Havia algo sobre silêncio que apavorava a maioria das pessoas. Algo sobre sua potência ou sobre a solidão que costumava se refugiar dentro dele. Andrômeda Black não era uma dessas pessoas. Pelo contrário, sempre fora apaixonada pela calmaria. Sendo ela mesma uma criatura quieta. Um soneto sussurrado. Um livro escrito em língua morta. Uma alma ancestral presa a um corpo jovem demais. Sempre desajustada. Estranha. Solitária. Não importava. Ela abraçara a solidão, afiara suas adagas mudas, fizera morada em si mesma. Naquele seu universo à parte que ninguém conseguiria penetrar ou compreender. Naquela galáxia que era dela. Que era ela.