Draco e Harry estão em seus leitos, acompanhados de Gina, Hermione e Leo. Ele tenta conversar com eles para entender o que está acontecendo, mas logo uma cantoria começa atrás dele. Onde ele vê um fantasma, com um chapéu de três pontas, terminadas em guizos. Ele dançava com as bandagens, fazendo movimentos que desenhavam no ar. Draco estava um pouco desanimado com a cena, mas os outros acharam engraçado.

— Já havia esquecido de você Pirraça! - Léo se manifesta.

— Dá licença que eu estou ensaiando para assombrar a torre de Londres mais tarde. Ignorando tudo o que Leo havia dito.

— Pirraça?

O fantasma continuava a dançar, desta vez fazendo as ataduras se esticarem e voltarem a se enrolar.

— Pirraça?

— Como você é chato, eu estou ocupado! Dá licença. - Fazendo uma bengala voar sobre os jovens, que Leo desvia com um feitiço. Ele respira fundo e fala com uma voz firme.

— Edmond!

Os alunos se assustaram com a atitude de Pirraça, ele solta as bandagens e vira lentamente para trás, quando encara o professor, abre um sorriso de felicidade e voa, o abraçando.

— Leon! Quanto tempo! Finalmente decidiu ficar em casa agora?

— Sim, agora todos sabem da minha existência! E irei me manter assim.

Os alunos se assustaram com as atitudes do Poltergeist. Coisa que ele nunca fez. Ele nunca demostrou carinho com ninguém, somente com os irmãos Weasley, pois eles faziam o mesmo papel dele, causar uma leve desordem na escola.

— Ele estava na escola no seu tempo né professor? - Gina pergunta, pois ouvia que Pirraça estava no local antes do castelo ser construído.

— Na verdade eu era da primeira turma, e ele era da terceira.

— Como assim professor? - Hermione estava ficando indignada, ela havia estudado sobre os poltergeists, e o que ele havia dito iria contra o que estava escrito em seus livros. - Ele é um Poltergeist, ele nunca viveu, é uma energia, não é?

Pirraça começou a rir da cara da garota, e Leo só olhou para a jovem.

— Eu esqueço que eles aprenderam o que era poltergeist com um deles, e eles costumam mentir. - Pirraça taca um rolo de algodão em Leo que se protege. - Então, quando uma pessoa morre de uma maneira repentina, não aceita a morte e ainda possui muita vida, ela acaba virando um Poltergeist, não um fantasma. A energia material fica mais forte, criando um espírito com efeito físico.

— Então, agora que você estragou a minha história aqui no castelo, onde está Abel? - Pirraça logo perguntou e Leo toca com sua varinha em seu peito, do lado esquerdo. - Daqui a pouco ele está aqui!

Em uns momentos entra um outro fantasma voando pela janela, onde Pirraça corre e o abraça assim como fez com Leo.

— Olá Leo, por que você me chamou? Oi Peves, como está a morte?

— Ah, legal. O ruim é que a diretora acaba me segurando às vezes! Eu só queria jogar uns pães duros na cabeça dos professores, mas ela não deixou!

— Nossa, que crueldade! - Abel agia com um deboche, mas ao mesmo tempo gostando da situação. - Enfim, deixa eu ajudar o Leo e depois eu te procuro.

— Tá certo. Eu vou continuar o meu ensaio pelos corredores.

Pirraça sai dançando novamente com as ataduras, e Abel para ao lado de Leo.

— Apresento a vocês, Abel HufflePuff, meu primo. Ele é um dos melhores que eu conheço nessas situações.

— E qual a situação? - Abel logo pergunta, tirando sua varinha da cintura. - O que aconteceu?

— Enfim, este é o Harry Potter, ele é uma Horcrux de Voldemort. Eu já entendi que querem trazer o Voldemort de volta. Aquele é Draco Malfoy, o motivo de eu ter te chamado, é que faz uns séculos, aí eu não tenho certeza se é. Mas, sua memória está mais fresca.

— Permita-me - Abel se aproxima do braço de Draco, tomando um susto e saindo de perto - Qual a sua casa em Hogwarts?

— Sou da Sonserina, igual a todos os meus ancestrais!

O fantasma olha para Leo, e aparentemente, eles conseguiam se comunicar mentalmente.

— Então - Abel balança sua varinha fantasma e faz os braços dos dois jovens serem enfaixados. - É melhor ninguém saber desta história!