Saint Seiya: Hades - Saga do Submundo/Elisios 2.0! escrita por Drygo


Capítulo 6
6. Dohko e Orpheu Provam o Valor da Justiça!


Notas iniciais do capítulo

Olá galera. Espero que gostem do capítulo de hoje.


Boa leitura!



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PRIMEIRA PRISÃO DO SUBMUNDO

 

Dohko se levanta ferido e volta a ficar diante de Kuroko.

— Isso, levante-se. O que recebeu foi pouco diante do mal que já fez ao exército de Hades!

Dohko eleva seu cosmo e parte para cima de Benu, que voa com as asas de sua sapuris.

— Cavaleiro cretino. Eu sou o lendário Benu. Não me atingirá tão fácil.

Dohko da um salto gigantesco e agarra Kuroko pelas costas.

— O que?

— Não ache que sou tão tolo quanto pensa. Reverter a cachoeira de Rozan é mais difícil do que alcançar suas asas.

Dohko empurra Kuroko. Os dois trocam golpes intensos no alto. As asas de Benu fazem Kuroko conseguer manter o equilíbrio mais tempo no alto. Dohko perde altura e quando começa a cair é novamente chutado pelo espectro.

— Aaaaaaaaaaaaaaaaaahhhhhhhhhhh...

Dohko se sente dolorido caído no chão.

— Já que mataram o Lune, que tal eu usar esse tribunal de julgamento para te julgar? Aliás, já passou da hora de você morrer.

Dohko se levanta e ri. Kuroko se incomoda.

— Apanhando do jeito que apanhou e está rindo?

— E por que eu tenho que ser julgado e não você? Um homem que diz condenar quem é violento e representa a estrela da violência. Você deveria ser jogado no sexto fosso da sétima prisão, onde os hipócritas são jogados.

— Se lembra muito bem do Submundo hein Dohko. Você é muito audacioso. Irei te fazer sentir com meu punho a punição daqueles que se voltam contra o deus do Submundo.

Dohko se defende do golpe com seu escudo. Os dois voltam a trocar golpes. Kuroko percebe que sua testa abriu um ferimento.

— Me acertou!

— Sim, te acertei. Chegou a hora de te derrotar!

Kuroko volta a investir contra Dohko, que se defende.

— O que fará? Irá usar as armas de Libra contra mim? Não pense que funcionará tão fácil quanto pensa.

— As armas de Libra só são utilizadas em situações urgentes. Não acredito que seja o caso para te derrotar, espectro de Benu.

— Basta de sua insolência. Te matarei agora: “Elevação das trevas.”

— “Cólera dos cem dragões.”

Os golpes se colidem. O impacto é tão grande que os dois são jogados contra o solo.

— Argh...

Kuroko se levanta mostrando que perdeu a paciência.

— Eu faço questão de te matar e ver no livro com os registros todos os seus pecados.

— Quer fazer o trabalho dos outros? Você não consegue nem fazer o seu direito que é cuidar de sua prisão.

Kuroko olha para Dohko com estranheza. Logo ele arregala os olhos e percebe do que Dohko está falando.

— Está insinuando que o Fênix...

— Exatamente. Você o mandou para um fosso da sétima prisão, mas parece que ele já regressou a sexta prisão hahaha. Deveria ter ficado por lá, já que o oitavo fosso parece não ter sido suficiente para deter o homem que representa a ave que renasce das cinzas.

Kuroko se mostra completamente revoltado ao perceber que Dohko tinha razão.

— Então darei cabo de você e depois acerto as contas com o Fênix.

— Já estou cansado de ficar nessa primeira prisão. Vou passar por você para seguir meu caminho e ajudar Athena.

Os dois elevam seus cosmos às alturas e voltam a se confrontar.

 

SEGUNDA PRISÃO DO SUBMUNDO

 

O clima entre Faraó e Orpheu segue tenso. Faraó irritado com a audácia do cavaleiro de Prata se aproxima.

— Você se esqueceu que tem uma dívida com o Imperador Hades?

— Independente disso, é com você que vou acabar! – Responde Orpheu.

— Pois bem. Vamos ver se sua lira é tão poderosa quanto a minha harpa encantada!

Faraó mostra sua harpa e ao tocá-la, uma corda da lira de Orpheu estoura.

— Vou definir logo esse confronto Orpheu! – Faraó começa a tocar sua harpa.

Seiya, Shiryu e Hyoga ficam agitados. Daidaros coloca a mão na frente dos três.

— Esperem! Deixem que Orpheu saberá o que fazer.

A lira tocada por Orpheu se torna inútil diante do som da harpa do Faraó. Orpheu cai de joelhos.

— Orpheu sua técnica musical tem quase sempre a base em acordes de sol. Ao eliminar a corda que emite essa nota, eu tirei a eficácia de sua técnica. – Avisa Faraó. – Eu sou bem mais poderoso que você. Que agora a maldição do Faraó caia sobre você, Orpheu! “Balança da maldição.”

Seiya grita ao avistar a técnica.

— Ele usou essa técnica contra mim ao me prender aqui!Só não me enviou ao Cocytos porque vocês estavam se aproximando e ele foi verificar. – Se recorda Seiya olhando para Hyoga e Shiryu.

Faraó pede para o coração impuro de Orpheu abandonar seu corpo e se colocar sobre a balança sagrada. Eurídice se desespera. Daidaros fica tenso.

De repente Faraó fica desesperado. Ele vê seu coração fora de seu corpo.

— A balança agora se movimentará em inclinação, seu mal será julgado Faraó! – Diz Orpheu.

Faraó está travado. Orpheu olha para trás e avista os cavaleiros.

— Vão embora daqui! Rápido!

Seiya, Shiryu, Hyoga e Daidaros agradecem Orpheu e partem. Daidaros volta a interromper a passagem dos cavaleiros.

— Não podemos perder tempo Daidaros! – Diz Seiya.

— Eu sei um atalho para chegarmos mais perto da terceira prisão. É por ali! – Aponta o antigo cavaleiro de Prata para cima.

Os cavaleiros avistam um túnel e estranham.

— Mas ali é um pequeno túnel. E é muito alto! – Diz Shiryu.

Daidaros lança suas correntes e prende no alto. Ele sobe e chama os cavaleiros.

— Vamos subir. Depressa!

Seiya, Shiryu e Hyoga consentem. Eles sobem com Daidaros.

Enquanto isso, Faraó segue travado diante de Orpheu. Com os olhos arregalados ele tenta entender.

— O que foi isso?

— Agora você vai desaparecer não é Faraó? – Questiona Orpheu com ironia.

— Aaaaaaaaaaaaaaahhhhhhhhh...

Faraó logo percebe que está intacto. Ele soa muito de nervoso. O espectro olha para Orpheu que está segurando sua lira com os olhos fechados.

— Foi uma ilusão? – Questiona o espectro. – Isso é impossível! Você conseguiu deter a maldição sem a corda de sol em sua lira?

Faraó percebe que tudo foi uma ilusão e que a corda da lira de Orpheu não foi destruída. Orpheu olha para o chão e percebe que Faraó derrubou o espelho de Pandora e percebe que foi aquilo que ajudou a criar a ilusão dos raios solares. Quando Faraó pensa que Orpheu ia começar a se lamentar, o cavaleiro de Prata o agradece, causando estranheza no espectro.

— Uma flor arrancada não renasce jamais. O mesmo acontece com os homens, pássaros e animais. A vida dura pouco tempo. Eu pude perceber isso... – Diz Orpheu.

Eurídice se emociona com as palavras de Orpheu. Orpheu diz para Faraó que irá lutar contra Hades como um cavaleiro de Athena.

— Você pode ter conseguido deter a ação da balança da maldição, mas agora não tem mais nenhum poder ofensivo seu imbecil! Desta vez meu golpe será fatal! – Grita Faraó.

Faraó toca a harpa, mas a corda lançada pelo espectro de Esfinge é detida por Orpheu com a ponta dos dedos da mão esquerda.

— Isso é impossível!

Orpheu solta as cordas já inutilizadas da harpa do Faraó e leva as mãos a sua lira.

— Chega Faraó. Receba o “Acorde Noturno.”

— Aaaaaaaaaaaaaaaaaahhhhhhhh...

Faraó é completamente derrotado e cai diante dos pés de Orpheu.

— Eu admito que estou derrotado... Essa foi a lira que comoveu o senhor Hades.

Faraó morre. Orpheu olha sorrindo para Eurídice.

— Adeus minha Eurídice. Preciso ir até Hades. Serei eu quem irá matá-lo.

Eurídice sorri. Orpheu corre atrás dos cavaleiros de Bronze e Daidaros.

 

PRIMEIRA PRISÃO DO SUBMUNDO

 

O confronto entre Dohko e Kuroko segue equilibrado. O espectro de Benu começa a se irritar.

— Cretino! Vai continuar resistindo até quando?

— Eu não lutava igual um velho? Pelo visto nem um velho você consegue deter!

Kuroko volta a voar. Ele lança sua Explosão da Coroa Solar, que Dohko detém com o escudo. Novamente a energia envolve o escudo e ataca o corpo de Dohko.

— Morra cretino!

— Argh...

O corpo de Dohko arde. Ele retira a armadura de Libra e cai no chão.

— Idiota agora sem armadura chegou a hora de seu julgamento.

Dohko está caído no chão. O tigre em suas costas começa a brilhar.

— Uma tatuagem? Está brilhando? – Estranha Kuroko.

— Vou elevar minha energia ao máximo. Essa tatuagem brilha quando eu elevo meu cosmo ao limite. Receba agora o “Grande Tigre de Rozan.”

— O que? Aaaaaaaaaaaaaaaaaahhhhhhhhhhhh...

Kuroko se fere muito e sai rolando pelo solo até as escadas da entrada da prisão.

— Você fala tanto em julgamento, acho que é hora de você ser julgado homem violento. – Diz Dohko.

Dohko está de frente à armadura de Libra. Kuroko se levanta enlouquecido.

— Como se atreve a usar minha frase aos homens violentos?

— Já disse você é um hipócrita.

Dohko aponta para a armadura de Libra e Kuroko observa. Um dos lados da balança está mais abaixo.

— Mas porque sua armadura está torta?

— Não está torta. Ela só está representando o que está acontecendo nesse lugar. O lado da força está mais abaixo do que o lado da justiça. Por isso ela está desnivelada. Ou seja, a justiça nessa prisão está desaparecendo totalmente.

Kuroko fica tenso. Ele coloca a mão na barriga com muita dor.

— Esse seu golpe... Argh... Parece que fui devorado por um tigre... Mas, não fale bobagens, aqui é um tribunal de justiça.

— Que pertence a um deus maligno como Hades. Agora te demonstrarei o que é a justiça!

Dohko coloca sua armadura novamente. Kuroko eleva seu cosmo.

— Não fale bobagens. Morra agora: “Elevação das Trevas.”

— Receba a “Balança da Justiça.”

Os golpes se colidem. O golpe de Dohko atravessa o de Kuroko e o acerta em cheio.

— Aaaaaaaaaaaaahhhhhhhhh...

— Essa é a justiça contra sua violência! – Grita Dohko.

Kuroko está dominado e ferido mortalmente. Dohko golpeia fatalmente com seu punho direito no peito do espectro de Benu.

— Argh...

Kuroko cai morto. Porém o golpe dele que tinha sido detido por Dohko e ido para cima volta contra o cavaleiro de Libra.

— Aaaaaaaaahhhhhh...

Dohko cai no chão. Ele respira fundo.

— Deixo o restante em suas mãos Shiryu. Siga caminho com os demais cavaleiros.

Dohko perde a consciência.

 

SEGUNDA PRISÃO DO SUBMUNDO

 

 Os cavaleiros sobem o túnel com a ajuda da corrente de Cefeu. Eles logo se veem diante de espectros, que os cercam nas proximidades da entrada da terceira prisão.

— Mas de onde eles surgiram? – Questiona Hyoga.

— Eles provavelmente guardam esse atalho. Agora teremos que lutar com eles. – Avisa Daidaros.

Daidaros com suas correntes derruba dois espectros. Os meteoros de Pégaso derrubam mais dois. Shiryu lança seu dragão nascente derrubando outros dois. Hyoga congela dois espectros com seu pó de diamante. Mais espectros surgem os cercando.

— Já perdemos tempo demais com esses espectros de segunda linha. Não podemos mais ficar aqui! – Diz Seiya.

— Não tem jeito. Se não os derrotarmos eles não deixarão que passemos por esse caminho. Eles são numerosos. Mesmo perdendo tempo, vamos ter que lutar. – Avisa Daidaros.

Os cavaleiros seguem lutando com os espectros. De repente um a um dos espectros vão caindo em sono profundo com uma corda que surge os golpeando. Orpheu de Lira surge no local sorrindo.

— “Serenata da Viagem da Morte”.

— Orpheu! – Gritam os cavaleiros.

Orpheu olha em direção a terceira prisão e aponta.

— Todos esses espectros deram um mergulho mental da Serenata da viagem da morte. Estão viajando para outra dimensão. Mesmo que acordem daqui a alguns dias vão ter a impressão que não fizeram nada além de ouvir música.

Daidaros com suas correntes lança todos longe para abrir caminho e os mata. Orpheu pega quatro dos espectros mortos e tira suas sapuris.

— Trajem essas sapuris. Esses quatro espectros tinham máscaras que cobriam seus rostos.

— Mas para que trajaremos sapuris? – Pergunta Seiya.

Orpheu olha para Seiya e para os demais cavaleiros presentes com seriedade.

— Vocês devem se disfarçar de espectros e com isso iremos todos ao encontro de Hades em Giudecca, na oitava prisão. Eu toco lira para ele a cada treze dias, e hoje é dia. Levarei vocês dizendo que são espectros que também gostam do som da minha lira e que me auxiliam na guarda da segunda prisão. Com isso supreenderemos Hades e agiremos contra ele quando estivermos diante de seu trono!

Os cavaleiros se animam com o plano de Orpheu.

— E como é Hades? Por que ele quer o corpo de Shun? – Pergunta Shiryu.

— Nunca vi o rosto de Hades. Eu toco a lira e ele está atrás da cortina. Não sei se ali está seu corpo ou sua alma. O corpo desse cavaleiro de Bronze deve ser o que ele quer usar como receptáculo para essa guerra Santa. – Responde o cavaleiro de Prata.

— Vamos aproveitar esse atalho e também salvar o Shun. – Diz Hyoga.

Orpheu pede para os demais cavaleiros trajarem as sapuris.

— Aceitam mesmo ir até o Palácio do Imperador do Submundo? Lá é o ponto final do Submundo. Se der errado podem encontrar a morte. – Avisa Orpheu.

Todos concordam em ir até Giudecca.

— Então vamos, se preparem logo!

Quando eles pegam as sapuris para vestir, um ataque por trás acerta Orpheu em cheio o perfurando.

— Alguém como você jamais iria renegar ser um cavaleiro de Athena. Eu sempre soube que cedo ou tarde nos trairia.

Quem surgiu era Radamanthys. Todos ficam tensos diante do juiz do Submundo. Sangrando, Orpheu começa a sucumbir.


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Notas finais do capítulo

Próximo capítulo de Saint Seiya: Hades - A Saga do Submundo 2.0:

"Abrindo Caminho Entre as Prisões."



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