Os Cavaleiros do Zodíaco: A Lenda de Seiya escrita por Masei


Capítulo 60
O Zero Absoluto


Notas iniciais do capítulo

Os Cavaleiros de Bronze chegam à Casa de Aquário, onde Hyoga decide mostrar ao seu Mestre que está pronto para batalhar se for preciso!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/800469/chapter/60

 O céu já estava escurecido e as estrelas aos poucos apareciam na abóbada celeste. Os quatro Cavaleiros de Bronze aproximaram-se da Casa de Aquário e seu dono, Camus, os esperava já na entrada; sua silhueta séria, sua capa branca esvoaçando com o vento que batia mais forte naquela altura da montanha. 

Pararam todos. 

— Esse é Camus, o Cavaleiro de Aquário? — perguntou Shun.

Deixaram de correr e aproximaram-se com cuidado; o Cavaleiro de Aquário não mudou sua postura e próximo viram como seus olhos tinham somente um alvo: Hyoga.

— Amigos, quero que continuem sem mim. — eles experimentaram protestar, mas Hyoga continuou. — Quero que nos deixem sozinhos, eu e meu mestre. Não quero que ninguém, nem mesmo vocês, perturbem a minha luta. Ela é minha.

Os olhos duros do Cavaleiro de Aquário ao pé da entrada olhando-os alguns degraus lá embaixo era feito gelo.

— Sigam em frente! — ordenou ele, finalmente.

Shun e Seiya entreolharam-se e decidiram seguir.

— Vamos, Shiryu.

Os três caminharam deixando Hyoga para trás e subindo cada degrau apavorados de serem congelados pelo Mago do Gelo. A poucos degraus do fabuloso Cavaleiro de Aquário, tanto Shun como Seiya pararam sem ter a plena certeza de que poderiam realmente atravessar aquele templo. Os olhos de Camus estavam longe, lá embaixo em Hyoga, e a voz do garoto se ouviu falar outra vez.

— Já disse para seguirem.

Seiya engoliu em seco e continuou caminhando vencendo os últimos degraus até ficar ao lado do Cavaleiro de Aquário que, de fato, não esboçou nenhuma reação ao deixar que os Cavaleiros de Bronze simplesmente passassem ao seu lado. Assim que entraram na Casa de Aquário, os três desataram a correr o mais rápido que podiam para o próximo templo.

Os olhos de Camus finalmente fecharam-se para Hyoga e ele calmamente retornou para a Casa de Aquário. Hyoga cerrou os punhos e o acompanhou templo adentro.

 

—/-

 

De todas as Casas do Zodíaco, aquela era de longe o menor templo de todos. Uma construção circular, mas com um pátio amplo, cujo piso era de mármore gélido e o teto alto era decorado mesmo com um enorme aquário vazio, cuja água vagava e transportava as luzes para o chão em um padrão reflexivo como o fundo de uma piscina iluminada. Hyoga percebeu que à esquerda havia uma escada espiralada para um segundo andar.

À frente dele caminhava de costas o Cavaleiro de Aquário.

— Camus, meu mestre. Eu gostaria de demonstrar a minha gratidão por você. Por ter me criado por todos esses anos e me ensinado suas técnicas. Mas a batalha na Casa de Libra também me mostrou muito além dos seus ensinamentos. De modo que agora eu quero lhe demonstrar minha gratidão não com palavras, mas com o espírito de um Cavaleiro. Vou lhe demonstrar que o Cavaleiro de Cisne está pronto para vencê-lo se precisar.

Camus olhou-o decidido, percebendo sua Armadura terrivelmente destruída pelas picadas de Escorpião.

— Muito bem. — disse ele, sério. — Vamos ver então o que aprendeu. Venha, Hyoga!

Seu Cosmo gélido manifestou-se com força naquela Casa de Aquário.

Hyoga atacou-o com seu mais poderoso Pó de Diamante, mas, como em um deja vú, Camus deteve o raio congelante com uma única mão.

— Eu lhe falei na Casa de Libra, sou eu quem lhe ensinou o que é o Pó de Diamante. Além disso, você não pode me vencer com este ar, ele não é frio o bastante. — e então convergiu todo o Pó de Diamante em sua mão direita. — Isso é um ar frio de verdade.

E atacou Hyoga com um Pó de Diamante muito mais poderoso, do qual o garoto teve velocidade para se esquivar, mas sua perna direita foi atingida, de modo que, ao cair de volta no chão, o Cavaleiro de Cisne percebeu que su perna estava congelada.

Camus então caminhou até próximo de Hyoga e perguntou, inquisitório.

— Qual é o Zero Absoluto, Hyoga? Vamos, responda-me.

— O Zero Absoluto? — perguntou-se Hyoga, lembrando de suas aulas nas geleiras eternas e terríveis da Sibéria. — O Zero Absoluto é a temperatura em que tudo congela. À essa temperatura, todo e qualquer movimento se detém. 

— Exatamente, Hyoga. — falou Camus. — Tudo que existe é composto por átomos. Átomos que movem-se aleatória e rapidamente nos níveis moleculares e a temperatura nada mais é do que a intensidade com que esses átomos se movem.

— Quanto mais intenso o movimento, mais quente a temperatura. — lembrou-se Hyoga. — E quanto menos intensa a atividade, mais baixa é a temperatura. Eu ainda me lembro, Mestre. Para congelar qualquer coisa, preciso baixar meu Cosmo a uma temperatura gélida para parar o movimento dos átomos.

— Muito bem, Hyoga. Nas técnicas congelantes, ao invés de destruir os átomos, nós os detemos. Congelamos a matéria. 

O Cavaleiro de Aquário então ardeu seu gélido Cosmo de Ouro e Hyoga foi outra vez atingido pelo ar frio terrível de seu Mestre. E agora sua perna esquerda também estava congelada.

— Eu não consigo mexer as minhas pernas. — lamentou Hyoga enquanto Camus novamente marchava em sua direção.

— Como você bem sabe, Hyoga, o Zero Absoluto é a temperatura mais baixa que se pode alcançar neste universo. — seus olhos duros no discípulo. — Mas mesmo para mim é impossível alcançar tal temperatura. Em um combate entre os Cavaleiros que controlam o gelo, aquele que conseguir se aproximar o máximo possível do Zero Absoluto será o vencedor.

— E tudo isso depende do Cosmo na luta, é isso, mestre Camus, não é?

— É claro e é por isso que, por mais que você tente, jamais alcançará uma temperatura sequer próxima da minha. Você jamais chegará próximo ao Zero Absoluto. 

— Eu já entendi. Você alcança temperaturas impossíveis, pois domina o Sétimo Sentido.

Camus não respondeu e suas mãos uniram-se acima de sua cabeça lentamente. Hyoga assombrou-se.

— Essa postura! É a…

Mas o Cavaleiro de Cisne não podia mexer as pernas congeladas, como escaparia?

— Execução Aurora! 

Bradou a voz grave de Camus pela Casa de Aquário e Hyoga foi atingido pela nevasca eterna e congelante da técnica de seu Mestre. No infinito em que seu corpo parecia ter sido arremessado, Hyoga percebeu maiores detalhes daquela técnica, como a oscilação de luzes solares de uma aurora que parecia acompanhar o raio cósmico de gelo.

Ele espatifou-se contra o aquário no teto, cuja face não era feita de vidro ou mesmo cristal, mas do mais poderoso gelo criado por Camus e, por isso, resistiu ao impacto e lançou Hyoga de volta para o chão.

 

—/-

 

O frio de Camus era mesmo infinito, mas Hyoga percebeu que podia pensar. E, se pensava, ele ainda estava vivo. Abriu os olhos e, apoiado com as mãos, tentou colocar-se novamente de pé, mas suas pernas continuavam congeladas.

— Você foi atingido pela Execução Aurora, como pode estar vivo?

Hyoga manifestou seu Cosmo gélido e jurou seu Mestre.

— Talvez eu jamais consiga alcançar o Zero Absoluto, mas farei de tudo para esfriar o ar tanto quanto você, Mestre.

Ajoelhado ele ergueu os braços para o céu e gritou com força.

— Trovão Aurora!

O tufão de gelo pouco fez diferença para Camus que outra vez absorveu toda aquela energia e, com uma única mão, devolveu um ar gélido ainda mais frio para Hyoga, jogando-o contra uma pilastra.

O corpo do Cavaleiro de Cisne tremia de frio e dor aos seus pés.

— Hyoga, eu espero que tenha compreendido que nenhum dos seus ataques tem resultado comigo. Não pode fazer nada contra mim.

O Cavaleiro de Aquário estendeu o braço para o alto e o Cosmo envolveu seu corpo manifestando cristais de gelo que, aos poucos, começaram a cobrir o corpo de Hyoga. 

— Não quero machucá-lo mais ainda. Darei a você outra sepultura de gelo e agora não terá mais ninguém para tirá-lo de dentro. 

Outra vez, Hyoga estava encerrado dentro de um enorme esquife de gelo como aquele em que já havia sido enterrado antes na Casa de Libra. Um esquife de gelo que não poderia ser quebrado por ninguém, nem mesmo pelos Cavaleiros de Ouro; tampouco derreteria, não importa quantos anos passassem.

— Durma em paz, Hyoga.

O Cavaleiro de Aquário deu as costas e começou a caminhar na direção da pequena escada em espiral. Dentro do gelo, no entanto, Hyoga ainda vivia. Sabia que não era mais o mesmo Hyoga que Camus havia enterrado na Casa de Libra. Aquele ali havia jurado aos seus amigos que lutaria até o fim, que honraria o Cosmo de Shun, que invadiu seu corpo inteiro para trazê-lo de volta. Que dignificaria a sua batalha contra Miro e a sua misericórdia para que pudesse estar ali diante de seu Mestre. Ele não podia morrer ali. Não depois do tanto que Aioros sofreu e perseverou.

Sentiu claramente que, mesmo naquele gelo eterno, conseguiu apertar ainda mais forte seus punhos e manifestar um Cosmo maravilhoso dentro do esquife.

Camus estava já com a mão no corrimão quando deteve-se e olhou para trás; o esquife de gelo aos poucos rachava em alguns pontos e, de dentro dele, o corpo de Hyoga iluminava-se de uma aura branca.

— Impossível. — olhou Camus ao ver que as rachaduras aumentavam. — Ele está tentando quebrar o esquife pelo lado de dentro?

Desceu das escadas e observou mais de perto o fenômeno.

Pois o esquife inteiro brilhou de uma luz só e então explodiu em milhares de cacos de gelo que lançaram Camus contra uma pilastra, desatento que estava.

— Não pode ser! — levantou-se o Cavaleiro de Aquário olhando para Hyoga. — Ele destruiu o esquife de gelo! Isso nem mesmo os Cavaleiros de Ouro conseguiriam fazer. O que diabos aconteceu?

Camus olhou para o corpo inerte de Hyoga fora do esquife.

— Não pode quebrar o gelo a não ser que ele consiga fazer com que a temperatura do ar fique mais baixa do que a do esquife. Tão próximo ao Zero Absoluto. Não, não pode ser.

O Cavaleiro de Aquário parecia estar em negação quando Hyoga começou a se levantar novamente; agora sobre suas duas pernas que não estavam mais congeladas. 

— Não, não, não é possível. — negava-se o Cavaleiro de Aquário ao ver seu discípulo novamente de pé.

— Camus, eu lhe disse antes. Mesmo que eu não possa alcançar o Zero Absoluto, eu vou tornar o ar tão frio quanto o seu!

Hyoga ergueu seu Cosmo e disparou uma onda congelante na direção de Camus, que respondeu com a mesma técnica e as energias chocaram-se no centro, mantendo-se em perfeito equilíbrio.

— Mas que diabos está acontecendo aqui? — perguntou Camus ao notar que o ar frio estava paralisado entre os dois. — Será que Hyoga emitiu um ar tão frio quanto o meu?

Com efeito, os raios congelantes estavam mesmo equilibrados no centro, sem ceder um centímetro para qualquer lado. 

— Muito bem, Hyoga. — parabenizou Camus. — Estou orgulhoso de você por tornar o ar tão frio quanto o meu. No entanto, eu lamento que você não possa me vencer, pois nossas Armaduras se congelam em diferentes temperaturas. Se nossas técnicas continuarem equilibradas como estão, você morrerá antes que eu comece a sentir qualquer efeito do frio, pois sua Armadura de Bronze tem uma temperatura de congelamento muito mais alta que a Armadura de Ouro que estou usando. 

Hyoga, no entanto, não parecia escutar os ensinamentos de seu Mestre Camus e o Cavaleiro de Aquário observou bem o que se passava, pois Cisne parecia inconsciente. Os efeitos do congelamento já o tinham atacado e sua Armadura já estava completamente inútil, de forma que a temperatura havia baixado tanto em seu corpo que seus sentidos já se apagavam um a um.

E, por esse motivo, a energia congelante pouco a pouco começou a se mover na direção de Hyoga.

— Se isso continuar, — balbuciou Camus. — toda essa energia fria que estamos liberando vai atingir Hyoga e o deixá-lo em pedaços. 

O ar frio entre os dois finalmente convergiu no centro e uma esfera terrível voou na direção de Hyoga, que deteve o ar congelante com as duas mãos; seu corpo inteiro tremendo, a Armadura de Bronze que o protegia lascava e pedaços dela quebravam-se com a força da energia em suas mãos. A asa do elmo partido caindo ao seu lado, sua ombreira rachando, o pequeno escudo do braço esquerdo perdendo as aletas. A Armadura de Cisne desintegrava-se pouco a pouco, caindo na Casa de Aquário.

Hyoga então ascendeu seu Cosmo e, com efeito, devolveu a energia fria na direção de Camus.

Pela primeira vez, Camus não pôde suportar como antes o frio de Hyoga, pois então não era mais uma simples brisa. O Cavaleiro de Aquário foi arremessado para longe, seu elmo voou pelos ares e, ao levantar-se, percebeu que a proteção de seu ombro estava congelada.

— Mas o que é isso? Vejo que a Armadura de Ouro está congelada. Então eu estava certo. Hyoga está mesmo aproximando-se cada vez mais do Zero Absoluto.

À sua frente, no entanto, Hyoga parecia um zumbi; pois, ainda que estivesse de pé, seu corpo tinha os dois braços jogados à sua frente, os cabelos cobrindo-lhe os olhos. Camus levantou-se lentamente e percebeu que seu discípulo havia gerado um frio inacreditável, mas que parecia agora catatônico. Algo atravessou a mente de Camus e ele olhou para as vagas do aquário acima de sua cabeça, como se estivesse refletindo sobre algo; ele caminhou lentamente até Hyoga e percebeu que o garoto parecia coberto por uma fina camada de gelo, mas então Camus foi surpreendido por um Cosmo frio enorme que manifestou-se no corpo de Hyoga.

O Cavaleiro de Aquário engoliu em seco e pareceu decidido quando colocou-se frente à frente com seu discípulo. Uniu suas duas mãos acima de sua cabeça e falou ao seu discípulo abrindo os olhos novamente.

— Você chegou próximo ao Zero Absoluto, Hyoga. Tão próximo quanto seu Mestre. Está na hora de eu lhe dar seu último ensinamento, pois embora seu Cosmo seja enorme e tão grande quanto o meu, nem o Pó de Diamante ou o Trovão Aurora serão suficientes para liberar todo o frio que você pode controlar. Precisa aprender a técnica definitiva do gelo.

Seu Cosmo levantou-se, dourado e belo.

— A Execução Aurora.

À sua frente, como esperava, Camus viu que o corpo moribundo de Hyoga copiou seus movimentos, também colocando suas mãos unidas acima da cabeça. 

— Muito bem, Hyoga.  A Execução Aurora é a técnica capaz de utilizar o ar frio ao máximo.

O Cosmo ao redor de Hyoga era tão frio quanto o seu, mas branco e infinito como as planícies da Sibéria cobertas de neve.

Juntos, mestre e discípulo dispararam a poderosa Execução Aurora, que congelou a água do aquário acima deles, tingiu de branco toda a Casa de Aquário e deteve-se feito uma bomba atômica entre os dois. Em perfeito equilíbrio e balanço.

 

—/-

 

Já próximos à última Casa Zodiacal, Seiya, Shun e Shiryu pararam suas corridas, pois sentiram no universo romper-se o Cosmo de um amigo.

— Hyoga… — lamentou Shun ao notar um pequeno floco de neve precipitando-se do céu.

— É como se o Cosmo de Hyoga estivesse nos dando adeus. — falou Shiryu.

— Não olhe pra trás, Shun. — falou Seiya, sem olhar para ele. — Não temos tempo a perder. 

Shun olhou para o gelo que derretia em sua mão e fechou os punhos.

— Estamos chegando na última Casa, a Casa de Peixes. — falou Seiya com o coração pesado. — Vamos, amigos.

— Está bem. 

Tanto Shiryu como Shun concordaram e seguiram adiante com Seiya.

A Casa de Aquário era um cenário de profundo congelamento em curso, pois a Execução Aurora presa entre os dois era como um vórtice terrível de gelo.

— Perfeito. — falou Camus para que somente ele pudesse ouvir.

E então abriu os braços e recebeu toda aquela fúria congelante no peito, de tal modo que em seu lugar criou-se violentamente um cristal de gelo fruto de uma explosão cósmica; um cristal de pontas agudas e ameaçadoras. Um brilho luziu no gelo e então o cristal explodiu, revelando o corpo branco de Camus dentro. Do outro lado, Hyoga estava intacto.

— Muito bem, Hyoga. — falou Camus em seus últimos momentos. — Você enfrentou momentos difíceis sendo atingido pela Execução Aurora, mas aprendeu a técnica perfeitamente. Você aprendeu tudo que eu sei. 

 

Seus braços caíram ao lado do corpo e o corpo pendeu para um lado.

— Hyoga, mesmo estando entre a vida e a morte perdendo todos os sentidos e prestes a morrer congelado, alcançou o meu Cosmo e manteve-se próximo do Zero Absoluto e superou a mim, o seu mestre. — então Camus sentiu a ternura de Atena através de Hyoga. — Você despertou o Sétimo Sentido. Você cresceu tanto porque aquilo em que acreditava realmente estava certo. Eu gostaria de poder continuar vivendo para que pudesse te ver usar esse poder que adquiriu, mas eu não tenho mais forças para isso. Perdoe-me por todas as dores, Hyoga.

Camus caiu então de joelhos e seu corpo foi ao chão para pronunciar suas últimas palavras.

— A Guerra ainda está só começando.

O corpo de Hyoga também caiu de joelhos, mas de seu rosto rolaram lágrimas de dor que congelavam-se no seu rosto.

— Camus, você renunciou a sua vida para que eu pudesse chegar ao Sétimo Sentido. Jamais esquecerei de todas as coisas que me ensinou. Obrigado, Camus, meu mestre. Obrigado e adeus.

Caiu também deitado inconsciente na Casa de Aquário.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

SOBRE O CAPÍTULO: Poucas mudanças, porque o embate entre Camus e Hyoga é perfeito. Eu adicionei apenas alguns momentos sutis no final que podem dar a pista do motivo pelo qual Camus deixou-se matar.

PRÓXIMO CAPÍTULO: O DOCE AROMA DA MORTE

Seiya e Shun chegam à última Casa do Zodíaco para enfrentar o Cavaleiro de Ouro mais temível e belo na Terra.



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Os Cavaleiros do Zodíaco: A Lenda de Seiya" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.