 

— Pelo contrário... Pela sua animação eu fico até triste de ter pagado uma pechincha por ele! Não precisa pedir desculpas por isso.

— Não?

— Claro que não. Por que precisaria? 

Alex deu de ombros, soltando as mãos do painel. Algo naquele gesto fez com que o coração de Valerie se contraísse, mas não por muito tempo. Logo ele emendou, disfarçando:

— Acho que as coisas novas chegam e eventualmente as menos novas vão perdendo o seu valor até se tornarem velhas e obsoletas.

— Mas não quer dizer que perdem sua beleza — Valerie sorriu, resistindo por pouco à vontade de segurar as mãos dele e acariciá-las. — Às vezes, até com a chegada das novidades é que elas são ressaltadas.

Alex fitou-a com insistência. Após alguns segundos em silêncio, ele comentou:

— Ou você lê mentes ou eu sou terrivelmente previsível.

— Acho que eu leio mentes… Mas a sua sorte é que eu me impressiono com pouco!

Valerie deu a partida no carro e abriu o porta-luvas para procurar uma fita. A risada que se seguiu foi completamente contagiante, despontando surpresa aos ouvidos de Valerie. Não estava nada habituada a sentir-se agradável e divertida, contudo… 

Era muito bom. Surpreendentemente bom. 

— Bom saber... Na próxima vez que te levar para sair, vou procurar ser bem mais original do que ir até uma sorveteria. Pareceu ser o lugar mais simpático da lista… 

— Combinado. Mas já fica de sobreaviso que eu amo coisas bregas.

— Ok — sorrindo para ela, Alex afivelou o cinto de segurança ao corpo. — Na próxima vez, brega será.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

As inseguranças dos primeiros encontros. O amor é brega, gente...
Até o próximo e bom feriado pra vocês ♥



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Nebulosa" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.