Parei tudo o que estava fazendo e decidi sentar em um banquinho qualquer, pois os meus pensamentos estavam bastante agitados naquele momento.

Pois ultimamente estava ocorrendo muitas suposições a nosso respeito.

E tudo o que eu mais queria era esclarecer o mais rápido possível, deixando tudo de forma clara para todos que duvidavam ou suspeitavam de nós. Porém, diferente de mim, você estava achando divertido e ao mesmo tempo interessante todo esse interesse que tinham por nós.

De início eu realmente não me importei com a sua decisão.

Mas depois de algum tempo, tudo o que você fazia começou a se tornar bastante suspeito. Sorte minha se tivesse ocorrido isso, mas não.

Eu me via gradativamente me apaixonando por você, sem perceber que o que te divertia por cogitarem algumas suposições sobre nós. Era simplesmente o fato de existir um nós.

Tarde demais demorei a perceber esse pequeno, grande detalhes, que se tivessem sido descobertos e compreendidos antecipadamente por mim, não teria caído no meu próprio engano de me apaixonar por você.

Zelando pelo meu próprio coração. Zelando pelos meus próprios sentimentos, eu queria ter percebido antecipadamente tudo isso.

Um engano que poderia ter sido evitado.

E mesmo pensando que era um grande engano, ao ver você sorrir ou me abraçar não conseguia desfazer os meus pensamentos de querer você. De querer que fosse verdade o que inventaram sobre nós dois.

Uma mentira que foi capaz de me atingir e desejar que fosse realidade ou possível.

Mas a cada dia se tornava mais impossível e distante de realmente acontecer.