O Cargo Amaldiçoado escrita por Jace Jane


Capítulo 6
Capítulo 6 - Morte as bruxas




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Klaus Mikaelson não era do tipo que recebia novas ideias tranquilamente, então quando eu cogitei a ideia de não irmos de imediato ele simplesmente me arrastou de volta para Nova Orleans, pouco se importando com a minha opinião.

— Klaus! – Gritei na porta da casa.

— Não tenho tempo para lidar com você agora. – Respondeu batendo a porta na minha cara.

— O humor dele não é um dos melhores, não piore. – Disse uma loira atrás de mim. Usando sua velocidade sobre humana ela desceu as escadas e apareceu na minha frente em um segundo. – Eu entendo a Hayley estar aqui, mas qual é a sua utilidade?

— Talvez na cabeça do Klaus ter uma bruxa por perto que quer algo que você pode lhe oferecer, seja util. – Respondi cruzando os braços. – E quem é você.

— Rebekah Mikaelson, irmã de Niklaus, vampira original. – Apresentou-se.

Ergui minha sobrancelha.

— Madison Scrimgeour, bruxa, maledictus. – Me apresentei – Se tiver tempo me conte sobre essa história de vampiros originais.

Como Klaus me aprisionou nessa cidade novamente precisava de distração até a chegada do Snape, ele poderia ser minha salvação ou um alvo dos vampiros, então eu precisava ser rapida, em quanto eu estivesse neste lugar precisava conhecer a origem desses vampiros, e descobrir o quão irritado o Niklaus poderia ficar, afinal se o professor Snape esta aqui terei uma rota de fuga, então só preciso fazer a magia vodoo e transferir minha maldição e escapar antes dos vampiros do Marcel aparecer para me matarem.

Quando anoiteceu comecei a sentir a falta do segundo irmão de Niklaus, Elijah, ele não estava em nenhum lugar, quando Rebekah se cansou de me contar a história da família eu fiquei perambulando pelo terreno da casa, nem Hayley sabia onde ele estava.

***

Acordei com a fúria da Rebekah, ela e Klaus discutiam fervorosamente, aproveitei para dar uma escapada para o centro da cidade, precisava achar o professor Snape urgente, com as roupas fora do normal deveria ser fácil encontra-lo. É uma pena que o universo não estava trabalhando ao meu favor hoje, parecia que todo dia era festa nesta cidade, era impossível encontra-lo no meio de tanta gente, é eu tava ferrada.

Meu coração batia acelerado, minhas mãos começaram a formigar, ah não, merda, justo agora?

Corri para um beco longe das pessoas e de possíveis testemunhas, meu pé bateu em algo e acabei caindo no chão.

— Por Salazar, isso não esta acontecendo. – Resmunguei, senti meus olhos mudarem, podia apostar que minhas pupilas eram como fendas agora. Fiquei de joelhos e cruzei os braços, meu corpo foi jogado para trás e virei uma enorme cobra.

Maldição ativada, maravilha, era tudo o que eu precisava agora, me transformar numa cidade onde bruxas são mortas ao realizar magia, mesmo de forma involuntária. COMO O SNAPE VAI ME ACHAR AGORA???

É Madison, você se lascou.

Rastejei para longe das aglomerações e tentei não ser vista por nenhum trouxa, mas era inevitável que alguém me veria em algum momento, para o meu azar era um vampiro do Marcel. Quando tentei ataca-lo ele agarrou meu pescoço e me levou até uma mansão, parecia ser antiga, o pouco que meus olhos puderam ver por causa da super velocidade foi uma placa com a letra M esculpida.

— Então essa é a bruxa que se transforma em cobra. – Disse um homem alto de pele escura, seus olhos brilhavam, ele estava se divertindo com a minha situação, olhei para o seu lado e tive uma surpresa com o que vi, era o Klaus, então o homem desconhecido era o Marcel, a diversão dele era então a minha eventual morte!

Fui jogada no chão e vários vampiros me cercaram, levantei e mostrei minhas presas em aviso, se aproximem e morram.

— Você deve ser nova por aqui, ou saberia o que acontece com as bruxas que fazem magia no meu território. – Riu Marcel. Olhei para o Klaus e vi que ele estava serio provavelmente não me ajudaria.

Esta tudo bem Klaus, não preciso da sua ajuda, não preciso de ajuda de nenhum vampiro, mostrarei do que uma bruxa da sonserina é capaz. Voltei a minha forma humana, surpreendendo os vampiros.

— Aí esta a sua verdadeira face. – Falou Klaus dando um sorriso que não pude decifrar.

— Existem magias involuntárias vampiro. – Respondi suas primeiras palavras.

— Não importa se fez sem intenção, as regras são claras, bruxas que realizarem magia no meu território serão mortas. – Falou Marcel. Os vampiros a minha volta gritaram animados.

— Vocês são desprezíveis. – Comentei para a plateia. – Comemorando a morte de uma adolescente, então não me culpem por ser igualmente cruel.

Utilizando a magia que estudei com as bruxas fiz todos sofrerem, essa magia era bem parecida com a maldição cruciatus, a maldição da tortura, mas sua peculiaridade era que afetava apenas o cérebro. Nem Klaus foi poupado.

Parei com a tortura e invoquei chamas ao meu redor, os afastaria temporariamente.

Invoco circulus ignis – Com as chamas me servindo de escudo lancei aos céus um sinal vermelho, torcendo para que o Snape visse e me tirasse daquele lugar antes de ser executada por um bando de vampiros.

— Não ache que vai escapar daqui. – Gritou Marcel. Olhei para o Klaus, ele estava visivelmente irritado. Se o professor não me salva-se eu morreria de qualquer jeito, seja por Marcel ou Klaus.

— Odeio lidar com bárbaros como vocês, de onde venho temos muito mais classe ao enfrentar nossos inimigos, creio que com o tempo vocês devem ter perdido um pouco de sua humanidade, o que lembra muito aos lobisomens. – Vi que os vampiros não gostaram de serem comparados aos lupinos, se eu continua-se a falar os deixaria ainda mais agitados, cadê o Snape quando se precisa dele? Por Salazar, eu vou morrer se continuar aqui.

— Acha que um pouco de fogo me assusta? – Falou Klaus com um sorriso diabólico.

É, vou morrer. Adeus mãe, adeus pai. Professor Snape foi um prazer aprender sarcasmo e poções com o senhor.

Klaus invadiu o circulo de fogo e agarrou meu pescoço.

— O que pensa que esta fazendo? – Perguntou Klaus no pé da minha orelha.

— Poderia.. Perguntar o mesmo. – Falei com dificuldade.

Para minha surpresa ouvi um Estupefaça vindo de algum lugar. Klaus foi jogado para fora do circulo. Era a minha chance de escapar!

Peguei o artefato e gritei.

— SAIAM DA CIDADE!

Com o objeto em minhas mãos o fiz se ativar, minha vista rodou e água começou a entrar em minhas narinas, me debati até perceber que estava dentro de uma fonte, então eu não me afogaria. Levantei minha cabeça e recuperei o fôlego em quanto várias trouxas me encaravam espantados.

— Estão me encarando por quê? Vão cuidar das suas vidas! – Gritei para as pessoas.

Eu tinha chegado tão perto de voltar para casa, mas estraguei tudo, agora vai saber onde fui parar.

Deixei a fonte e guardei o artefato no bolso e me sentei no chão, deixando o excesso de água escorrer, peguei meu cabelo e o torci, olhei para as pessoas e tentei analisar onde eu poderia estar não tinha viajado muito, mas conhecia alguns lugares, mas não conseguia reconhecer a arquitetura daquele lugar, então fechei os olhos e me concentrei no som, qual era o idioma que aqueles trouxas falavam, após alguns segundos sorri.

— Uma língua conhecida afinal, não estou completamente perdida. – Eles falavam em inglês e italiano, o inglês não era muito falado, então o idioma principal era o italiano. Eu estava em alguma cidade da Itália.


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