Tudo estava bem... escrita por Wizard Apprentice


Capítulo 10
Capítulo 10


Notas iniciais do capítulo

Eu sei, eu sei que demorei pra postar... Mas é como disse... Nem sempre vou conseguir postar, porque a rotina em Hogwarts é muito puxada.



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Harry não só ganhou o jogo contra a Lufa-Lufa, como o fez em poucos minutos. Jogar contra eles era muito mais... Dócil do que contra a Sonserina, já que ali ninguém jogava sujo e eles eram consideravelmente menos ofensivos.

 

 

 

 

Enquanto comemorava, viu Snape e Quirrell indo em direção à Floresta Probida, mas não se deu o trabalho de seguí-los. Sabia exatamente o que iriam dizer.

Durante a partida incrivelmente curta, Malfoy e os capangas, como sempre, foram ao encontro dos Grifinórios encher a paciência. Por que eles nunca enchiam os Lufanos e Corvinos? 

Ron contou ao amigo que, durante a discussão, Neville desafiara Malfoy para um duelo, que aconteceria em breve. De noite. Em sigilo. 

Ah não. Pensou Harry. 

Durante a semana, para o horror do garoto, Hagrid o chamou para um chá, e ali ele e os amigos descobriram que o gigante estava chocando um ovo de dragão. Exatamente como da outra vez, Malfoy viu tudo, e sutilmente Harry sugeriu que Ron conversasse com o irmão, Carlinhos, para levar a bebê dragão embora. Só Harry sabia que Norberto, o dragão Norueguês, na verdade era Norberta.

Após minutos de conversa, Hagrid confirmou que a pedra filosofal estava sendo guardada em Hogwarts. Ron e Hermione se entreolharam, porque mais uma vez o amigo estivera certo.

O garoto não tinha certeza de quando aconteceu, mas naquela mesma semana Neville apareceu com uma varinha nova, diretamente do sr. Olivaras. Cerejeira, 33cm, de pelo de unicórnio. 

E para a surpresa de absolutamente todos, menos de Harry, Neville demonstrou um avanço significativo em quase todas as matérias, menos em poções, mas por motivo puramente pscicológico. Ele morria de medo do professor Snape, ainda mais porque ele vivia atormentando a pobre criança.

Harry sabia que Malfoy não iria aparecer no duelo, e que denunciaria os Grifinórios, de modo que muitos pontos seriam perdidos para a casa... Mas ele realmente estava adorando ter de conviver com um Neville tão concentrado em aprender azarações e bloqueios, e decidiu nem tocar no assunto. 

Os amigos eram honestos demais e corretos demais pra imaginar que aquilo ali era uma enganação. Ron e Hermione estavam treinando com o garoto, e enquanto isso, Harry estava aguardando sua próxima reunião com Dumbledore.

Antes de começar a treinar feitiços e duelos mais complexos com o Diretor, Harry ainda precisaria contar muita coisa. O problema era que com o passar de tantos anos, ele já não se lembrava mais de todos os detalhes, e temia deixar passar algo essencial. Toda vez que se lembrava de algo, extraía a memória e armazenava numa ampola, para que ele pudesse mostrar ao professor, no momento oportuno. 

Escondia as memorias debaixo da capa de invisibilidade, dentro da mala, embaixo da cama, e dessa forma os outros garotos que dormiam ali sequer conseguiam imaginar que aquilo existia.

Enquanto isso, Dumbledore prometera ajudá-lo a voltar pra casa, para sua família e para a sua verdadeira linha do tempo. Harry ansiava por respostas.

Naquela mesma noite, Ron estava na Ala Hospitalar do castelo, sob os cuidados de Madame Pomfrey, pois havia sido mordido pela Norberta. Era o dia do duelo, e Harry sentia que iria perder os 150 pontos para a Grifinória tentando evitar ou não.

Então ele, Hermione e Neville deixaram a bebê dragão na torre de astronomia, para ser levado por Carlinhos, para crescer com seus iguais, e dessa vez tomaram cuidado para descer com a capa de invisibilidade. Filch não os encontrou, e Malfoy que perambulava sozinho pelos corredores foi penalizado.

Mas Malfoy ficou irado de raiva, e para a surpresa de Harry, que realmente não esperava por isso, foi ao encontro dos três amigos para o duelo, junto com Crabbe e Goyle.

Hermione e Neville certamente estavam mais treinados do que os capangas de Malfoy, e Harry não precisaria de mais do que um feitiço para nocautear os três adversários, mas decidiu jogar justo.

E quando viu, estava em meio a um belo duelo de primeiro anistas, digno de feitiços básicos sendo lançados errado e de forma desastrosa.

Malfoy lançou o feitiço das pernas presas em Hermione, que desviou por pouco e acabou tendo apenas uma de suas pernas paralizada. Enquanto isso, Neville azarava Crabbe, mandando-o para o outro lado da sala, logo após ter recebido dele  um belo soco no estômago.

Harry apontara sua varinha para Goyle e com um clássico expelliarmus, o desarmou.

Em seguida, Malfoy e Hermione se xingavam ininterruptamente, ao invés de duelar. Ela havia imobilizado suas pernas também, e nenhum dos dois conseguia se mexer.

Harry estava se divertindo, ia valer cada ponto perdido. E obvio que cada um deles perdeu pontos. 

Crabbe e Goyle se mandaram dali antes que Filch e Mcgonagall aparecessem, mas os outros quatro não tiveram a mesma sorte. Cada um deles perdeu significativos pontos, inclsuive Malfoy, que perdeu logo o dobro. 

"DRACO, PARE DE RECLAMAR. VOCÊ NÃO TINHA NADA QUE TER SE METIDO NA VIDA DOS OUTROS". Gritou Hermione enfurecida.

Neville estava feliz consigo mesmo, Harry nunca o vira assim. Estava quase em transe. 

Harry estava em paz, tinha se divertido aquela noite, e lutado como criança...

Mas logo mais os quatro entrariam na floresta proibida.

No dia seguinte, quando todo mundo viu as ampulhetas de pontos da Grifinória e da Sonserina muito mais baixas do que no dia anterior, acharam que havia sido algum erro. 

Mas logo a história do duelo se propagou, e apesar do ódio que os alunos sentiam dos participantes do evento, ficou evidente que achavam Harry, Hermione, Malfoy e Neville muito descolados.

Os quatro malucos infringindo regras, sem darem a mínima pra punição, para treinar duelos ilegais na madrugada? 

Malfoy mudou da água pro vinho, e apesar de jamais admitir isso, não sentia mais tanta raiva de Harry e dos amigos.

Hermione era alvo de fofocas vindas das outras garotas, que cochichavam sobre ela pelos corredores. Parecia que ela era uma super rebelde, e vários garotos, inclusive Marcos Flinch da Sonserina, vieram conversar com ela sobre o duelo.  

"Hermione... Flinch? Sério?". Perguntou Ron assustado.

"Ele veio me perguntar se eu podia dar algumas aulas pariculares pra ele... Numa salinha que tem lá no quinto andar, e onde quase ninguém vai. Nojento". Ela revirou os olhos incomodada.

Harry riu, aquela era a centelha de ciúmes se alastrando pelo coração de Ron? Tão cedo?

"Flinch gosta de você, Hermione. Ele confessou na partida de quadribol". Harry riu da expressão de profundo desagrado de Ron.

"Bom". Disse Hermione se levantando bruscamente. "Eu não gosto dele, e jamais vou gostar. Agora se me dão licença, vou para a biblioteca, quero saber por que o duas caras está atrás da pedra". 

Ela saiu e os meninos não a viram mais até o horário da detenção.

Naquela noite, os três Grifinórios se encontraram no salão comunal para irem juntos para a cabana de Hagrid, pois sairiam de lá para a Floresta Probida.

Harry explicou que tinha um sentimento muito forte, porque sua cicatriz doía, de que naquela noite Hogwarts perderia um professor. 

"Ele vai tentar me matar, e eu vou matá-lo primeiro". Sussurrou baixinho, enquanto os amigos passavam pelo buraco do retrato.

 

 


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Notas finais do capítulo

Espero que gostem!!!



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