Pontes Quebrando escrita por CM Winchester


Capítulo 13
Capitulo 12 por Katherine Black




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— Eu não acredito que perdi isso. - Falei assim que Charlotte terminou de contar o que tinha acontecido com Katia.
— Foi horrível de se ver.
— E Harry acha que é o Malfoy?
— Sim, mas Draco estava de detenção com McGonagall hoje. Mas vamos pensar nos pontos.
— Você acredita no que Harry falou? - Steph perguntou. - Por que Hermione acha que é só implicância.
— Pode ser implicância, mas ele comprou uma coisa aquele dia. E nada que venha daquela loja é bom vamos ser honestas. Harry esta certo em desconfiar, a conversa na loja, a conversa no trem, sem falar que ele esta diferente. Mais magro e mais pálido. Minerva disse que ele não terminou os deveres de casa. Ele pode ser um completo idiota e arrogante, mas nunca deixou de lado os estudos. Sempre tirou notas boas. Por que mudar?
— Nós não estávamos nem ai para notas e mudamos. - Lembrei.
— Bom sim, mas isso é diferente. Vocês amadureceram. Ele não... Tem algo acontecendo e eu acredito que Harry esta certo em desconfiar.
— Esta com um pressentimento ruim? - Steph perguntou.
— Mais ou menos. Sendo o colar ou não, algo ele comprou. E o colar era para alguém. A pessoa teve sorte, não posso dizer o mesmo de Katia. - Charlotte passou a mão no cabelo. - Não importa se Draco foi ou não a Hogsmeade, ele pode ter aliados. Sendo daqui, como de fora. Os comensais da Morte podem se disfarçar. E vamos lembrar que existe poção polissuco. E a maldição imperium. Entre outras maneiras. A capa de invisibilidade do Harry não é a única existente.
— Você é brilhante sabia. - Falei. - Queria ter 50% desse seu raciocínio.
— Você só usaria para o mau.
— Coisa feia de se dizer. - Me fiz de ofendida. - Infernizar a vida de algumas pessoas não é ser má.
— O que é então?
— Ser justa. - Sorri. - Já me viu infernizar alguém que não mereça?
— Mudando de assunto encontrei com Cedrico. Ele quer ter um tempo comigo para conversarmos direito. Tem muita coisa que escondi dele e acordar sabendo que tudo estava do lado do avesso deve ser estranho no mínimo.
— Que amorzinho. - Debochei. - Mas quando vocês vão sair?
— Não vamos sair. E não sei. Ele queria hoje, mas eu estava com os meninos não quis abandona-los depois de pedir companhia.
— Eu abandonaria.
— O problema é que eu não sei nem como lidar com isso.
— Vocês tem que resolver isso. - Steph falou. - Vai completar 3 anos nisso? E depois? É o ultimo ano do Cedrico. Ele esta a fim de você é obvio e você gosta dele.
— Vou deixar as coisas como estão. - Charlotte falou e eu revirei os olhos.
— Kate quando você teve aquela conversa com Serena ela achou ruim?
— Que conversa? - Perguntei.
— Sobre sexo.
— Nossa ruivinha resolveu deixar de ser virgem?
— Não há nada de errado em ser virgem. - Charlotte rebateu.
— Quando descobrir os prazeres da vida, vai pensar "por que eu esperei tanto?". - Debochei a fazendo pressionar os lábios indignada.
Sorri depois encarei Steph esperando a resposta.
— Conversei com Vitor hoje sobre isso. E acho que quero isso.
— Achar e ter certeza são coisas bem diferentes. - Charlotte falou e eu apontei para ela concordando.
— Tenho que concordar. - Falei. - É uma decisão e tanto por isso demorei para ter essa decisão. Apesar de tudo valeu a pena esperar, Olívio é o cara certo. Você acha que Vitor é o cara certo?
— Acha que eu continuaria com ele se não fosse?
— Bom... Ele foi o único que conseguiu te...
— Se falar domar, juro que dou um soco em você. - Ergui as mãos, mas sorri.
— Viu do que eu estou falando.
— Estou pronta para isso, pensei em fazer no natal, mas iremos passar o natal na casa dele. Se a Serena deixar é claro. E é claro que vou falar com ela primeiro, mas já me sinto estranha em ir para conhecer os pais de Vitor e já ir para a cama dele.
— Bom eu fui escondida para a casa dos pais de Olívio para transar com ele. Esta insegura?
— Não.
— Com medo?
— Não.
— Então qual o problema? - Charlotte perguntou.
— Estou com vergonha.
Charlotte me lançou um olhar incrédulo. Steph tinha momentos de vergonha, mas eram raros. Por isso a grande surpresa. Estar com vergonha de transar na casa do namorado com os pais dele lá. Compreensível.
— Da uma vergonha. - Comentei. - Mas você tem que mostrar naturalidade. O que Vitor achou disso?
— Primeiro disse que eu não precisava fazer isso. Ele podia esperar o meu tempo. Quando eu disse que queria isso. Bom é claro que ele ficou animado. Ele não é mais virgem obvio.
— Ele esperaria o seu tempo mesmo assim. - Charlotte falou.
— Sim, mas eu quero. Quero ter isso com ele. Demorou, mas a gente finalmente se acertou e estou feliz com ele. Sei que ele é o cara certo. Não sei como vai ser daqui para frente, não sei como vai ser o futuro. Mas quero ter isso com ele. Agora.
— Esta com medo da guerra estourar e algo acontecer com um dos dois?
— Não. Sim, tenho esse medo. Mas não quero transar com ele por causa disso. Quero transar com ele por que amo ele e confio ao bastante nele para esse momento.
— Você esta pronta. - Falei sorrindo. - Serena não vai achar ruim. Vai por mim, foi tranquilo conversar com ela.
— Ah eu já ia esquecendo. - Charlotte que havia levantado acabou voltando a sentar de novo, seus olhos verdes me encararam. - Encontramos Mundungo vendemos as coisas do seu pai em frente o Três Vassouras.
— O que? Ele não pode vender aquelas coisas, elas são minhas! - Retruquei.
— Harry fez um escândalo, mas ele fugiu quando Tonks apareceu. E acho que devíamos conversar com ela, parece péssima. Ela é sua prima poderia fazer algo para anima-la.
— Primeiro vou enviar uma carta para Serena, ela tem que dar um jeito naquele ladrãozinho barato. - Segui para o quarto atrás de pergaminho e tinta.
No outro dia Katia foi removida para o hospital. O domingo passou agitado, todos estavam conversando sobre o incidente. Harry só falava em Draco enquanto Hermione e Rony estavam se fingindo de surdos.
Por que eles não acreditavam? Ou melhor, não desconfiavam? Não parecia tão irreal se parássemos para pensar. Os Malfoy eram comensais da morte, é claro que Draco seguiria o legado da família.
Na segunda Dumbledore retornou e Harry teve mais uma aula com ele.
— Serena ainda não respondeu? - Steph perguntou na terça quando descíamos para a aula de herbologia.
— Ainda não.
— Conhecendo bem a mamãe, ela deve estar caçando Mundungo por ai.
— E com certeza aquele covarde esta escondido de medo. - Resmunguei me ajeitando em uma mesa na estufa.
Hermione, Harry e Rony sentaram com nós.
— Falei com Dumbledore ontem sobre Mundungo. - Harry sussurrou para mim. - Ele disse que vai dar um jeito.
— Do que adianta? A essa altura ele já deve ter vendido metade daquelas porcarias.
— Não sei por que esta tão brava não queria aquilo mesmo. - Hermione murmurou.
Lancei a ela um olhar nada amigável.
— Obrigada pela consideração Hermione, esqueceu que aquelas coisas eram do meu pai? Da família dele? Por mais bosta que seja os Black ainda assim eram minha família!
— Desculpe, mas você disse que não queria e Sirius tambem não queria...
— A ideia era doar para quem precisasse, não deixar um vagabundo vender minha coisas. Enfim já avisei Serena e com certeza ela vai dar uma boa porrada naquele idiota.
— Serena seria capaz disso? - Harry perguntou curioso e eu sorri.
— Minha mãe? Se tem uma mulher brava com certeza é a minha mãe ainda mais quando se fala em atingir as filhas dela. Ela consegue ser pior que todos os comensais juntos.
— Não exagera. - Steph falou. - Mas sim Serena é bem brava. Então qual foi a aula Harry? - Mudou de assunto e nós prestamos atenção em sua narrativa.
Contou da lembrança de Dumbledore no orfanato e como Voldemort era quando criança.
As vezes eu me perguntava como Dumbledore não via que o maior bruxo das trevas estava bem ali crescendo embaixo do seu nariz, mas qualquer pessoa comete erros.
Os pais de Steph e meu pai eram a prova morta disso. Confiaram na pessoa errada e hoje estavam mortos. O mais irritante de tudo foi que meu pai morreu como um assassino, sem conseguir limpar seu nome antes. Morreu sendo acusado de trair os melhores amigos. Apesar de todos saberem a verdade agora e meu pai ter o nome limpo, não adiantava de nada. Ele estava morto. Não teria sua tão sonhada liberdade ao nosso lado.


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