O Reino das Estrelas escrita por De Lara


Capítulo 17
Reunião diplomática


Notas iniciais do capítulo

Palavra-chave: Mandrio, do verbo mandriar, vagabundear.



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Em um movimento inesperado, Clari, a Imperatriz, estalou os dedos e materializou um puff.  Ela sentou-se de pernas cruzadas, não antes de tirar os tênis vermelhos.

Surgiram, então, um balde de pipoca, dois refrigerantes e um pote de balinhas açucaradas. A essa altura, ela notava o espanto de Gabriela. 

— Normalmente eu não mandrio assim. Só estou exausta de ontem. — sem mais detalhes, ela ofereceu comida à Gabi, que aceitou de bom grado — E então, qual é o motivo da reunião? 

— Vim pedir ajuda, em nome de Minkah de Australis. Não sabemos mais como lidar com os Desmortos. 


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Notas finais do capítulo

Olá pessoas, tudo bom com vocês?

Faltam só 7 dias pro fim do desafio e eu começo a pensar se vai dar pra amarrar todas as pontas soltas até lá, com mais 700 palavras. Eu espero que sim.

Seguindo o capítulo anterior, o detalhe de world building que eu tenho pra comentar hoje é sobre a linha de sucessão.

De modo geral, todo cidadão de Nova Atlantis, ao completar 21 anos, ganha um título real e fica habilitado a assumir o trono um dia, como um dos 16 soberanos.

A sucessão não é hereditária, tampouco disputada, já que o direito de reinar é mais visto como um sacrifício do que um privilégio. Isso se dá ao fato de um soberano se classificar como tal por conta de sua ligação com uma entidade primordial.

Essa ligação costuma ser de ancoragem, formando uma ponte, para que tal entidade possa manifestar e exercer seu poder em um mundo no qual sua forma pura não caberia.

O problema é que a ligação consome, aos poucos, a alma do hospedeiro, até que ele suma por completo e se torne parte da entidade primordial. Quando isso ocorre, o marcado morre e a entidade se liga a outro, repetindo o processo. Ser escolhido por uma entidade é, portanto, uma honra e uma sentença de morte.

E é isso por hoje, galere. Tudo de bom pra vocês e até amanhã ♥



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