Neo Saint Moon Ares escrita por OrochiYashiro


Capítulo 47
A volta da sereia




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Instantes depois, eis que Daidaros estava no salão do Patriarca, diante de Shion, que fica surpreso ao ver o Mestre da Ilha de Andrômeda mais uma vez vivo. 

 

SHION:  Pelos céus...  Daidaros?!  Mas...  não pode ser – se surpreende. 

DAIDAROS:  É verdade, Patriarca Shion.  Não nos víamos desde aquela vez que estivemos na lua, visitando o que sobrara do Milênio de Prata.  Graças à bondade da Rainha Serena, pude voltar para mais uma vez lutar por justiça, agora que Ares está ameaçando tomar toda a Terra.   

SHION:  Sim...  aquele maldito que foi o responsável pela destruição do Milênio de Prata.  Ele terá o que merece. 

 

Eis que logo chegam os demais Cavaleiros de Ouro. 

 

MU:  Mas não pode ser...  Daidados, da Ilha de Andrômeda...  VIVO? 

SHAKA:  Mas ele não tinha caído quando Milo e Afrodite a invadiram? 

SHION:  Foi a Rainha Serena.  Ela o salvou do vale da morte, para que possa, mais uma vez, lutar por justiça - e olha para Milo e Afrodite – Milo...  Afrodite...  apresentem-se! 

 

Sabendo que não podem contrariar o Patriarca, pois seria como contrariar Atena, ambos se apresentam perante o lemuriano. 

 

SHION:  Acho que vocês devem alguns pedidos de perdão a ele, pelo que fizeram – diz. 

 

Os dois olham suando frio, mas sabem que Shion estava certo, afinal, foram eles que destruíram a Ilha de Andrômeda, e foi Afrodite quem derrotou Daidaros de forma covarde e desonesta. 

 

MILO:  Daidaros...  sinto muito pelo que Afrodite e eu fizemos.  Estávamos sendo enganados pelo Saga, quando ele estava sob domínio espiritual por Ares. 

AFRODITE:  Sim...  fomos vergonhosamente enganados.  Mas Saga se livrou da maldição de Ares, e voltou a ser um dos nossos. 

SAGA:  Não se preocupem vocês dois – chega no pedaço - Daidaros...  eu é que fui o culpado, por não ter lutado contra essa maldição no começo.  Me deixei possuir por Ares, e fiz muita coisa errada.  Eu é que deveria estar morto, pagando por tudo que fiz.  Não merecia continuar sendo um Cavaleiro, mas, como ainda tem muitos aqui que em mim confiam, ainda estou vivo, e preciso zelar por todo esse carinho e confiança que em mim depositaram, mesmo depois de tudo o que houve.  Por isso, eu lhe peço...  perdoe-me! 

 

Todos ali ficam surpresos com a atitude de Saga, perante o Mestre de Shun. 

 

DAIDAROS:  Saga...  então você estava sob possessão maléfica de Ares...  isso tudo é incrível!  No final das contas, a intenção de Ares era que todos nós matássemos uns aos outros, e assim, ele poderia governar de forma unânime na Terra, sem opositores.  E como não conseguiu destruir o Parthenon por dentro, agora está apostando firme em seus berserkers.   

 

Nisso, eis que chega Hotaru. 

 

HOTARU:  Saga, meu amor...  estava te procurando – o abraça. 

SAGA:  Minha bela estrela – e se volta para Daidaros – bem, como você pode ver...  nesse meio tempo, eu também conheci alguém que muito feliz me faz.  Essa é minha bela estrela, Hotaru Tomoe.   

 

O Mestre de Shun sorri. 

 

DAIDAROS:  Hum...  que bom ver que você encontrou sua redenção por meio de um grande amor, Saga.  E pelo que eu vejo, muitos de vocês também já encontraram seu grande amor, incluindo os Cavaleiros de Bronze. 

SAGA:  Sim, Daidaros.  Como Hotaru é órfã, ela tem a mim e a todos os seus demais amigos. 

SHION:  Bem-vindo mais uma vez ao Parthenon, nobre Príncipe da Corrente – diz. 

 

Daidaros faz reverência perante Shion. 

 

DAIDAROS:  Obrigado mais uma vez, Patriarca. 

SAORI:  Daidaros de Cefeu...  que bom que está vivo! - diz, chegando. 

DAIDAROS:  Atena...  enfim...  enfim está de volta! - sorri. 

SAORI:  Sim, Daidaros.  Estou de volta ao Parthenon, acompanhada de meus Cavaleiros, bem como de novas amigas, as Marinheiras Lunares, e também de meu amado... 

DAIDAROS:  Amado?! - indaga, meio confuso. 

DARIEN:  Sim...  eu! - eis que chega. 

SAORI:  Sim...  este é meu amado, Darien Chiba, o Príncipe Endymion.  Ele ajudou os Cavaleiros na antiga guerra santa contra Hades.   

 

Pelo fato de ter passado tanto tempo longe do Parthenon, para o Mestre de Shun, tudo ali estava muito diferente. 

 

Mais tarde, os Cavaleiros de Bronze e as Inner Senshis estavam a fazer um giro pelo vilarejo de Rodorio.  Enquanto passeavam e faziam umas compras, falavam a respeito do ressurgimento do Mestre de Shun. 

 

SEIYA:  O Mestre do Shun, que antes estava morto...  e agora aparece vivo...  impressionante! - diz. 

SHUN:  Sim, Seiya.  Foi muito bom rever o Mestre Daidaros.  Graças a ele, eu sou um Cavaleiro.  Embora eu não quisesse ser um guerreiro...  mesmo assim, tenho imensa gratidão para com ele. 

MINA:  Se não fosse por ele ter aparecido na hora, poderíamos ter sido mortos por aqueles bandidos. 

ARTEMIS:  Ainda bem que o Mestre do Shun nos salvou do pior, e ainda ajudou a vencer os bandidos de Ares. 

SHIRYU:  Com isso, quase todos nós tivemos nossos Mestres de volta. 

IKKI:  Sorte a de vocês...  eu é que não quero jamais olhar para os cornos daquele louco que um dia foi meu Mestre – diz. 

REI:  É mesmo, você já me falou uma vez a respeito dele.  Que horrível foi ter um Mestre como você teve, amor!  E pensar que você quase virou um monstro por causa dele... 

IKKI:  Ainda bem que fui salvo por todos aqui – sorri. 

 

Rei abraça seu amado. 

 

HYOGA:  O fato de termos nossos Mestres de volta é muito bom, nos ajuda a ter mais força para enfrentar os berserkers de Ares.   

AMI:  Sim, meu lindo cisne.  E para mim, é muito bom saber que o seu Mestre é ninguém menos que meu irmão. 

SERENA:  Para mim, ainda soa muito estranho o fato de ter um tio entre os Cavaleiros de Ouro, e logo quem... - pausa. 

SEIYA:  Meu amor, o Karl está disposto a corrigir os erros do passado.  Ele mesmo tem vontade de acertar todos os seus erros, assim que estiver frente a frente com seus pais. 

SERENA:  Só espero que ele não ouse tentar nada com a mamãe, ou eu... - aperta os punhos, rangendo os dentes. 

LITA:  Nada de pensar negativo, Serena!  Se o seu tio quer se entender com sua mãe, para que possa reparar o mal que fez no passado, é um direito dele, e vai ser muito bom se ele consegui-lo – a acalma. 

 

Vendo que Lita está certa, Serena abaixa a cabeça.  Sabe que não pode impedir Karl de ver sua mãe, e com ela se entender, por mais que lhe desagrade a ideia de ver seu tio, que sempre fora uma ovelha negra dentro da família, tentar uma reaproximação.   

 

Enquanto isso, algumas coisas se passavam no litoral ateniense, nas proximidades do Cabo Sounion.  A velha prisão, na qual Atena aprisionava seus inimigos para morrerem afogados – e na qual Saga prendeu Kanon, quando este tentara conspirar contra Atena, anos atrás - permanecia lá, mas vazia, já que ninguém mais ousou conspirar contra a deusa da justiça e sabedoria.  Nisso, algo um tanto inusitado acontece.  Um ser estranho era visto a saltar nas águas do Mediterrâneo.  Será algum peixe saltitante?  Nisso, a figura começava a ficar um pouco mais nítida.  Era uma mulher...  será uma sereia?  Tinha longos cabelos dourados, e vestia um traje que se assemelhava a uma armadura.  Mas essa... 

 

???:  Poseidon trouxe seus Marinas de volta para lutar contra Ares...  e ainda reviveu aquelas Bruxas Espaciais...  no entanto, me deixou de fora dessa batalha.  Como ele pôde fazer isso comigo, Tetis, a Sereia? 

 

Então é Tetis, a Marina da Sereia, que enfrentara Shina.  E parece ter algum rancor por Poseidon.  Mas não foi ela mesma quem, após Atena vencer a guerra, e selar Poseidon novamente na ânfora, foi embora seguir seu caminho? 

 

Nisso, lá do Santuário Submarino, Poseidon, na sala do trono, parece ter sentido a presença de Tetis nos arredores, através de seu cosmo. 

 

POSEIDON (pensando):  Sinto a presença de Tetis, a Sereia.  Mas ela não tinha ido embora e desistido de tudo?  Seja lá o que estiver a fazer aqui, é melhor convocá-la. 

 

Tetis continuava a nadar, completamente solitária, nas águas do Mediterrâneo, quando sente o cosmo de Poseidon a lhe chamar. 

 

TETIS:  Esse cosmo...  Imperador...?! 

POSEIDON (cosmo):  Tetis de Sereia...  venha ao Santuário Submarino urgente! 

TETIS:  Imperador Poseidon...  sim, já estou indo. 

 

E mergulha mais fundo, em direção ao Santuário Submarino.  Chegando lá, encontra tudo novamente intacto, os obeliscos dos templos que representam os sete oceanos novamente restaurados, após terem sido destruídos pelas Armas de Libra, e também o obelisco principal restaurado.  Tudo estava como era desde antes da guerra contra Atena.  Ao se apresentar diante da entrada do templo onde fica a sala do trono de Poseidon, Tetis retira seu elmo, antes de entrar.   

 

TETIS:  Imperador Poseidon...  aqui estou eu – diz. 

 

Eis que ela vê o Imperador sentado em seu trono, com seu tridente de pé a seu lado. 

 

TETIS:  Imperador...  aqui estou eu – se ajoelha. 

POSEIDON:  Tetis...  achei que você tinha ido embora e desistido de tudo, depois daquela batalha de anos atrás.  O que a traz de volta até aqui? - indaga. 

TETIS:  Imperador...  fui informada do levante de Ares contra a Terra, e que agora, está novamente a serviço da bondade, além do retorno dos demais Marinas, bem como das Bruxas Espaciais.  E por isso eu queria poder voltar a lutar ao lado daqueles que foram meus companheiros de armas.  Me perdoe por ter ido embora, mas eu achei que Atena o havia aprisionado para sempre naquela ânfora. 

POSEIDON:  A ânfora não me impedia de voltar à vida.  Fiquei apenas um tempo adormecido, mas depois, voltei a acordar.  Porém, o que me fez desistir de querer destruir a superfície foi o amor de minha querida e amada filha, a Princesa Netuno. 

TETIS:  Sua filha...  o senhor a encontrou, Imperador? - indaga, surpresa. 

POSEIDON:  Sim!  Ela é uma das Marinheiras Lunares do antigo Milênio de Prata.  Estava a viver lá, desde que se perdeu daqui, após uma forte tempestade oceânica.  Hoje, ela vive na superfície, ao lado das demais Princesas, e dos Cavaleiros de Atena, principalmente ao lado do Cavaleiro de Aquário, o Príncipe do Gelo.  Já abençoei o amor de ambos, e ainda os consagrei. 

 

Nisso, eis que os demais Marinas, acompanhados das Bruxas Espaciais, ali chegam. 

 

SORENTO:  Bem-vinda novamente, Testis – diz o Príncipe da Melodia. 

TETIS:  Sorento...  pessoal... - sorri. 

MIMETE:  Então você é Tetis, a Sereia...  mas você tinha ido embora, depois da antiga guerra entre Poseidon e Atena, não foi? 

TETIS:  De fato, sim.  Mas depois que senti que Ares está maquinando contra a humanidade, minha consciência de Marina me fez voltar à ação. 

POSEIDON:  Toda ajuda é bem-vinda.  Ares é um vilão muito terrível, e podemos ter que contar com o maior número possível de soldados para enfrentá-lo – e empunha seu tridente – Tetis de Sereia...  Princesa dos Corais...  jura lutar pela justiça hoje e sempre? 

TETIS:  Sim, ó nobre Imperador Poseidon – diz. 

 

E assim, Tetis é também consagrada por Poseidon.  No entanto, é a única dali que, a princípio, parece não ter encontrado seu grande amor.  Será que ela terá sorte com alguém? 

 

Mais tarde, Shun e Mina, acompanhados de Daidaros, estavam a caminhar pela praia, nas proximidades do Cabo Sounion.  Shun estava muito feliz pelo seu Mestre ter voltado.

 

SHUN:  Mestre Daidaros...  depois que isso tudo terminar, quero muito poder ajudá-lo a reconstruir a Ilha de Andrômeda, para que volte a ser a ilha próspera que foi, antes daquela guerra sem sentido nenhum causada por Saga, quando estava possuído por Ares – diz. 

DAIDAROS:  Será uma senhora empreitada, Shun, além de muito cansativa.  Tem certeza que está disposto a tamanho sacrifício? - indaga. 

SHUN:  Mestre...  eu, para conseguir minha armadura, passei pelo rigoroso Sacrifício de Andrômeda, onde achei que fosse até morrer.  No final, consegui passar pela prova final, e conquistei a armadura que honro com a minha vida até hoje.  Restaurar a Ilha de Andrômeda, por mais que seja sacrificante, é um sacrifício que estou disposto a cumprir com toda devoção, por tudo que me ensinaste. 

MINA:  Meu amor...  nossa, você é mesmo muito fiel aos ensinamentos de seu Mestre – diz, emocionada. 

DAIDAROS:  Seu namorado, sem dúvida, é o mais valoroso e fiel discípulo que já tive, Mina.  Mesmo no começo hesitando em ferir seus rivais na disputa pela armadura de Andrômeda, não se fez de rogado, e os venceu.  Eu também achava tamanho pacifismo uma loucura da parte dele, mas depois compreendi que muitas vezes, o fato de alguém não querer pegar em armas não é covardia.  Devemos ter coragem e força para enfrentar a vida, mas também devemos ter sempre bom senso, e, se for o caso, compaixão.  São esses os valores que fizeram do Shun o guerreiro nobre e honrado que hoje é.  E por isso mereceu de Atena o título de Príncipe da Bondade. 

 

Mina se sentia cada vez mais feliz pelo seu amado, por ver que Shun, mesmo sofrendo as terríveis provações pelas quais passou, enquanto longe de seu irmão esteve, nunca desistiu, e mesmo sendo avesso a guerras, está sempre disposto a dar a própria vida por aqueles que ama.  Sem dúvida, melhor companheiro por toda a vida ela não poderia ter conhecido, senão Shun.   

 

MINA:  Meu amado Shun...  fico tão feliz por você ser esse homem tão honrado e magnífico que é - e o abraça. 

 

Nisso, para surpresa de todos ali, eis que Tetis, a Sereia, salta de dentro do Mediterrâneo, aparecendo na frente deles.  Que diabos quererá ela ali? 

 

DAIDAROS:  O que...  uma sereia...  aqui? - indaga. 

SHUN:  Tetis?!  O que você faz aqui? 

MINA:  Você a conhece, Shun? 

SHUN:  Sim...  ela fazia parte dos Marinas de Poseidon, mas, depois da antiga guerra, ela foi embora sem deixar pistas. 

TETIS:  Isso mesmo, Andrômeda.  No entanto, comecei a sentir o cosmo de Ares e de seus berserkers a emanar, e procurei o Imperador Poseidon para me unir novamente a seu exército.  E pelo que posso ver, os Marinas, além de serem revividos, foram também revividas as Bruxas Espaciais, que outrora fizeram parte dos Caçadores da Morte.  Mas fiquei ainda mais surpresa em ver que vocês, Cavaleiros e Sailors, estão aliados àqueles que outrora foram seus inimigos. 

SHUN:  Sim, Tetis, pois não há mais razão nenhuma para continuar essa inimizade.  E você também não é má, como podemos ver. 

 

Nisso, eis que Tetis se volta para o Mestre de Shun, e é tomada por um inusitado sentimento. 

 

TETIS (pensando):  Oh...  quem é ele?  E é tão belo – sorri. 

DAIDAROS:  Bem, sendo assim, bem-vinda ao lado justo, mocinha.  Me chamo Daidaros, da Ilha de Andrômeda. 

TETIS:  Ilha de Andrômeda?  Já ouvi falar...  mas, que eu saiba, ela foi destruída há anos. 

DAIDAROS:  Sim, e quando isso tudo terminar, pretendo reconstruí-la. 

TETIS:  Boa sorte a você nessa sua missão de vida, Daidaros. 

Ditas essas palavras, entra no mar e volta para o Santuário Submarino. 

MINA:  Não sei se devemos confiar nela, meu bem.  Por ser uma sereia, ela é capaz de seduzir todos os homens com seu canto, e dar o bote.  Sei não... - diz, desconfiada. 

SHUN:  Tetis apenas representa a sereia, assim como os demais Marinas representam diversas divindades submarinas.  E como ela está disposta a lutar do nosso lado, seria bom dar-lhe uma chance, e enterrar o passado.  Nesse momento, qualquer ajuda contra Ares pode ser bem-vinda. 

MINA:  Shun...  como sempre, otimista.  E é isso que eu tanto amo em você, meu bem – e o beija. 

 

Instantes depois, Shun, Mina e Daidaros retornam ao Parthenon.  No entanto, o Mestre de Shun estava meio pensativo.  Estava a pensar na sereia guerreira de Poseidon, que aparecera há pouco. 

 

DAIDAROS (pensando):  Essa Amazona da Sereia...  ela tem uma aura bem misteriosa...  mas é bem encantadora.   

 

Será que o Mestre de Shun ficou ligado em Tetis?  Se bem que a Princesa dos Corais, por si só, é bem encantadora.  Tomara que ela não aja a ponto de querer levá-lo para o fundo do mar, como as sereias da mitologia faziam com os marinheiros e pescadores.  Mas, como disse o Príncipe da Bondade, toda ajuda contra Ares é bem-vinda.  E nesse momento, nossos heróis precisam estar mais que unidos para combater os berserkers a serviço do deus da guerra.  


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