Saint Seiya: New Classic Universe! escrita por Drygo


Capítulo 16
Os Destinos de Ikki e Hyoga!


Notas iniciais do capítulo

Olá galera. Hoje tem novo capítulo que mostrará mais dois protagonistas chegando em seus locais de treinamento. Espero que gostem. Não esqueçam de favoritar a história aqui no Nyah, me ajudará bastante.

Boa leitura.



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Marin leva Seiya para conhecer a casa onde ele ficará abrigado. Depois eles retornam para o Coliseu.

— Treinaremos entre o Coliseu e os pátios. Não ande por outros lugares do Santuário sem meu consentimento para evitar problemas. Nosso treino começa amanhã. Sua casa é do lado da minha. – Diz Marin.

— Serei um cavaleiro dona Marin! – Seiya cerra os punhos, confiante.

— Não me chame de dona, apenas de Marin. Ou de mestra. – Pede Marin.

Seiya sorri e acena positivamente com a cabeça.

 

O helicóptero parte com Nikol e os demais aspirantes. Nikol começa a fazer perguntas a Ikki, que com mau humor resolve não responder. Nikol resolve respeitar o garoto, mas está muito perturbado com a possibilidade dele ser alguém que desconfia. Após todos os meninos presentes serem levados aos seus locais de treinamento, faltava o último, exatamente o Ikki: A Ilha da Rainha da Morte.

 

ILHA DA RAINHA DA MORTE

 

Do helicóptero, Nikol já avista as lavas sendo derramadas pelo vulcão da infernal Ilha. O avião desce com muito cuidado. O piloto está com medo.

— Senhor é melhor se apressar. Esse local é muito perigoso.

Nikol e Ikki descem e são cercados por homens estranhos. Nikol eleva seu cosmo quando escuta alguém falar.

— Afastem-se renegados. Me trouxeram o garoto do Japão.

Quem diz é Guilty. O corpo cheio de cicatrizes e a máscara horripilante assustam Ikki. Nikol o conta sobre a história da Ilha.

— Então você é Guilty, o guardião da Ilha? – Pergunta Nikol.

— Sim sou eu. Esse moleque que eu vou treinar?

— Exatamente. Ele será seu discípulo.

Guilty olha para Ikki e depois para Nikol.

— Agora você pode ir embora. Não quero ninguém do Santuário me vigiando aqui. Já temos um trato. Essa Ilha está selada e guardada, não tenho o porquê ser incomodado.

Nikol olha sério para Guilty e se despede de Ikki.

— Ikki sinto em você uma imensa força interior. Sei que te apavoraram quanto aos antigos aspirantes dessa Ilha, mas tenho certeza que irá conseguir seu objetivo. Ficaremos de olho.

— Não, não ficarão. Quero vocês bem distantes. A não ser que queiram atrapalhar mais uma vez de alguém enfim conquistar a armadura de Fênix. – Guilty é direto.

Nikol se enfurece ainda mais e resolve ir embora para não criar confusão. A vontade dele é tirar Ikki dali e uma vontade grande de protegê-lo cresce dentro de si. Mas ele se mantém como leal cavaleiro e sabe que para Ikki será importante permanecer. Mas ele tem a consciência que naturalmente Ikki encontrará a morte. Nikol parte com o helicóptero. Ikki o avista ir embora.

— Qual seu nome moleque? – Pergunta Guilty.

— Me chamo Ikki senhor.

Guilty da um chute na cara de Ikki e o joga na lava quente. Ele grita.

— Pare de escândalo, isso é só o começo. Vamos ver se você vai aguentar a carga de treinamentos. Não te dou um ano, mas prometo que vou me esforçar para torná-lo forte. Quer virar cavaleiro para que, moleque?

— Preciso voltar ao Japão... Reencontrar meu irmão e...

Guilty dá um soco no estômago de Ikki, que sangra pela boca.

— Se ficar com esse espírito não dura três meses aqui. Você deve ser movido pelo ódio e não por querer encontrar alguém quando sair daqui. Já aprenda isso. Tire do seu interior sua força. Odeie muito e ficará mais forte.

— Já tenho quem odiar senhor. Aqueles malditos que me mandaram aqui e me enganaram quanto ao local de treinamento do meu irmão. – Responde Ikki.

Guilty fica satisfeito ao saber que existe pessoas que Ikki odeia.

— Isso é ótimo. Odeie cada vez mais. Nutra esse sentimento dentro de você que assim descobrirá toda a sua força. É nisso que você deve pensar. Matar quem você odeia.

Mal chegou e Ikki é forçado a uma carga grande de treinamentos. Ele está com o corpo todo dolorido e ferido sem mal conseguir e levantar ao fim do dia.

— Isso foi muito pouco garoto. Amanhã tem mais. Seus treinamentos se intensificarão. – Diz Guilty se afastando.

Ikki sente seu corpo ardendo.

— Eu não vou sobreviver nesse maldito lugar.

Um pano quente é colocado nas costas de Ikki quando ele está deitado no chão. Ele grita, mas logo sente um alívio. Ele se vira e vê que quem colocou é uma bela garota de longos cabelos loiros, olhos verdes e que tem 12 anos. Ela é natural da Austrália.

— Quem é você?

— Eu me chamo Esmeralda. Eu sou filha do Guilty. Desculpa pelo que meu pai te fez. Ele é muito cruel. Me faz de sua escrava desde que minha mãe morreu. Ele me trouxe para cá dizendo que era um cavaleiro, mas só o vejo tramando o mal com outros caras que moram aqui. – Esmeralda chora.

— Calma menina. Eu vi que ele é cruel sim. Mas talvez seja porque ele precisa ser assim para treinar novos cavaleiros. – Comenta Ikki. – Mas com você que é filha ele não deveria ser.

Esmeralda para de chorar e olha para Ikki.

— Meu pai é muito rancoroso. Ele desafiou o Mestre do Santuário e foi punido. Ele não aceita os caminhos que o Santuário segue.

— Qualquer um fica assim nesse local. Aqui é praticamente o inferno. – Comenta Ikki olhando para o horroroso local.

— Mas tem um lugar bonito aqui. Venha, vou te mostrar. – Esmeralda pega na mão de Ikki e o leva.

Eles chegam a um campo de flores, único local da Ilha que crescem flores e que tem um aspecto agradável.

— Nossa! Pelo menos um lugar bonito aqui.

— Sim. Venho aqui todos os dias. – Diz Esmeralda.

— Esmeralda!— Um grito assusta os dois. É Guilty.

Esmeralda corre assustada em direção ao pai.

— Pai eu só vim...

— Menina idiota, não é para atrapalhar meu discípulo. Da próxima vez vou te deixar presa próxima ao vulcão. – Grita Guilty.

Esmeralda abaixa a cabeça. Ikki olha com raiva para Guilty.

— Vá descansar moleque. Amanhã vou arrancar o seu couro. – Guilty se afasta.

Ikki abraça Esmeralda.

— Obrigado. Vamos vir aqui escondidos amanhã? Pode deixar que engano seu pai, ele pensa que vai ser fácil me treinar, mas vou surpreender ele.

Esmeralda sorri. Ikki resolve ir dormir no relento, já que Guilty não o mostrou nenhuma acomodação, enquanto Esmeralda volta para casa.

 

AEROPORTO DE ATENAS – GRÉCIA

 

Nikol volta a se encontrar com Algethi e Dante. Eles esperam o avião que traz os últimos aspirantes do Japão. Avião que traz entre eles Hyoga, Jabu, Ichi e Geki.

— Vejam. Chegou o avião! – Aponta Dante.

Nikol levará entre os garotos Hyoga e Jabu enquanto na turma de Algethi está presente Geki e na de Dante está Ichi. Os meninos se despedem e se separam. Nikol pega um dos helicópteros e leva os garotos a seus locais de treinamento. Jabu é o penúltimo e Hyoga será o último.

— Está ansioso Hyoga? – Pergunta Nikol.

— Muito senhor.

— A Sibéria é uma terra bem gelada. É bom você se preparar.

Hyoga sorri.

— Conheço bem lá senhor. Já estive lá com minha mãe. – Hyoga pensa em seu plano de reencontrar o corpo de sua mãe.

SIBÉRIA ORIENTAL

 

O helicóptero desce entre a neve do local. Hyoga se surpreende como neva sem parar e com o ambiente todo congelado, já que quando esteve lá não nevava tanto. Nikol leva o garoto próximo a uma montanha congelada. Hyoga percebe um homem ruivo se aproximando.

— Como vai Nikol?

— Camus, que bom vê-lo aqui. Trouxe aqui o menino que ficará sob sua responsabilidade. O nome dele é Hyoga.

Camus aperta a mão de Hyoga.

— Seja bem vindo jovem. Você pela sua fisionomia não parece ser de origem japonesa.

— Sou sim. Meu pai é japonês, mas eu não o conheci. Minha mãe é russa, e eu também nasci na Rússia. – Explica Hyoga.

— Então você está em casa. – Comenta Camus.

Nikol e Camus se cumprimentam.

— Hyoga você estará em ótimas mãos! – Diz Nikol se despedindo de Hyoga. Ele também se despede de Camus e parte.

Hyoga fica tímido ao lado de Camus.

— Te apresentarei a região em breve. Mas antes preciso te apresentar o meu outro discípulo. Eu o treino a cerca de um ano. Ele veio da Finlândia e se chama Isaak.

Camus leva Hyoga até outra montanha congelada, onde Isaak treina dando socos. Isaak tem cabelos verdes curtos e bagunçados, olhos verdes e expressão firme, apesar de ter apenas 12 anos, um ano a mais que Hyoga.

— Isaak este é Hyoga. A partir de hoje ele treinará com você para ser cavaleiro. – Apresenta Camus.

— Sim mestre. – Responde Isaak, que se vira para Hyoga. – Oi Hyoga, eu me chamo Isaak.

— Oi... – Responde Hyoga bastante tímido.

— O treinamento aqui é pesado viu. Meu mestre tentou trazer outros garotos para treinar comigo, mas eles desistiram em pouco tempo. Já faz um ano que estou treinando com o mestre Camus. Espero que você não queira ir embora em dois ou três dias, viu Hyoga. – Comenta Isaak.

Hyoga olha para Camus. Isaak também.

— Não é mesmo, mestre Camus?

— Sim Isaak. – Camus sorri.

Hyoga sorri. Ele percebe um clima agradável e se anima para começar os treinamentos. Camus o leva para conhecer seus aposentos.

 

SANTUÁRIO – GRÉCIA

SALA DO GRANDE MESTRE

 

No dia seguinte, Nikol, Dante e Algethi chegam diante do Grande Mestre com as missões cumpridas.

— Ótimo trabalho cavaleiros de Prata. Por hoje podem descansar. – Diz Shion.

Os cavaleiros se retiram. Na saída encontram Aldebaran entrando e o cumprimentam.

— Com licença Grande Mestre.

— Aldebaran de Touro, que bom que veio. Já observou o Cabo Sunion como o pedi?

— Sim senhor. Nenhum sinal de nada lá. A prisão está intacta e não vi nenhum prisioneiro lá. – Revela Aldebaran.

Shion se levanta e anda de um lado para outro.

— Sempre desconfiei que Saga tivesse um irmão gêmeo, como é natural dos cavaleiros destinados a serem cavaleiros de Gêmeos. Até o dia que Saga confessou, quando ocorreu um grande mal aqui no Santuário, e ficou com a missão de matá-lo. Pensei que ele poderia estar por lá, no Cabo Sunion, onde deixei por tanto tempo Saga vigiando. Esse irmão era a fonte do mal que dominou Saga e pensei que Saga poderia ter poupado esse irmão e o deixado preso no Cabo Sunion. Mas pelo visto Saga cumpriu e matou o homem maligno que causou há anos atrás a morte de um aspirante aqui no Santuário. – Revela o mestre.

— De que se tratava esse mal que dominava o cavaleiro de Gêmeos, senhor? – Pergunta Aldebaran.

Shion se vira de costas.

— Por enquanto não tenho certeza, mas desconfio que o mal que habitava em Saga se tratava do espírito de Ares, o deus da guerra.

— Ares? Um deus? Não pode ser possível senhor! – Aldebaran se assusta.

Shion segue de costas olhando em direção ao Templo de Athena.

— Não devemos descartar nada. Li muito sobre Ares nos arquivos da biblioteca do Santuário e sei que ele de fato pode ser uma ameaça, principalmente após o expulsarmos, se de fato for ele, do corpo de Saga. Não é só com Hades que devemos nos preocupar.

Aldebaran fica bastante preocupado.

— Não soube mais nada de Saga, senhor?

— Infelizmente não. Mas ainda creio que ele regressará. Ele se culpa muito.

Aldebaran olha para a entrada da sala do mestre.

— Desculpa a intromissão Grande Mestre, mas o senhor revelou que não encontrou as 48 armaduras de Bronze e ainda uma das que encontrou está perdida após um desastre natural na Tanzânia, que era a armadura de Lionet (Leão Menor). E mesmo assim encaminhou 49 garotos para locais de treinamento. Como fez isso?

Shion se vira de frente.

— Na realidade foram 50 mesmo Aldebaran, é que 2 deles foram para o mesmo local. De fato não foram encontradas as 48 armaduras. Muitos desses garotos foram levados para possíveis locais onde elas possam existir. Já sabemos que não serão todos que irão voltar, mas guardarei a vida desses garotos. Os que não conseguirem armaduras se tornarão soldados rasos, não os deixarei desamparados.

Aldebaran compreende a intenção no mestre.

— Mas não são todos que da para garantir que vão voltar com vida.

— Sim. Há alguns que foram para locais extremamente perigosos, mas nesses locais existem com certeza armaduras, só não sabemos se eles irão as conquistar. No caso digo das Ilhas da Rainha da Morte e Andrômeda e da Sibéria, sem dúvida são os lugares mais perigosos.

— Se realmente há a possibilidade de ter mais inimigos além de Hades, quanto mais qualificado for nosso exército será melhor senhor. Estamos aguardando o regresso de Athena.— Diz Aldebaran.

Shion volta a se sentar no trono.

— Eu também meu caro Aldebaran. Logo além dela regressar será o momento de descobrir qual ação será dos inimigos. Ela deve estar preparada, e mantê-la nesse momento longe do Santuário é importante para evitarmos sermos surpreendidos e também para sua segurança enquanto não despertou seu cosmo total.

Aldebaran balança a cabeça positivamente e se despede, deixando Shion pensativo.


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Notas finais do capítulo

Próximo capítulo de Saint Seiya: New Classic Universe:

"Saori Descobre Ser Athena."



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