A Família Olimpiano e suas nações - Parte 3 escrita por Anne Claksa


Capítulo 31
Atos desmedidos.


Notas iniciais do capítulo

Olá!
Esse capítulo se passará em tempos diferentes, começará em 1963, depois, passará por 1964, e haverá um salto até 1976. Mas no próximo capítulo, a história volta para a década de 60 e seguirá o curso da história.
Boa leitura!!!



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Stanley é considerado um prisioneiro exemplar, realiza as tarefas, obedece às regras, não reclama, é um deus tranquilo. Porém, tudo mudou. Ele recebeu a notícia de que o presidente americano havia sido assassinado, com isso, Stanley foi liberado para acompanhar o cortejo fúnebre e estava liberado também de cumprir o restante da sua pena, por causa de seu bom comportamento, pôde sair em 1963. A partir de então, algo mudou no deus americano.

Quando chegou em casa, Stanley foi muito festejado por seus pais, recebeu beijos e abraços, Métis não conseguia conter as lágrimas, de tão emocionada que estava. O deus americano se preparava para dizer algumas palavras, quando se surpreendeu com uma visita inesperada, Hebe entrou na sala acompanhada pela Oráculo de Delfos, que estava com um manto azul claro.

— É uma honra receber a sua visita em minha casa, sábia Oráculo de Delfos. — Saudou Stanley.

— Fico Grata. — Disse a Oráculo de Delfos. — Vejo que sua pena foi reduzida e que pôde sair, antes dos trinta anos serem cumpridos.

— Foi uma benção, ter o meu irmão de volta, em casa, Oráculo. — Disse Hebe.

— Fico feliz em ver a alegria de vocês, Stanley foi um prisioneiro exemplar e mereceu esse benefício. Mas eu vim aqui para dar uma importante notícia. — A Oráculo tossiu um pouco. — Venho informar que uma nova era do Olimpo se inicia, não será como a outra vez, os reis não serão obrigados a morarem no Olimpo, será um título simbólico, até porque, são deuses protetores e suas nações precisam de seu auxílio. O mesmo será feito com os outros deuses.

— Se a senhora está aqui, fazendo este comunicado, significa que quem ficará no meu lugar, como rei do Olimpo, é o... — Disse Zeus.

— O Stanley. — Disse a Oráculo de Delfos. — Mesmo com a guerra, os Estados Unidos continuam sendo a nação mais importante do mundo. Sendo assim, o seu deus protetor, será o rei do Olimpo. Parece que o destino quis assim, um filho de Zeus como rei do Olimpo.

— Eu? Rei do Olimpo? Não posso receber algo tão importante, não sei se saberei lidar com tamanha responsabilidade. — Disse Stanley, coçando a cabeça. — Tem certeza de que sou eu?

— A mais absoluta certeza. O deus da nação mais importante do mundo, será o rei do Olimpo. Stanley, tu, além de ser parecido com Zeus, herdou seu espírito de liderança, serás um excelente rei do Olimpo. Apenas não deixe que o poder lhe suba a cabeça e te faça cometer erros.

— Está bem, eu aceito ser o rei do Olimpo. E irei honrar este cargo com justiça.

...

A preocupação da vez é o avanço do comunismo pelo mundo, e esse avanço é liderado por Sarah. O que deixa o deus americano preocupado, pois, se outros deuses forem influenciados por ela, ele deixará de ter importância e perderá seu cargo no Olimpo. Stanley não está disposto a correr esse risco, por isso, poderá fazer até atos desmedidos e até irreconhecíveis vindos dele.

...

Brandon não é um deus que gosta de arrumar problemas, sempre se deu bem com todos, principalmente, com seus irmãos. Porém, ele não imagina que um deles vai apunha-lo pelas costas. Stanley estava de olho no país do irmão, tanto que decidiu tomar uma atitude drástica. O deus americano se lembrou do pó que Brandon lhe ofereceu para derrotar Delayoh, ele fez uma visita para o irmão, que se espantou ao vê-lo.

— Stanley! Que surpresa em vê-lo, meu irmão. — Disse Brandon. — Precisa de algo?

— Sim. Do seu país. — Respondeu Stanley, friamente.

— O quê? — Brandon perguntou rindo da fala do irmão.

— Devo impedir que o comunismo tome conta do Brasil. Há um grupo em seu país, que também pensa deste modo. E eu irei auxilia-los, além de, claro, tomar conta do seu país. Sou o rei do Olimpo, posso fazer isso.

— Essa é a maior sandice que eu já eu ouvi. O poder de rei de Olimpo subiu para a sua cabeça, Stanley, eu sou o deus protetor do Brasil e mais ninguém. Quando cheguei a maioridade, o nosso pai passou para mim a proteção do Brasil.

— Mas vejo que você não está protegendo a sua nação direito, permitindo que comunistas façam o que quiserem. Eu protegerei o Brasil muito melhor do que você, Brandon.

— Só nos seus sonhos, Stanley. Não entregarei o meu país em suas mãos. Você está agindo como um louco, não está pensado direito.

— Tu estais enganado, Brandon. Estou com meus pensamentos em ordem, e farei o que lhe disse. Porém, não será em sonho, será aqui e agora.

Stanley sumiu em uma fumaça branca e apareceu atrás de Brandon, com um braço, enlaçou o pescoço de Brandon, que se debatia e pedia para Stanley o soltar. Com a mão livre, Stanley jogou o pó em cima do irmão, o soltando logo em seguida.

— O que foi que você fez, Stanley? — Perguntou Brandon.

Stanley mostrou o frasco do pó. Brandon se revoltou, tentou atingir o deus americano com um soco, pois, sabia que os seus poderes estavam bloqueados. Porém, Stanley desviou.

— Eu te ofereci esse pó para te ajudar. — Disse Brandon, demonstrando raiva em seus olhos azuis elétricos.

— E me ajudou. — Disse Stanley, com um sorriso cínico. — Tu estais sem poderes, como irá proteger teu país sem poderes? Deixe essa função comigo, my brother, cuidarei bem do Brasil.

Stanley arrastou Brandon até o hospital de Apolo. O deus brasileiro protestava, mesmo quando foi jogado em uma cela, ele continuou protestando.

— BABACA! TU ÉS UM BABACA, STANLEY. — Gritava Brandon para Stanley, que não se importava. — ME TIRA DAQUI!

Apolo ouviu a confusão e foi ver o que estava acontecendo. E se surpreendeu ao ver Brandon na cela.

— Brandon, como você foi parar aí? — Perguntou Apolo, estarrecido.

— Eu o prendi. — Respondeu Stanley. — Eu agora cuido do Brasil.

— Isso é o que você pensa. Quando eu sair daqui, tomarei o meu país de volta, babaca. — Dizia Brandon.

— Que loucura é essa Stanley? Solte o Brandon, ele é o nosso irmão, não merece ficar preso. — Pediu Apolo.

— Não o soltarei. — Afirmou Stanley.

— Se não quiseres o soltar, eu farei isso. — Apolo pegou as chaves e ia na direção da cela em que Brandon estava, mas...

— TU NÃO IRÁS SOLTAR O BRANDON, APOLO! EU ORDENO QUE ELE FIQUE PRESO! NÃO OUSE ME DESRESPEITAR, EU SOU O REI DO OLIMPO! — Gritou Stanley, com voz de trovão.

Apolo se assustou, nunca havia visto Stanley falar daquela forma, se tornar rei do Olimpo o mudou muito.

Ao mesmo tempo no Brasil, em 1964, com o apoio dos Estados Unidos, militares assumiam o poder e começava assim, um período de ditadura no país.

...

Stanley fez o mesmo em outros países, prendendo cada deus protetor e instaurando ditaduras, inclusive, fez isso com sua irmã caçula, Anne. Em 1976, Anne foi forçada a ficar presa, ela implorava para Stanley a soltar, chorava, pedia que a deixasse ir, pelos argentinos, mas não adiantou, Anne ficou trancada na cela, chorando.

— Nem a nossa irmã, tu poupaste. — Disse Brandon, revoltado.

— Um dia vocês vão me agradecer. — Disse Stanley, friamente.

Stanley não é maldoso, mas os seus atos mostram que desde que se tornou rei do Olimpo, age sem limites, sem pensar. Zeus e Métis estão chocados com tudo o que aconteceu. Ela, que pensava que Stanley se tronando rei do Olimpo, seria algo bom, agora diz que é uma maldição; sofreu quando Francine estava desaparecida durante a segunda guerra, e agora sofre com dois filhos sendo mantidos presos por um outro filho seu. Métis está devastada.

E assim começa o reinado de Stanley no Olimpo, com atos desmedidos e impensados, um deus que era considerado um líder, se tornou alguém detestável. E ninguém sabe se será perdoado um dia.


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