Playing With Fire 🔥 Sirius Black escrita por Beatrice do Prado


Capítulo 19
Expulsão


Notas iniciais do capítulo

Oi, tudo bem com vocês?

Vim dar uma passadinha aqui para agradecer às leitoras JC Forbes e SophiaWiggin que comentaram no capítulo anterior ♥ e a todos os leitores que estão acompanhando essa fanfic.

Tenham uma boa leitura ♥



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Após protagonizar uma cena de choro, na frente dos estudantes da Grifinória, Elizabeth entrou no Salão Comunal da Sonserina e pegou algumas folhas em branco em seu dormitório, para que pudesse se comunicar com Megan e pedir para que a auxiliasse, em seu plano de revanche.

A parte das crianças seria a mais simples, eles teriam de entregar um bilhete de Lizzie para Raven, Frank e Henry na sala de estudos, com os seguintes dizeres:

“Leiam esse bilhete com caras de tristes e se entreolhem chocados, como se estivessem lendo a pior notícia do mundo, depois se levantem da mesa e venham até o meu dormitório, a Megan vai esperar vocês na entrada do salão comunal, para ajudar vocês a entrarem. Se alguém parar vocês no caminho para perguntar o que estava escrito no bilhete, digam apenas que eu pedi para vocês me encontrarem”

Após chegarem ao seu dormitório, ela explicaria o ocorrido por meio das fichas de papel, e em seguida, informaria qual o comportamento que eles deveriam adotar, quando o boato da expulsão fosse espalhado pelos corredores de Hogwarts no dia seguinte, sendo que, o boato só deveria começar a se espalhar após as aulas, pois ela precisava estar recuperada do efeito da poção para poder zombar os rivais, assim que esses confessassem ser os responsáveis a Dumbledore e, provavelmente ganhassem punições pelo feito.

Então, a qualquer pessoa que questionasse, se tal rumor era verdadeiro, eles deveriam esclarecer que, quando a visitaram no dia anterior, que ela apenas agradeceu a amizade deles e que ela estava desolada demais para explicar, o que tinha acontecido. Os amigos, ao respeitarem o seu pedido, não insistiram em saber o que tinha ocorrido e preferiram aguardar o dia seguinte para questionar novamente a ela, o que havia a deixado chateada.

E assim foi dado início ao plano.

Após explicar à colega da Sonserina o que tinha sucedido, Elizabeth entregou o recado para Megan, que levaria aos seus amigos na sala de estudos.

A menina, assim que chegou à sala e se aproximou dos três que estavam sentados na mesma mesa, e por sorte, próximos de Sirius Black e seus amigos, iniciou um diálogo com os alunos.

—Oi, a Lizzie pediu para entregar esse recado para vocês. – Anunciou Megan, entregando o papel para os alunos, e se retirando logo em seguida.

—Nossa, que estranho. – Disse Raven, abrindo o papel e começando a ler a mensagem, na companhia de Henry e Frank, que ao interpretarem a mensagem, seguiram o roteiro e logo se levantaram apressados da mesa, para irem até o Salão Comunal da Sonserina.

Enquanto os estudantes saiam da sala de estudos, os rivais de Mcguire encaravam a cena com atenção.

—Será que aconteceu alguma coisa? – Perguntou Black, preocupado. – Eles saíram correndo daqui, depois que receberam um recado da Mcguire.

—Que nada, ela deve ter chamado eles para dar apoio pelo que aconteceu. – Retrucou Pedro, dando de ombros.

—Espero que seja mesmo, vocês viram a cara que eles fizeram quando leram o bilhete que aquela fedelha trouxe? – Perguntou Black, olhando para os amigos.

—Foi estranho mesmo. – Concordou Remus. – Se quiserem, eu posso perguntar para a Raven se aconteceu alguma coisa de grave com a Elizabeth.

—Nossa Aluado, você faria esse sacrifício por nós? – Zombou Potter, angariando as risadas dos amigos.

—Não dá para falar sério com vocês. – Reclamou Lupin, voltando a encarar o livro que estava estudando.

(...)

Desde o momento em que Sirius Black chegou ao Salão Principal, para realizar a refeição da noite, os seus olhos não desgrudaram da entrada do local. O estudante aguardava a aparição de Mcguire, para constatar que ela estava bem, e que já teria se recuperado da notícia de punição, que provavelmente havia ganhado de Dumbledore.

Mas a estudante não compareceu ao jantar e isso o preocupou, ainda mais quando se recordou da reação dos amigos, ao receberem um bilhete em seu nome.

—Ei Remus, por que você não vai falar com a Raven, agora? – Perguntou Black, encarando o amigo que acabara de jantar.

—Vai logo, antes que o Almofadinhas tenha um ataque cardíaco por causa da Mcguire. – Zombou Potter, que, assim como os outros amigos, encaravam com atenção a ida de Lupin, até a mesa de refeições da Corvinal.

—Oi Raven, tudo bem? – Perguntou Remus, ao se aproximar da aluna.

—Oi Remus, estou bem e você? – Respondeu a aluna, com um sorriso em seu cenho.

—Estou bem, obrigado – Respondeu o estudante, timidamente – Olha, aconteceu alguma coisa com a Elizabeth? Nós percebemos que vocês receberam um bilhete dela, quando estavam na sala de estudos, e saíram correndo quando acabaram de ler.

—Nós não sabemos muito bem o que aconteceu, também. – A corvina fez uma pausa – Quando chegamos no dormitório da Lizzie, ela havia escrito alguns cartões agradecendo a nossa amizade e explicando que estava triste demais para explicar o ocorrido.

—Nossa, será que aconteceu alguma coisa grave? – Perguntou o grifinório, preocupado.

—Infelizmente não sabemos, Remus – Respondeu Raven, tentando manter a seriedade ao perceber os amigos de Lupin, encarando a interação dos dois com atenção – Bom, amanhã nós vamos tentar falar com ela de novo e qualquer coisa eu te aviso.

—Obrigado. – Agradeceu Remus, já se retirando da mesa da Corvinal e sendo bombardeado de perguntas, quando chegou à sua mesa de refeições.

—E aí, o que ela falou? – Perguntou Black, puxando o amigo para se sentar ao seu lado.

—Ela disse que quando eles foram até o dormitório da Mcguire, que ela apenas entregou algumas fichas agradecendo a amizade deles, e que estava triste demais para explicar o que tinha acontecido. – Explicou Remus.

—Agradecendo a amizade? –Perguntou James, confuso – Parece até que está se despedindo.

—Fecha essa boca, Pontas. – Repreendeu Sirius, ligeiramente irritado.

—Olha, estamos nos preocupando à toa, por qual motivo ela se despediria deles? – Perguntou Pedro.

—Concordo com o Rabicho, nós estamos nos preocupando demais. – Apontou Potter.

—A Raven disse que amanhã vai falar com a Lizzie novamente, e que me avisa caso tenha acontecido alguma coisa. – Apontou Lupin.

—Então pronto, vamos para o dormitório descansar. – Afirmou James, se levantando da mesa – Amanhã temos treino de Quadribol e como sabem, falta muito pouco para o campeonato começar.

—Isso, vamos descansar. – Concordou, Pettigrew. – Ou vocês querem perder para a Lufa-Lufa?

—Isso nunca vai acontecer. – Afirmou James, revirando os olhos. – Não enquanto eu estudar nessa escola.

(...)

No dia seguinte, Black acordou antes do habitual para que pudesse chegar logo ao Salão Principal e constatar que Mcguire estava no local tomando o seu café da manhã, mas para a sua surpresa, a aluna não compareceu ao lugar para realizar àquela refeição.

Para intensificar a sua preocupação em relação à rival, Elizabeth não compareceu a nenhuma das aulas que tinham juntos. Black sequer conseguiu vê-la perambulando nos corredores de Hogwarts com os amigos. Parecia até, que a estudante não frequentava mais aquela escola.

Ao pensar na hipótese, de que Mcguire não estudava mais naquela escola, Sirius se sentiu ligeiramente vazio, como se toda a diversão, que havia angariado ao atormentar a garota, tivesse sido retirada dele de supetão.

Foi somente após as aulas, que o grifinório soube o que havia acontecido com Elizabeth.

—A Elizabeth foi expulsa. – Anunciou Lupin, se aproximando esbaforido, dos amigos.

—Ela, o quê? – Perguntou Sirius, espantado. – Foi a Raven que te disse?

—Não, a Alice ouviu isso de uma monitora da Sonserina. – Respondeu o aluno. – Ela disse que a Lizzie foi expulsa por desrespeitar o Dumbledore, e que viu o momento em que ela arrumava as malas para sair do castelo.

—Ela deve ter falado alguma besteira para ele, por causa da poção – Apontou Potter, agora preocupado com a situação.

—Vocês precisam falar a verdade para o Dumbledore. – Disse Remus, preocupado.

—Se vocês quiserem, eu posso assumir a culpa sozinho. – Afirmou Sirius. – Quem começou a irritar a Mcguire fui eu.

—Nós três fizemos isso, não seria justo você assumir a culpa sozinho. – Afirmou Potter. – Nós vamos até a sala do diretor e contamos o que aconteceu.

—Então vamos logo. – Ditou Black, apressando os amigos.

Os quatro amigos correram em direção à sala do diretor, para que pudessem reverter a situação de expulsão de Mcguire, e ao chegarem no local, pediram para que Remus os aguardasse do lado de fora, afinal ele não havia participado da pegadinha e não seria justo que recebesse qualquer represália pelo ocorrido.

O diretor ao perceber a proximidade dos estudantes, pediu para que eles entrassem em sua sala e se sentassem em cadeiras próximas à sua mesa.

—Em que posso ajudá-los, rapazes? – Perguntou Dumbledore, encarando os alunos com atenção.

—É que nós fizemos uma pegadinha com a aluna Elizabeth Mcguire, e foi por isso que ela te falou algumas besteiras, ontem. – Explicou Sirius, apressadamente.

—É, nós fizemos ela beber a Poção da Incoerência e por isso que ela te falou, o que falou. – Endossou Potter, recebendo um positivo dos outros estudantes.

—Fico muito satisfeito por vê-los aqui, para confessarem o que fizeram contra a aluna Mcguire. – Apontou o diretor, satisfeito. – É uma atitude muito honrosa a de vocês, em admitirem isso, mas apesar da atitude genuína, eu preciso castigar vocês pelo ato inconsequente. – O homem fez uma pausa – Vocês estão de detenção por três semanas, e por duas horas ao dia, vão ajudar o zelador Filch com alguns afazeres de limpeza do castelo.

—Tudo bem, mas a Mcguire não vai ser mais expulsa, né? – Perguntou Black, sem ter ligado para a detenção que havia acabado de ganhar.

—Expulsa? Quem disse a vocês que a aluna Elizabeth foi expulsa? – Perguntou o homem, confuso por ter ouvido aquele desatino.

—Todo mundo está falando isso. – Respondeu Potter. – Dizem que ela te desrespeitou, e por isso foi expulsa.

—Eu nunca expulsaria uma aluna, por essa me falar algumas baboseiras. – Dumbledore riu – Não estamos em uma ditadura, estamos? – Perguntou, antes de receber os negativos dos alunos à sua frente. – Bom, então creio que o nosso assunto já esteja resolvido. – O homem se levantou para acompanhar os estudantes até a saída. – Lembrem-se sempre de nunca acreditem em boatos de corredor, rapazes. – Afirmou o diretor, calmamente. – E tenham uma ótima tarde.

Os três se entreolharam frustrados por terem caído, em mais um dos planos de revanche da rival, mas apesar do sentimento de frustração, Sirius se sentia aliviado por saber que Mcguire não havia sido expulsa.

No momento em que saíram da sala do diretor, os estudantes acabaram por perceber Elizabeth e Henry os aguardando.

—Olha Henry, três bobocas. – Afirmou Lizzie, apontando para os estudantes que haviam acabado de sair da sala de Dumbledore.

—E os três estão de detenção.  – Completou Henry, rindo em conjunto com a amiga.

—Esse golpe foi bem baixo, Mcguire. – Afirmou Sirius, se aproximando da aluna.

—Golpe baixo foi vocês três me fazendo falar um monte de besteiras por aí. – Mcguire se defendeu.

—Isso foi porque você aprontou com a gente antes. – Rebateu Pedro.

—E antes? Quem aprontou com quem, mesmo? – Perguntou Elizabeth e antes de obter qualquer resposta dos rivais, prosseguiu com o diálogo. – O grande problema é que vocês tentam me derrubar, mas esquecem que cobra não anda, cobra rasteja. – Lizzie se enrolou no braço de Thompson – Vamos Henry, não se mistura com essa gentalha. – A garota encarou Lupin – Isso não inclui você, Remus.

—Vamos. – Concordou o lufano, se afastando dos grifinórios na companhia de Elizabeth – Meu, você viu a cara deles?

—E quando eu disse aquela frase de efeito, super brega? – Perguntou, rindo – Aposto que agora, eles se arrependem de ter me defendido para o diretor.

—Com toda a certeza. – Afirmou Henry. – Bom, vamos para a sala de estudos para contar à Raven e ao Frank o que aconteceu.

Enquanto os dois amigos se afastavam, os marotos encaravam a cena reclamando do ocorrido.

—Que filha da mãe. – Reclamou Pedro. – Vocês ouviram o que ela disse?

—Filha da mãe ou não, a garota é boa. – Apontou James. – Se ela não fosse da Sonserina, poderia até ser uma marota.

—Bateu a cabeça? – Zombou Black. – Aguentar ela durante as aulas já é o bastante, você não acha?

—Não me diga que você não ia gostar de ter a Mcguire bem pertinho. – Provocou Potter.

—Ah, vai se ferrar. – Reclamou Sirius, se afastando dos amigos. – Onde já se viu, a Mcguire sendo uma marota. – Riu para ele mesmo – Nem por cima do meu cadáver.


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Notas finais do capítulo

Esse Black acha que engana quem?



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