A Jornada Para o Último Céu escrita por Kamihate


Capítulo 34
Capítulo 32 - Um Plano




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Enquanto se preparavam para deixar aquele local, Huo-Lei puxou Yi-Fang para um canto enquanto sua irmã não estava atenta.

— Eii, quer me molestar aqui? Podemos deixar pra de noite pra sua irmãzinha não tentar me matar sabe.

A demônio do gelo sorria enquanto se esfregava no corpo de Huo-Lei.

— Deixe de besteira. Eu ainda quero uma resposta sobre aquilo.

— Hm? Aquilo?

Yi-Fang olhou para cima fazendo cara de desentendida.

— Quando você disse que eu é que havia aparecido na vila e falado pra jovem Mei.

— Oh! Aquilo... Bom, por que eu deveria repetir? Foi o que eu disse

— Como pode ser eu que falei aquilo pra ela!? Eu estava fugindo da minha seita, você não sabe pelo que passei!

— E por que diabos você acha que eu mentiria pra você, jovem? Eu vi o que vi, não sei se alguém se passou por você, mas eu vi claramente VOCÊ falando com a jovem Mei, você alertou que ‘vocês’ apareceriam.

A expressão de Huo-Lei ficou novamente atônita com os fatos expostos, ao mesmo tempo que ele não acreditava naquilo, ele conseguia saber que Yi-Fang estava dizendo a verdade.

— Irmão!?

Um frio na espinha surgiu em Huo-Lei que ficou reto e suou frio no exato momento em que ouviu a voz de Jia-Li.

— Hihi, parece que teremos que nos divertir mais tarde.

Yi-Fang se afastou sorrateiramente enquanto Yuan-Shui se levantou atento.

— Irmão Huo, você está sentindo!?

Huo-Lei cerrou seus olhos enquanto eles sentiam a presença de vários lutadores ao redor da floresta onde se encontravam.

— Aquele velho não irá nos deixar sair, nessa altura, ele deve ter descoberto sobre o pergaminho falso que troquei com o monge.

Yi-Fang ainda ria da sua ‘brincadeira’.

— Eles estão cercando a área, devem ter nos encontrado.

Jia-Li subiu em uma árvore tentando localizar quem estava na espreita.

— Você disse que esse mestre é nível Imperador do Céu não é? Não tem como encará-lo de frente, mesmo com você do nosso lado.

Huo-Lei foi honesto ao falar com Yi-Fang, ela ainda parecia despreocupada mas concordou com a afirmação do rapaz.

— De fato eu morreria facilmente lutando sozinha contra ele, no meu atual estado, e o que dirá de vocês. E pelo visto os discípulos que estão com ele não são pouca coisa, no mínimo estão um pouco abaixo daquele monge.

Yuan-Shui apareceu no meio dos dois.

— Irmão! Eu tive uma ideia.

Thaozan-Feng rasgou o pergaminho falso em suas mãos e mordeu seus lábios em fúria.

Como ousa me enganar maldito!

Ele voltou ao local onde Jin Manchu estava mas não encontrou seu corpo por lá nem viu rastros de sangue.

“O quê? No estado em que ele estava não tinha como fugir, nem mesmo sem deixar rastros.”

— Mestre, cercamos a área! Verificamos que há 4 pessoas, dois homens e duas mulheres, uma das mulheres parece estar em um nível de cultivo muito elevado, os outros são no máximo Florescer do QI.

Um homem com vestes laranjadas apareceu atrás de Thaozan relatando a situação enquanto abaixava sua cabeça.

— Não vai ser problema pra vocês, estou certo? Vejam, vocês queriam tanto alcançar o nível do jovem Jin, agora eu estou dando essa chance! Tragam a cabeça desses quatro, eles estavam junto com Jin tentando conspirar desde o começo!

Thaozan-Feng havia dito para os seus discípulos que Jin Manchu havia de fato traído a seita para ir atrás do pergaminho das técnicas milenares de Tan Mei, todos confiavam em Thaozan-Feng e seguiam qualquer ordem, ao todo haviam mais de 20 monges ao redor da caverna do demônio do riso.

— E mais uma coisa, se acharem o Jin, não o matem, eu o quero vivo, ele precisa pagar por nos enganar e tentar destruir nosso templo.

— Sim!

O monge deu um salto e começou a correr em cima das árvores.

“O mestre está disposto mesmo, se eu conseguir matar aquela mulher demoníaca eu vou ficar com todos os méritos, quem sabe até posso ser colocado como discípulo número 1. Depois que o Jin deixou o templo a disputa ficou mais acirrada, mas sempre estive um pouco a frente dos outros, não tem como eu ficar pra trás agora!”

O rapaz que Thaozan-Feng havia dispensado havia avisado para outros três, mas ele decidiu ir sozinho para cima de Yi-Fang.

Os monges perceberam que os 4 haviam se separado em uma atitude suspeita.

— Zhuu, talvez eles tenham nos descoberto.

Atrás do monge apareceu outro discípulo sorrateiramente, aquilo pareceu incomodar Zhuu-Long que havia conseguido localizar Yi-Fang.

“Droga, esse merda quer pegar meus méritos? De toda forma ele é um peixe pequeno, não vai conseguir fazer nada com ela.”

Yi-Fang havia sentado em um tronco de árvore e pego uma fruta de uma árvore próxima a ela como se estivesse em um pique nique.

— Irmão, isso é suspeito.

O monge atentou Zuu-Long que observava de longe.

— Eles devem ter nos notado, mas não importa.

“Eu vou usar esse otário pra pegá-la, ele deve querer se mostrar também, então vou fingir que iremos juntos, mas na hora H, deixar que ele avance, enquanto ela acaba com ele, eu a pego por trás hehe”

— Irmão, vamos juntos, se você for pela esquerda e eu pela direita, ela não terá tempo de reagir, mesmo se for forte.

O monge que estava atrás de Zhuu-Long ficou relutante mas vendo a confiança do seu irmão decidiu ceder.

— C-certo, então vamos com tudo.

O monge se deslocou e ambos ficaram em árvores em posições opostas. Zhuu-Long fez um sinal com as mãos e no três, ele fingiu que saltaria mas quem saltou foi Jhuong.

— Hã!? Irmão!?

Quando estava com um punhal em suas mãos caindo na direção de Yi-Fang ele percebeu que seu irmão não tinha avançado.

Yi-Fang se levantou calmante e jogou a maça contra o rosto de Jhuong o fazendo ser arremessado para trás, ao virar sua cabeça, ele sorriu na direção de Zhuu-Long.

— Que feio, que feio. Levando seu irmão para morte para tentar me pegar, monges de fato são SERES DESPREZÍVEIS.

O demônio do gelo fez um estaca de gelo atravessar as costas de Zhuu-Long e sair por seu peito, o rapaz caiu morto no chão enquanto Yi-Fang se aproximava e chamava Huo-Lei.

— Pronto, um corpo, como você pediu.

Yi-Fang sorriu pulando no pescoço de Huo-Lei.

— Certo, os outros devem aparecer, você atrasa eles, eu vou até lá.

— Ok mestre (?)

Huo-Lei segurou o cadáver do monge em suas costas e começou a saltar na direção de onde eles tinham vindo.

Ao chegar na frente de um poço, o rapaz soltou o corpo do jovem monge assassinado e usando o fluxo de energia na palma de sua mão, fez com que um frasco subisse do poço e parasse na palma de sua mão que emitia um brilho prateado.

— Muito bem, demônio do riso. Quer fazer um acordo?


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