Playing With Fire 🔥 Sirius Black escrita por Beatrice do Prado


CapĂ­tulo 20
Argo Filch


Notas iniciais do capĂ­tulo

Oi, como vocĂŞs estĂŁo?

Como sempre, quero muito agradecer a todos os leitores que estão acompanhando e comentando a fanfic ♥

E tenham uma boa leitura



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Apesar de Elizabeth saber que Dumbledore explicaria à Minerva e ao zelador Filch, o porquê de ela ter dito aquelas frases sem sentido e até ofensivas aos dois, a estudante decidiu pedir desculpas pessoalmente, além de explicar o ocorrido a Nicholas, apesar de que com ele, as frases proferidas tiveram apenas um teor humorístico.

Sendo assim, Lizzie se dirigiu até a sala da diretora da Grifinória e pediu desculpas pelo evento desastroso.

—Srta. Mcguire, eu agradeço a consideração por ter vindo até aqui para pedir desculpas, mesmo não tendo qualquer culpa a respeito do que ocorreu. – Sorriu gentilmente – Pode ficar despreocupada, porque os baderneiros que fizeram isso com você já receberam uma penitência coerente a esse mau comportamento, eu mesma falei pessoalmente com os três para que não repetissem tal barbaridade.

—Muito obrigada mesmo, professora. – Lizzie agradeceu sorrindo, ao imaginar a bronca que os três haviam ganhado da diretora – Se me der licença, eu preciso estudar as aulas que perdi ontem.

—Tem toda, srta.

ApĂłs se retirar da sala de McGonagall, Elizabeth explicaria o sucedido ao aluno Nicholas que a aguardava na entrada do SalĂŁo Principal.

—Oi, gatinha. – Disse o corvino, ao abraçar Mcguire. – Eu fiquei tão preocupado quando ouvi o boato de que você havia sido expulsa, ainda bem que não era verdade.

—É sobre isso que eu quero falar com você. – Disse, se afastando ligeiramente do estudante, afinal não queria levar uma bronca de Minerva, caso ela estivesse por perto – Eu precisava te pedir desculpas pelas coisas sem noção que eu te disse naquele dia, eu estava sob o efeito da Poção da Incoerência.

—Não precisava nem se desculpar, a culpa não foi sua. – Afirmou o aluno. – Aliás, você sabe quem aprontou isso?

—Adivinha? – Perguntou, cruzando os braços.

—Não me diga que foi o Black? – Questionou inconformado.

—Ele, o Potter e o Pettigrew. – Respondeu Lizzie.

—Mas qual o problema desse cara? – Reclamou – Ele deveria encher o saco das garotas que ficam atrás dele, e não de você.

—Ele me odeia, Nicholas. – Afirmou Mcguire – E isso porque eu bati de frente com ele, e com os amiguinhos idiotas dele.

—Isso não é ódio, parece mais ser uma paixão reprimida... – Explicava o corvino, antes de sentir um empurrão em um dos braços, e que o fez se afastar de Elizabeth.

—O que foi isso? – Perguntou a jovem, impressionada.

—Eu senti um empurrão no meu braço. – Explicou o garoto, que agora olhava para todos os sentidos, no intuito de verificar se não havia ninguém por perto.

—Nossa, que estranho. – Disse a jovem ao acompanhar o rapaz na vistoria do local, mas assim como ele, Lizzie não conseguiu identificar qualquer criatura nas redondezas – Acho melhor nós sairmos daqui, antes que você seja empurrado de novo.

—Ótima ideia. – Concordou, andando ao lado de moça e prestando atenção ao seu redor – O nosso encontro de amanhã está de pé, né?

—Claro que está. – Respondeu Elizabeth.

—Espero que nada dê errado, pois seria muito azar se acontecesse alguma coisa amanhã. – Afirmou o rapaz, antes de acariciar as bochechas de Lizzie – Eu estou louco para ficar com você.

—Eu também estou. – Informou a estudante, antes de dar um beijo no rosto do moço – Mas mudando de assunto, eu preciso falar com o zelador Filch, você pode me levar até ele? – Pediu a estudante.

—Claro, mas o que você precisa falar com ele? – Perguntou, curioso.

—Você não foi a única pessoa que ouviu as minhas baboseiras. – Explicou – E apesar do Dumbledore já ter falado com ele a respeito do ocorrido, eu prefiro pedir desculpas pessoalmente.

—Boa sorte com isso, o FIlch é bem difícil. – Alertou Nicholas.

—É por isso que eu trouxe para ele, um dos melhores doces do mundo. – Se gabou – Aposto que ele vai virar o meu amigo, assim que comer.

—E que doce é esse? – Perguntou o estudante, curioso.

—É um doce de amendoim chamado paçoca. – Respondeu Mcguire, angariando uma feição de confusão no cenho do corvino.

—Eu nunca ouvi falar. – Declarou, ao perceber que a aluna retirava o tal do doce de um dos bolsos.

—É um doce do Brasil, eu sempre compro nas minhas férias. – Elizabeth deu a guloseima para o garoto – Toma, fica com uma.

—Muito obrigado. – Nicholas retirou a embalagem do doce de amendoim e ao comer se surpreendeu com o sabor. – Nossa, isso é muito bom.

—É um dos meus doces favoritos. – Explicava Lizzie, antes de perceber o zelador virando o corredor em que estavam – Olha, é o Filch, eu vou falar com ele.

—Boa sorte. – Riu o garoto já se afastando. – Amanhã a gente se fala.

A estudante se aproximou do funcionário e iniciou uma conversa com ele, que a encarou com estranheza.

—Oi, posso falar com o sr.? – Perguntou a jovem, assim que ficou cara a cara com o zelador.

—O que você quer? – Perguntou o homem carrancudo, sem paciência.

—Eu vim me desculpar pelas coisas que eu te falei naquele dia, quando nós nos encontramos. – Explicou a garota.

—Não precisava vir aqui, o diretor me contou que pregaram uma peça em você, por isso me disse aquelas coisas. – Afirmou Filch, ainda sem qualquer paciência. – E não me atrapalhe, eu ainda tenho muito o que fazer.

—Eu sei, mas eu quis vir pessoalmente falar com você – Esclareceu Mcguire – O sr. gosta de amendoim?

—Gosto, por quê? – Perguntou, enciumado com a pergunta.

—Com o pedido de desculpas, eu trouxe esse doce para o sr. – Explicou, retirando algumas paçocas do bolso e entregando para ele. – É típico do Brasil.

—Do Brasil? – Perguntou impressionado, ao analisar a guloseima que já estava em suas mãos.

—Eu e o meu tio passamos as férias lá, e eu sempre compro alguns doces para comer durante os meses posteriores. – Esclareceu, percebendo o cenho de confusão no rosto do homem.

—Acho que você está querendo pregar uma peça em mim, me dando esses doces do Brasil. – Afirmou, desconfiado.

—Não estou não, se o sr. quiser, eu posso comer uma das paçocas aqui na sua frente. – Apontou Lizzie.

—Não, não precisa. – Disse ele, guardando os doces em um dos bolsos. – Agora, eu preciso encontrar os meliantes que aprontaram com você, hoje eles vão ter que limpar alguns itens da Sala de Troféus.

—Se o sr. permitir, eu posso supervisionar eles enquanto você come os doces. – Sugeriu a aluna – Eu deixo eles na linha, prometo.

—Tá, vem logo. – O zelador gesticulou para que a garota o seguisse até a Sala de Troféus, local onde deveriam estar os três grifinórios.

Assim que Filch chegou ao local na companhia de Mcguire, percebeu que nenhum daqueles alunos haviam chegado, apesar do horário combinado ser aquele.

—Esses desordeiros sempre chegam atrasados. – Reclamou, revirando os olhos em sinal de frustração.

—Bando de burguês safado. – Reclamou Lizzie, antes de perceber que os três haviam entrado na sala e a encaravam com surpresa.

—O que ela faz aqui? – Perguntou Pettigrew, apontando para a garota.

—Vocês não estão aqui para fazerem perguntas. – O zelador jogou alguns panos no sentido dos alunos. – Agora, limpem todos os troféus da primeira e segunda fileira. – Ordenou – E nem pensem em usar magia, a srta. Mcguire vai ficar supervisionando vocês enquanto eu resolvo um assunto importante. – Disse, antes de se retirar da sala.

—Por que vocês ainda não começaram a limpar os troféus? – Perguntou Lizzie, cruzando os braços.      

—Já não estava bom colocar a gente na detenção? – Perguntou Black, se aproximando da garota.

—Não. – Respondeu de supetão. – E vocês não vieram aqui para conversar comigo, vieram?

—Isso não vai ficar assim, Mcguire. – Reclamou Potter, começando a limpar o primeiro objeto.

—Vocês deveriam desistir de querer se vingar de mim. – Retrucou a garota – Ainda não perceberam que eu sou mais esperta, do que vocês três juntos?

—Vai nessa. – Debochou Black. – Nós só não te demos uma lição de verdade, porque você é uma garota.

—Tá bom, vou fingir que acredito nessa sua desculpa esfarrapada. – Retrucou – E agora, vai limpar os troféus.

Elizabeth andava de um lado para o outro para vistoriar a limpeza realizada pelos três alunos, que bufavam de frustração ao tê-la por perto os observando, e pedindo silêncio por todas as vezes que eles tentavam iniciar qualquer diálogo entre eles.

—Parece que vocês nunca pegaram em um pano na vida. – Reclamou Lizzie – Tudo aluno criado a leite com pera, a ovomaltino, a pão com mortadela.

—Nada do que você fala, faz sentido. – Criticou Sirius, a encarando.

—Black, você não limpou direto esse aqui. – Lizzie apontou para uma das taças, à qual Black havia acabado de tirar pó.

—Claro que limpei. – Se defendeu – Você é que não está vendo direito.

—Eu estou vendo muito bem, limpa de novo. – Ordenou Elizabeth.

—Eu não vou limpar de novo. – Retrucou Black, cruzando os braços.

—Vai sim. – Ordenou Lizzie, novamente.

—Não vou não. – Retrucou Sirius – E eu quero ver você me obrigar.

—O Filch me colocou na posição de supervisora, então você vai limpar de novo. – Afirmou Lizzie. – Ou você quer que eu diga a ele, que você não fez o seu dever direito e que precisa ficar mais tempo nessa sala para refazer todo o trabalho mal feito?

—Como é que você conseguiu convencer aquele cara, de te deixar vistoriando a gente? – Perguntou indignado – Ele odeia os alunos dessa escola.

—É como eu disse antes, eu sou bem mais esperta do que vocês. – Respondeu, com um largo sorriso em seu rosto.

—Srta. Mcguire, já pode ir fazer os seus deveres. – Comunicou o zelador, ao entrar no local. – A partir de agora, sou eu quem cuido desses baderneiros malcriados.

—Sempre que precisar de ajudar com eles, pode me chamar. – Afirmou Elizabeth, encarando Filch – Agora, eu vou para o meu quarto descansar a minha beleza. Até mais, amadores.

—Isso não pode ficar assim, a gente tem que revidar. – Afirmou Pedro, assim que se certificou de que a garota não estava mais no local.

—Amanhã eu vou arruinar o encontro dela outra vez. – Disse Sirius – Quero ver só a cara da Mcguire, quando o Peludinho acabar com a graça dela.

—É um bom começo, mas precisamos pensar em outra coisa além disso. – Afirmou Potter.

—E nós vamos pensar. – Disse Black – Abusada, veio aqui só para dar ordens na gente.

—Essa foi a gota d´água. – Reclamou Pedro.

—Foi mesmo, Rabicho. – Concordou James.

—Ei, vocês não vieram aqui prosear, tratem de limpar direitinho os troféus. – Ordenou Filch. – E se preparem que na segunda será a vez dos escudos.

 


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Notas finais do capĂ­tulo

Só quero adiantar que, nos próximos capítulos a Elizabeth vai sofrer um pouquinho na mão dos Marotos, até porque os coitados não aguentam mais serem humilhados assim, até eu estou com dó deles kkkkkkkkk

É isso, vejo vocês nos comentários



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